Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Olhe bem pra minha cara, eu tenho cara de quem tem medo de careta? Quer resolver algum problema comigo, tenha argumentos, mas não faça careta!



Recentemente alguns “eventos” desagradáveis aconteceram comigo e com alguns vizinhos que não sabem diferenciar o certo do errado.
Não quero parecer estar coberto da razão e como aquele que está escrevendo este texto, poderia extrapolar na generosidade comigo mesmo, mas tenho muita responsabilidade em dizer toda a verdade que acontece comigo neste mundo, não tão justo como gostaria ou deveria ser de fato.
Em todas as situações sou sincero em dizer que tento pelo menos ser justo comigo mesmo e principalmente com todos os envolvidos em questões conflitantes, afinal de contas se o mundo não é justo eu pelo menos procuro ser.
Mas como eu mencionei logo de inicio deste texto, algumas pessoas neste mundo não sabem diferenciar o preto do branco, ou seja, o certo do errado.
E por mais que você esteja com a razão e procure dizer de forma educada e polida, elas vão se sentir incomodadas pelo fato de você ter falado algo que tocou a ferida cicatrizada e supostamente curada de longas datas.
Não costumo mexer com ninguém, na verdade costumo ignorar as pessoas que me ignoram e sou o tipo de pessoa que só cumprimenta os outros se elas cumprimentarem, pois me cansei de ficar dando tchau para o vento, ou gesticular para o vazio, fazendo papel de louco para quem não me retribui, mas é  importante saber que quando a pessoa me cumprimenta, retribuo com o pacote completo, um largo sorriso no rosto sempre acompanhado de alguma expressão ou palavras de gentileza.
Uma vizinha veio reclamar sobre um problema que nada posso fazer de imediato, ela é dessas do tipo falsa humilde, o tipo de pessoa que são solícitas e toda cheia de disposição para “ajudar” as pessoas, quando a sua própria vida pessoal e familiar anda bastante atribulada, na verdade um verdadeiro inferno.
Expliquei a ela a minha atual situação negativa, e falei das minhas principais dificuldades na resolução da mesma, ela insistiu que devo fazer algo urgente, pois seria um sacrilégio ficar protelando, por ela não suportar mais tal condição.
Meneia a cabeça afirmativa e ela disse que iria tomar as providencias então disse a ela que fizesse o que o coração dela sentisse ter que fazer, pois da minha parte estou sendo sincero em dizer que nada posso fazer.
Não seria nem negligencia da minha parte, pois muitas coisas em nossas vidas não dependem exclusivamente da gente, vivemos nas dependências de muitas outras pessoas, e suas ações às vezes nos causam transtornos negativos, ou mesmo transtornos a outras pessoas, como no caso a minha vizinha.
Se ela compreendeu ou não, não tenho certeza, depois ela falou que não quer que eu fique com raiva dela, respondi que nem teria o porquê, pois da minha parte não tenho maldade nenhuma dentro de mim e se pudesse resolver de boa, já teria resolvido.
É exatamente isso que acontece com as pessoas do mundo, elas possuem muita maldade dentro de seus corações, então numa situação conflitante entre duas pessoas que deveria ser resolvida facilmente numa boa conversa se torna complexa e crônica, se agravando com o tempo.
Nem gosto de confusão e por não ter maldade dentro de mim, nem quero ter quaisquer canais de comunicação com pessoas boçais, que não tem um pingo de respeito pelos problemas dos outros, porque elas mesmas não se dão o respeito e se quer procuram se informar das coisas, antes de nos incomodar, chamando a minha atenção, como se eu não tivesse nada a fazer nesta minha vida.
Vou ser sincero, tais vizinhos me incomodam muito mais a mim, do que eu deles, pois seus filhos, pequeninos e endiabrados, ficam até tarde a brincar na rua e o que é pior, adentram em meu quintal sem autorização, no entanto não vou ao portão dela para reclamar sobre seus “lindos” filhotes que mais parecem pragas, como ela própria fez ao me chamar no meu portão, afinal de contas eu trabalho e tenho muito a fazer.
Quando comento sobre a conduta dos seus pupilos, os pais olham pra mim com cara feia, nem tenho medo de caras feias, pois isso é coisa de quem está com dor de barriga, passando fome ou gente má amada!
Uma coisa eu garanto, não sou um boçal e todo aquele que me procurar para falar de algo que eu esteja incomodando ainda que seja de forma inconsciente, eu vou ouvir e tomar as minhas providencias para não mais incomoda-las.
Mas favor não me subestime fazendo caras feias, pois eu me amo muito, e definitivamente não vou dar a mínima pra quem não se ama e viveu a vida inteira fazendo cara feia!!!!!!
Se perguntar pra mim, se resolveu algo fazendo cara feia em todas as suas vidas, eu não sei, só sei que vivo sorrindo para as pessoas mesmo nos piores momentos da minha vida, buscando sempre resolver da melhor forma possível, com igualdade e respeito por todos!  
Paulo RK

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Alguém pode me dizer se cheirar a própria meia é normal? (dúvida cruel)

Ser humano é um bicho escroto em todos os sentidos e por mais que ele queira mostrar para os outros a imagem de sofisticação, ainda assim ele é um bicho escroto.
Escroto no sentido animal, apesar de alegarmos ser racionais perante as demais espécies nossos instintos inerentes e latentes afloram em nosso cotidiano, não podendo negar das nossas origens neste mundo.
Ultimamente estou vivendo um conflito interior que para muita gente pode ser bobagem de quem não tem o que fazer da vida, mas é que eu adoro me questionar em todos os aspectos da minha vida.
Pois temo estar fora do contexto mundano e agir com estranheza, justificando a minha própria patologia esquizofrênica, pois só quem “herdou” a esquizofrenia como herança familiar sabe como é delicado ter uma “doença” emocionalmente incontrolável perante uma sociedade hipócrita, que se afirma moralmente decente e correta. (risos)
Porque esta mesma sociedade doentia, costuma apontar seus dedos em nossa direção, e ainda que ela própria não esteja acima das mesmices para as quais elas apontam o dedo, fazendo criticas e até desprezando como se fôssemos os anormais, fazendo coisas piores.
Busco ser correto na minha vida, e sempre me policio em palavras e atitudes, mas homem nenhum é uma ilha e às vezes precisamos perguntar para as outras pessoas, para termos parâmetros do que é certo ou errado nessa vida, de repente podemos estar fazendo coisas “absurdas” sem termos a consciência de que são absurdas.
Recentemente eu me flagrei cheirando a minha própria meia após retira-la do tênis, e muito pior tenho gostado do “aroma”, não tenho chulé e troco as meias com frequência, pois ando muito, quero dizer não tenho certeza se tais hábitos são ruins ou inadequadas para a nossa espécie, que se julgam tão civilizadas em relação aos nossos equivalentes primatas.
Eu tenho alguns dos amigos mais escrotos e nojentos deste planeta, então num passado recente eu testemunhei atitudes muito pior, como é comer a própria caca do nariz, cheirar a cueca ou por na boca certas secreções do próprio corpo, mas vou avisando, manias estranhas à parte, são pessoas que eu tenho muito carinho, pois me respeitam e não subestimam a minha integridade como um ser humano.
Mas a questão é que quando testemunhava tais atos “nojentos” eu os reprimia, e hoje me flagro cheirando a própria meia e sentindo “prazer” pelo aroma inusitado dos meus pés, suados depois de caminhar quilômetros por toda Sampa! (risos)
Meu erro perguntar para um amigo com hábitos muito pior, o tipo de pessoa que enfia as narinas dentro do tênis, para ter uma “overdose” do seu próprio chulé, e olha que ele tem chulé que parece ter um rato ou qualquer coisa morta dentro do tênis.
Ele me satirizou dizendo que eu vou evoluir e futuramente não contente apenas com o aroma das meias vou me aprofundar e meter o meu narigão dentro do meu próprio tênis como ele próprio faz.
Confesso que fiquei ‘APAVORADO’, eu não quero ser como ele, por outro lado cheirar o nosso próprio cheiro pode não ser prejudicial pra ninguém ou pra nós mesmos, afinal de contas é “corpo do nosso próprio corpo” quero dizer, são derivados do nosso próprio organismo, então....
Novamente estou desabafando, porque essas coisas a gente não sai falando para as pessoas da sociedade ou desconhecidas, pois pessoalmente elas podem me julgar ou me rotular como um retardado e ainda que tais pessoas façam as mesmas coisas entre quatro paredes elas vão dizer para eu deixar de ser nojento. (risos)
E você, qual é a sua opinião, você acha normal cheirar a sua própria meia ou qualquer outra peça intima depois de tê-las usadas antes de lava-las?
Nem precisa dizer se você cheira ou não, pois estou “ligado” que você cheira coisas piores, que fazem do meu ato de cheirar minhas próprias meias um ato puro, quase infantil! (risos)
P.S.: só espero não “evoluir” restringindo apenas cheirar a minha própria meia!
Paulo RK

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Por favor, faça um favor pra si mesmo, despreze a rotina!



Sem dúvida o mundo é um lugar maravilhoso, pois abriga todos os tipos de gente, qualidade, tamanho, cores e humor.
Graças a deus, o mundo não é padronizado, respondendo de diferentes modos aos nossos apelos e necessidades pessoais.
Isso faz a vida ser divertida, só os tolos não perceberam que um mundo padrão, seria tedioso e sem muitos atrativos, nos condenando a viver num incessante marasmo da rotina, eu fujo da rotina como o diabo foge da cruz, literalmente! (risos)
E faço todos os dias ou pelo menos procuro fazer “coisas” diferentes que de algum modo me tire deste odioso “estilo” de vida, e ainda que seja pobre, sempre teremos algo dentro das nossas realidades que possamos estar fazendo de diferente.
Medíocres são as pessoas que deixam de fazer ou realizar algo, alegando não ter recursos financeiros, justificando desta forma a sua incompetência de buscar a sua própria felicidade neste mundo.
Dizem que o cérebro não suporta rotinas, pois ela própria é um órgão que está em plena construção, e apesar do que se acreditava no passado o nosso divino “órgão” está em pleno desenvolvimento, portanto quando vivenciamos rotinas, ela interpreta como se não estivéssemos fazendo nada.
Pois o cérebro precisa todos os dias de uma nova experiência, por esta razão as pessoas que “vivem” da rotina, se tornam pessoas letárgicas, perdendo não só a sua agilidade física, mas principalmente a mental, o raciocínio fica lento, não conseguindo compreender o mais obvio das realidades mundanas.
Tenho muitos sonhos a realizar nesta vida, alguns baratos e outras absurdamente excêntricas de tão caras, mas como mencionei sou financeiramente pobre, então o melhor a fazer é me concentrar nas coisas que posso estar realizando em vida, ao invés de ficar sofrendo pelas coisas que não posso fazer.
É tudo muito lógico, mas pessoas parecem gostar de sentir pena delas mesmas, preferindo viver suas vidas de braços cruzados esperando a morte, resignadas a uma vida limitada e cheia de sofrimentos, e o pior acreditando que “deus” quis assim e ponto final.
Como budista acredito que viemos ao mundo não para sofrer, mas para aprender e evoluirmos a cada nova experiência, isso se chama transformação, devemos transformar o veneno em remédio. (filosofia budista, “veneno” como o nosso mau carma)
Repare que neste mundo tudo se transforma nada é desperdiçado ou perdido no tempo, então eu lhe faço uma pergunta que considero sábia; por que é que você está desperdiçando seu precioso tempo, com “coisas” que não pode fazer, ao invés de se concentrar nas coisas que pode estar realizando?
Não tenho a pretensão de estar dizendo a verdade, ou mesmo ser o dono da razão, mas acredito que se prestarmos atenção na vida, ela própria nos demonstra o sentido pela qual estamos vivos neste mundo.
A filosofia budista me ensina tal realidade, e confesso é muito difícil transformar palavras em ações, mas na vida tudo é um processo do aprendizado, tudo começa pelo básico e quando persistimos e insistimos nas coisas que temos dificuldades nos tornamos os melhores em tudo que nos propomos a realizar.
O segredo é nunca desistir ou deixar de realizar nos limitando ou acovardando pelas coisas que não temos condições, porque ninguém é tão pobre nesta vida, que não possa estar buscando a sua própria felicidade enquanto vivo.
Não seja egoísta consigo mesmo, viva a sua própria felicidade e explore todas as coisas que você pode estar realizando, não perca tempo, pois o tempo é o único fator mundano que não pode voltar pra trás.
Afinal de contas a única pessoa que pode fazer feliz neste mundo e universo é você mesmo, pois você é o único que sabe das suas verdadeiras necessidades inerentes e latentes, ninguém mais!
Paulo RK

domingo, 26 de julho de 2015

Preconceitos contra os japas! Assim não pode!



Olha nem estou me fazendo de vítima, pois odeio nutrir tal sentimento, pois ninguém é coitado nesta vida, todos apenas colhemos o que plantamos nesta vida e em vidas passadas, acredito muito nisso, e tudo o que não nos mata nesta vida nos fortalece!
Mas é que certas ‘mesmices’ comportamentais dos nossos semelhantes aqui na terra me irrita, pois são muito frequentes em meu cotidiano.
Preconceitos não são apenas privilégios daqueles que se sentem minoria neste mundo selvagem, obviamente e como tudo na vida existem dois tipos de preconceitos o negativo e o positivo.
Mas em ambos os casos não deixam de serem preconceitos, pois às vezes tudo que eu quero é ser normal na vida e ser tratado como todo mundo, tipo apenas mais um ser humano na busca de batalhar e realizar meus sonhos nesta vida.
Pessoas gostam de rótulos, todo mundo julga as outras pessoas pelo que elas fazem ou por pertencerem a uma determinada etnia, ou qualquer outra “coisa” que seja diferente no meio padronizado.
Por exemplo, sou filhos de japoneses, então todos os históricos dos “feitos” dos meus antepassados recaem sobre a minha geração, e qualquer coisa que eu faça de legal em termos profissionais, eu ouço a seguinte frase: ‘tinha que ser japonês’!
Recentemente eu ouvi de um universitário a mesma ladainha, só que de uma forma mais grotesca, ele disse: ‘esses asiáticos são foda’!
Então eu lhe pergunto; tem como eu me sentir normal?
Não que ser descendente de japonês ou um representante dos asiáticos seja anormal, mas gostaria de não ser rotulado, pois isso incomoda demais.
Em salas de aulas é a mesma coisa, os professores parecem exigir ou cobrar boas notas, pelo fato de sermos japas, mas o pior de todos os preconceitos é quando somos abordados pelos desafortunados ladrões, o fato de sermos japonês, significa para alguns que somos endinheirados.
Mas posso garantir neste quesito que sou exceção, pois batalho como todo mundo e faço das tripas o coração para pagar as contas básicas do mês, tipo agua, luz e telefone, e ultimamente sequer tem sobrado algum para pedir aquela pizza, pois a cada mês vem um valor maior do que anterior!
Desconfio que a companhia de luz tá cobrando pela luz do sol, pois ultimamente fico em casa com todas as luzes apagadas, controlando ao máximo meus gastos. (risos)
Meses atrás estava com um amigo, saindo do shopping em direção ao estacionamento, este amigo é muito rico, além de carro de marca, ele usa relógios e roupas tudo do mais caro.
Observem que absurdo, eu trajando roupas compradas em brechós ou as roupas usadas que ganho dos meus patrões, mas em boas condições, e com botas de pedreiro, o bandido me abordou primeiro dizendo que japas tem mais dinheiro.
Depois que os olhos dele “farejou” o meu amigo rico, precisamente em seu pulso usando um relógio todo dourado e caro, o meliante pediu para ele entregar o mesmo, o meu amigo é doido, perguntou em tom irônico se ele queria mesmo o relógio, retirou o do pulso e quebrou o vidro e entregou ao ladrão.
Naquele instante fatídico eu e o ladrão ficamos confusos, mas foi o momento em que os seguranças do shopping estavam se aproximando e o bandido deixou quieto fugindo, não reagimos pois  ele mencionou que não estava sozinho e estava armado e tinha mais bandidos nos observando.
Com toda a demonstração de estupidez (ostentação) do meu amigo rico, fui o primeiro a ser revistado pelo meliante por ser japa, por puro preconceito de pensar que temos mais dinheiro que qualquer outra pessoa e nem é meu preconceito, pois ele mesmo falou que costumamos ter “sorte” na vida, que absurdo, ter que ouvir isso de um desprezível que penso desconhecer a força do trabalho digno de pessoas honestas como foram os meus antepassados!
Enfim preconceitos são desconfortáveis em todos os sentidos por não descreverem toda a realidade dos fatos e da vida das pessoas, acho que vou ter que aprender a viver com mais este pesadelo. (risos)
Paulo RK