Paulo Rk

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Contemplação da mente

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Ultrapassado, eu? Para alguns valores, sou mesmo!



Esforço e muito para me manter atualizado com o tempo considerado contemporâneo, mas confesso que certas condições humanas ainda me constrangem e muito!
O que me constrange?
Pessoas que fingem serem felizes, pessoas que tiram fotos com seus sorrisos amarelos e afirmam com todas as palavras que estão felizes, só para sustentarem uma mentira em suas vidas, mesmo tendo que pagar um preço alto, fingindo ser o que não são de fato.
Recentemente testemunhei uma ‘monstruosidade comportamental humana’, a situação de um “casal”, ele pessoa idosa acima dos cinquenta anos e ela, uma mulher relativamente nova, abaixo dos cinquenta anos.
Até ai tudo bem, porque aqui em São Paulo, muitas pessoas preferem ter relacionamentos com pessoas com mais idade pela própria “facilidade” de lidar com elas (pessoas experientes).
Mas a condição do normal está muito longe de acontecer quando a pessoa mais nova abusa da pessoa mais idosa, fazendo o de ‘bobo’, e ainda assim o homem se submete as grosserias desta mulher mais jovem, por ela ser mais ‘jovem’, OPA, por ser mais jovem?
Não consigo me ver ou me imaginar com mais idade, fazendo os caprichos da outra pessoa, me submetendo a humilhações só porque desejo compartilhar da mesma cama com ela.
Posso até pagar a língua por muitas afirmações que faço por aqui, mas acho difícil de eu cometer os mesmos erros, pois uma condição que não tolero entre duas pessoas, é a falta de respeito um pelo outro.
Fui criado à moda antiga, meus pais sempre se respeitavam mutuamente e a despeito das dificuldades comuns entre dois casais que compartilham de um mesmo teto, após uma briguinha e outra, eles sempre se conciliavam se entendendo, porque existia respeito entre eles e o amor pela família constituída.
Do contrário é verdadeiro, hoje em dia, as pessoas não se respeitam, seja ao nível de casais, dentro de um relacionamento fraternal da amizade, ou pior, na convivência social com os da sua própria espécie.
É muito triste saber que apesar dos “avanços” tecnológicos que atingimos neste século XXI, os valores humanos conquistados durante séculos, como é a do amor ao próximo e respeito pelo semelhante se perderam em algum lugar do passado.
Portanto todos que me conhecem sabem como amo a tecnologia moderna, modéstia a parte, procuro me manter atualizado sobre este assunto, mas no quesito “relacionamento humano moderno”, sou uma negação um tremendo careta, mas sinceramente se este comportamento “moderno” de hostilidade e completa falta de respeito pela pessoa for considerado "normal", prefiro mesmo ser um tremendo careta!
Paulo RK

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