Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

domingo, 11 de outubro de 2015

Fora do contexto mundano!



Quando era mais novo, na época da adolescência eu me sentia completamente fora do contexto do mundo ao meu redor.
Sentia que não me encaixava a realidade de vida das outras pessoas que vivia em torno de mim e se quer da minha própria família, me sentia completamente um ser de outro planeta.
Então o tempo foi passando e me tornei num adulto, e hoje depois do advento do amadurecimento muitas coisas mudaram dentro da minha cabeça.
Algumas mudanças para o melhor, outros para o pior, contudo e o melhor de tudo, é que com o amadurecimento aprendi a lidar melhor com todas as minhas fraquezas.
E se antes sentia deslocado ou fora do contexto das realidades mundanas, hoje consigo controlar as emoções negativas que sentia quando me sentia deslocado, posso não ter superado completamente, mas aprendi a disfarçar melhor e a controlar melhor o tal descontrole emocional.
Na verdade hoje não sinto tão fora do contexto da realidade mundana, mas é irônico porque hoje, voluntariamente prefiro não fazer parte das coisas que presencio em meu cotidiano, da estupidez humana que presencio e abomino.
Queria eu ter nascido algum outro animal que não fosse “animal de teta humana”, pois somos muito estúpidos, e ostentamos um complexo de superioridade inexistente, vivendo da ilusão de que podemos tudo neste planeta, ao mesmo tempo em que estamos acabando com ela.
E toda essa desprezível ação de destruição está voltando contra nós mesmos, recursos que antes eram abundantes, agora estão escasseando, e se antes a luta era para sermos bem sucedidos, por conta da carreira profissional e obtermos riquezas que só o dinheiro poderia nos proporcionar, hoje percebo que os valores são outros, e se antes podíamos ostentar o luxo, agora estamos lutando para apenas sobreviver num ambiente que nós próprios a tornamos hostis!
Portanto hoje ao contrario do ontem, não me sinto um estranho no ninho, ou estar fora do contexto, muito pelo contrario, hoje eu amo estar fora do contexto dessa gente abominável, egocêntricas e só querem aparecer, pouco se importando com as pessoas ao seu redor, e muito pior fazendo pouco caso com as questões das dificuldades do nosso planeta, colocando em risco não só as suas patéticas existências, mas de toda a humanidade.
Paulo RK

sábado, 10 de outubro de 2015

Eu nem sei mais qual é a minha classe, pra pobre sou rico e pra rico sou pobre! Só tenho uma certeza; ‘pobre de espírito’, não sou!



Sou muito observador, mas sou muito discreto quando observo pessoas, pois a ultima coisa neste mundo que desejo é constranger alguém, seja lá quem for.
Pois não suporto quando me constrangem seja lá de que forma for, então não desejo para os outros, o que não gosto para mim mesmo.
As pessoas se enganam muito comigo, não que seja um bom enganador, mas talvez porque elas não sejam tão boas observadoras quanto eu.
Tem gente que pensa que sou rico, uma pessoa financeiramente privilegiada, talvez pelo meu jeito de ser descontraído, por estar sempre sorrindo, independendo do dia da semana, sempre demonstro simpatia e busco ser empáticos com quem converso.
Apreendi a ser assim, porque a vida me ensinou a dar voltas por cima por todas as minhas deficiências e dificuldades que tenho,  descobrindo com a própria vida que na falta de recursos financeiros, caras feias e grosserias não ia resolver ou adiantar em nada, apenas complicar, afastando todas as pessoas que poderiam fazer algo para me ajudar de alguma forma.
Tenho a consciência de que estamos sozinhos neste mundo, apesar de algumas pessoas serem solidárias com a gente, no final das contas, a decisão final caberá sempre a nós decidirmos, e nunca ninguém poderá decidir ou fazer algo pela gente.
Mas pra todos os efeitos é bom saber que algumas pessoas depois de mãe e pai, se preocupam com a gente isso nos dá força, animo e nos ajuda a viver!
E são esses tipos de aprendizados que nos enriquece de fato nesta vida, nos tornando em pessoas melhores, eu sempre me comporto perante as pessoas, acreditando que devo ser e dar o melhor de mim mesmo com todas elas.
Quando agimos de bem com todos, de mentes e corações abertos, as pessoas nos aceitam como parte da família delas, e nos tempos onde a marginalidade e a criminalidade parecem imperar num mundo sem lei, ser tratado por estranhos como alguém da sua própria família não tem preço.
Estudo muito toda forma de cultura, busco falar corretamente de modo que todos possam me compreender, pois aprendi que quando as pessoas nos compreendem, mais perto estamos de conseguir chegar onde queremos estar e nos facilita também na obtenção do que sempre almejamos em termos materiais.
Pra quem não sabe ser compreendido é uma forma de poder!
Portanto quando chego perto de alguém, não reparo se ela é bonita, ou feia, rico ou pobre, preto ou branco, hétero ou gay, eu simplesmente me preocupo se tal pessoa tem a mente aberta, para conversarmos civilizadamente, pois é a partir deste referencial que vou descobrir se ela tem caráter ou não, se presta ou não ser meu amigo (a).
E por ser assim tem gente que pensa que sou uma pessoa muito rica, não se trata apenas de impressão particular minha, pois já me comentaram sobre isso, quando pela primeira vez levei a pessoa em meu humilde estabelecimento.
 Notei o espanto na cara daqueles que sempre pensaram que eu morasse numa bela “mansão” e fosse de família tradicional daqui de São Paulo, mas nada disso, sou filho de pessoas humildes que batalharam muito na vida, para pelo menos dar conforto aos seus filhos, e hoje sou muito grato aos meus pais e familiares.
E com esta realidade de vida, não posso deixar de ser batalhador, e apesar de sempre estar com a corda no pescoço, financeiramente falando, me mantenho sempre motivado em relação a minha vida, com as pessoas e comigo mesmo.
Pra quem não sabe, a nossa disposição em relação às pessoas, revela o quanto as estimamos!
E se as pessoas enxergam riqueza em mim, com certeza não é a financeira, mas a espiritual, pois vivo na constante busca pelo meu aprimoramento e evolução espiritual aqui na terra.
Paulo RK

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

As vezes pessoas ruins e experiências negativas de vida, nos ajudam a ser as melhores pessoas deste mundo!



Pense num dia que nada dá certo pra você, seja no trabalho ou nos estudos, e depois de um dia emocionalmente desgastante, a única coisa que queremos é voltar para casa e fazer o que mais gostamos nesta vida, ficar de boa deitado na cama, ouvindo uma boa música, ou encarando o teto do meu apertado banheiro, como se não tivéssemos mais nada de interessante pra fazer em nossas vidas!
Tá certo que apesar do “hoje” daquele fatídico dia, parecer ter levantado da cama com o pé esquerdo, mas afinal de contas, estamos vivos então bola pra frente.
Nunca fui de ser pessimista por causa de algo que não deu certo em minha vida, porque sempre acreditei na minha capacidade de me reinventar o tempo todo, portanto desconheço a expressão: ‘decepcionado comigo mesmo’, só porque algo deu muito errado!
Isso é besteira de quem não se ama ou se quer acredita nas suas próprias competências de realizar quaisquer coisas nesta vida, converso com muita gente neste mundo, por conta da minha profissão, e me considero uma pessoa afortunada, pois pessoas são mananciais de conhecimentos, que me fazem refletir sobre muitas coisas da minha vida, inclusive a ter inspirações para escrever em meu blog.
Das coisas boas ou ruins a gente sempre acaba aprendendo uma nova lição no convívio com pessoas diversas, e tais aprendizados quando “metabolizados” por nós, através da reflexão, adquirimos sabedoria para sabermos lidar com as nossas próprias dificuldades e fraquezas neste mundo.
Por esta razão, sou a favor das pessoas se relacionarem mais umas com as outras, as pessoas precisam liberar suas mentes das travas das ignorâncias e dos preconceitos, pois tais sentimentos não nos agregam valores algum.
Tenho muitos exemplos ao meu redor de pessoas que optaram pelo isolamento social, alegando não existir pessoas bondosas no mundo, com base em suas experiências negativas, com os outros no passado.
No entanto o mundo não tem só pessoas ruins, existem pessoas de todos os tipos e qualidades, e principalmente pessoas boas, assim como eu e você, que merecemos créditos das próprias pessoas que afirmam estar cansadas de pessoas má intencionadas.
O que quero dizer é que não devemos nos retrair ou nos isolar do mundo, só porque alguém me traiu emocionalmente ou me deu grandes prejuízos financeiros, me enganando materialmente.
E a exemplo de um amigo que deixou de viver a sua vida, alegando ou justificando tal comportamento solitário, por ele ter sido vítima de um estelionatário, e ter perdido o gosto de fazer muitas coisas que gostava de fazer na sua vida pessoal.
Estou tentando traze-lo de volta ao mundo civilizado, e tentando convencer de que o mundo não é constituído apenas por pessoas más, e como toda a realidade mundana, sempre existirá o mocinho e o bandido, a questão é que não podemos nos modelar com base nos bandidos.
De exemplos ruins a gente só fica com o aprendizado, das coisas que não podemos fazer com pessoas sem caráter, mas nunca deixar de conviver com tais pessoas ou com ninguém, pois aprendemos nos relacionando com todos, principalmente, aprendemos muito mais, com pessoas ruins e experiências negativas que a propósito, a vida parece colocar propositadamente em nossos caminhos.
Paulo RK

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Sumido!?!!?! Quem, eu? Não amigos! Só estou “focando” nos estudos!



Recentemente estou ‘focado’ nos meus estudos, principalmente por causa da terrível crise pelo qual estamos passando, se tem o momento certo na vida para estarmos preparados, é sem dúvida e com certeza, em épocas difíceis como a que estamos vivenciando.
Não desanimem, porque nós brasileiros já passamos por épocas piores (dizem), mas agradeço as pessoas que sentiram a minha ausência e perguntaram se estou bem!
Sim estou muito bem, quero dizer, poderia estar melhor, mas só o fato de estar com saúde, poder trabalhar, ter o que comer, e poder pagar as contas, já tá de muito bom tamanho, pelo menos essa é a minha opinião.
Então agradeço muito as preocupações dos amigos virtuais que demonstram ou demonstraram afeto e toda forma de sentimentos bonitos por mim.
Coisa muita rara de ser ver no mundo “contemporâneo” e real,  porque talvez as pessoas tenham vergonha de demonstrar sentimentos mais profundos pessoalmente, tendo mais liberdade no virtual por não ter que encarar face a face, direto nos olhos.
Nem cobro nada de ninguém pessoalmente, porque compreendo muito bem como os sentimentos da timidez é avassaladora, nos fazendo perder o controle das nossas vidas, quando deveríamos ser o capitão dos nossos lemes direcionando para os nossos objetivos em vida.
E perdoem pela brincadeira do “focando”, colocando a foto de uma foca, fazendo “foquices” no gelo, quando na verdade eu quero dizer que estou focado de focar nos meus estudos, pois não sabemos o que está por vir, após esta crise em nosso país.
Boa sorte e tenham sempre em mente, não desesperar, focar sempre seus objetivos e metas, e nunca, mas nunca, desprezem as suas vidas, especializando em alguma área profissional, para ser útil a sociedade, para sua família, para si mesmo e com o próprio mundo.
Paulo RK

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Adoro conviver com pessoas melhores do que eu, pois me ajudam a definir como pessoa de valor! (pessoas mediocres não nos agregam nada)!



Já fiz de tudo em termos profissionais, ou quase tudo, e até ontem não sabia muito bem o que queria ser em termos profissionais no processo do meu envelhecimento.
Quando fazemos o que gostamos de fazer, retardamos e não sentimos o processo natural do envelhecimento físico por estarmos fazendo o que mais gostamos nesta vida, conheço muitas pessoas profissionais acima dos seus 60 anos com a jovialidade e com a própria motivação de estarem fazendo o que gostam, enquanto que não encontro tal motivação nas pessoas mais jovens ociosas nos seus 20 anos.
Nem precisei pensar tanto, na verdade muitas das inspirações e insights que tenho na minha vida, nascem das muitas conversas que tenho com os meus patrões, patroas e pessoas do meu cotidiano.
Minha vó e meu pai sempre diziam que aprendemos muito mais quando escutamos demais e falamos de menos!
Mesmo no meu caso que sou metido ‘psicólogo de boteco’ e adoro aconselhar as pessoas positivamente, motivando as fazerem o que elas nunca tiveram coragem de fazer em suas vidas, acabo me inspirando com os problemas existências das outras pessoas.
Não que eu goste de ver ou presenciar as desgraças daqueles que gosto, mas de um jeito ou de outro, pessoas nos inspiram a levarmos as nossas vidas de boa, fazendo as melhores escolhas para nós mesmos, sem termos que passar pelos mesmos erros cometidos por eles!
Sábio é aquele que observa e escuta com empatia os problemas dos outros, para refletir e chegar a uma conclusão inteligente, que possa ser futuramente ou mesmo no tempo presente, usando as como soluções criativas para equacionarmos nossas próprias situações adversas.
Costumo fazer companhia as pessoas com mais idade, conversar com elas, caminhar com elas e convence-las a fazerem o que elas querem fazer, sem o impedimento das crenças de que velhice é impedimento para realização de quaisquer coisas nesta vida, tudo isso voluntariamente.
Apesar de ser voluntário tenho os meus ganhos, que nem sempre é financeiro, mas quando as pessoas querem me dar uma graninha extra ($), sem problemas, aceito de bom agrado, mas sem dúvidas, o maior ganho de todos os ganhos, é a de adquirir e absorver toda a sabedoria desse pessoal com mais vivência!
Eles me inspiram a ser o que sou hoje, ou seja, completamente livre da minha prisão mental e das amarras dos preconceitos alheios, porque se tem algo que não vale a pena neste mundo, é deixar de fazer algo que gostamos por conta do que as pessoas podem pensar a meu respeito.
Ninguém é dono de ninguém e se quer nós mesmos não nos pertencemos tal como nos enxergamos, este corpo não é nosso, chegará um momento em que ele será descartado como um recipiente de qualquer coisa, que só foi útil no prazo da sua validade.
Portanto sou da opinião de que enquanto estivermos vivos, temos que ser para fazer algo de muito bom acontecer, dando sentido as nossas vidas e não pra provar para ninguém, ou para agradar quem quer que seja, a não ser pra nós mesmos, provar de que não viemos ao mundo para sofrer com privações das ignorâncias mundanas, que freia o ímpeto humano de chegarmos ao nosso mais alto nível da evolução espiritual.
Mas não acompanho somente pessoas idosas, modéstia a parte sou uma boa companhia, agradável para todas as idades, então seja você criança, jovem adulto ou uma pessoa mais madura, você sempre sentirá a vontade em minha presença, porque sempre me adequarei as suas necessidades e vou conversar no mesmo nível intelectual, muitas vezes revelando o que você próprio desconhecia sobre você mesmo.
Nem tinha percebido tais habilidades flexíveis em mim anteriormente, mas de uma coisa eu tenho certeza, não as adquiri na faculdade, ou em qualquer outra sala de aula dos cursos técnicos que frequentei em toda minha vida, tal capacidade adquiri na convivência com pessoas melhores que eu, pois dizem que a vida é a melhor escola e as pessoas os nossos melhores mestres.
Hoje percebi que a minha verdadeira vocação não é apenas administrar uma empresa com problemas e fazer as darem lucros, descobri que faço muito mais do que isso.
Descobri que motivo (motivação) as pessoas ao meu redor, repetindo e lembrando que desenvolvi tal capacidade na convivência com pessoas melhores que eu, não nasci com este dom, posso ter nascido com vocação, mas o ‘dom’ aprendi a ter na convivência com as melhores pessoas deste mundo.
Sempre odiei a burocracia, seja ela qual fosse, acho uma perca de tempo, se existe um caminho mais curto para alcançar as metas então vamos direto ao assunto, sendo assim de agora em diante, vou trabalhar com afinco, me construindo e reconstruindo o meu interior para ser um palestrante motivacional, seja corporativo ou pessoal.
Adoro pessoas, adoro pensar nas possibilidades do que somos capazes de realizar através do uso das palavras, fazer com que as pessoas reajam positivamente em seus piores momentos de vida, e se tornaram no que elas sempre quiseram ser, mas não sabiam ser capazes, ou seja, felizes!
Não será fácil, tenho certeza, por esta razão começarei desde agora, e estou no caminho certo, pois aprendo muito na filosofia budista, já fiz curso de gestão de conflitos, estou fazendo curso de *coaching, e futuramente farei um curso para falar em público, mas com toda a certeza o melhor curso de todos é sempre aquele que fazemos na universidade da vida, aprendendo com os nossos melhores mestres, nos relacionando com pessoas, principalmente com os mais idosos.
Quero viver de palestras motivacionais quando estiver velhinho, pois dizem que quando motivamos as pessoas, somos motivados pela vida e consequentemente felizes por quem somos!
Paulo RK 
*Coaching uma metodologia  com bases científicas para fazer a pessoas alcançarem suas metas e objetivos (resumido)