Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

domingo, 30 de novembro de 2014

Alguém passou as mãos na minha bunda! (lágrimas)

Não tenho veículo ou condução própria para me locomover, então fico na dependência de amigos, ou mesmo dos coletivos, tão lotados quanto uma lata de sardinha! (risos)
É sempre uma festa e uma alegria incontida quando um “amigo” motorizado nos convida para dar um ‘roles’ pela cidade, principalmente à noite, adoro apreciar a minha linda cidade à noite, quando o ar poluído do dia assume uma condição poética e boemia, que até hoje não consigo explicar em palavras, mas muito bem compreendida em sentimentos.
Poesias a parte, gostaria de estar relatando uma experiência, alias duas experiências que tive ao desembarcar na estação do metro São Joaquim, estou até pensando ser uma maldição ou uma perseguição anônima, pois realmente não sei se é a minha esquálida impressão, ou se tal acontecimento, tem realmente acontecido por obra de alguém muito mal intencionado.
Das duas, prefiro acreditar que tenha sido uma coincidência pervertida da própria vida, que às vezes adora colocar em nossos caminhos, pessoas perversas só para apreendermos a valorizar, pessoas cheias das boas intenções, se é que elas existam neste planeta! (risos)
Certa vez, faz um tempinho quando fazia o curso da língua japonesa numa escola particular perto da estação São Joaquim, onde desembarcava nela por deixar quase em frente à escola.
Estava eu inocente, embarcando na Sé com destino ao meu curso, quando chegou à estação do metro Liberdade, me aproximei da porta a fim de facilitar o desembarque, logo uma multidão se aglomerou ou “grudou” em mim, literalmente.
Parece que naquele dia, todo mundo decidiu desembarcar na estação São Joaquim, pensei comigo. (risos)
Quando de repente não mais que de repente, senti uma mão no meu traseiro, na hora pensei que fosse um ladrão querendo pegar a minha carteira, ‘cheia de papeis e nada de dinheiro’, ou seja, tudo que o suposto ladrão não precisava, enfim fiquei furioso, e comecei a me mexer bruscamente, com o intuito de me esquivar daquele que supostamente pretendia me extrair.
Quando de repente, não mais que de repente, e pela segunda vez a mão parecia o tatu bola procurando por abrigo em direção ao meu eterno buraquinho negro, e quanto mais eu me mexia ele parecia se “acomodar”, e se “encaixar” no espaço entre as minhas “entranhas”, “nádegas” ou sei lá como é chamado, à região do meio entre os meus glúteos. (risos)
Entrei em pânico, pois pude sentir que era uma mão masculina,  e ao mesmo tempo em que  mexia bruscamente, olhava para trás com o intuito de localizar o dono da mão, e mostrar a ele que não se pode mexer em buracos alheios sem as devidas autorizações, podendo colocar em risco a sua própria bestial existência.
Foi num sábado de manhã, pouco antes das 8 horas, nem preciso dizer que naquele dia não assimilei nada da aula, a professora até observou que eu estava distante, e sem essa de dizer que fiquei “encantado” com as passadas de mãos, conforme o pessoal do meu trabalho insistiu em dizer, me aporrinhando com piadinhas muito de mau gosto até às 22 horas, quando encerraria o meu expediente.
Mas foi um grande erro ter relatado com o pessoal do serviço, pois virei motivo de piada por quase dois meses, e muitos afirmaram que eu voltaria no mesmo local e na mesma “BAT” hora, só para poder repetir a inusitada experiência; ‘quanta maldade pode existir nos sentimentos dos colegas de trabalho’? (lágrimas)
Enfim, ontem estava sem fazer nada e decidi ir até o centro da cidade, e resolvi ir até a estação São Joaquim e de lá caminhar até a Praça da Sé, ‘não para repetir a mesma experiência’, como poderia pensar algumas pessoas maldosas, mesmo porque nem lembrava mais do ocorrido, “experiências negativas” a gente esquece!
Foi um choque, acredite se quiser, quando me aproximei da porta, para desembarcar na estação São Joaquim, uma multidão de pessoas se aglomeraram, como se todo mundo tivesse decidido desembarcar naquela estação pela segunda vez, sem dúvida foi um “dejavú” como acontece na vida de qualquer mortal comum, só que um “dejavú” sinistro, pois fui novamente atacado pelas “mãos invisíveis”!
Lenda urbana?!?! Mania de perseguição?!?!? Maldição das mãos maníaca?!?!?!
Enfim, só não sei se foi a mesma mão boba, que tinha me atacado no mesmo lugar num passado não muito distante, mas fiquei tão indignado quanto fui “tarado” por aquelas mãos, pela primeira vez no passado, que ao sair do metro, vi dois seguranças e pensei com todas as minhas forças, pedir ajuda a eles, e não deixar impune tais mãos obscenas.
Só que não tinha provas cabais do acontecido, as mãos só deixaram marcas psicológicas dentro de mim, apesar de estar emocionalmente abalado por uma tentativa de um suposto e mal sucedido ataque sexual, eu poderia novamente ser mal interpretado, como no passado, quando desabafei com os meus colegas de trabalhos e virei motivo de chacotas.
Então decidi me calar, e ainda sofrendo com as profundas marcas psicológicas ainda bem visíveis em meu semblante, de quem realmente teve a sua intimidade invadida, decidi fingir e prosseguir com o meu objetivo de caminhar e fazer algumas comprinhas no bairro da Liberdade, só pra compensar o meu estresse!
Pois deus sabe, e ao contrário dos comentários das pessoas maldosas, não sai de casa para procurar a tal da “mãozinha boba”, na verdade se soubesse tinha ficado no conforto do meu lar e em frente ao PC, trocando ideias com as pessoas de inestimáveis valores no Facebook.
Então fica um alerta, principalmente para quem vem a São Paulo e preferem conhecer a cidade andando em coletivos, protejam seus traseiros, principalmente na Estação do metro São Joaquim, pois a sensação de sentir uma mão vasculhando a sua bunda, pode ser traumática, principalmente pelo fato que você não pode sair relatando o ocorrido para qualquer pessoa, podendo até ficar mal falado, como eu próprio fiquei! (risos)
Paulo RK

sábado, 29 de novembro de 2014

As vezes, confesso não saber mais o que fazer, com as pessoas do meu convívio!

“Senhor me dai muita paciência”, para suportar aqueles que me procuram para desabafar, falando das suas mesmices e cretinices das suas vidas, “porque se o senhor me der força excessiva”, eu extingo estas espécies deste planeta, execrando toda uma raça de seres não pensantes, que empacaram as nossas vidas, até o momento que elas me procuraram pela ultima vez! (risos)
Deus me perdoe por começar o texto desta forma, pois pra quem não me conhece, terá uma péssima ideia de quem eu realmente seja, ou na pior das hipóteses, pessoas vão me considerar soberbas, como aquele que pensa estar acima de quaisquer problemas humanos e mundanos.
Nada disso, é que às vezes eu tenho uma vaga ou leve impressão, de que nunca fiz besteiras nesta vida, porque, “por deus”, eu vejo e ouço cada “coisa”, ou pessoas fazendo cada merda nesta vida, e o que é pior, todas com justificativas “coerentes” do ponto de vista delas próprias.
Tudo bem, cada um com seu cada um, nem gosto de criticar os modus operandi alheio, mas, e se pelo menos as pessoas me poupassem de pedir a minha opinião, e se elas me deixassem em paz, não pedindo a minha interferência, me contentaria a viver solitário com as minhas próprias mesmices.
Porque eu assumo as minhas barbaridades, buscando coexistir com as minhas próprias excentricidades, sem envolver quaisquer almas, pois acho que as pessoas do mundo, possuem problemas pessoais suficientes, que nem mesmo elas, conseguem suportar.
O problema dessas pessoas que causam problemas em suas próprias vidas, promovendo um rebuliço, um caos enorme no meio em que se encontram, onde tudo poderia funcionar em perfeita harmonia, mas descontentes ou inconformadas com as suas próprias vidas, é que elas e como os próprios antigos falavam; “procurar sarna para se coçarem”!
Em pleno século XXI, tem gente que não entendeu ou não consegue perceber que toda ação gera uma reação, e não podemos trocar o certo pelo duvidoso, porque os recursos da vida tem se escasseado e definitivamente, ele não está pra brincadeira, e sequer, nos últimos dias, meses e anos, temos tido o suficiente para manter certos caprichos, que em épocas de vacas gordas, abusávamos como se não houvesse o amanhã. (risos)
Hoje com toda certeza temos que tomar decisão acertada pra tudo, errar é um luxo para poucos, pois como mencionei, poucos recursos implicam em trabalhar mais, “muito mais”, fazendo muito com tão pouco recursos.
Affffffffff muita gente busca “viver” em seus mundinhos acreditando que tudo vai se resolver, só porque elas acreditam num Senhor todo poderoso, “operador de milagres”, e que todas as portas irão se abrir, só porque elas creem no misericordioso!
Não sou católico e não acredito neste deus tal qual, pessoas diz acreditar, “diz” porque falta muita coerência na vida real delas, quando cruzam seus braços e não fazem absolutamente nada de bom para melhorar ou agregar qualidade de vida, quando está escrito na própria bíblia: ‘faça por onde que eu te ajudarei’!
De repente você que tem a mente aberta, tem uma vontade absurda de mandar tomar no cú e não pode ou consegue por educação, as pessoas que tomam decisões erradas, e ficam a lamentar por se acharem vitimas por tudo que ela tem passado em toda a sua vida, perguntando se eu posso ajudar, ou o que eu acho que elas poderiam estar fazendo.
Conselhos a gente até dá, mas conselhos por conselhos não resolvem nada, pois afinal de contas e no final das contas, a última decisão caberá sempre a você decidir.
Como mencionei em uma postagem anterior, quando disse não saber se é um dom ou uma maldição, das pessoas se abrirem comigo em pensamentos, ou recorrerem a mim, todas as vezes que estão com problemas causados por elas mesmas, nos tempos de “vacas magras” estou inclinado a considerar uma maldição.
Pois como falei agorinha pouco, eu sempre busco poupar as pessoas das minhas mesmices, pois acredito que as pessoas no mundo estão com problemas suficientes das quais elas mesmas não conseguem se quer  desvencilhar.
Então penso: “Senhor” livrar da ignorância das pessoas e das pessoas que confundem a atenção que dou para elas, como sendo a obrigação de ter que fazer algo por todos, quando eu mesmo faço das tripas ao coração, para sobreviver com tão poucos recursos!
Paulo RK

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Eu fui ameaçado por um velho de bengala!

Ser ameaçado por um tigre de bengala é uma coisa muito séria, mas ser ameaçado por um velho de bengala já é conversa pra fazer boi dormir, fala sério! (risos)
Somos todos recipientes, vocês já se repararam, ou perceberam de alguma forma, que o nosso corpo é um recipiente que “comporta” a nossa alma e tudo que absorvemos do mundo, através dos nossos olhos e dos ouvidos?
Detalhe um ‘recipiente’ que não transborda, mas fica saturado quando cheio!
Esse é o mal, mas o fato de não transbordarmos não significa que não precisamos nos aliviar ou descarregar das coisas que acumulamos ao longo de nossas estúpidas existências.
Observem, tem um senhor dos seus setenta e poucos anos, pai de uma cliente, que já tinha me orientado sobre a insanidade do mesmo desde que iniciei os meus serviços no local.
Portanto nem é por reclamação que estou a desabafar, pois tenho a consciência de quando saímos na chuva é pra se molhar, para quem não sabe sempre espero o pior das pessoas, porque ser humano algum é perfeito, assim como eu e como todos nós.
E nem é porque eu seja uma pessoa pessimista, a questão é que ao longo da minha pacata existência, tenho observado e analisado muitos comportamentos hostis da nossa própria espécie, portanto seria uma irresponsabilidade da minha parte esperar quaisquer sentimentos nobres, seja lá de quem for.
Apesar de que não podemos generalizar e sempre existirá uma luz no fim do túnel, como a pessoa que se destaca, no meio da multidão, pelo seu próprio comportamento diferenciado.
Mas voltando ao assunto que não quer se calar dentro de mim, o velho pai da minha patroa, me pegou pra cristo na quinta feira, começou a falar que eu sou ladrão, que me viu mexer nos armários, vasculhando a procura de dinheiro, e que iria me denunciar e que nunca mais a família dele iria me contratar.
Ficou azucrinando meus ouvidos, das oito horas da manhã até às treze horas e trinta minutos, mas antes de sair e deixar o local, falei uns “desaforos” para ele, sou muito respeitador com pessoas de mais idade, mas em plena quinta feira ninguém merece, eu não mereço e você não merece!
Disse a ele que a hora dele já tinha espirado aqui no planeta, e que ele era um velho déspota e caquético, e que era culpa dele mesmo estar encostado como se fosse um objeto inanimado e ignorado por todos.
Fiquei tão nervoso com o ‘moribundo’ que o ameacei, obviamente que falei de zoeira, pois nunca mataria uma formiga gratuitamente a não ser que ela me incomodasse como ele estava. (risos)
Disse a ele que ao invés de dar remédios daria chumbinho para ele tomar e que seria um alívio para toda a sua família, inclusive para mim mesmo! (risos)
Ele ficou brabo e começou a me ameaçar dizendo que eu iria preso, porque eu era bandido e ele estava cheio de mim, retruquei dizendo que ele estava cheio dele mesmo.
Mas discussões acaloradas a parte, tal pessoa idosa me fez refletir,  pois além dele conheço muita gente de idade, com o  mesmo perfil na minha família.
Lembram quando falei que somos todos recipientes e que acumulamos muitas coisas dentro de nós mesmos, logo de inicio deste texto?
Pois é, tem gente quando mais nova, só vive do trabalho, ou seja, “vivem” em função do trivial, se esquecendo de dedicar as suas vidas as pessoas que amam ou mesmo, de fazer “coisas” que mais gostam, deixando de serem elas mesmas.
 Então o tempo passa e vem às frustrações, de não terem sido quem elas são de fato quando tiveram as suas oportunidades nesta vida, se dedicando apenas ao trabalhando, se esquecendo das coisas mais importantes que é ser feliz na sua própria vida.
Ninguém pode ser feliz tratando as suas vidas com desdém, ou negligenciando o seu próprio compromisso, de ser feliz neste mundo!
Se as pessoas fossem mais responsáveis, elas prestariam mais atenção na vida, porque a vida é perfeita e costuma nos dar indicações de que estamos fazendo coisas erradas, nos convidando a mudar nossos péssimos hábitos de querer ficar sempre na zona de conforto, fazendo o que sempre fizemos.
E as consequências de tais atitudes impensadas, nos torna como esse senhor, pai da minha patroa, pessoa frustrada que culpa deus e o mundo por estar do jeito que está.
Ele não tem problemas físicos, apesar da idade avançada, se locomove muito bem, a questão é que o ‘recipiente’ está saturado de muitas coisas ruins, que ele mesmo acumulou dentro dele, e agora, mesmo o corpo ajudando ele não tem o principal, para viver feliz nesta vida, como é a motivação!
Portanto, um aviso não viva a sua vida apenas do trivial, saia da sua zona de conforto, se sentir incomodado com alguma coisa em sua vida, se atreva a fazer o que você sempre quis e nunca teve coragem, mas nunca se conforme ou se acomode, pois a tua insatisfação pelo que sempre fez, é um alerta da própria vida te indicando que é hora de mudanças.
Quanto à discussão acalorada com o “bom” velhinho, não esquenta, não serei demitido, eu não seria louco em falar tudo aquilo, se não soubesse que ele tem problemas de memória e ninguém mais dá atenção para suas reclamações.
Você me considera uma pessoa má?!!?!?!?
Quero ver você aguentar uma pessoa velha e chata ainda por cima, azucrinando em seus ouvidos, dizendo estar de “saco cheio” de você sem você fazer absolutamente nada em plena quinta feira da semana, quando as suas baterias estiverem bem arriadas implorando para que a sexta feira chegue logo! (risos)
Paulo RK

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Refém do meu próprio cú!

*Acontecido na terça feira, data 26/11/2014, às 06 horas: 30 minutos da manhã, qualquer semelhança narrada aqui com a sua vida, é pura coincidência! (risos)
 *Hoje de manhã acordei com o alvoroço em minha barriga, parecia que algo dentro de mim tinha vida própria, e pouco antes da hora do celular despertar no horário habitual, saltei da cama, direto para o trono (privada), e lá descarreguei um mundo de coisas, que eu própria não tinha a consciência que tinha comido nos dias anteriores.
Que me perdoem os leitores mais fiéis, mas será inevitável para eu desabafar por aqui, tudo que me aconteceu logo cedo, da cruel terça feira.
Fiquei amarelo mais do que a minha própria etnia me permite, pois sou asiático, e gritei como uma gata parindo seus filhos, uma tragédia sem precedentes.
Sem querer exagerar, mas por pouco pensei que o meu cérebro iria por agua abaixo, pois o descarte foi colossal, nunca nada semelhante tinha ocorrido como naquela fatídica manhã, ainda agora sentando na cadeira em frente ao meu PC, para descrever tudo que aconteceu, o meu ‘buraquinho’ está fazendo biquinhos, de tão esfolado e ardido, “coitadinho dele”!
Naquele dia, foi o pior dia de todos os dias fatídicos da minha vida, pois o banheiro se tornou uma grande referencia para quem quisesse me encontrar.
Tipo; onde é que se meteu o Paulo, para fazer isso ou aquilo?
Ah, ele está no banheiro, comeu algo estragado e agora está cagando até o cérebro! (risos)
Sem exagero algum, vocês sabem como esse povo são, principalmente, aqueles que de alguma forma, estão envolvidos profissionalmente com você, e só porque tem certas intimidades vão fazendo piadinhas, muitos, sem graça!
Porque naquele dia eu estava desse jeito, fazia uma coisa, e mal finalizava o serviço, tinha que ir às pressas ao banheiro, antes mesmo de guardar os meus pertences na mochila de ferramentas, pois o meu orifício anal, fazia biquinho prometendo fazer aquele estrago na minha cueca.
Eu ficava muito puto com a reação da minha diarreia, porque às vezes quando sentia aquele peidinho mais quente, eu imaginava que iria “descarregar”, quando na verdade era só um peidinho molhado e o que é pior, morninho, me fazendo entrar em pânico.
Pode se dizer que naquela terça-feira tornei um refém do meu próprio cú, pois entre uma atividade e outro eu tinha que  discretamente, checar as condições do meu traseiro com as próprias mãos.
Sendo falso ou verdadeiro o alarme “anal”, não pude evitar e tinha que sentir com as minhas próprias mãos, todos os peidinhos que inocentemente e discretamente eu soltava mundo afora, afinal de contas, aquele dia foi o mais corrido de todas as terças feiras.
Naquele mesmo dia à tarde, estava exaurido, sem forças, parece que ao evacuar, todas as minhas energias foram juntos com toda aquela merda, o problema é que ainda tinha que sair para fazer um servicinho conforme combinado com uma pessoa.
A questão é que, fiquei o dia inteiro com a mão no traseiro checando se houve algum vazamento de materiais, não radioativo, mas de constrangimento absoluto, e do meu ponto de vista tão nocivo para mim, quanto à própria radiação nuclear.
Constrangimentos a parte, de ter que ouvir piadinhas sem graças daqueles que pensam ser íntimos com a gente, só porque somos simpáticos com eles, é o estado do meu próprio ‘buraquinho’.
“‘Puta que pariu’, que inferno”!
Pensei comigo mesmo, ao sentir a dor, todas as vezes que tinha que limpar o  rabo, que já estava completamente esfolado e com hipersensibilidade, e qualquer coisa que tocava nele, parecia que estava enfiando, a ponta de uma lâmina bem afiada, me fazendo gritar como uma gata parindo.
Não é exagero, foi dor demais, nem tinha certeza se iria mesmo sair depois da hora do expediente para fazer o “bico”, pois como mencionei as merdas me estupraram, e estava literalmente sem forças para nada! (risos)
Paulo RK