Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Nem gosto de falar feliz ano novo, é tão clichê, tá todo mundo falando! Então decidi......

Sabe o que estive reparando em mim mesmo nesta época de contagem regressiva para o ano novo?
Toda aquela euforia típica deste ano não existe mais dentro de mim, sumiu, desapareceu, escafedeu-se!
Nem me pergunte para onde, pois estou muito bem sem tais sentimentos que antes me levava à beira da loucura, do consumo desenfreado, ou mesmo da “comilância exarcebada”. (risos)
Estou enxergando melhor fora da loucura da manada, do coletivo movido pelo comportamento irracional, que a própria mídia promove como um conceito de vida “normal”!
Isso não significa que eu não tire proveito da histeria coletiva alheia, pois se houver convites, estarei de corpo e alma, para comer quaisquer delicias típicas desta época do ano.
Alias estarei mais de corpo do que de alma, para encher a pança de comida, afinal de contas nunca fui de dispensar comida, além do mais, quando ela é de graça, a gente sempre acaba cedendo, afinal de contas, aprendi desde cedo que é uma grosseria dispensar qualquer tipo de convite nesta época do ano. (risos)  
Mas só pra lembrar que adoro ser diferente de todos, nem vou desejar em palavras um Feliz Ano Novo, pois acho muito clichê, todo mundo fala isso, alguns só falam por força do habito, ou só pra cumprir o protocolo dos finais de anos.
Mas de coração e apesar de querer e desejar ser diferente das outras pessoas, os sentimentos serão sempre os mesmos, desejarei todas as coisas boas deste mundo e de todo universo, para as pessoas que me cativaram, e residem dentro do meu ser. (sempre)
Então quero compartilhar uma coisa boa desta minha decisão de não mais abraçar esta loucura coletiva, e ser eu mesmo, defendendo e agindo conforme as minhas próprias necessidades pessoais e pela incessante busca pelo meu aperfeiçoamento enquanto pessoa neste planeta.
Todos os anos eu criava falsas expectativas de que ano que vem seria o melhor ano de toda a minha vida, levado pela emoção e empolgação da loucura coletiva mundana.
Então o ano começava e no meio do ano, percebia que nada tinha mudado apenas o número do calendário, do dia 31 para o dia primeiro do ano novo.
Por esta razão compreendi que a ignorância alheia não poderia me iludir ou me contaminar com falsas promessas, de que tudo seria melhor, no ano que vem.
Obviamente que é empolgante ver pessoas se abraçando, o céu assumindo todas as cores em plena escuridão da noite, e principalmente as farturas nas mesas de quem desconhece crises.
É tudo tão poético e romântico, dá até agua na boca, nas bocas das pessoas mais céticas!
Mas a questão fundamental que não quer se calar, é que estou me sentindo mais livre, mais eu, nesta época ou em qualquer época, quando a mídia bombardeia os principais meios de comunicação para dizer que você deve comprar algum produto, só porque é uma data especial.
Não existe uma data específica especial, todos os dias são especiais para quem é livre e tem na consciência que todos os dias devemos celebrar, comemorar e estar de bem consigo mesmo, só pelo fato de estarmos na luta com saúde e com as nossas próprias crenças.
Dito isso posso garantir que a ansiedade não existe mais de dentro de mim, não fico criando falsas expectativas que o ano que vem será melhor do que ano que passou, pois independendo da euforia coletiva, o ano só vai melhorar se eu ou você mudar, e se esforçarmos o suficiente para alcançarmos nossos objetivos nesta vida.
O mundo é real e independendo do que a mídia do consumo propague nas redes de comunicações em massa, o importante é você estabelecer objetivos pessoais e lutar até conseguir.
Não reclamar é um quesito muito importante, o segundo quesito mais importante é não se sentir vitima quando as coisas não derem certo na primeira tentativa.
Tentar, tentar e sempre tentar até conseguir, devemos ser teimosos naquilo que acreditamos, e é preciso antes de qualquer luta você acreditar em você mesmo, no teu próprio potencial.
Quando acreditamos e estabelecemos uma forte convicção dentro de nós, a busca pelo que acreditamos se torna fácil, pois focamos e somos direcionados pelas nossas próprias crenças.
Então minha gente, meu povo, meus estimados amigos; a minha mensagem é para que todos aproveitem da fartura das mesas, e que  também seja farto os sentimentos do amor próprio, do  querer bem pra si mesmo, pois nunca se esqueçam, aquele que não se ama, não consegue amar o próximo.
Está faltando muito amor neste mundo, só o amor consegue construir algo melhor, seja sempre você, busque o melhor para você mesmo e que o ano que vem , venha com força total com base nas alegrias daqueles que acreditam em dias melhores, todos os dias e sempre!
Paulo RK

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Fazendo cara de bobo para sobreviver num mundo hostil!


Meu pai sempre me aconselhava a fazer cara de bobo nos momentos cruciais da minha vida, ele dizia; melhor as pessoas nos subestimar achando que somos bobos, e que nos deixasse em paz em nossas vidas, do que elas ficarem “armadas” contra as nossas arrogâncias, nos perturbando com suas demências.
Obviamente que naquela época era muito pequeno para compreender tal máxima, mas hoje depois de me tornar num homem, compreendo perfeitamente o que ele quis dizer.
Mas na verdade e para quem achar o termo bobo forte demais, eu explico; ele quis dizer cara de quem não viu e ouviu nada, logo uma pessoa que não sabe de absolutamente nada!
Hoje em dia e de tanto fazer cara de bobo, acho que fiquei mesmo com cara de bobo (risos), portanto as pessoas não prestam muito atenção em mim, sabe aquele lance de ter vantagens em ser invisível em determinadas situações, e com determinadas pessoas desta vida?
Pois é! É disto que ele muito sabiamente falava!
Evitando certos aborrecimentos com certos tipos de pessoas incoerentes que adoram subestimar as capacidades alheias sem antes, ter a humildade de conhecer num nível mais profundo é muitas vezes uma grande vantagem para eu buscar o melhor pra mim.
E vocês sabem muito bem que a arte de julgar faz parte da cultura de muita gente soberba, que se acham supremos em todos os sentidos e aspectos, quando na verdade são elas que perdem quando desdenha quem quer que seja.
Aprendemos muito na vida, e os melhores mestres desta escola são as pessoas, não as arrogantes, mas os humildes que fazem questão de estabelecer conexões emocionais com o seu próximo.
Quanto mais pessoas eu conhecer nesta vida, melhor será o meu próprio desempenho de viver a minha própria vida em paz comigo mesmo.
Não que eu não tenha personalidade própria, é que certos comportamentos das outras pessoas nos inspiram a ser como elas, buscando sempre melhorar a nossa própria condição interior.
Assim como aprendemos com as pessoas soberbas de que não devemos ser como elas, aprendemos muito com a humildade alheia principalmente com a humildade.
É bonito ser humilde, é legal quando as pessoas sentem conforto ao perceber que prestamos atenção nelas, que nos interessamos em sua história de vida, e despertar nelas o amor próprio que muitas vezes ela própria deixou de lado só porque ninguém prestou atenção nela.
Nos tempos contemporâneos muita gente se sente desprezado, particularmente eu não tenho nenhuma dificuldade em lidar com tais “desprezos”, pois me dedico em tempo integral nas coisas que mais amo nesta vida, não tendo tempo para as coisas ruins, como os sentimentos de desprezos.
Na verdade e como falei sobre os ensinamentos de meu pai como de fazer cara de bobo nos momentos fatídicos e para passar despercebidos por certas pessoas, eu até gosto de ser invisível diante algumas delas, pois tem pessoas que são incoerentes demais, e tudo que elas nos falam nos incapacitam de ver o mundo tal como ela é distorcendo uma realidade bonita da vida.
O mundo não precisa de pessoas pessimistas que só conseguem enxergar dificuldades perante uma grande oportunidade, talvez isso tenha emperrado o mundo moderno de seguir em diante rumo à evolução espiritual, tem muita gente se achando por nada!
De repente é mais importante ostentar um Iphone, ter um carro do ano na garagem, usar roupas da moda, almoçar em restaurantes caros do que simplesmente caminharmos a pé, e dizer as pessoas do mundo o quanto é legal sermos livres desses valores, que nos fazem perder muito das nossas verdadeiras naturezas humanas, que muitos nos dias de hoje desconhecem como, é a própria característica de ser humilde com o próximo!
O engraçado, todas às vezes quando eu piso em terrenos desconhecido, a minha posição interna comportamental de humilde é acionada, e sempre ouço falar que eu tenho cara de bobo!
Mal sabendo as pessoas que aquela cara é uma defesa para eu lidar melhor com a ignorância daqueles, que dizem saber muitas coisas e nada sabem da vida, de repente não sou tão bobo quanto algumas pessoas me julgam ser.
E por enquanto eu acho melhor as pessoas continuarem a me subestimar, afinal de contas adoro esta minha cada de bobo! (risos)
Paulo RK

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

I love minha pobreza!

Quando se tem muitos sonhos e pouco dinheiro no bolso tudo que nos resta é a fé!
Quando se tem fé na vida, nos tornamos numa grande fortaleza,  não sendo quaisquer obstáculos que consegue nos derrubar ou mesmo qualquer coisa que nos impeça de prosseguir.
Obviamente que quando se tem algo sólido (material) é mais fácil, de se sentir feliz pela própria ideia errônea de que ter é mais importante do que ser, no entanto tal segurança é tão efêmera quanto à própria vida, pois tudo na vida acaba nada é eterno neste mundo terreno.
Quando eu afirmo ser pobre, falo de coração, e nem é porque odeio ser pobre, porque pobreza material do meu ponto de vista é apenas uma limitação material, não uma condição espiritual que determine a minha condição de felicidade neste planeta.
Todos ostentam uma imagem de riqueza e prosperidade material, só para mostrar para as outras pessoas, o que elas não conseguem ser na realidade em suas vidas, ou seja, felizes.
Por esta razão quando digo ao mundo que sou pobre e adoro ser pobre não é uma falsa modéstia, é porque procuro ser feliz, sendo eu mesmo e não vendendo uma imagem daquilo que acredito ser a felicidade da ostentação falsa, como o que a própria mídia do consumo nos obriga a acreditar.
Mas presta atenção a minha pobreza se limita ao meu jeito de ser, não no meu comportamento espiritual, pois odeio pessoas espiritualmente baixas que trabalham para a infelicidade alheia.
Dos que são egoístas e só querem tirar vantagens daqueles que estão nas mesmas condições econômicas.
Quando falo em pobreza, falo da humildade de reconhecer que somos financeiramente limitados e buscamos a qualquer custo ser felizes baseados sempre nas nossas condições reais, não na ilusão das coisas que não temos.
Adoro dizer ao mundo que não tenho nada e vivo com a certeza de que um dia conquistarei o mundo, não pela ostentação, mas pela conquista de cada pessoa que cruzar pelo caminho, revelando a elas o quanto estimo pelo que elas são, e não pelo que elas possuem.
Portanto para revelar a minha teoria, tirei uma ‘Selfie’ bem eu e por sinal bem pobre, reparem a simplicidade da câmera, apesar de ser uma câmera baratinha é da Nikon, um presentinho de um amigo, tal foto não significa que eu seja mais feliz ou infeliz, por ostentar uma câmera de baixo valor, nem mesmo o local da foto, que no caso foi em frente ao espelho do banheiro. (risos)
E nem tirei para provar algo para quem quer que seja, tirei porque senti a necessidade de tirar, sabe como é pobre quando tem em mãos uma câmera, faz grandes revelações de suas próprias aberrações! (risos)
Brincadeiras a parte, só queria dizer que as pessoas do mundo não precisam se sentir menos por serem financeiramente limitadas, mas que buscassem se divertir com as suas próprias realidades, nunca se comparando com as outras pessoas, mas sempre explorando as suas próprias condições.
Se riqueza material, fosse sinônimo de felicidade, não teria tantos ricos com depressão no mundo, ou mesmo, atentando contra as suas próprias vidas.
Na verdade prosperidade não tem muito haver com riquezas materiais, mas muito haver com a riqueza da alma.
Todos os dias, agradeço a deus por ter nascido numa família humilde, pois foi nessa mesma família que aprendi o valor da fortuna espiritual, apesar de ser uma família atribulada, mas qual família não é?
Hoje percebo que a educação que tive é o que me define como uma pessoa de bem, e se hoje consigo lidar com todo tipo de gente, coexistindo com todos é porque desconheço o preconceito.
Então quando digo; ‘I love a minha pobreza’, não é o contrario, e mesmo que algumas pessoas pensem que seja, na verdade nem  ligo, pois eu não vim ao mundo para provar nada a ninguém, porque na verdade, pelo mesmo pra mim, o segredo da realização pessoal, é buscarmos ser quem realmente somos com os recursos que temos, e não perdermos tempo provando algo para pessoas tão fúteis e tão incapazes de viverem suas próprias vidas com o que elas tem.
Muito obrigado e se eu não postar algo até o natal, FELIZ NATAL PARA TODOS!
Paulo RK

sábado, 20 de dezembro de 2014

Todo mundo tem amigos *bichas e lésbicas, eu tenho muitos!

 Antes de começar a falar qualquer coisa gostaria de agradecer a educação que tive de berço, meus pais nunca me ensinaram a ter ou ser preconceituoso, é desta educação que tiro a grande virtude da capacidade, de me relacionar com qualquer pessoa e viver em harmonia com todos.
Nos tempos considerados contemporâneos onde o mundo se tornou numa grande aldeia, é de suma importância respeitar as opções sexuais, comportamentos e todas as diferenças que compreendemos como uma manifestação meramente humana, da necessidade de manifestar e expressar a essência individual de cada ser.
 Ninguém é perfeito ou imperfeito por ter escolhido seus próprios caminhos neste mundo, assim como nenhuma escolha pode ser considerada correta ou incorreta, ou mesmo serem julgados por nós ou quem quer que seja, costumo dizer que a vida é um caminho, onde ela nos leva para todas as direções, então não existe a pessoa certa ou errada, apenas escolhas.
E respeitar tais escolhas, é um dever de cada um de nós como pessoas civilizadas e ao agir com preconceitos, demonstramos ao mundo a nossa incapacidade de nos relacionar, expondo a nossa completa ausência de amor e egoísmo com o próximo.
Nos tempos de escassez de pessoas talentosas de amor e de caráter, tais pessoas que desprezam o seu próximo por questões de opções sexuais são completamente fúteis, não valendo a pena nos relacionar com esse tipo de gente.
*Portanto espero ter deixado claro que quando usei o termo “BICHA” no tema deste texto, não foi por uma questão de preconceito ou no sentido pejorativo, mas um ato para chamar a atenção daqueles que não tem o habito da leitura, e que só leem quando algo chama a atenção deles.
Exatamente, se eu escrevesse “GAY” passaria despercebido e não atingiria o meu objetivo principal: ‘incentivar as pessoas a leitura’, obviamente que tal apelo, não é usado só por mim, à mídia costuma fazer isso, chamar a atenção do público alvo para vender qualquer produto ou divulgar uma simples ideia, que até então não existia.
Então minha gente, preste atenção; sem preconceitos! (risos)
Vou falar sobre amigos bichas, quem não tem, terá algum dia, pois muitas delas vivem camufladas como heterossexuais convictos, por puro preconceito ou mesmo por medo dos preconceitos alheios.
Como mencionei, eu nunca soube dizer ou distinguir a diferença entre um amigo bicha e um amigo hetero, a não ser pela  preferências sexuais deles, e por ser  por uma questão de gosto,  não podemos como mencionei anteriormente, julgar uma pessoa só porque o gosto dela é diferente da minha ou da sua.
Tem gente que pensa que eu sou um bicha enrustida, só porque defendo e curto o estilo de ser de algumas delas, e tenho muitos amigos gays.
Observem o absurdo de um comportamento, supostamente heterossexual em muitos dos meus textos neste blog quando defendo os gays e seus direitos, então algumas pessoas fazem comentários do tipo: “por que você não assume que é gay”?
E o que é pior anonimamente!
O fato de você defender as baleias não significa que você seja uma baleia, e se eu defendo os gays não significa que eu seja um, eu gosto muito deles e tenho muitos amigos gays, sou digno do respeito deles porque eu os respeito, e se um dia optar em ser gay serei orgulhosamente, pois conheço o caráter de muitos deles, que ao contrário daquele que me sugeriram assumir anonimamente, a minha suposta condição de gay, os gays que eu conheço tem a dignidade e coragem de falar na cara, de quem quer que seja não se escondendo no anonimato!
Hoje em dia e do meu ponto de vista, um Gay com caráter vale muito mais do que um heterossexual sem caráter, que não tem coragem ou respeito pelo próximo, de mencionar algo que se quer  conhecem.
Certa vez estava doente, acho que foi inicio de gripe, corpo mole, dor de cabeça e calafrios, uma amiga bicha me levou até a sua casa, e fez aquela limonada com casca e tudo, melhorei rapidinho, só não sei se foi pela limonada que ela jurou ser um santo remédio, ou se foi pelo carinho da sua preocupação. (risos)
Eu acredito que ambos, pois dizem que o processo da cura do  nosso corpo tem muito haver com o emocional!
Outro dia quando estava desempregado um amigo bicha, me retirou de casa e me levou num barzinho para me distrair, melhorando o meu astral.
São por essas atitudes, que eu não vejo diferença alguma entre uma pessoa heterossexual e uma pessoa gay, na verdade em alguns casos se fôssemos comparar para ver quem é o melhor, os gays teriam muitas vantagens sobre os heteros, no quesito preocupação e consideração pelos amigos.
Mas aqui não quero cometer os mesmos erros e as mesmas mesmices que todos cometem neste mundo, fazendo comparações, pois ninguém é melhor do que ninguém, todos temos pontos fracos e fortes!
A única coisa que o homem moderno deveria aprender é respeitar as pessoas como pessoas, e não pelas suas opções ou estilos de vida!
Paulo RK