Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Sinto Gratidão pelas Pessoas!

Adoro conhecer pessoas, principalmente pessoas legais, que conseguem falar sobre quase tudo nesta vida, das pessoas que tem capacidade extrema de fazer de qualquer assunto, um motivo e razão para um bom bate papo.
Houve um tempo em que não tinha habilidade alguma para manter uma conversa simples, e foi por admirar essas pessoas com tais capacidades que me esforço e faço de tudo para ter essas mesmas habilidades que tanto admiro.
É obvio que ainda estou aprendendo e aperfeiçoando esta maravilhosa arte de fazer qualquer assunto um bom bate papo, tenho muito que aprender, ‘confesso’, pois quando penso que estou dominando esta ‘arte’, a vida me surpreende mostrando pessoas com capacidade muito além da minha própria, mas por enquanto, estarei me esforçando, pois afinal de contas, para que viemos ao mundo ‘se não para aprender e aperfeiçoarmos as nossas próprias condições como seres humanos’.
Dizem que apenas uma existência é insuficiente para sabermos de tudo um pouco, mas enquanto estiver vivo terei em mente que pessoas são o meu principal alicerce em busca do meu conceito de todas as coisas boas e dos verdadeiros valores humanos em quem almejo me tornar e obter um dia.
E por ter tal crença procuro nas pessoas as minhas próprias inspirações de vida, porque afinal de contas sou um ser humano e não teria lógica alguma procurar inspiração nas outras espécies.
Mas não se enganem com o que mencionei parágrafos acima, e por incrível que pareça as outras espécies de animais nos ensinam muito mais sobre o  amor do que conseguimos aprender com as nossas próprias espécies, portanto embora eu procure me inspirar com as pessoas do meu entorno, ‘homo sapiens’, procuro me inspirar sobre o amor fraterno ‘também’ com os animais, que muito injustamente julgamos emocionalmente irracionais.
Recentemente tenho passado por uma experiência ‘gratificante’, adotei um gatinho, e sem exagero ele tem despertado o melhor de mim mesmo, eu sempre gostei de gatinhos desde pequeno e por um tempo tinha me esquecido como é gostoso ter um animal de estimação como companhia dentro de casa.
Alguns amigos afirmam que eu arrumei dor de cabeça, mas pessoalmente eu acho que vale a pena, quando acordo de manhã e tenho que ir trabalhar  dói o meu coração em ter que deixar sozinho,  ele me acompanha até o portão e fica me olhando fazendo aquela carinha a me distanciar no horizonte.
Ele cresceu e tenho acompanhado o seu crescimento, às vezes como um “pai” fico lembrando quando ele era mais novo, ‘arteiro’ que só, continua sendo (risos), lembro também de quando ele ficou doente e emagreceu, ficou pelo e osso, sofri tanto que nem consegui trabalhar direito, foi mesmo de partir o meu coração.
Mas graças a deus, ‘hoje’ ele está bem e o danado do gatinho parece comigo, come de tudo sendo bom de prato!
Dito isso e redescoberto a gostar de animais, incentivo amigos que moram sozinhos a adotarem algum bichinho de estimação, de preferência de pêlos, eles são tão meigos e apegados a nós, certa vez tive que sair a noite, detalhe numa noite fria dessas, dei comida para o meu gatinho e deixei a porta de casa entre aberta para que ele pudesse entrar, e vocês não vão acreditar que ao retornar pra casa depois da meia noite o ‘xaninho’ estava lá no portão a me esperar, todo geladinho!
É muito legal sentirmos o amor desses seres, que se compararmos a nós tem a vida muito curta, no entanto eles nos ensinam muito mais sobre o amor do que a nossa própria espécie consegue aprender ou ensinar com toda a nossa suposta racionalidade e longevidade aqui na terra.
De repente a vida deles é curta por saberem viver mais intensamente do que nós próprios, ‘humanos’!

Mas o motivo da minha reflexão neste texto é que aprendemos tanto com humanos quanto com os nossos animais de estimação, sempre estaremos aprendendo uma nova lição com eles, tendo motivos de ‘montão’ pra viver com muita inspiração para inclusive nos tornar em pessoas melhores nunca piores! 

terça-feira, 23 de maio de 2017

Como folhas mortas que caem de uma árvore e é levada pelo vento sem um destino certo.....

Não que eu deseje a morte de algumas pessoas “desafortunadas”, quero dizer ‘espiritualmente pobre’, porque acho e ‘espiritualmente falando’ algumas pessoas já estão mortas e não se deram conta desta realidade, acreditando que a morte só acontece no aspecto físico.
Tem muita gente que vive à toa, sem objetivos ou missões de vida que as motivem a reagir perante os desafios da vida, acreditando que o fato delas estar respirando justifica a sua condição de estarem vivas.
Eu não quero ser desagradável com o que vou mencionar, mas é pura ciência e que se diga a verdade sobre a luz do conhecimento, que o fato do nosso coração estar batendo em nosso peito não significa que estamos vivos, afinal de contas o coração é um músculo involuntário e ele pulsa cumprindo o seu papel de músculo e nada mais.
Não querendo desmerecer esse órgão maravilhoso que sustenta e mantém biologicamente ativo este igualmente fantástico corpo biológico dizendo ‘nada mais’, mas a questão desta reflexão é que o sentido da vida do ‘homo sapiens’ é mais amplo e profundo do que um pulsar involuntário de um órgão.
O que quero dizer é que devemos nos manter motivados pela vida, vivermos pelo trivial ou pelas funções básicas do nosso corpo biológico, como dormir, comer e fazer nossas necessidades fisiológicas não justifica a nossa condição de ‘homo sapiens’ ou se quer faz sentido algum.
Cada um com seu cada um, e longe de querer ditar às pessoas o que é certo ou errado, mas a questão é que se você for mais uma dessas pessoas que vivem das funções básicas pelos quais fomos biologicamente projetados, certamente que você desanimará em “vida” ‘pela sua própria vida’, e as conseqüências desta inércia é a depressão.
A medicina moderna considera a depressão como o câncer do século XXI, diz que ele mata muito mais nesta época do que o câncer matou em todo o século passado, então é algo para se pensar e refletir.
Cada pessoa tem a sua vida, e cada vida uma responsabilidade e não devemos negligenciar a dádiva divina adquirida de poder acordar para mais um dia, uma oportunidade de refazer nossos erros cometidos do dia de ontem e procurar nos aperfeiçoar a cada novo amanhecer.
As pessoas deveriam acreditar em cada amanhecer e em cada por do sol, pois ninguém morre enquanto o nosso tempo de partir não chegar, mas pior do que a própria morte física é a morte espiritual, quando “vivemos como zumbis” sem ter as alegrias e motivações pelas nossas vidas, somos arrastados pelo que acreditamos ser o destino, ‘como uma folha de uma árvore morta caída é levada pelo vento sem um destino certo’.
Não é por acaso que temos a inteligência e a capacidade de sonharmos e vislumbrar por um futuro melhor, então pense, está mais que na hora de justificar a sua vida, não para os outros, mas para si mesmo e fazer o que você acreditar ser o que é certo na sua vida!

Paulo RK


Pessoas porras loucas, das loucuras alheias!

A gente vê cada coisa mundo afora, mas não intenciono julgar no meu espaço virtual quem quer que seja, pois cada um com seu cada um!
Mas não vou deixar de comentar, pois acredito ser normal da gente testemunhar certas discrepâncias da vida real, refletirmos e conversarmos com os nossos semelhantes a respeito, para se possível chegarmos a alguma conclusão e aprender do que devemos ou não fazer em nossas vidas.
Quando menciono ‘porra louca’, me refiro às pessoas que do nada, largam suas vidas supostamente bem sucedidas e fazem loucuras, para no final se darem mal.
Quase sempre tomamos atitudes positivas em nossas vidas ou pelo menos buscamos sermos assertivos em tudo que nos propomos a fazer nesta difícil arte de lidar com a complexidade da vida, atitudes quase sempre baseadas em experiências alheias ou conselhos das pessoas mais vividas, mas mesmo assim não temos certeza se seremos bem sucedidos.
O questionamento ou a reflexão que proponho neste texto são as pessoas que sabem o que é errado e mesmo assim cometem tais erros, mesmo sabendo de suas conseqüências negativas e o preço que terão que pagar por determinada ação.
Quando somos crianças, tudo bem, pois na infância o nosso juízo ainda não é bem amadurecido, mas o que dizer de pessoas adultas, com barbas na cara ou muito pior casadas com filhos pequenos (?), não dá pra compreender, na verdade acho melhor nem tentar explicar por aqui, pois corro o risco de escrever um longo texto, sem concluir porra nenhuma!
E é como dizem, tem certas atitudes do comportamento humano que é melhor aceitar do que tentar explicar em palavras, porque determinadas pessoas não atuam pela lógica racional e nem emocional, vai entender!
A única complicação ou o motivo da minha indignação na minha vida pessoal em relação a essa gente ou delas agirem como agem é que algumas delas causam danos não somente a elas próprias, mas em toda a sociedade, porque afinal de contas tudo está interligado, a ação de um único indivíduo tem conseqüências negativas e graves para todos.
Eu não sou normal e não estou acima desses ‘porras loucas’ porque acho difícil existir alguém normal em sua sã consciência neste planeta e mundo, mas não permito que a minha perturbação ou a manifestação da minha insanidade mental prejudique quem quer que seja mundo afora, preferindo mesmo, manifestar as minhas loucuras entre quatro paredes da minha casa, aqui dentro pelo menos não prejudico ninguém, eu acho! (risos)
Paulo RK


Eu acho homem bonito e daí?

Outro dia no mercado um homem que atendia no balcão e estava sumido por um tempo, chamou a atenção de uma moça que mencionou estar com saudades do atendimento dele, mencionando também que ele estava mais bonito, e não contente a ‘babaca’ olhando em minha direção disse que ela poderia dizer que ele estava mais bonito e eu não, por eu ser do sexo masculino.
Veja só, quanta audácia dessa fulana mexer comigo, sendo que eu nem a conheço, no entanto não sou anti-social e procuro ser amigável com todos que disponibilizem um canal de comunicação, ‘mas fala sério’, não gostei do canal disponível desta mulher, pois achei extremamente machista o ponto de vista dela.
Desde quando um homem não pode achar outro homem bonito?
Sem problemas, e graças aos meus pais, a minha mãe não incutiu tais sentimentos boçais na educação de seus filhos, e se hoje me dou bem com todas as diferenças do mundo foi graças à educação que tive de berço, quando digo todo mundo é porque é todo mundo, exigindo apenas o respeito das pessoas com quem tenho que lidar no meu cotidiano, exijo porque respeito todo mundo e acho que é o mínimo que se pode esperar de um outro ser humano que é tratado com respeito.
Mas indignação a parte por ela ter mencionado tal estupidez, que eu não poderia dizer o mesmo que ela disse, defendi a minha crença e educação, afirmando num tom firme; como não poderia achar ele bonito?
Quando indaguei em voz alta e num tom de voz firme todos que estavam ao lado desse homem bonito olharam para mim e visivelmente “espantados”!
Expliquei a minha crença que é extremamente normal um homem achar outro homem bonito, se fosse errado mulheres não achariam outras mulheres bonitas, o homem brasileiro é muito machista, e particularmente considero um sentimento deprimente e desnecessário, afinal de contas quem disse que a beleza tem sexo, o bonito pode ser masculino ou feminino e não vou deixar de admitir o meu gosto pelo que é belo por questões machistas alheia de uma sociedade decadente e outra, não me envergonho pelas minhas preferências e gostos pessoais.
Não vou me anular por um bando de gente que supostamente se envergonham pelo que falam ao mesmo tempo em que não se envergonham pelo que fazem em suas patéticas vidas de juízes, de ficar julgando as outras pessoas pelos seus próprios preconceitos pela não aceitação de tudo que é diferente ou contrário aos seus “valores morais”, se é que essa gente tem alguma moral!!?!?!?
Paulo RK


O mínimo da leitura para defender seus próprios direitos aqui na terra!

Sabe o que eu percebo nas pessoas (?!?!?!), a ‘preguiça mental’!
E como toda ação uma reação, ser preguiçoso mental tem suas conseqüências negativa, um amigo preguiçoso que se vale do tempo e afirma que está ficando mais ‘expert’ no que faz por fazer muito tempo, se engana.
Porque o tempo passa pra todo mundo, ela é inexorável e ser o melhor no que faz não tem nada haver com o próprio tempo, mas de como você aproveita seu ‘tempo’ para aprender e aperfeiçoar naquilo que você propõe a realizar, seja no aspecto profissional ou social como na sua própria vida pessoal.
Fazendo tudo no improviso, ‘no meio das coxas’ você não prospera e por mais que se esforce, não chega a lugar algum, de uma forma figurada poderia comparar com um navio, pense num gigantesco navio de passageiro, tipo um transatlântico cheio de combustível, mas operando sem uma bússola.
Sem uma bússola a probabilidade deste imenso navio é queimar todo combustível e não chegar como mencionei acima à ‘lugar nenhum’.
Na verdade e nas nossas vidas reais, precisamos de informações, mas informações de todos os tipos não apenas nas coisas que dedicamos profissionalmente ou nas nossas vidas pessoais.
Como adquirir conhecimento através das informações?
Você sabe que o homem é um verdadeiro recipiente e temos mais canais de entrada do que de saída, como no caso, temos dois olhos e dois ouvidos, contra uma boca.
Meu pai sempre dizia para falar menos e absorver mais informações visuais e sonoras, ‘informações’ que acontecem em tempo real bem a nossa frente, para quem não sabe aprendemos muito com pessoas de todo tipo, pessoas inteligentes ou e não tão inteligentes (ignorantes), na verdade aprendemos com todo mundo e se a vida é uma grande escola as pessoas são os nossos verdadeiros mestres da vida.
Mas não subestime a capacidade incrível do aprendizado humano, além de termos a capacidade de assimilarmos todos os tipos de informações, ‘quando queremos e buscamos’ temos as diversas formas de literatura e nos tempos da era da informação, tudo que o homem faz e realiza em sua vida tem a sua literatura disponível na internet, alguns pagos, mas muitos gratuitos.
Então quem diz nos tempos da era da informação que não estuda por não ter oportunidade mente!
Mas a questão desta minha reflexão e sempre existirão ‘questões conflitantes’ do ser ou não ser, é porque o homem moderno ainda é xucro, primitivo na sua essência básica enquanto ‘ser que pensa’ e não consegue acompanhar os “avanços’ científicos e tecnológicos que ele próprio visualizou e criou.
Um paradoxo!
Enfim a questão é que as pessoas não gostam de ler e se quer se esforçam para ler, se tivessem o mínimo de interesse na leitura poderiam se livrar de muitos maus entendidos e desinteligências ou mesmo conquistar seus espaços que tem direito nesta vida.
Conheço pessoas profissionais competentes, que por não ter o habito da leitura, não conseguem vender seus peixes, estando desempregadas por um longo tempo, assim como tem gente maravilhosa, seres humanos exemplares que vivem no anonimato por não saberem divulgar oralmente seus pensamentos e sentimentos as pessoas do mundo.
Por esta razão tenho a convicção de que precisamos ter ‘no mínimo’ o mínimo da leitura, criar o habito saudável da leitura, pois quem lê tem argumentos e consegue expressar melhor de forma que todos compreendam, facilitando muito em todos os sentidos a sua vida.
Menciono tal realidade com convicção, porque eu mesmo, num passado não muito distante era desconexo em pensamento, era confuso pela própria timidez e muito pior, por não ter o habito saudável da leitura.
Tenho a consciência que não sou nenhum expert da literatura, escrevo errado pra cassete, mas não vejo motivos para parar de escrever no meu blog, porque certa vez na faculdade a professora de psicologia fez um comentário que considerei muito relevante, ela disse que não é bonito falar bonito, buscando palavras que ninguém consegue compreender, ela disse que o verdadeiro poder está na capacidade humana de se comunicar entre os seus mesmo com palavras simples, disse que fazer as pessoas compreender quem eu sou e das minhas necessidades me colocaria numa situação de destaque e privilegiada, chegando bem próximo de concretizar a maioria dos meus sonhos neste mundo, conquistando a todos compartilhando dos meus sonhos e necessidades inerentes e latentes.
Captado tal mensagem da professora de psicologia na faculdade, busco conhecimento em tudo, lendo desde um pedaço de jornal amassado encontrado nos assentos do metro, nos livros, na internet e principalmente nas pessoas, através dos diálogos e convivência social.
Tudo é motivo para o nosso aprendizado aqui na terra e o caminho facilitador para tal aprendizagem é a literatura, seja verbal ou escrita, então finalizo este texto salientando a importância de termos o mínimo da leitura, quem lê tem argumentos e uma boa narrativa para sustentar a sua própria existência, sabendo inclusive defender seus próprios direitos num mundo cada vez mais escasso por direitos individuais!
Paulo RK

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domingo, 21 de maio de 2017

Sonho meu!

Quem não tem um sonho, ou já teve?
Quando a gente é mais jovem nutrimos tantos sonhos nessa nossa cabecinha que parece não ter fim e que só o céu é o limite!
Daí a gente cresce vira adulto e conforme vamos ‘ficando mais velhos’, escutamos “conselhos” das pessoas mais ‘experientes’ da vida adulta que o buraco é sempre mais embaixo.
Eu nunca tive certeza se tais “conselhos” eram para estimular ou desestimular afinal de contas a gente vai descobrindo naturalmente com o processo do amadurecimento, que nada é fácil ou nada vem de graça nesta vida.
Por exemplo, sonhava ser tanta coisa na minha vida e de repente descobri que não dá pra fazer tudo que a gente quer neste mundo, pois dizem que apenas uma existência não basta, então quando descobri tal máxima, uma sabedoria me fez refletir sobre muitos sonhos que carregava nesta minha cabecinha.
Compreendi que mesmo não conseguindo fazer tudo o que almejamos nesta vida, a gente tem que pelo menos buscar ser feliz com um único sonho realizado em todas as nossas vidas.  
Porque isso é ter humildade, e o que nos faz sofrer de fato, não é o fato de não termos conseguido concretizar a maioria dos nossos sonhos, mas o fato de não valorizarmos uma única vitória em nossas vidas, de não conseguir enxergar que a vitória humana não se mede em quantidade, mas na própria qualidade de nossas lutas que nos fizeram concretizar um único sonho!
Se a humanidade conseguisse compreender que a cobiça  são frutos das nossas próprias ignorâncias e que tal ignorância gera a ganância desenfreada de sempre querer mais e mais, num ciclo de incessante sofrimento, a humanidade pararia de sofrer pelas  suas próprias ignorâncias da cobiça, ganância e inveja por quem tem mais.
Paulo RK

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Eu tenho um dom! (e não sei se é uma benção ou maldição)

O dom de ouvir ou escutar as pessoas, na verdade quem me fez perceber tal aptidão como um dom foram elas mesmas, ‘as pessoas’, porque naturalmente observei e senti que elas ficavam a vontade em falar sobre suas vidas para mim.
Falar sobre suas particularidades pessoais mais obscenas, dos tipos que acontecem dentro de quatro paredes e acho que elas não deveriam falar para ninguém, levando muito além do túmulo como um segredo de alcova.
Até ai tudo bem e de tanto ouvir tais ‘segredinhos de alcova’ das pessoas, de homens e mulheres acho que fiquei meio que sem vergonha e isso não me incomoda mais.
A questão é que nós ‘seres humanos’, somos muito complexos, não tendo uma explicação ou razão, ou mesmo uma lógica de sermos quem somos neste planeta e mundo, ao mesmo tempo em que tentando explicar a minha humanidade interior chego à conclusão que não preciso explicar ou justificar (porra nenhuma) absolutamente nada sobre mim ou sobre quem quer que seja bastando apenas ser o que sabemos ser, sendo o melhor que consigo ser para as pessoas que desabafam comigo!
Afinal de contas quem neste mundo pode dizer com clareza que está certo em atitudes ou nas coisas que fala?
Mas de repente me sinto incomodado com o que tenho ouvido de algumas pessoas, e estou inclinado a considerar este meu “dom” como uma maldição, de repente pessoas ‘desabafam’ comigo que pensam tirar suas vidas e não é a primeira vez que escuto tais barbáries.
A questão é que não estou conseguindo ajudar tais pessoas suicidas, porque de repente dois amigos meus do passado foram cruéis consigo mesmos, tirando suas próprias vidas e na época eu os subestimei, achando que era apenas vontade, mas que eles não tinham direito ou coragem de cometer tal crime contra eles mesmos.
De repente a consciência de quem intenciona ajudar as pessoas e mudar o mundo para o melhor não está conseguindo dar bons conselhos que ajude tais pessoas, simplesmente porque quando falo não saber o que dizer ou aconselhar sobre seus dramas e tragédias pessoais elas quase sempre mencionam que só o fato de eu escutar, já é o bastante.
Então eu me calo e meneio a cabeça se afirmativo ou negativo conforme a solicitação do suicida, confesso que tal reflexão me consome, afinal de contas que porra de mudanças eu posso agregar nas pessoas ou no mundo quando nos piores momentos da vida delas eu não consigo falar absolutamente nada de relevante que as faça mudar de opinião?
Paulo RK

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Hoje acordei me sentindo estranho, novamente!

Faz um tempão que não sentia tal ‘obscenidade’ a meu respeito, mas de repente me flagrei tendo essa ‘bobagem sentimental’ que pensei ter superado desde quando ainda era muito jovem.
A vida é engraçada e ao mesmo tempo dramática, porque afinal de contas ninguém pode ficar indiferente aos acontecimentos do nosso entorno, prova disso foi o ‘gatilho emocional’ que trouxe a tona tal sentimento obsceno que pensava ter superado, mas pelo jeito, estava ‘inerente e latente’ esperando por um acontecimento externo qualquer, o tal do ‘gatilho’ que o fizesse despertar.
Sou muito observador, então registro tudo que vejo, ouço e sinto (percepção) do mundo e das pessoas que vivem e compartilham comigo o meu cotidiano, e foi numa dessas “observações” que acredito ter resgatado tal nefasto sentimento de dentro de mim.
Observo tudo com olhos clínicos não para julgar, mas para aprender e refletir sobre muitas fraquezas que eu ainda tenho que superar, para me tornar numa pessoa melhor.
De repente ao observar alguns amigos e suas performances esdrúxulas, comecei a me questionar, será que eles estão sendo ou fazendo papel de ridículo sendo eles mesmos nas redes sociais, ou na verdade sou eu o errado que diz não julgar as pessoas ao mesmo tempo em que fico cobrando delas “decência” comportamental?
Estou sendo um hipócrita, ‘mais um hipócrita’ como todos aqueles acostumados a julgar o desconhecido sem antes querer pelo menos conhecer, e que deus me perdoe por isso, porque afinal de contas e apesar de todas as minhas fraquezas humanas, eu ainda tenho consciência e sei muito bem distinguir o certo do errado.
Dizem que todo ‘ser humano’, sabe distinguir o certo do errado, pois dizem que está ‘latente e inerente’ na consciência de cada homem, e por mais que as pessoas insistam em querer enganar as outras pessoas, ela não pode se enganar a si mesma, por esta razão estou me sentindo estranho novamente!
Paulo RK
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domingo, 14 de maio de 2017

‘Meu deus’, “criei um monstro”!

Adoro ‘motivar’ as pessoas, encorajando a fazerem o que elas sempre quiseram fazer, ‘mas nunca tiveram coragem’, é porque de repente tenho notado e não é de hoje que muita gente deixa de fazer o que gostam preocupados com as opiniões fúteis das outras pessoas, 'que quase sempre são tão ridículas em atitudes como nós mesmos nunca conseguiríamos ser', como no caso a de julgar as outras pessoas pelo que elas fazem.
Ninguém tem esse direito e por mais que possa parecer idiota qualquer coisa que você gosta de fazer na sua vida, ‘faça’, porque se você esquentar com opiniões negativas a seu respeito ou das coisas que você faz, correrá o risco de morrer infeliz e carregar por toda a eternidade, o pesado fardo de quem perdeu tempo nesta vida tão efêmera.
Dizem que do mundo não levamos nada, somente os bons momentos e as alegrias que sentimos enquanto vivos, então não percamos tempo, deixando de fazer qualquer coisa que gostamos baseados nos julgamentos levianos daqueles que não tem coragem de serem atrevidos em busca de suas próprias felicidades.
Recentemente me “surpreendi” na verdade fiquei meio tipo que aterrorizado, de repente um amigo que vivia reprimido e deprimido com seus medos e vergonhas ‘se soltou’ (a loka), acredito que aconteceu um ‘efeito colateral’ (eu acho), porque se soltou sem pudores, dizendo algo em público o que não deveria ter dito envolvendo o meu ‘nominho’.
Nada contra se tivesse dito algo de sua natureza pessoal e não me envolvesse indiretamente em suas insanas e delírios emocionais, mas a questão é que podemos ‘sim’, fazer de tudo o que queremos, mas e de repente vivemos numa redoma ‘blindada pela hipocrisia’ que chamamos aqui de sociedade, onde muitos vivem conforme seus falsos valores e conveniências no que elas acreditam ser a própria decência da conduta humana, portanto ninguém sai falando em público o que faz em quatro paredes, a privacidade tem que ser preservada para que ninguém possa te julgar pelo que você faz entre quatro paredes e nas suas horas livres.
Ninguém tem nada haver com a sua vida particular, porque afinal de contas ninguém tem que dar satisfação a ninguém!
Mas ninguém pode expor os conselhos que eventualmente dou as pessoas que procuram em mim um pouco da minha “sabedoria”, que adquiro em muitas literaturas do comportamento humano e nas próprias pessoas que considero mais evoluídas que eu próprio, e filosofias de vida a nossa inteira disposição, quando procuramos viver as nossas vidas.
Porque as pessoas são diferentes uma das outras, e cada pessoa reage de um jeito com a gente, de repente fulano A não age com você conforme ela age comigo e vice versa.
E se de repente você expõem o que aconselho a você para outra pessoa, poderá me colocar em maus lençóis, não que eu induza as pessoas a cometerem erros ou a praticarem qualquer coisa ilícita em suas vidas, mas como mencionei parágrafos acima, ‘cada pessoa reage de uma forma diferente com a gente, e nós próprios agimos de forma diferenciada com pessoas diferentes’, acho normal porque ninguém reage igual a todo mundo, porque a abordagem varia de pessoa a pessoa.
Só que o fulano reprimido, e que agora sentiu o gostinho da libertação da sua alma, fica dizendo pra todo mundo que meus conselhos são “milagrosos”, e para piorar, o seu comportamento além de esquizofrênico é hilário, ‘pelo amor de deus’, se eu soubesse desta reação teria ficado quieto, por outro lado se estou “infeliz” por ter criado um “monstro” (risos) fico feliz por pelo menos ter feito alguém feliz, através das palavras, afinal de contas é de conhecimento que o Buda salva as pessoas através das palavras!  
Mas uma pequena reflexão, 'se o fulano está feliz, mal eu não fiz, então apesar dos pequenos constrangimentos de ter o meu ‘nominho’ mencionado por ele acho que valeu a pena tais conselhos'. (risos)

Paulo RK

Eu temo a 'Lei da Causa e efeito'!

Não tem nada mais poderoso que esta forma ou realidade de vida, pelo menos esta é a minha crença, e baseio toda a minha conduta de vida neste conceito de ‘causa e efeito’, não desejando coisas que não quero que aconteça comigo para ninguém.
Portanto procuro sempre fazer o bem, e embora eu tenha “oportunidades” de cometer atos ilícitos procuro não praticar, pois sou verdadeiramente temente desta inexorável ‘lei da causa e efeito’.
Não sou alheio aos acontecimentos mundanos e observo muito as pessoas do meu entorno não para julgar, mas para aprender em termos de valores morais da conduta humana, e nesta vida existem pessoas de todos os tipos e qualidades, não acredito nas leis criadas pelos homens, pois são falhas e só defendem o que é conveniente para quem as criou, no entanto a ‘lei mística’ ou a ‘lei da causa e efeito’ eu temo e ‘muito’, pois sou testemunha viva das coisas que acontecem na vida de quem age de má fé contra o seu próprio semelhante aqui neste mundo e planeta.
De repente pessoas que “prosperavam” em suas vidas profissionais e se gabavam com soberba e certa arrogância no trato das pessoas mais humilde, hoje trabalham como ajudantes de pedreiro, não desmerecendo a profissão, pois eu mesmo faço faxina em casas de família, mas aqui faço um comparativo de que todos nós estamos sujeitos a nos submetermos a quaisquer tipos da realidade mundana, não podendo, portanto desdenhar absolutamente ninguém, pelo desprezível ato do julgamento.
Mas a arrogância e soberba humana não acontecem apenas no aspecto ou âmbito profissional, no mundo social acontece muito esse tipo de “coisas”, outro dia um amigo estava relatando a desgraça que tem acontecido com um “amigo” da família dele, que quis levar vantagem na compra fraudulenta de uma propriedade em que o pai deste meu amigo herdou de seu irmão.
Ele o “amigo” da família fez um documento falso de compra e venda e fez o pai do meu amigo assinar, dando a ele uma quantia enorme de terras, nem preciso mencionar que o meu amigo e seus pais ficaram arrasados com toda essa traição, no entanto o tempo foi passando e nada melhor que o próprio tempo para favorecer esta bendita ‘lei da causa e efeito’.
O meu amigo relatou que o “amigo” da família está sem trabalho, sem ter o que comer e teve que vender a propriedade que ele “comprou” deles, tendo mesmo que ir para outra cidade (Paraná) abrigada pela irmã que comovida com o estado deplorável do seu irmão, foi buscar o traste.
Eu poderia mencionar vários casos reais de pessoas que conheço e que agiram de má fé com as outras pessoas e hoje estão passando por muitas dificuldades, entre problemas de saúde, financeiro e desarmonia familiar, pois parece que o ser humano, que diz serem tementes a um deus, que ainda vive no coletivo imaginário de muita gente, não conseguem temer verdadeiramente a esse deus, porque não conseguem enxergar os efeitos negativos em suas vidas reais, simplesmente porque essas pessoas “vivem” justificando que deus é perfeito e que nós somos imperfeitos e ele nos perdoa, como se fosse normal cometermos erros, justificando a imperfeição de sermos humanos.
Então essa gente que diz terem um “deus” onipotente e onipresente não evolui ou melhoram suas condições de vida, vivendo apenas da mentira conveniente, ‘porque cometem erros para depois justificarem tais erros como sendo próprio do ser humano tendo na “consciência” de que deus os perdoará por sermos falhos’, não vigiando nunca seus próprios atos ignorando a própria ‘lei da causa e efeito’!
E você teme pelos seus próprios atos, ou pensa como os fanáticos religiosos que agem sem pensar para depois se confortarem na errônea idéia de que somente “deus” é perfeito, e nós como sendo humanos somos falhos e podemos errar ao nosso bel prazer e vontade?
Paulo RK
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Se diz “hétero machista”, mas age como uma bicha má amada!

Olha que acredito muito nos direitos de cada pessoa de ser quem ela quiser, mas não suporto a hipocrisia, dos tipos que criticam as opções e escolhas alheias, mas fazem em quatro paredes exatamente o que afirma abominar perante a sociedade igualmente hipócrita.
E quanto mais odeio tais hipócritas mais hipócritas aparecem na minha vida, é como se a vida estivesse forjando a minha capacidade da tolerância em lidar com essa gente abominável.
Não sou perfeito e busco ser o que sou pelo menos em termos de caráter (sincero), “odeio” aqueles que se dizem amáveis enquanto praticam o ódio entre as pessoas do seu entorno, fazendo das mentiras seus recursos, “odeio” aqueles que dizem odiar comportamentos ou qualquer coisa da vida e fazem exatamente o que dizem odiar, não dá pra confiar em pessoas que tem duas caras, sendo do meu ponto de vista uma falta de caráter.
Recentemente conheci uma pessoa, infelizmente na minha área de atuação profissional estou sujeito a encontrar com pessoas das mais diversas ‘qualidades e tipos’, não podendo escolher, e para quem não sabe o mundo dá voltas, de repente tal pessoa não sabe que conheço outra pessoa que o conhece pessoalmente.
Geralmente odeio ter que lidar com pessoas intolerantes que diz de cara das coisas que não suportam deste mundo, tudo bem ninguém é obrigado a ter os mesmos gostos, gostando das mesmas coisas das outras pessoas.
Mas abomino aqueles que nutrem ojerizas por determinados comportamentos alheios e ficam criticando verbalmente o dia inteiro, como se não tivesse outro assunto para falar, vai ver não tem mesmo.
Ou muito pior, uma reflexão me passou pela cabeça e temos que tomar cuidado ao criticarmos pessoas para outras pessoas, porque afinal de contas não sabemos quem é quem neste mundo pequeno.
Voltando a pessoa que conheci semana passada e que diz ter ojerizas contra os gays e lésbicas, fiquei sabendo que apesar de ser casado, adora sair com  travestis, como mencionei nada contra, cada um faz o que quiser na particularidade de suas vidas, afinal de contas ninguém paga as nossas contas, a questão polêmica é a sua hipocrisia em ficar criticando duramente como se fosse algo obscuro, quando ele próprio ‘usufrui’ do que diz abominar.
Não existe bom senso ou coerência em seu comportamento, retratando e expondo friamente o seu lado abominável para as pessoas, quando não sabendo, estou sabendo das coisas que acontecem de seu intimo e dentro de quatro paredes, penso que pelo menos deveria ficar quieto, poupando da vergonha e constrangimento de ser um hipócrita cretino.
Portanto desconfio muito de quem fazem severas criticas das pessoas, porque tais pessoas que denigre condições alheias estão na verdade expondo a sua necessidade latente e inerente de fazerem ou serem iguais, só que faltando à coragem preferiram optar pela comodidade de serem “héteros machistas normais” a levar uma vidinha comum, mas infelizes e um adendo, fazendo não somente a sua esposa infeliz, mas toda a sua família pela sua própria falta de amor próprio e coragem de assumirem quem de fato são!     
Paulo RK
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Todo mundo é devoto a algo em suas vidas, qual é a sua devoção?

A palavra devoção não tem sentindo somente religioso, pelo menos, não acredito que uma pessoa devota é devota porque é religioso, de repente um ateu pode ser devoto.
Meu pai não acreditava em deus tal como as pessoas dizem acreditar, sendo um ateu, no entanto ele devotou a sua vida inteira ao trabalho, ele acreditava na força do trabalho dele e tinha devoção pela força do seu próprio trabalho e fez deste um motivo e razão para a sua vida.
Eu me lembro que todo mundo criticava, dizendo ser o meu pai um avarento que vive do trabalho em detrimento de viver a vida “plena”, só porque era apaixonado pelo seu trabalho, no entanto eu refuto todas as críticas negativas que fizeram a ele no passado, afinal de contas, ele deixou seu legado para seus filhos, que de sua crença e devoção nasceram frutos positivos que hoje nós filhos colhemos, e se existi uma “crise” no país e se podemos respirar com mais folga foram graças à devoção pelo trabalho de meu pai.
Então este pequeno texto me faz refletir nos perigos das crenças falsas e errôneas, tem gente que diz temer e devotar a um deus invisível e que ainda reside no coletivo imaginário de muita gente, no entanto que frutos positivos agregam tais devoções a essa gente que não os da discórdia e intolerância religiosa?
Eu testemunho muita hipocrisia desse pessoal que diz ser tementes a um suposto deus todo poderoso, pois essa gente prega o que nem mesmo elas praticam ou conseguem acreditar, como por exemplo, ‘amai o próximo como a ti mesmo’, quando essa gente que fala bonito e repetem verbalmente palavras bíblicas, espalham a discórdia e todos os tipos de infortúnios sendo verbais ou em atitudes contra o seu próprio semelhante aqui na terra.
Não julgo ninguém, mas avalio a conduta desse pessoal, pois ninguém pode julgar, pois não somos perfeitos, mas tenho a compreensão de alguns trechos da bíblia, e posso garantir que essa gente segue qualquer coisa ruim que não pertence a este suposto deus todo amor que eles tanto pregam e dizem devotar.
A reflexão deste texto é para que possamos questionar as nossas condutas baseadas em nossas devoções ou crenças em nossas vidas, podemos acreditar em qualquer coisa, pois temos o livre arbítrio para tal, ao mesmo tempo em que seremos responsabilizados pelas conseqüências dessas escolhas, para quem não sabe ‘para cada ação uma reação’, e no que se referem as nossas devoções, temos que ser cautelosos também, porque não controlamos o tempo, e sabemos que o tempo é implacável, não volta para trás conforme nossos arrependimentos, então fiquem atentos para o que você dedica o tempo a devoção em sua vida, prefira devotar a algo que produza frutos positivos no futuro e aproveite positivamente o seu tempo enquanto estiver aqui neste planeta.
Paulo RK
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Ajudando os outros estamos ajudando a nós mesmos!

Para vocês terem uma idéia pratico o budismo oficialmente e com afinco desde 1.999, e desde aquela época tenho estudado esta filosofia que tem me norteado e apaziguado as minhas angústias causadas pelas minhas próprias ignorâncias inerentes, o que faz ‘naturalmente’ sofrer toda a humanidade.
A questão é que desde o ano que me converti ao budismo tenho aprendido cada vez mais sobre a conduta humana correta, pois antes eu tinha um estilo de vida egoíca, era completamente mundano e gostava de levar vantagem em tudo, ao mesmo tempo em que tinha muitos complexos de inferioridade, potencializando se assim toda a minha forma egoística de ser e viver.
Por ter vários complexos de inferioridade, costumava me posicionar como vitima de tudo e de todos, então tal visão errônea acentuava a minha maldade em relação às pessoas do meu entorno, julgando e responsabilizando as por todas as coisas ruins que aconteciam comigo, adorava apontar para os erros das pessoas como se fosse juiz e estivesse acima delas, inclusive sendo egoísta, e é engraçado como atua o complexo de inferioridade dentro das nossas cabeças, por me sentir inferior, sentia a necessidade de julgar inferior todas as pessoas do meu entorno e convívio, sendo eu o “certo” em tudo, o ‘certinho da vez’!
Hoje depois de amadurecido na idade biológica e mentalmente falando, mas principalmente na prática budista compreendo que mesmo tendo problemas pessoais, ao buscarmos ajudar pessoas que estão passando por alguma dificuldade nesta vida, acabamos superando as nossas próprias dificuldades.
A filosofia budista é bem clara a este respeito que diz, ‘quando iluminamos o caminho das outras pessoas, iluminamos nossos próprios caminhos’!
Não é fácil mudar da noite para o dia, pois tudo que somos hoje é o resultado da prática de anos, mas nunca é tarde, se você sente a necessidade de mudanças porque inconscientemente você sente que está agindo errado com o seu semelhante, desafie.
Desafie a si mesmo, criando uma tarefa por dia e fazendo desta um hábito, até você ficar condicionado e começar a fazer automaticamente este ‘novo habito positivo’, mas lembre-se tem que ser ações positivas.
Um exemplo pessoal; sofria muito por ser orgulhoso, e com tal orgulho negava ajuda para minha irmã, membro da minha própria família, sendo verbalmente cruel dizendo que ela estava na “merda” por escolha própria e porque gostava, então imagine como era fácil para eu ser cruel com pessoas estranhas!
Enfim aprendi no budismo que de nada adiantava eu praticar uma filosofia de vida correta se agia de má fé com as outras pessoas (hipocrisia), sendo que tal jeito hostil de tratar as pessoas não me ajudava em nada, muito pior só piorava o meu sofrimento e independendo das razões que me levavam a agir daquela forma ruim, eu precisava me superar e com base nos meus aprendizados da filosofia budista tinha que fazer a diferença na minha própria vida.
E fazer a ‘grande diferença em nossas próprias vidas’ implica em fazer mudanças positivas na vida dos que estão próximos a nós e estão sofrendo por algum motivo, então de repente pessoas sofrem por não conseguirem administrar seus próprios dilemas de vida e de repente fazendo o que estiver ao nosso alcance podemos fazer despertar a pessoa que viveu a vida inteira na escuridão fundamental que aqui chamamos de ignorância, por esta razão no budismo se fala que ‘quando iluminamos o caminho das outras pessoas, iluminamos o nosso próprio’.
Mudar não é fácil, pois somos resistentes a mudanças, mas se por algum motivo você sente que está sofrendo neste mundo, e a despeito do teu próprio sofrimento tente fazer algo por alguém que também está sofrendo, tente libertar pessoas dos sofrimentos da ignorância delas mesmas, de repente você descobrirá que o teu sofrimento é uma gota de água em relação a um mar de sofrimento alheio.
Para quem não sabe o ‘sofrimento’ é um sinal da própria vida para nos mostrar que estamos errando em nossas condutas e é tempo de mudar, o ‘sofrimento’ é um alerta que nos faz atentarmos para os nossos próprios erros e negligencias com as nossas próprias vidas e contra os nossos semelhantes, por esta razão aprendi no budismo que a opção é sempre nossa, a ‘opção’ a fazer a escolha certa nesta vida, ser feliz ou infeliz, sempre caberá a nós tal escolha, não sendo responsabilidade de ninguém o nosso sofrimento! (pense e reflita para uma melhor compreensão dos por quês de seus sofrimentos)

Paulo RK

domingo, 7 de maio de 2017

Aprendendo uma nova lição para vivermos nossas vidas com mais satisfação!

Quando somos financeiramente limitados não podemos fazer tudo que queremos, por outro lado sabemos que a vida geralmente não nos proporciona o que pedimos, mas nos proporciona tudo que precisamos para viver dentro das nossas próprias possibilidades da melhor forma possível e conforme as nossas próprias lutas.
Obvio que o fator vida é ‘subjetiva’, e ela só passa a existir conforme as nossas próprias ações perante um desafio, quando agirmos tornamos o conceito da minha ‘vida’ real, sendo que cada pessoa tem a sua realidade de vida, impossível de explicar em palavras, mas impossível de negar da sua existência, pois cada pessoa tem a sua responsabilidade que aqui chamamos de vida.
Dito isso gostaria de lembrar que ficar “admirando” a vida alheia não nos leva a lugar nenhum, conheço gente que fica observando as vidas das outras pessoas e não contentes fazem comentários depreciativos, numa clara demonstração de inveja pelos feitos alheios, tem os que deixam de viver suas próprias vidas, admirando as performances dos que realmente tem coragem de lutar pelo que elas acreditam e fazem acontecer conseguindo serem felizes.
Descobri a um tempinho atrás e conforme as escrituras sagradas do ‘Sutra de Lótus’ o equivalente budista da bíblia sagrada, que nenhum ser humano veio ao mundo para sofrer, ‘se’ estivermos sofrendo é porque estamos cometendo algum erro em nossas vidas, porque ‘sofrimentos’ é um mecanismo inteligente da vida, que nos faz despertar pelo que nos faz sofrer.
Como todos que me conhecem pessoalmente sabem que sou financeiramente limitado, ou seja, sou pobre, mas em nenhum momento me sinto infeliz, porque desconheço a miséria, a pobreza financeira é material, e a condição da miséria é espiritual, portanto existe uma grande diferença entre a pessoa ser pobre financeiramente e ser espiritualmente miserável.
A pessoa financeiramente pobre com sentimentos humilde, não tem medo de lutar pelo que acredita, não titubeia em momentos cruciais de suas vidas, sempre está batalhando para aprender uma nova lição, e fazer do aprendizado uma ferramenta para inclusive tornar a sua vida escassa mais amena.
A pobreza que tem como origem o espírito miserável, não atua com a humildade, portanto se quer pensa em aprender quaisquer lições com o seu semelhante, pois pensa que sabe de tudo, ignorando as pessoas e a sua própria realidade de vida, tais pessoas miseráveis sucumbem à própria ‘escuridão fundamental’ ou como todos conhecem aqui na terra, como a sua própria ignorância.
Aprendi na filosofia budista que somos ‘viajantes do tempo’, sendo todos sem exceção ‘eternos aprendizes’, portanto eu não vejo nenhuma razão de estarmos vivos e não termos interesses em aprender o máximo de aprendizado possível aqui na terra.
Hoje me senti um pedreiro, na verdade estou me sentido ‘realizado’ porque consertei uma parede que ia desabar a qualquer momento, vai parecer bobeira para algumas pessoas, mas estou muito orgulhoso, por ter arrumado sem ter que contratar e pagar por um profissional.
“Se” ficou bom?
Na verdade tempos atrás eu tinha aprendido a fazer massa de cimento com alguns bons amigos, e sobre a parede que estava com uma rachadura enorme, pesquisei no youtube de como deveria realizar o conserto, e com certeza os bons amigos conhecedores da área me orientaram bastante, sem as quais não teria realizado o conserto.
E assim acredito conseguimos ser felizes nesta vida, pois não precisamos ser pedreiro profissional para realizar reparos em nossas casas, não precisamos ser cozinheiro profissional para fazermos uma comida saborosa, não precisamos ser costureiro para costurar uma calça rasgada, principalmente quando moramos sozinhos e estamos por conta própria, quando na verdade, ‘saber lidar com probleminhas do nosso cotidiano e se virar é uma questão de sobrevivência’.
Mas o mais importante, tais “probleminhas” nos dá uma agradável sensação de auto-realização quando solucionado, é libertador tal sentimento nos fazendo sentir capazes de tudo, então a minha dica é que aprendam a fazer um pouco de tudo em suas vidas, de serviços domésticos, a cozinhar, serviços de alvenarias, a costurar e entre muitos outros aprendizados quando tiver oportunidade para aprender, nenhum conhecimento adquirido será em vão, porque o gostoso da vida é a sensação de liberdade por não temermos nenhum obstáculo em vida!

Paulo RK

sábado, 6 de maio de 2017

Respeito é bom e eu gosto! (o japa golpista)

Tem gente que parece não ter noção das coisas ou das realidades que acontecem neste difícil mundo mundano, sendo que temos nossas lutas particulares e pessoais nesta vida não sendo fácil para ninguém.
Ontem entrou um “japa” no meu ‘zap’ solicitando que o adicionasse no meu whatzap, como é de praxe perguntei a ele como tinha conseguido meu número e prontamente ele falou que não sabia o nome da pessoa “amiga”, e que só sabia que o mesmo era de Manaus, então o indaguei.
Achei estranho porque ele tinha dito que era um amigo que me indicou, como assim (?), como pode uma pessoa considerar outra pessoa como sendo seu amigo cujo nome desconhece?
Então fiquei na duvida se adicionaria ou não o “Pokemón” na minha rede social, exitei por uns instantes até que ele me enviou a foto deste suposto amigo, logo reconheci e adicionei o ‘japa’.
Na verdade não deveria ter adicionado, porque logo descobri que ele não queria a minha amizade, queria pedir ajuda financeira, para poder voltar do Japão, segundo ele tem um pessoal arrecadando uma grana, tendo até criado uma comunidade no Whatzap para realizar tal arrecadação e para que ele possa voltar das ‘terras do sol nascente para o país abençoado por deus e bonito por natureza’ o Brasil.
Adicionaram o meu número do celular nesta comunidade arbitrariamente, mas logo sai e exclui a tal comunidade, pois não identifiquei ninguém da mesma, na verdade considerei uma afronta, como podem adicionar o meu número sem antes me consultar?
Mas assim que exclui a comunidade, o próprio Japa, entrou no meu Whatzapp e me pediu que o adicionasse, conforme mencionei parágrafos acima.
E para minha ‘surpresa desagradável’ ele começou com um papo de vitima, nada pesado, mas chato, pois odeio pessoas que se fazem de vitimas seja lá qual for a sua precária condição, ninguém é coitado, e então ele não perdeu tempo e foi logo ao assunto pedindo uma ajuda financeira!
Como assim? What a fucky?!?!
Fiquei puto da vida, considerei uma afronta pessoal por ele subestimar a minha capacidade racional, foi quando perdi o respeito por ele, geralmente sou muito cortês e gentil com quem me respeita, mas uma pessoa estranha que pede dinheiro pra mim é no mínimo digno do desprezo, mas como ele insistiu fingi estar atento a tudo que ele me dizia sobre a sua “necessidade financeira urgente” e comecei a fazer perguntas com o intuito de investigar mais sobre esse ‘atrevido e estranho japa’ que fez, o que nem o meu amigo mais íntimo faria comigo, que é pedir dinheiro emprestado.
Antes que alguma pessoa possa me julgar, sem antes me conhecer, sou do tipo ‘solícito’ adoro ajudar as pessoas no que for possível e dentro das minhas reais possibilidades, mas ajuda financeira só nos últimos casos, primeiro porque não estou nadando em dinheiro, na verdade ninguém está, dinheiro se tornou num artigo de luxo, e o pouco que ganhamos devemos  valorizar, ‘investindo na gente mesmo ou nas nossas famílias’.
Aprendi com o meu pai a economizar, ele sempre dizia que se eu ganhasse 5,00 era para gastar a metade 2,50 e o restante guardar para uma eventual emergência, enquanto trabalharia com mais folga para ganhar mais dinheiro e assim sucessivamente, nunca zerar nossos bolsos, porque segundo o meu pai, dinheiro é meritório e pessoal, sendo que ninguém tem obrigação de nos dar ou emprestar, simplesmente porque dinheiro não se empresta para ninguém e todos aqueles que emprestaram dinheiro nunca tiveram o retorno da mesma.
E se hoje trabalho com mais “folga” em tempos de crise foi graças a este aprendizado de poupar para nunca ter que “pedir” dinheiro a ninguém, contando somente com o dinheiro do meu trabalho, digno e meritório.
Por esta razão considerei uma afronta desse ‘japa’ doido me fazer a tal solicitação, estudo a psicologia comportamental humana e pude notar nas suas respostas uma incoerência tremenda e com certeza esse ‘japa’ é um golpista, alias mais um golpista, como todos aqueles que não gostam de trabalhar, mas se prezam para aplicar golpes nas outras pessoas!
Por isso eu alerto as pessoas do meu entorno, não é porque é ‘japa’ que é decente, tem muita gente imoral que não gosta de trabalhar querendo viver das custas alheias, querendo lucrar sobre a ignorância das pessoas, comovendo as e sendo extremamente gentil em palavras, ‘comigo não Pokemón’, vai enganar outro e procurar a sua turma, ninguém é coitado por não ter dinheiro, mas infeliz por não ter coragem de ganhar seu próprio dinheiro com a força do seu próprio trabalho! (simples assim)
 Paulo RK
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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Por que algumas pessoas parecem perder interesses pelas pessoas e desistem de lutar pelas suas próprias vidas?

Tenho ‘notado’ e não é de hoje algumas pessoas do meu entorno, pessoas amigas ou não que parecem ter desistido de lutar pelo que é importante em suas vidas, e não é de hoje, alias o processo desta desistência tem sido gradual, em doses “homeopáticas”, tomando proporções assustadoras e colossais a cada ano que passa.
‘Assustadoras’ porque sou sincero em dizer que me preocupo com as pessoas que me cativaram nesta vida, gostaria que elas estivessem bem e prosperassem em todos os sentidos, mas principalmente tivessem interesse em aprender com pessoas que podem de alguma forma agregar valores e competências para facilitar suas próprias vidas, quando num futuro não muito distante e não puder mais contar com a sua juventude, reagir de forma positiva às vicissitudes naturais da vida.
Não julgo ninguém pelas aparências, mas não se trata só das aparências, tais desistências pela vida, são visíveis e vai muito além do próprio desinteresse pelas pessoas, identifiquei que a pessoa, parece nem ligar mais com seus próprios negócios fazendo tudo e ‘aparentemente’ de qualquer jeito, sem critérios e conceitos que poderiam lhe poupar mais custos e gastos financeiros.  
Critérios esses que a própria pessoa diz ter “aprendido” com os erros cometidos por ele mesmo no passado, mas aparentemente o procedimento está sendo o mesmo, colocando em risco a sua saúde mental que já está aparentemente cansado de passar pelos mesmos nervosos de sempre com ‘mal pagadores’ ou muito pior, tendo que gastar muito mais com advogados só para rever seus direitos garantidos.
Mas infelizmente tal ‘estagnação comportamental’, não acontece somente no aspecto profissional, quando menciono vida, quero dizer por tudo que a pessoa gosta de fazer enquanto ‘vivo’ para se sentir ‘vivo’, sim este meu amigo abriu mão de fazer muitas coisas bacanas que ele fazia ainda quando era “normal”, tipo dirigir, dançar, nadar, viajar e entre muitas outras coisas bonitas da vida, que justifique a nós mesmos a condição maravilhosa de estarmos vivos pelo que vale muito a pena viver (pelos nossos próprios interesses).
Fiz faz pouco tempo, ou recentemente um curso de especialização chamado  Coach, onde trabalhamos como consultor para ajudar profissionais ou não a chegarem com seus próprios conhecimentos onde elas querem chegar, para quem não sabe tem muitos profissionais capacitados no mercado brasileiros, a questão é que elas não sabem como deslanchar com todo o seu arsenal de conhecimento e é onde entra o profissional do Coach.
E com este conhecimento técnico e cientifico adquirido do ‘Coach’ pensei poder ajudar este meu amigo que aparentemente desistiu de tudo em sua vida, ‘ledo engano’, para quem não sabe e para minha profunda tristeza, ‘é inútil querer ajudar aqueles que não querem ser ajudados’!
Antes de fazer o curso tinha a falsa crença de que poderia ajudar muitas pessoas queridas do meu entorno, mas foi um engano, pois descobri que nenhuma técnica do conhecimento humano científico ou mesmo “divino” (deus) poderia ajudar aqueles que não querem ser ajudados, simplesmente porque se acovardaram e desistiram de lutar em suas vidas.
Quanto a mim, mesmo escrevendo este texto com o intuito da reflexão para compreender por que as pessoas desistem de suas próprias vidas, não cheguei a nenhuma conclusão que me libere da consciência pesada de me sentir um inútil perante os sofrimentos daqueles que verdadeiramente amo nesta vida, a propósito alguém em sua sã consciência poderia me dizer por quê de tais desistencias?
Paulo RK
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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Gosto de pessoas dotadas de sabedoria (diferenças entre inteligência de conhecimento e sabedoria)!

Pessoas do meu entorno me elogiam dizendo que sou “muito inteligente”, me envaideço e agradeço porem acredito que não mereça!
Porque afinal de contas pessoas confundem muito inteligência com conhecimento, o fato de eu saber algo (conhecimentos) que pessoas “comuns” não sabem não significa que seja uma pessoa inteligente, mas uma pessoa bem informada.
Ser bem informado na ‘era da informação’ é mamão com açúcar, principalmente nos tempos considerados contemporâneos, afinal de contas quem é que não tem um smarthphone que acessa a internet em tempo real (?), até uma criancinha de dez anos tem um Iphone de ultima geração. (risos)
Mas tem uma questão muito importante, diria até, ‘vital’ para uma pessoa nos tempos onde ‘o homem ignorante não vale mais nada por ser um ser humano’!
Pasmem no tempo ou na era da informação o homem vale pelo que conhece e não mais pelo valor natural e intrínseco de ser um ser humano. (triste)
E não se engane criando a crença de que quanto mais você se informar maior será o seu valor como um “ser humano”, a questão é que a vida moderna requer muito mais do que simplesmente “inteligência de conhecimento”, em tempos de mudanças bruscas e competições acirradas para própria sobrevivência e manutenção da espécie humana aqui na terra, a ‘inteligência’ baseada apenas no conhecimento adquirido é igual a nada, ‘nada vezes nada’.
Então é muito comum observarmos “profissionais” formados em engenharias, direitos, logísticas ou quaisquer outras profissões do momento desempregados, pois tais ‘conhecimentos’ não passam de informação e informação por informação é inútil nas mãos de um tolo (sem sabedoria).
Já mencionei por aqui, um amigo, ‘tipo sabe fazer de tudo um pouco e bem feito’, de tudo em termos de construção e manutenção de casas, no entanto parece ter dificuldades em prosperar na sua área de atuação, simplesmente porque lhe faltando sabedoria, de saber trabalhar com o seu conhecimento.
A sabedoria é muito subjetiva e aqui vou tentar explicar conforme aprendo na literatura e filosofia budista, a sabedoria nasce do convívio entre as pessoas, é observando, escutando e interagindo com elas, com pessoas diversas que nascem ‘naturalmente’ a sabedoria em nós.
No budismo aprendi a importância de se ter uma mente aberta, não julgar o desconhecido e querer aprender com o diferente, sendo que não foi complicado eu me adaptar a pratica budista por escolha própria, pois afinal de contas, a disciplina budista é inerente a própria educação e cultura japonesa, meus pais nunca me ensinaram os anti-valores do preconceito e sempre me orientaram a procurar a viver bem com todos.
Quando menciono que a sabedoria nasce da convivência entre diferenças de cultura e educação de pessoas ‘diferentes’ é porque pessoas nos motivam e na convivência e com a motivação proporcionada por elas despertamos naturalmente a sabedoria, nos norteando para onde queremos chegar.
Talvez possamos comparar a sabedoria com um instinto inerente e latente humano, assim como nos animais de outras espécies também temos os nossos instintos básicos que eu acredito ser a sabedoria.
Por esta razão pessoas que se privam do convívio social entre os seus, se tornam intolerantes, ignorantes e lentas do raciocínio e em atitudes, conheço alguns ‘nerds’ que se desligaram do mundo real e vivem em tempo integral imersos no mundo virtual, sendo consideradas pelas pessoas “normais” inteligentes por saberem de tudo um pouco, mas são incapazes de se relacionarem com as pessoas do mundo real de maneira satisfatória, por esta razão algumas pessoas os chamam de esquisitas e estranhas.
Para finalizar vou relatar uma experiência que tive quando ainda estudava no ensino médio, tinha uma garota que se interessava muito em mim, mas eu não gostava dela para ter um relacionamento mais intimo que não o da amizade sincera.
Um dia, acho que ela criou coragem e investiu todo o seu poder de sedução em mim, odeio pessoas insistentes (risos), mas observe como atua uma pessoa sem sabedoria, um dia ela me perguntou que tipo de mulher me agradava.
Quem me conhece pessoalmente sabe que não gosto de ser indelicado com quem quer que seja a não ser com quem é grosso comigo, reação natural (obvio), mas no caso dela não quis ser, quando ela me perguntou, eu titubeei e exitei perguntando se não ficaria ofendida com que ia responder.
Ela disse que não, então disse que gosto de mulheres inteligentes em detrimento das mulheres lindas e burras, nem preciso dizer que foi traumática a sua reação, ela se ofendeu de tal maneira que espalhou para o colégio inteiro que eu era bicha, viado e afins (risos).
Não que eu me importava e nem me importo com boatos de pessoas más amadas, mas nesta situação conforme a reação dela pode distinguir bem a sutil diferença entre ser inteligência e ter sabedoria de vida.
Na época e no convívio com a mesma percebi que ela tinha boa inteligência de conhecimentos, mas não tinha a sabedoria que adquirimos na convivência humana, pessoas sábias sabem distinguir uma opinião pessoal de uma pessoa quando perguntada, não encarando a minha resposta como uma ofensa pessoal, afinal de contas eu perguntei, e ela prontamente disse que não ia se sentir ofendida.
 Espero ter colaborado com as pessoas para esclarecer as diferenças entre inteligência de conhecimento e inteligência de sabedoria!
Paulo RK