Paulo Rk

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Contemplação da mente

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O coroa piscou pra mim.....

Não tenho problema algum em falar sobre a minha vida no mundo virtual de forma aberta e esclarecida, infelizmente no mundo real eu tenho que ser mais contido, por conta das cabeças preconceituosas e difamadoras, não que eu faço “coisas” erradas. (risos)
Porque infelizmente dependemos das outras pessoas, de repente a minha forma de ser e viver pode ser ofensiva para pessoas que dependo financeiramente, e certos comentários pode fechar algumas portas de oportunidades profissionais e sociais.
Infelizmente as pessoas do século XXI são as mesmas do século medieval, “vivendo” suas vidas carregadas de sentimentos de culpa pela própria vergonha de ser o que elas são de fato.
Está faltando autenticidade nas pessoas do mundo contemporâneo!
Tudo isso por puro preconceito primitivo alimentado pela igreja católica, e que me perdoe os católicos fanáticos, mas é assim que penso sobre a conduta deles, nem é por preconceito, pois respeito às diversidades deste mundo, é mais pelo comportamento hostil, que infelizmente gera um clima ao redor daqueles que busca viver bem as suas próprias vidas e cada qual a sua própria maneira!
Mas ‘cada um com seu cada um’, e não quero ser mais um infeliz neste mundo a causar polêmica, “criticando” determinados grupos, apenas registro os meus sentimentos em forma de palavras em meu blog, com intuito do desabafo, pois como mencionei nos primeiros parágrafos, não posso sair falando para as pessoas do mundo, tudo que penso, simplesmente porque as pessoas deixaram de ouvir seus semelhantes e principalmente porque as pessoas são muito preconceituosas.
Outro dia estava executando um servicinho, no saguão de um hotel meia boca da cidade, quando de repente o gerente local começou a azucrinar meus ouvidos, dizendo o que eu poderia e não poderia estar fazendo naquele ambiente.
Tudo muito natural, pois a função do gerente é gerenciar o ambiente de seu domínio, a questão é que ele estava aborrecido com algo que não havia corrido conforme o planejado, e precisava descarregar em alguém.
E o escolhido foi; “adivinha” quem?
O mais próximo dele, ‘eu’, o infeliz estava me tratando como um moleque, como se eu desconhecesse o meu oficio achei uma afronta, a sorte dele é que tenho como lema e filosofia, que clientes sempre estão na razão e nos seus direitos!
A questão, como todas as questões existenciais humanas que influenciam em nossas vidas para o melhor ou pior, é que ele estava falando num tom ofensivo, e quem chegava ao local, sem saber do que se tratava, teria uma péssima impressão sobre a minha pessoa, ou mesmo, conjecturo, que pensaria que eu tinha feito algo de muito errado.
Portanto só meneava a cabeça afirmativamente para todas as besteiras que ele vomitava em meus sensíveis orifícios auriculares, a esta altura, um distinto homem sentado no salão principal, aparentemente aguardando alguém, estava assistindo e ouvindo as barbáries, que o tal do gerente balbuciava, balançava a sua cabeça negativamente, ao ouvir todas as ladainhas e reclamações do infeliz.
O tal do homem estava sentando desde a hora que cheguei ao local, um senhor muito simpático, sorria e cumprimentava pra todos que passavam por ele, uma figura popular e conhecido pelas pessoas, apesar de não conhecer, pois seria a minha primeira vez naquele estabelecimento comercial.
Depois de quase uma hora de “tortura” chinesa em meus ouvidos, esse senhor com enormes olhos de cor clara, chamou o tal do gerente infeliz de canto e começou a conversar seriamente.
De onde estava eu pude observar, pois atrás do balcão da recepção tinha uma “parede” de vidro, de onde podia se ver uma mesa enorme cheia de cadeiras, esse senhor dos olhos claros, gesticulava a cada palavra falada, e o suposto gerente, cabisbaixo, apenas meneava a cabeça afirmativa, tal qual eu fazia quando ele vomitava besteiras em meus ouvidos.
Pensei comigo mesmo, aqui se faz aqui se paga, mas afinal de contas quem era esse senhor, que falava ao verme, como se fosse o próprio pai de Thor, o todo poderoso Odin? (risos)
Nem queria saber, pois o “verme” tinha estragado a minha quarta feira, mas apesar dos pesares sou uma pessoa profissional, não permitindo a baixaria de descontar a minha ira nos meus afazeres profissionais, afinal de contas tudo que faço neste mundo para ganhar dinheiro, é o meu cartão de visita, e não quero me sujar por tão pouco.
Finalizei e o senhor percebendo que eu estava guardando os meus pertences como as minhas ferramentas, piscou o seu lindo olho de onde estava, e me chamou gesticulando com as mãos.
Pediu perdão pelo lamentável comportamento do gerente, e ainda me deu uma gorjeta generosa!
Obviamente que relutei em aceitar a “gorjeta”, falando que só fiz o meu trabalho e disse para ele que estava acostumado, com pessoas, tipo casca grossas.
Pelo sim, pelo não, acabei aceitando a gorjeta e ele me levou para tomar um cafezinho, nem preciso dizer que após o “incidente”, eu fiquei muito feliz, pois o meu dia não tinha começado bem naquela quarta feira, mas acabou se encerrando da melhor forma possível, ganhei um novo amigo e ele me fez voltar a sentir que as pessoas valem muito a pena, quando elas estão de bom humor! (risos)
Paulo RK

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