Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Eu queria não sentir ‘raiva boba’ das pessoas, principalmente dos meus familiares!

Toda família que se preze tem uma briguinha principalmente entre irmãos, ‘coisas de família’, acho que não exista no mundo racional ‘famílias perfeitas’, se existir provavelmente eles escondem algum podre por baixo do tapete, tipo ‘segredos de alcova’.
Porque acho extremamente normal uma briguinha de vez enquanto, funcionando como um ‘temperinho’ a mais na comida, dando aquela ênfase na própria união da família.
Mas eu tenho um ponto fraco, e estaria mentindo se negasse tal fraqueza emocional, quando brigo com a minha irmã fico com tanta raiva naquele momento que fico sem falar com ela por vários dias e até semanas.
A minha mãe, como toda mãe já tinha detectado tal “defeito” em sua prole, e me confidenciou que se preocupava muito comigo, e se eu não mudasse esse meu jeito de ser sofreria muito depois de adulto.
Dito e feito, mães não erram sobre seus filhos, elas sabem, conhecem instintivamente como são cada um deles, e eu não sou exceção, hoje lembrando as palavras de minha mãe, tento mudar esse meu jeito ‘rancoroso’ de ser, mas não está sendo fácil (confesso), e todas as vezes que brigo com a minha irmã, sofro.
Sofro por ficar com aquela ‘raiva boba’ e prolongada e a minha irmã no dia seguinte esquece tudo com muita facilidade, ‘esquece’ de todas as ofensas verbais que “vomitei” com a tal da ‘raiva boba’, e me procura falando como se não tivesse acontecido absolutamente nada.
Eu poderia mencionar várias desculpas esfarrapadas para me defender, dizendo que homens amadurecem tardiamente que as mulheres, mas identifico em mim uma fraqueza, tanto que a minha própria mãe tinha me confidenciado e identificado tal fraqueza quando eu ainda era garoto, conforme mencionei parágrafos acima.
A questão é que por mais que eu fique bravo com as presepadas da minha irmã e fique com ‘raiva boba’ dela, e fale um monte, parece que ela não consegue ter a mesma ‘raiva boba’ que eu tenho, e pra pesar ainda mais na minha consciência ‘ela morre de pena ou dó de mim’, achando que a minha vida é sofrida, e que sofro calado segundo as suas palavras para alguns amigos meus, vê se pode!
É claro que não tenho raiva da minha irmã, mas de suas atitudes que põem tudo a perder na vida, não estou julgando seu estilo de vida, cada um conduz a sua própria conforme suas próprias conveniências, no entanto quando vivemos juntos no seio familiar, certas burrices ou desinteligências na vida deveriam ser evitadas, pois os resultados das conseqüências impensadas fazem toda a família sofrer, por isso eu crítico suas atitudes, pois ‘perfeita ou não’ ainda somos uma família, e como mencionei ‘família perfeita’ é uma utopia.
Sim, estou trabalhando com este meu lado fraco, pois depois do amadurecimento e estudar muito a filosofia budista compreendi que a minha irmã é uma alma evoluída e a despeito das “burrices” que ela apronta na vida dela, colocando tudo a perder, ela ainda é mais evoluída que eu, espiritualmente falando.
Segundo o conceito Cármico na explicação da filosofia budista a minha irmã é um ‘agente positivo’ em minha vida, que escolheu nascer como a minha irmã para me ensinar algo que teimo não enxergar e que está me fazendo sofrer muito, para quem não sabe ‘sofrimentos’ nesta vida são provocados pelas nossas próprias ignorâncias, é errando que aprendemos, para que possamos evoluir neste mundo e prepararmos para uma nova vida, quando não mais precisaremos viver aqui neste mundo e partir para um novo mundo mais evoluído, com certeza! (Pelo menos é assim  que acredito ser  o processo da evolução espiritual, iguais as fases de um vídeo game, superando fases!)
Paulo RK




quinta-feira, 29 de junho de 2017

Eu temo alguns “crentes”!


Não costumo julgar ninguém e pessoalmente nem poderia realizar tal abominável comportamento humano, julgar sem antes conhecer é a pior das piores formas da manifestação humana e contra o seu próprio semelhante aqui na terra, porque afinal de contas e no passado pessoas desprezíveis cometeram tais injurias contra mim e por ser novo de idade (imaturo) não tinha argumentos para me defender sofrendo muito comigo mesmo.
E tais agressões do julgamento, sem conhecer, aconteciam comigo porque nunca tive preconceitos com ninguém, e vivia no meio de pessoas diferentes ou consideradas “diferentes” pela sociedade hipócrita, medíocre e falida, afinal de contas fui verdadeiramente educado pelos meus pais a não fazer diferenças ou discriminar quem quer que seja.
E se hoje sei lidar com todo mundo respeitando as diferenças de crenças, opções sexuais e religiões sem entrar em conflito com nenhuma delas foi graças à educação de berço que tive, um grande legado que carregarei por toda a minha vida e se hoje testemunhamos um mundo em conflito é com certeza “graças” a esse povo que vive falando “graças a deus” pela própria falta de educação que não tiveram ou herdaram de berço.
Portanto o que vou mencionar sobre as pessoas que vivem falando ‘se deus quiser’, ‘amém’, ‘deus é mais’ entre outras baboseiras que eles consideram menções sagradas, para mim não passam de artifícios para enganar o povo e conseguir vantagens pessoais, típicas de pessoas sem moral e capacidades para se esforçarem e alcançarem seus sonhos e objetivos, e que aplicam golpes nos outros para sobreviverem e tirar proveito, tendo outro nome na praça, conhecidos também como estelionatários.
Recentemente comprei um portão social com o dinheiro que o governo havia liberado, da conta inativa, pois é ainda não paguei o portão porque fiz em duas vezes, mas consegui comprar um liquidificador à vista e o restante que me sobrou, dei de entrada num portão social.
Nada de novo, mas no mês passado quando fui procurar o dito cujo para dar entrada no portão social, ele disse que dentro de uma semana entraria em contato comigo, nem escondi a minha felicidade porque afinal de contas o portão de casa está um lixo e requer uma substituição, a questão crucial é que o infeliz do “profissional” não entrou em contato comigo no prazo determinado por ele mesmo, dei chance e esperei por mais duas semanas e nada, na verdade esperei por um mês.
Esperei por um mês acreditando que o suposto profissional e religioso entraria em contato comigo, e foi que me cansei e resolvi ligar para ele, poderia ter ido a casa dele pessoalmente, mas resolvi falar por telefone, só pra saber ‘qual é’ ou era a dele e para o meu desespero o celular dele não respondia, nem entendi ‘por que’, ao discar o seu número se quer chamava e caia.
Mas não dei por vencido, eu conheço o amigo dele que é meu amigo também, então entrei em contato e relatei tudo e pedi que me passasse o celular do vigarista achando que ele poderia ter trocado de número, mas não foi o caso, o número era o mesmo.
Então resolvi relaxar para poder resolver a questão pessoalmente no dia seguinte e pasmem vocês não vão acreditar o cara de pau me ligou justo quando estava à noite resolvendo outra questão pelo celular, a cara de pau deste “profissional” foi de dizer que estava entrando em contato comigo naquele exato momento para falar sobre o portão, então inventou muitas historias, que ficou doente, não tinha meu número e o motor do carro fundiu, ‘sei que é mentira’, pois ele titubeou em falar sobre a doença, e mentiu por duas vezes quando disse não ter o meu número, pois eu passei duas vezes o número, e mesmo que não tivesse ele sabe que sou amigo do amigo dele, por que ele não entrou em contato (?), então ficou difícil de acreditar que o motor do carro dele fundiu.
‘Ahammm’, “me engana que eu gosto” então, chamei o deus dele de místico, atribuindo esta coincidência a fatos sobrenaturais, porque disse a ele que naquele dia estava desesperado atrás deles, pois fazia um mês que ele não me deu retorno sobre o portão e se quer uma satisfação e para quem não sabe “crentes” se ofendem fácil quando questionamos ou criticamos o deus deles, não sei ‘por que’?
Porque eu questiono e critico SIM, que PORRA de deus é esse que eles seguem, agindo de má fé com as pessoas (?), sou budista e “graças a deus” deles eu vejo o quanto é verdadeira a filosofia budista que nos ensina a temer a Lei da Causa e efeito, tipo não queira para os outros, o que você não quer para si mesmo, então vigiamos nossas atitudes em relação ao nosso semelhante aqui na terra, porque tudo que fazermos e desejarmos ao nosso semelhante segundo esta inexorável ‘Lei Mística’ recairá sobre nós mesmos em dobro, assim como diz o dito popular que ‘colhemos o que plantamos’!
Pois é!!!!
Enfim mas para fechar e encerrar este fato absurdo do crente mentiroso, ele “esqueceu” que tínhamos combinado de eu pagar a segunda parcela em trinta dias depois da entrega do portão e foi logo me apressando o segundo pagamento, perguntando se eu poderia pagar o mais breve possível, lembrei a ele, ‘que fez que esqueceu’ do combinado.
Na verdade não me sinto vitima deste larápio, pois tenho outro amigo que fez negócio com ele e se deu mal e me alertou sobre a falta de caráter do mesmo e das possíveis conseqüências negativa de fazer negócio com ele e entre outros três que “conheci” que mencionaram que o tal do “profissional crente” não era digno de confiança, pois por ser crente deveria pelo menos ser temente ao deus dele tratando com respeito e dignidade o seu semelhante aqui na terra, mas principalmente e por ser crente deveriam ser pelo menos honestos com todos!
Agora é para finalizar, tem gente que afirma que crítico e persigo os crentes, mas no meu caso não são julgamentos, no meu caso é medo de ser enganado novamente, afinal de contas tive prejuízos financeiros com vários deles, portanto nos tempos atuais, quando alguém se aproxima de mim dizendo ser crente, eu fujo como o próprio diabo foge da cruz, e quando não é possível fugir tenho muita cautela, afinal de contas não podemos nos iludir com crentes que vivem dizendo a palavra do senhor em vão, sem se quer ter caráter e dignidade do respeito humano com o seu próximo e semelhante aqui na terra!  
Paulo RK



domingo, 25 de junho de 2017

Quando acontece um revestrés em nossas vidas, a gente fica confuso!

Eu nem sei se a palavra ‘revestrés’ existe no vocabulário português, estou reproduzindo porque presenciei um pedreiro falando e achei muito bacana tal palavra que segundo o próprio é dar pra trás, ou quando tudo na sua vida não vai de acordo com o que esperamos ou programamos.
E comigo não está sendo diferente, não que as coisas não estão dando certo muito pelo contrário, a questão é que estou fazendo algumas coisas diferentes que não são das minhas competências ou ‘ossadas’, coisas que não sei fazer profissionalmente, mas estou fazendo com mais intensidade na minha vida pela necessidade por não ter dinheiro para pagar profissionais e por incrível que pareça estou começando a gostar.
Não sou cozinheiro profissional, gosto de fazer pratos diferentes e cozinhar para minha família, e agora, mais recentemente estou divulgando para as pessoas de fora que posso cozinhar para elas em suas residências, principalmente pessoas que moram sozinhas, trabalham fora e estão cansadas de comer comidas comerciais de botecos ou restaurantes, além de outros serviços domésticos que eu já fazia para alguns clientes.
E o incrível de tudo isso é o reconhecimento, não financeiro, mas da satisfação que as pessoas demonstram em seus semblantes ao saborear as minhas comidas, não que eu seja um cozinheiro profissional, faço comida caseira, ‘bem feitinha’, temperada e o mais importante com ‘gostinho caseiro’ familiar.
Não vou ser hipócrita, para algumas pessoas eu cobro, ‘cobro’ porque elas mesmas se sentem mal por estar fazendo favores para elas e não ter nada em troca e pelas suas próprias insistências, então eu combinei que elas poderiam pagar pela quantia que julgassem ser merecedor, para algumas outras pessoas e amigas não faço questão de receber absolutamente nada em termos financeiros só a amizade, e por tudo que elas poderiam estar fazendo para facilitar a minha vida.
Porque gente, para quem não sabe, é prazeroso cozinhar, como mencionei e não sendo um profissional para cobrar, mas quando testemunhamos a felicidade e satisfação das pessoas com o que fazemos ou realizamos é muito gratificante, não tem dinheiro ou preço que pague, não vou ser hipócrita, dinheiro também é muito ‘agradável’, então quando percebo que a pessoa não é pobre ou tenha algumas dificuldades financeiras e ela insistir, eu cobro, mas cobro o justo, quase sempre cobro os valores dos insumos utilizados nos pratos do dia, nada mais e nada menos, porque a maior riqueza deste mundo é poder servir as pessoas e fazer felizes com o que nós podemos oferecer a elas.
Outro tipo de serviço que eu tenho realizado mesmo não sendo da minha área profissional, mas que estou pegando o gosto pela “coisa” são os serviços de pedreiro, estou com um probleminha com águas da chuva, por ter sido feita erroneamente no passado a sua canalização, desde a coleta destas águas até o seu descarte, quando chove toda água está indo para debaixo da casa.
A minha preocupação era um constante e estava me desgastando com isso, consultei alguns profissionais “amigos” que me cobraram fortunas, então decidi fazer eu mesmo.
Na verdade e faz um tempinho tinha consertado uma parede que estava caindo, e obtendo um resultado satisfatório, fiquei feliz e me senti completamente realizado por não depender de ninguém, porque na vida minha gente, o importante são os resultados positivos das coisas que realizamos, então decidi consertar a canalização mal feita das águas da chuva daqui de casa.
Está sendo cansativo o trabalho todo, pois tenho que abrir o concreto do chão, até chegar ao cano, retirar a terra e refazer tudo que está incorreto, mas sabem, apesar do cansaço físico estou me sentindo mais uma vez realizado e como mencionei parágrafos acima, tal sensação de que somos capazes de realizar o inimaginável, dinheiro algum paga!
Está tudo bem na minha vida, então por que eu comecei como uma negativa no tema deste texto (?), eu explico (!), recentemente, amigos que adoram a minha literatura, me perguntaram por que eu desisti de escrever blogs.
Eu não desisti de escrever blogs, na verdade adoro muito escrever os acontecimentos do meu cotidiano na minha vida, pois elas me ajudam a refletir sobre muitas coisas sobre mim e sobre as minhas atitudes perante alguma situação.
A questão de ter mencionado ‘revestrés’ como algo que dá pra trás, segundo o pedreiro com quem aprendi a tal palavra, é que a minha predileção por escrever em blogs parece ter ficado no segundo plano, motivo pelo qual não tenho escrito com tanta freqüência como de costume.
Porque no começo, quando só escrevia blogs entre outras atividades comuns na minha vida, eu gostava tanto que quase sentia orgasmo ao ver um texto escrito por mim mesmo no meu espaço virtual.
E hoje não mais, continuo sentindo prazer, mas talvez não tão intensamente como antes ou mesmo como estou sentindo agora pelos serviços de cozinha e de pedreiro, que parecem ser tão intenso quanto foi a minha predileção por escrever reflexões nos tempos iniciais em meu próprio blog.
Neste mês de junho escrevi apenas dois textos, na verdade três com esse, e só agora me dei conta de como estou sendo negligente com os meus gostos pessoais, afinal de contas, sou da opinião de que a gente não pode deixar morrer ou abrir mão das coisas que gostamos nesta vida, pois isso significa morrer aos poucos em vida, nos tornando em verdadeiros zumbis.
Poderá parecer até bobagens para algumas pessoas tal reflexão, mas não gosto de começar uma coisa na minha vida e não dar continuidade até o fim, pois me sinto leviano, do tipo de pessoas que fazem por que todo mundo faz por estar na moda, e não sentir quaisquer sentimentos bons ou positivos pelas coisas que propomos a fazer e realizamos nesta vida.
Não quero parecer estar me desculpando ou justificando a minha falta de dedicação pelo meu blog, mas ser ingrato com ele é a ultima coisa que desejo ser, afinal de contas, ‘se comecei por sugestões de amigos por ter uma mente bagunçada e não conseguir falar claramente e se hoje estou melhor graças o habito de escrever’ são todos méritos deste blog.
Agora eu só tenho que conseguir administrar melhor o meu tempo, porque à noite quando janto e vou checar meus e-mails ou para escrever neste meu querido blog, o cansaço e o sono me dominam, a questão é que ninguém me avisou que o trabalho de pedreiro era muito enfadonho! (risos)
Paulo RK

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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Das crianças sexualmente abusadas que se tornam homossexuais quando adultas! (não podemos criticar sem antes conhecer)

Já comentei sobre o meu “dom” por aqui, na verdade não sei se este é uma benção ou uma maldição, ‘sobre as pessoas confidenciarem para mim seus segredos de alcova e me permitir o constrangimento daquele que não sabe onde enfiar a cara, com o que às vezes e pessoalmente preferiria não querer saber.
No começo até achava ruim, hoje não mais, porque afinal de contas, percebo que as pessoas estão se isolando uma das outras, então este meu “dom” não tem me perturbado ou tem sido uma constante. (graças a deus)
No entanto basta eu dar um pouco mais de atenção, para quem quer que seja, e logo a pessoa ‘percebe’ em mim esta maravilhosa capacidade de um bom ouvinte.
E para quem não sabe as pessoas estão cada vez mais carentes de bons ouvintes, são raras as pessoas que ouvem seus lamentos sem quaisquer tipos ou formas de interesses, portanto desconfie daqueles que prestam muito atenção em tudo que você fala, principalmente das pessoas de sorriso fácil e dos “cem por centos agradáveis”, ninguém pode ser perfeito com as nossas questões pessoais, alias pessoas perfeitas só existem em filmes de Hollywood, estou falando de pessoas estranhas, é claro que namoradas, familiares e até os nossos pais são verdadeiros em sentimentos com a gente.
Pode não ser nada, mas pessoas más intencionadas perceberam nessas carências alheias, uma principal fonte de ganho extra, estou falando dos golpistas dos tipos estelionatários, que adoram aplicar golpes em pessoas carentes como homens desavisados, mulheres traídas, solteiras más amadas e pessoas idosas.
Essas características citados parágrafos acima são as maiores vitimas desses larápios (ladrões) e usurpadores (aquele que usurpa) da inocência alheia.
Nos tempos de vacas magras em que vivemos, todo o cuidado é necessário para protegermos os nossos patrimônios e principalmente o nosso dinheiro, mas principalmente proteger a nossa sanidade mental, porque tais usurpadores não nos poupam de nos fazer sentir mal por termos sido enganados pelas nossas próprias fraquezas da condição de sermos carentes, tendo a inevitável sensação de impotência, e principalmente por não podermos contar com a pífia lei brasileira que não presta para acudir o cidadão do bem, apenas para proteger bandidos.
E voltando ao assunto de que não podemos julgar ou criticar as pessoas por serem diferentes, recentemente conheci uma pessoa, e ele me confidenciou que sofre muito por ser homossexual.
Comovido com o seu desabafo, logo comecei a falar que não deveria sentir vergonha por ser quem ele é, ele me interrompeu dizendo que foi abusado por um tio quando tinha cinco anos de idade, ainda muito pequeno para este tipo de violência ou por qualquer outra violência, acredito que as crianças deveriam ser poupadas de muitas das atrocidades do mundo adulto, mas infelizmente não é tão fácil assim.
Fiquei embargado porque refleti como pode ser cruel a vida de uma pessoa neste mundo, que desde muito pequeno e abusado sexualmente do tio que alias é membro da sua própria família, e como não bastasse ser submetido a outro tipo de violência social depois de adulto como o próprio desprezo das pessoas pela não aceitação do que ele se tornou, por talvez, ter sido sexualmente abusado na infância.
Digno e comovente de sua parte quando me confidenciou que não se julgava vitima ou em algum momento depois de adulto teve raiva do seu tio, mas ele só queria o respeito das pessoas, gostaria que as pessoas do seu convívio o tratassem como se fosse uma pessoa normal, não como um monstro, do monstro que abusou dele quando ele ainda era um garotinho
Paulo RK

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sábado, 17 de junho de 2017

Como tentar explicar a morte, se não conseguimos se quer lidar com as nossas próprias vidas?

Todo mundo teme a morte, cedo ou tarde, todos nós morreremos um dia, alias a morte é um fenômeno comum a todos os seres vivos, desde bactérias, vírus, répteis, aves e até os animais de tetas como nós, ‘mamíferos’, quando chegar à nossa hora de partida, partiremos deste mundo sem aviso prévio.
Certa vez quando o pai de um amigo faleceu, o meu amigo ficou muito inconformado e o “legal” é que quando o pai dele estava vivo, ele nunca fez esforços para agradar aquele que ele afirma, depois de morto ‘amava’ muito.
Pode ter até amado, mas ficará difícil dele convencer as pessoas que em vida testemunharam as brigas dele com o pai, muitas delas eu tive a “oportunidade” desagradável de estar presente, não quero julgar ninguém, afinal de contas eu também não ‘sou flor que se cheire’, só que acredito que nunca farei este papel ridículo de “Maria arrependida” depois que alguém que eu não goste morra, porque quando não gosto de uma pessoa não gosto de verdade e nem na morte do desafeto vai me fazer chorar, porque da hipocrisia o mundo está cheio e não serei eu a “colaborar” com um mundo com este sentimento tão desprezível que eu abomino!
Sinceras ou falsas as lágrimas deste meu amigo, só queria com esta reflexão expressar o lado cômico de todo ser humano, muitos deixam de viver suas vidas, fazendo dramas desnecessários, quando poderiam viver de boa com as pessoas do seu entorno, afinal de contas o que é a morte se não um lembrete da condição efêmera da vida?
Parece que hoje em dia, ninguém faz questão de estarem bem com quem de fato fazem parte de suas vidas, daí a pessoa morre, e bate aquele “arrependimento” que não volta atrás e se quer alguém acreditará que estamos arrependidos pelos nossos próprios comportamentos de hostilidade com os outros quando a própria pessoa estava viva.
Um coração arrependido vale diamante, diz a sabedoria popular, mas não trás a pessoa amada de volta a vida, então é bom refletirmos enquanto “tivermos” as pessoas ao nosso lado, procurando sempre conviver em harmonia dentro das próprias razões da racionalidade que a nossa espécie nos permite.
Faz um tempinho que seu pai morreu, e hoje passado o “arrependimento” ele age com a sua mãe do mesmo jeito que agia com o seu falecido pai, ele faz da hostilidade o seu escudo para talvez esconder o seu maior medo, que eu acredito ser a sua maior fraqueza, como o medo de retribuir o bem que as pessoas desejam a ele, porque é nítido a sua hostilidade com as gentilezas alheia. (vai entender)
Parece estranho tal raciocínio, mas ele continua sendo hostil e grosso com a sua única mãe viva, depois do evento da morte que aconteceu com o seu pai, então eu faço uma pergunta; será mesmo que somos tão tolos a ponto de não conseguirmos enxergar que a morte é apenas um aviso que devemos viver bem com todos em vida (?) e que depois do fenômeno da morte não adiantará chorarmos rios de lágrimas, afinal de contas lágrimas não trarão as pessoas que amamos de volta!
Paulo RK

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