Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sábado, 30 de junho de 2012

Se você sabe viver a vida, não se importará tanto com o calendário!

Hoje é o último dia do mês seis, ou seja, o fim do primeiro semestre, o meio do ano. Já repararam que os fins de ano e o inicio do ano, são como as férias escolares, ou as férias do trabalho, elas acabam quando começam? Mas não há motivos e nem razões para nos afobarmos, pois independentemente do calendário, ou qualquer medição temporal, a vida continua. No fim do ano passado, e no começo deste ano, reparei que muita gente faziam planos mirabolantes, levados pela euforia dos fogos de artifícios, e alegria do momento. Mas passados “aqueles momentos”, eles voltavam a sua rotina, e o que é pior, sem os mesmos entusiasmos iniciais. Então do ano passado pra cá, decidi não fazer as mesmas coisas, que todo mundo fazia; “ficar planejando mundos e fundos.” Resolvi por conta própria, não fazer mais promessas das quais não conseguiria realizar, e decididamente resolvi retomar todos os projetos de vida, que até então, foram deixados pra traz. E até a segunda ordem, ou até que eu consiga, pelo menos 30% dos meus objetivos feitos nesses longos anos da minha vida, resolvi não mais , fazer novos planos. Nem por isso deixei de me motivar, pelas queimas de fogos, ou pela própria emoção da virada do ano, pois ainda continuo sendo um ser humano, como qualquer outro, mas com uma diferença, resolvi fincar os meus pés nos chãos. Pois ainda é permitido sonhar, flutuar espaço a fora, e quem sabe, chegar até o planeta marte, mas com as nossas vidas, não podemos perder tempo, portanto devemos estar bem ancorados, e sintonizados, com as nossas realidades. E fazer tudo dar certo, ou pelo menos tudo aquilo que consideramos ser o correto em nossas vidas. Tal mudança de paradigma, esta fazendo muito bem a minha autoestima, pois tenho superado, condições de covardias inerentes, de enfrentar os nossos próprios medos, inseguranças e aflições. Tenho sido, o que nunca imaginei ter sido capaz, como ser mais tolerante com as pessoas, ser menos orgulhoso, e principalmente, não me desprezar, e me aceitar mais, com os inúmeros defeitos. A vida está na sua forma mais light, pelo menos para mim, quer um exemplo? Dentro da sociedade, vejo pessoas preocupadas com aproximação do fim de ano, e elas continuam com as mesmas reclamações, do ano passado, e muito provavelmente, estarão e viverão com as mesmas reclamações, no ano que vem. Perceberam que é tudo uma questão de paradigma?!?!?!? O ser humano cria rotinas mentais e físicas, com as quais se condicionam a viver numa incessante rotina de reclamações, sem ao menos apreciar, os belos momentos, presentes da nossa realidade. Todos afirmam, que as coisas eram mais bonitas, quando éramos crianças, mas eu tenho uma forte impressão, de que as coisas ou a própria vida, continuam a ser bonitas. Não é a vida que perdeu o seu “glamour”, somos nós, que deixamos de aprecia las, como antes. Ao nos tornarmos adultos, aprendemos a apostar corrida com ela, e nos esquecemos do principal, negligenciamos o fato de que a vida, deve ser vivida, definitivamente, apostar corridas com a vida, não é legal! Portanto nada de planejamentos futuros, o futuro não nos pertence, e nem sequer, sabemos se estaremos amanhã aqui! O que vale para todo nós, é a certeza de que estamos vivos hoje, o momento presente, é a chave para as nossas felicidades, e o que torna mais excitante nela, é a possibilidade de molda las, ao nosso bel prazer. Devemos considerar, tudo aquilo que podemos fazer para tocar as pessoas e cativa las, colaborando deste modo, com um mundo cada vez melhor. Não estou tendo sucessos, para concretizar todos os planos passados, pois alguns projetos de vida, que tinha planejado nos anos anteriores, não dependem só de mim, precisaria da colaboração alheia, das outras pessoas. Mas como tudo na vida, não podemos vencer ou ganhar todas, não vou me permitir lamentações, pois além de ser um irremediável otimista, sou um corintiano de coração e alma, e tenho as convicções naquele ditado que diz; ‘que a agua mole, tanto bate na pedra dura até que fura!’ Paulo RK

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Você não é a pessoa mais feia deste mundo, portanto não aja como se fosse

“É interessante o funcionamento da vida, ela sempre nos dá uma razão, um motivo, ou se preferir, uma inspiração, para vivermos orgulhosos, de quem realmente somos.” A questão, e o problema fundamental das nossas existências, não é a vida, são as pessoas que não se aceitam, e consequentemente não se amam. Reparem, quando disse que o funcionamento da vida é interessante; ‘nesta semana, três dos meus clientes, que alias correspondem aos padrões de beleza, reclamaram da vida, se achando feios.’ É nessas horas que acho que eles estão zoando, ou tirando uma com a minha cara, é onde entra o meu “psicólogo interior, e voluntário”, não por profissão, mas cheio de boas intenções, a consolar tais “patinhos feios”. Como todos devem saber, não sou formado em psicologia, e nem sei como devo agir nestes casos, mas pelo meu conhecimento popular, e principalmente pela necessidade de sobreviver, a gente sempre encontra um jeitinho, para esses carentes de plantão, ganhando pontos positivos, e o que é melhor, aumentando a nossa renda. Sinceramente, gostaria que as pessoas do mundo, fossem felizes, com as suas próprias condições, mas graças a deus, pessoas insatisfeitas existem de montão, estaria até sendo hipócrita, se dissesse o contrario. Por outro lado, e voltando a minha tenra infância, quando ainda estudava o ensino básico, lembro o quanto sofria nas mãos dos “perversos” coleguinhas, de classe. Pois sempre, fui motivo de brincadeirinhas sem graças, e maldosas por ser filhos de orientais, e para completar a minha dramática, pra não dizer trágica experiência infantil, a minha mãe cortava o meu cabelo, no formato de tigelinha. E pra completar a minha “desgraça”, ela colocava gel , imaginem vocês, como foi traumática a minha vida de estudante, branco do jeito que era, e com os cabelos bem pretinhos, cortados em forma de tigelinha, ainda por cima aquele gel que refletiam a luz solar na cara da professora, e dependendo do horário, ela tinha que fechar a cortina, ou me trocar de carteira. Parecia que tinha vindo de um outro planeta, um E.T., com uma única diferença, ele tinha a luminosidade em seu dedo, enquanto eu , no meu capacete intergaláctico, composto de “tigelinha” capilar, e gel da Bozano do meu pai. Aprendi a viver com aquela hostilidade infantil, pois todos devem ter passado, e sentido na pele, a crueldade “inocente”, dos coleguinhas de classe. Hoje tenho a certeza que o amor da minha mãe me ajudou a superar aquele “momento” fatídico, eu nunca falei para ela, o que se passava na escola, por conta daquele corte de cabelo, e do inesquecível gel. Pois nunca tive coragem, e estava disposto a suportar e a enfrentar a classe inteira por ela, pois todas as vezes que ela me arrumava, penteava o meu cabelo, colocando aquela banha (gel), orgulhosamente segurava a minha cabeça, com as duas mãos, me dava um beijão estalado na testa, dizendo; “bonitinho da mamãe!” Isso me fez lembrar uma piadinha, da dona coruja, e dos seus filhotes, ela pede para dona águia, não devorar seus filhotes, e para evitar o pior, a aguia pergunta para ela, a descrição dos seus pupilos. A dona coruja toda orgulhosa diz que eles são a coisa mais bonita e fofa do mundo, mas um dia a dona águia, encontra uma ninhada, cheio de filhotes, e pensou; “credo, que coisinhas mais medonhas, não deve ser os filhotes da dona coruja, e comeu os pequenos monstrinhos.” No outro dia a coruja furiosa foi procurar a dona águia, perguntando por que ela tinha comido as suas crias. A águia sem entender, respondeu: “ mas você falou que os seus filhotes eram bonitinhos!” Tal experiência, fez brotar dentro de mim um complexo por ser filhos de orientais, mas o pior estava por vir, foi no ensino fundamental, justo na época da adolescência , quando os nossos hormônios, e mentes estão borbulhando, como larvas incandescentes, de um vulcão em plena erupção. Justamente na fase da adolescência, quando temos a necessidade de pertencer ou fazer parte de alguma “tribo”, por questões de inseguranças, típicas nesta fase, e nem preciso dizer, que tive dificuldades em me “ajustar”, por conta dos complexos, adquiridos no ensino básico. Muitas vezes preferi viver na companhia dos marginalizados, rejeitados, ignorados e desprezados (ohhhhh dóóóóóóo´!1º) Mas estar entre os “semelhantes” não foi a pior fase, pois lá aprendi um pouco do significado da palavra amizade, das pessoas que se importavam com a gente, independendo das nossas condições de vida. Mas o pior, e o melhor de todas as experiências que tive, foi aquela garota, que eu tanto amava secretamente, é claro. Um dia criei coragem, e fui dizer a ela o que sentia , ela deu uma risada tipo, não gostei da piada, e disse não gostar de japas, e meu deu as costas (ohhhhh dóóóóó!2º) Disse, “ a melhor experiência da vida”, pois isso me fortaleceu, e me fez ver que a probabilidade de alguém gostar de mim, era zero, pois eu mesmo não me aceitava, do jeito que era. A partir daquele momento, comecei a enxergar o mundo de uma forma diferente, voltei para as minhas origens, e descobri a força da cultura e do espirito de nunca se abater, ou desistir, do meu povo(um grande legado). Um povo que, como o pássaro fênix , se levantou das cinzas para ditar ao mundo, tudo que é moderno e contemporâneo, mantendo as tradições e o respeito pela natureza. Hoje me aceito, e tenho muito orgulho das minhas origens, acredite ou não, quando me aceitei, as pessoas passaram a gostar mais de mim. Atualmente vivo entre pessoas que curtem estar em minha companhia, que me admiram, e pásmem, que me acham lindo (isso faz um bem danado aos nossos egos e me ajuda a viver). As três pessoas que reclamaram, serem feias, vivem as suas vidas, correndo atrás da beleza estética, academias e do dinheiro, verdadeiros escravos dos valores efêmeros. Baseado nesta experiência, posso afirmar que o mundo estará se sentindo cada vez mais feio, pois as pessoas correm atrás do dinheiro, de academias e salões de beleza, mas não correm atrás da sabedoria e nem da energia vital. Pior, elas nem sequer sabem o significado, e para que serviria a sabedoria em suas vidas, vivendo cegamente, obedecendo e aceitando tudo que a mídia lhes impõem, como um padrão de vida correto. Posso não corresponder aos padrões de beleza, ditados pela mídia, mas o fato, de eu me aceitar do jeito que sou, e ser quem eu sou, me torno em uma pessoa agradável, atraente e bonito aos olhos, de quem me vê. Uma dica, não aceita os padrões estabelecidos pela mídia, pois no imensurável e vasto universo da verdadeira beleza, não existem padrões, de repente o que é bonito para uma pessoa, pode não ser para a outra, e vice versa. A partir do momento que você se gostar mais, e se cuidar mais, as pessoas vão te reparar, e curtir estar em sua companhia, posso ter os meus defeitos, as vezes sou insuportável e cruel com as minhas infantilidades, mas nunca mais, vou me achar o patinho feio, sentir ou agir como uma pessoa feia. Para encerrar esta longa crônica, vou confidenciar um segredo, antes, para eu me sentir sexy, precisava tomar umas dez latinhas de Brahma, hoje depois de me aceitar, me sinto sexy o tempo todo, e posso garantir que não é narcisismo! Paulo RK

domingo, 24 de junho de 2012

Ora bolas,faça o que te faz sentir vivo!

Vivemos a vida inteira, trocando de tribo, e no final elas acabam mudando, ou moldando a nossa personalidade. A verdade é que somos o resumo, de todas as pessoas que conhecemos em vida, hoje posso falar, e com muito orgulho, que “carrego” dentro de mim, qualidades de todos aqueles, que cruzei pelo meu caminho. Não perco tempo falando mal das pessoas, pois todos temos defeitos, quem não as tem? Quando apontamos os erros alheios, revelamos as nossas incapacidades, ou mesmo incompetência, para sermos felizes. O mundo é abundante, somamos sete bilhões de “cabeças pensantes”, e em todo o mundo, ninguém pensa ou age como você. Não sou um contador profissional, mas adoro o número sete, pois ela representa as quantidades e possibilidades de “upgrades”, da minha própria condição humana. Só não devo restringir os meus “experimentos”, neste grande laboratório chamado vida, por conta dos preconceitos e crenças religiosas primitivas, onde tudo é considerado pecado, ou sacrilégio. Pois tenho notado as pessoas fanáticas, dentro da sociedade, elas deixam de viver suas vidas, por conta das suas crenças religiosas, e não defendam, dizendo que elas são felizes. Ninguém pode ser feliz em sua sã consciência, se privando da realidade, de todas as coisas (a nãos ser que você , seja tapado)! “Ora bolas!” Concorde ou não comigo, faço uma pergunta; ‘qual o sentido da vida, estar “respirando” e não se sentir vivo?’ A minha opinião pessoal, “acontece” da seguinte forma; ‘tudo que existe, é pra ser experimentado, e desde que tal experimento, não faça mal ou prejudique o semelhante, ‘faça, aconteça e aprenda,’ mas principalmente, viva, respire e justifique, a sua condição, de que está vivo, e não morto.’ É isso que está faltando nas pessoas, elas deixaram de viver suas vidas, perdendo o precioso tempo, falando dos outros e o que é pior, julgando as pessoas como se elas fossem responsáveis, por todos os infortúnios que lhes acontecem. A vida te convida para vive la! E não venha com aquele dilema imbecil, de que você não sabe qual o sentido, ou significado da vida. E novamente, o “ora bolas!”, a vida quem dá sentido a ela, somos nós mesmos, e é onde eu volto, para o pensamento inicial desta crônica. Quando mencionei que as pessoas nos “moldam”, transformando as nossas personalidades, e consequentemente as nossas realidades da vida. Faça questão de estar entre pessoas de bem e de valores, esteja conectados através dos sentimentos, não por interesses, tal conexão fará um bem danado a sua motivação, e principalmente, a sua autoestima. As pessoas e seus dramas de vida, o “drama alheio,” ainda é o nosso maior aprendizado, então pare tudo, e repense seus conceitos, e valores existenciais. Mas por favor, eu imploro, pare de falar besteiras do tipo; “senhor livrais do mal das pessoas”, ou mesmo fazer a seguinte afirmação; “prefiro viver na companhia dos bichos, pois são melhores que os humanos!” “Oras bolas!”, então vá viver no mato, como Adão e Eva, e se você se acha o queridinho de deus, e ele vai te fazer o “favor”, de livrar só você, de todos os males deste planeta, um conselho; ‘procure ajuda psicológica, e dependendo do grau da tua insanidade, recomendo um psiquiatra! Para encerrar esta crônica um alerta, não tão perigosa; “apesar das muitas redes sociais existentes, o homem ainda não aprendeu a verdadeira razão do seu uso.” Mostre e divulgue as pessoas, seus pensamentos, sentimentos e percepções da vida, através das palavras, só assim elas poderão te conhecer e se identificar ou não, com você. Conhecer e ser reconhecido pelas pessoas, é o primeiro passo para você estar conectado, com a sua verdadeira humanidade inerente, e o mais importante, te faz sentir vivo, bem mais vivo! Paulo RK

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Somos todos artistas (atores), no palco da vida, mas o bebe era tão bonitinho

Se viver é uma arte, somos todos artistas, e os desafios são cada vez maiores, pois a vida tem exigido de nós, doses cavalares da mais pura criatividade! Somos artistas forçados, pois a vida, tem nos dado pouco tempo para buscar inspirações, e muitas vezes, os desafios da vida, tem acontecido tão bruscamente, tão de repente, que já nos “acostumamos”, a ter inspirações nas mesmas velocidades. E os resultados da “obra prima”, é de total responsabilidade de quem o criou, no caso, o próprio artista. Obviamente que tais “obras prima”, serão alvos de muitas críticas, sejam elas positivas ou negativas, e um bom artista, sabe que criticas, só nos fazem crescer, portanto, todas elas serão sempre bem vindas. Uma notícia inesperada, que poderia ser boa, ou ruim, dependendo do meu estado emocional, espiritual e financeiro, aguçou o meu sentido aranha de perigo. Principalmente do lado financeiro, não quero parecer um artista falido, decadente ou miserável, colocando o fator financeiro, nas minhas manifestações, de expressões dos sentimentos, que tenho pela arte do viver. O teatro, ou encenação toda, começou com uma moça loira, dos seus vinte e poucos anos, quase trinta e totalmente bêbada, perguntando se eu iria pagar, a pensão do garoto? Costumo brincar com as pessoas, e pensei que fosse mais uma brincadeira, das pessoas que estão acostumadas, a me pregar peça. Mas a tal “moça” começou a ficar histérica, e eu pensando que era mesmo uma brincadeira, fiquei histérico e comecei a gritar; “tirem essa louca, piranha, vadia de perto de mim!”, ou eu chamo a policia. Já com o celular na mão, e simulando estar discando, percebi que a tal moça, não estava brincando, totalmente alterada, ela ficou sem oxigênio, passou mal e teve que sair da festa, carregada pelos seguranças (armários). Não entendi ‘balufas’, e o pior que não me deixaram sair da casa, e o gerente tentou acalmar a bagunça toda, dizendo que o resgate já tinha levado a moça e ela estaria bem. Foi quando uma das suas amigas, que estava junto com ela, se aproximou e me contou, toda a historia por trás deste “evento” traumático, pelo menos para mim. Segundo a amiga da moça, ela tem um garoto de dois anos comigo, e recentemente decidiu exigir pensão, pois perdeu o emprego, e está totalmente falida e sem recursos. Ao ouvir tal história, comecei a rir, pois estava com algumas doses de álcool no sangue, mas uma risada meio sem graça, tipo amarelo e totalmente consciente, do que estava ouvindo. Tudo bem, ouvi e pedi o telefone da tal moça, e disse que entraria em contato para conversar melhor, a respeito. Embora estivesse alegre, por conta das ‘brejinhas’, tinha em minha consciência a gravidade do assunto, e fiquei a semana toda matutando, tentando me lembrar. Se o garoto hoje tem dois anos, eu devo ter plantando, há uns três anos atrás a sementinha, ou a mudinha de mim mesmo em alguém, só que não me lembro exatamente de quem? A única “coisa”, que lembro é de ter participado, de uma transa em grupo, mas eu juro que não investi em ninguém, me comportei como na canção dos mamonas, “vira vira” que dizia ; “já me passaram a mão na bunda, e eu ainda não comi ninguém! Enfim, marcamos um encontro no sábado no pátio da alimentação do Shopping Moema, o local de sua escolha, eu só queria esclarecer o mais rápido possível, esta questão. Não sou trouxa, e sei que este golpe é mais antigo que a própria humanidade, fui acompanhado de um amigo, que estuda direito, para analisar a situação e como ele mesmo havia me orientado, a primeira coisa a se fazer, era o exame do DNA. Fui emocionalmente armado, mas quando vi o garotinho, “desmoronei”, fiquei todo emocionado, pois além de bonitinho, era risonho e simpático, pensei comigo mesmo, e todo orgulhoso; “puxou o papai!” Fiquei tão besta quanto o Cid, o bicho preguiça da era do gelo, lembram, quando ele assumiu a “maternidade” de três filhotes de dinossauros, achando que a prole, era dele?!?!?? Fiquei tão bobo, com o meu suposto filhote, que nem reparei a aproximação de um velho amigo, do curso de teatro, e atual marido da moça, ambos tinham retornando de uma longa viagem, a trabalho na terra do sol nascente(Japão), para terem o bebe aqui, no Brasil. Sim, cai direitinho na brincadeira deles, e enquanto eles riam da minha reação, fiquei aliviado, pois não tenho nenhuma estrutura financeira e nem moral para criar um ser humano decentemente. No entanto, confesso que tal brincadeira, acendeu uma vontade latente e inerente, até então desconhecida por mim, uma enorme vontade de ser pai, nem sei explicar que barato foi esse, uma sensação indescritível, já pensou quanta responsa, se não consigo cuidar direito nem de mim mesmo? Paulo RK

domingo, 17 de junho de 2012

Eu sou a polpa do fruto do amor entre duas pessoas, mas a Ana Carolina é uma lenda viva de quem se ama de verdade!

De repente tudo que aprendi na vida, parece não ter mais sentido, quando vivemos dentro de uma sociedade camuflada, que insiste em viver nas sombras, dos seus preconceitos, e temerosos em mostrar, sentimentos latentes bonitos, ao seu semelhante. Tenho o melhor do fruto, do amor entre duas pessoas, “ a polpa”, mais suculenta e infinitamente saborosa, do que os similares produzidos, em larga escala e em estufas, só para atender a demanda. Portanto é importante esclarecer que não vim a este mundo para agradar pessoas preconceituosas e doentias, cheias de padrões morais ultrapassadas, que remota ao século da inquisição, onde o diferente, era condenado a fogueira, em plena praça publica, como aconteciam com os acusados de bruxarias. Os meus propósitos são óbvios, desejo conhecer personalidades com mentalidades muito além da nossa época, e cativar para ser cativado (principalmente). Não estranhem a minha comparação, e analogia com a polpa de uma fruta, pois sou assim, uma pessoa cheia de conteúdo, interessante e principalmente intensa, com as pessoas. Em minha companhia, você vai se sentir a pessoa mais importante do mundo, “não vou te chamar, de meu rei”, nada disso, mas vou te mostrar como a vida pode ser mais prazerosa, quando fazemos questão da diversão, e abrimos mãos, dos preconceitos mundanos. Mas apesar da minha “polpa” toda, as vezes me cansa viver na contra mão, e ter que compartilhar sentimentos, que não são próprio da minha natureza, é ruim demais. Novamente, “o de repente,” não posso compartilhar o que sinto ou penso, por conta de uma sociedade extremamente machista, que beira o doentio. A necessidade de determinados héteros, em afirmar as suas condições de machos, é o pior dessas doenças. Uma necessidade de autoafirmação, e para mim tais manifestações, só tem um significado, a insegurança e a incerteza, da sua própria masculinidade. Nunca cuspi no chão, não fico pondo a mão no saco, não fico olhando a bunda da Raimunda, só pra dizer; ‘delícia’, e mostrar aos outros, que sou homem! Sou homem porque aprendi a ser homem com meu pai, e tenho bastante noção de uma mulher de verdade, aprendi muito da decência feminina, com a minha mãe. Com ambos, aprendi o significado da humildade, e o mais importante, não conheci deles, o significado da palavra preconceito. Seja lá quem você for, se me respeitar e me tratar com dignidade humana, terá o mesmo tratamento, e se for generoso, como já mencionei, será tratado como um rei! Noutro dia, li numa revista qualquer, de um ano qualquer, a declaração da fantástica cantora Ana Carolina, ela se assumiu bissexual, achei o máximo. Uma cantora de voz poderosa, bonita, talentosa, competente e principalmente sem medo, de ser e fazer alguém feliz, com a sua devoção, a arte e amor próprio (importante). Tal declaração, só me fez apreciar muito mais, a pessoa bonita que ela é, a essa altura, você deve estar pensando, o que a “Carolina” tem haver com o meu drama pessoal, e cansaço pelas “cabecinhas” alheia? Tudo, pois a ira toda foi desencadeada, quando fiz o comentário acima, da sua bissexualidade, para um grupo de machos, supostamente acima de qualquer suspeita. Para completar a minha sina, opinei que todos deveriam fazer o mesmo, para acabar com a hipocrisia machista do mundo. Foi o suficiente, para abrir a indignação, dos “supostos” machos frustrados, que tiveram que casar só para agradar a sociedade, e calar a sua própria contradição, quanto a sua verdadeira sexualidade. Um deles até falou, que sabia que essa coca era fanta, e que sabia que o pitbull era um poodle, referindo a minha pessoa, com um olhar irônico e extremamente reprovador. Mas o pior, foi o que o líder dos trogloditas falou, ele disse, que se seu quiser virar mulher, o problema era meu, mas, que eu procurasse a minha “turma”. É por isso que eu digo, as pessoas se frustram, quando fazem coisas na vida, em função das outras pessoas, perdendo suas personalidades e não conseguindo ser felizes. De tão frustrados, eles “vivem” armados, prontos para agredir o seu semelhante, seja lá qual for o motivo, portanto deixo um conselho; ‘procure fazer na vida, tudo aquilo que você gosta, não viva em função das opiniões, de uma sociedade mal definida, pois o importante na vida, é gozar!’ (em todos os sentidos) Paulo RK

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Realidades dramáticas de quem mora sozinho

Quando eu ainda morava com os meus pais, o meu maior sonho era de morar sozinho, pela liberdade de fazer o que bem entendesse, e principalmente da liberdade de poder trazer em casa, quem eu quisesse. Aqui em São Paulo, o número de pessoas que moram sozinhas, tem aumentando muito, são vários os motivos e razões pelas quais, as pessoas optam pela vida solitária, além daquela que eu comentei, algumas pessoas vem de outros estados, para trabalharem ou estudarem, na nossa cidade, e acabam alugando um apartamento, para construírem as suas vidas. Não tenho recebido muitas pessoas “diferentes” em casa, pois não tenho tido tempo, mas tenho realizado algumas excentricidades, como sair do banho nú, ou mesmo ficar o dia inteiro sem roupas, coisas que era impossível, quando moramos com a família. Mas morar sozinho também tem os seus aspectos negativos, como tudo na vida, e um dia desses quase morri, sabe quando você come porcarias na rua, e passa mal, por conta da “azeitona” da empadinha do bar da esquina? Nossa, que empada gostosa, saborosa, e generosamente recheada, acho que comi umas oito daquelas delícias. Eu sou assim, quando gosto, sou exagerado, nunca gostei de misérias, ser abundante, é o meu forte! Foi o que aconteceu, cheguei em casa a noite, com a cabeça girando e soltando os bofes, a ideia e a imagem da cena, são bastante nojentas, portanto encerro a descrição por aqui. Mas a questão é o “buraco”, pois ela sempre se encontra mais abaixo de todas as questões mundanas, que nos fazem sofrer, e é o lugar, onde o bicho costuma pegar,quando não temos responsabilidades, com as “coisas”, que colocamos na boca. Dizem que só pensa na morte, quem não vive a vida, inevitavelmente tal condição me fez pensar nela, quando moramos sozinhos, a sensação de estarmos sozinhos no mundo, é bem maior, pois sabemos que tudo está por nossa própria conta, e esta sensação é potencializada, quando estamos enfermos. E então, o que estava ruim se torna pior, tomei um banho quente, pensando que me faria sentir melhor, e ainda nu, me joguei ao sofá. Para se ter uma ideia, estava tão mal, que não aguentava ficar em pé, tão pouco, me lembrei de me enxugar. Fiquei olhando para o teto, com um olhar distante e gemendo, só para vocês terem uma ideia, a situação estava muito pior, do que a mais braba das ressacas, que já tive em toda a minha vida. A cabeça rodando, e o estomago revirado, foi o bastante para me conectar com o divino, sim comecei a ter um “papo cabeça”, com Gezuís Cristo (Jesus). Iniciei pedindo perdão, pela minha arrogância em determinados momentos da minha vida, naquele momento fatídico, o sofá se tornou um confessionário intimo, onde eu estava, tal qual cheguei a este mundo, totalmente despido e vulnerável, entregues aos braços do senhor celestial. Acho que estava febril, pois varias lembranças, de situações semelhantes de quando ainda morava com a minha mãe, aqueceram o meu coração. Já passei por esta terrível experiência, mas foram épocas diferentes, pois a minha mãe estava presente, e ela sempre tinha um “remedinho” reservado, para cada enfermidade. Sem falar nos exageros de seus cuidados, ela realmente me tratava como um rei, sabia do que precisava, e das palavras que eu precisava ouvir. De um pensamento bom, para uma ruim, de repente lembrei de um cliente que também morava sozinho, e foi encontrado morto, em sua poltrona em frente a Tv. E ele só foi descoberto, pois o pessoal do apartamento ao lado, sentiu o cheiro da morte, quinze dias depois. Tal pensamento foi o estopim, para eu entrar em pânico, e começar a chorar, implorando para que “Gezuis”, não me levasse, naquela noite. Disse a ele, que ainda não podia morrer, pois ainda não conheci a minha cara metade neste planeta, para ser, e fazer feliz um alguém! Nossa, o estrago daquela “azeitona” foi cruel em meu cérebro e estomago, pois acabei dormindo, e só acordei as duas da manhã, com o corpo gelado na posição fetal e com os olhos parecendo de um sapo, de tanto chorar. Mas como sou cismado, quando me levantei do sofá, me olhei no espelho varias vezes, e fui checar o local onde estava, pois vai que eu tinha morrido e era apenas um fantasma, e não tinha a consciência deste fato, como acontecia no filme do Ghost. Paulo RK

terça-feira, 12 de junho de 2012

A senhora "teen" das mandíbulas macabras, chupando chiclete sabor morango

O modelo do meu armário, é “teen”, algumas roupas que uso, ainda são “teen”, ainda ouço músicas “teen”, e ainda cultivo o hábito de ficar horas, jogando videogames, sempre que posso! Pois acho que as boas experiências das nossas vidas, tem que ser lembradas e cultivadas, caso contrário, morremos aos poucos em vida, e o que é pior, não nos conscientizamos, deste fato. E o fato de você estar respirando, será apenas um detalhe, não significando necessariamente, que você esta vivo. Estar vivo, e principalmente, se sentir vivo, é uma necessidade inerente, e latente de todo ser humano normal, e acho que todo mundo, deveriam por obrigação, fazer coisas que gostam, para se sentirem, mais vivos! Acho que vivi intensamente a minha fase “teen”, e toda a minha estrutura mental e adulta de hoje, foi graças, as ‘experiências de vida’, adquiridas nesta fase dourada, de todo ser humano. Obviamente que tive momentos ruins, pois como todos devem saber, a vida não é um mar de rosas, mas como prefiro viver, com bases na filosofia que diz; ‘para tudo na vida há uma solução,’ preferi esquecer as amargas experiências do passado, e eternizar tudo aquilo que foi bom. Não vou chutar o pau da barraca, e ser radical dizendo que não aprendi, com as experiências negativas da vida, pois todo remédio amargo, tem as suas propriedades positivas inerentes. Apreendi a ser uma pessoa melhor, agregando valores, de todas as coisas da vida, sejam elas boas, ou mesmo das ruins. Usar roupas “teen”, escutar musicas “teen”, e cultivar alguns hábitos “teen”, não significa que o meu comportamento, e mentalidade seja de um “teen”. Depois de adultos temos que assumir, as nossas condições e responsabilidades, do contrario, nunca cresceremos mentalmente, e sempre estaremos fazendo, papeis de ridículo, perante a sociedade adulta. Outro dia na fila do banco, uma senhora vestida, toda “teen”, estava expondo exageradamente, partes do seu corpo. E em sua batata da perna esquerda, uma tatuagem; um marinheiro, no meio de um coração sangrando, uma composição muito poética e bonita, se não fosse o detalhe, da sua pele totalmente flácida. Defendo a ideia, de que devemos fazer na vida, tudo aquilo que desejamos, pois gosto do pensamento, de que ninguém veio ao mundo, a passeio, e consequentemente, cada um com o seu cada um. E é claro, desde que as suas ações, não interfiram negativamente o seu semelhante, a esta altura vocês podem estar se perguntando, por que eu me incomodei tanto, com a tatuagem, na batata desta distinta senhora, vestida de “teen”? Aprecio a tatuagens, como uma forma de expressão máxima, do gosto pessoal pela arte, em nossas próprias peles, portanto nenhum problema. O “probrema” é que esta senhora “teen”, estava bem atrás de mim, mascando chiclete como se fosse um adolescente, fazendo um barulho lascado, fazendo bolinhas, e o que é pior, “baforando” o aroma artificial de morango, no meu cangote. Não tenho certeza, mas acho que a infeliz estava “mascando”, babaloo sabor morango, como eu odeio, este sabor de chicletes. Eu juro que a cada “mastigada”, podia ouvir estalos do deslocamento das suas dentaduras e maxilares, um verdadeiro show de horror, pois a impressão que tive, é que a sua dentadura, não acompanhava os movimentos dos seus maxilares, parecendo ter vida e vontade própria. Naquele momento fatídico da minha vida, foram duas, as minhas vontades, é até pecado eu dizer isso, mas estarei sendo sincero, tive uma vontade imensurável, de dar uma porrada, naquela mandíbula horrenda, um “radukem”, lembram? E fazer voar a dentadura, e o chiclete daquela boca, que não queriam se calar, a outra vontade, era deixar a “aborrecente”, passar a minha frente, e me livrar daquele aromatizador ambulante, de morangos nas minhas costas. Foram os vinte e cinco minutos, mais longos em fila de banco, que já fiquei em toda a minha vida. Como tudo na vida, devemos cultivar as coisas que gostamos, mas uma dose de bom senso, para não cair no ridículo é sempre bem vinda! Paulo RK

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Somos muito contraditórios

Sabe como é, “aprecio muito,” apreciar as pessoas, seus jeitos, costumes e seus pensamentos. Mas ultimamente, tá difícil a gente se sentar, e ter aquele papo cabeça, que costumávamos colocar em dia, há uns tempos atrás! As pessoas vivem na correria, parecendo mais maratonistas, do que pessoas convencionais. Mas não vou cobrar nada, pois eu também vivo neste ritmo alucinante, que é próprio, de todo ser humano. E assim, vamos vivendo, carregados de sonhos e objetivos de vida, e nunca paramos nem mesmo para apreciar, uma boa respiração, afinal de contas, quantos de nós, apreciamos o ar, que de tão abundante , esquecemos de aprecia las, com os devidos respeitos?!?!?!? Dizem que o segredo, para uma vida plena e equilibrada, é termos a consciência da nossa respiração, o controle total, sobre o nosso musculo cardíaco, que até então, pulsa involuntariamente. ‘Por que não valorizamos, todas as coisas que é comum em nossas vidas, até que um dia, a perdemos, e percebemos o quanto fomos negligentes?’ Depois ficamos chorando pitangas, ou litros e mais litros de lagrimas, capaz até, de encher o piscinão, construindo para deter as inundações, aqui de São Paulo. Outro dia uma pessoa não entendeu, um comentário que fiz no facebook, se ofendeu e me excluiu, me excluiu também aqui no blog. Faço a seguinte pergunta; “se não temos mais tempo, para termos longas conversar e bate papos, imaginem para essas pessoas, que vivem sempre ‘armadas’, e vivem com um martelo em suas mãos, imaginando que seus problemas são pregos, e saem batendo nas cabeças das pessoas, todas as vezes que se sentem ‘ameaçadas’?” E este “martelo” imaginário, pode ser confortante para ela, mas a longo prazo só o prejudicará pois tal artefato “imaginário”, a impedirá de amadurecer, com pensamentos contraditórios. A vida não é feita, somente de pensamentos e atitudes favoráveis as nossas, temos que fazer sacrifícios, e o melhor de todos os sacrifícios, são aquelas que tentamos sempre nos adequar, as diferenças alheias. Não julgar as outras pessoas, este pensamento, sempre foi lei para mim, e se no passado me ofendi com determinadas atitudes e pensamentos, hoje tento encarar como uma prova de resistência e treinamento, para o fortalecimento do meu próprio caráter. É lógico que se sentir ofendido, ou magoado, seja até normal para nós, animais de tetas, no entanto, amadureci neste processo, e não vou fazer o mesmo, vou seguir seu blog, e gostaria de estar presente no seu facebook, mas infelizmente, se a pessoa nos exclui, não temos a opção de estar presente em seu domínio(pelo menos na configuração do facebook). Tentarei mostrar a pessoa em questão, de como devemos resolver diferenças ideológicas, atitudes infantis, só tem a protelar o seu próprio desenvolvimento, como um ser humano, completo. Se ela vai entender ou não, é outra historia, a minha parte de dar o bom exemplo, eu farei com esmero, pois acredito que devo ser, e fazer a grande diferença neste planeta. O que eu estou tentando dizer, é que se já é difícil conversar com pessoas inteligentes, por falta de tempo, imagine tentar conversar com pessoas emocionalmente infantis, onde temos que explicar todos os detalhes, de assuntos triviais, sem que elas se sintam ofendidas. É pura perca de tempo! Penso que o mundo seria um lugar bem melhor, se as pessoas não vivessem tão armadas, psicologicamente, se elas ao menos, tentassem compreender tudo aquilo que as fazem sofrer. Se elas se sentissem menos vitimas, das outras pessoas, e mais responsáveis pela sua própria soberba, e ignorância, o mundo seria bem melhor para elas mesmas. Mania besta das pessoas ficarem dizendo; “senhor me livrai de todo o mal da humanidade (com todo o respeito)!” Quando ele próprio, é humano, e faz parte desta humanidade, não fazendo nada para amenizar, a sua própria ignorância, não conseguindo entender que a única pessoa do planeta, que pode lhe fazer o mal, é ela mesmo (através da sua própria ignorância)! Paulo RK

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Não é só o frio do inverno, que nos mata, a ignorância humana também roubam vidas!

Fez frio a semana inteira, e pra complicar os ânimos, choveu praticamente todos os dias, mas não vou escrever e falar sobre o tempo, pois não sou meteorologista. Mas um assunto que eu me atrevo a falar, e não resisto, é sobre a influência do mau tempo, sobre a nossa psicologia, comportamental. Eu não sei se é impressão, mas parece que quando o tempo está fechado, tipo; céu escuro, frio e com muita chuva, parece que fico de mau humor. Mas pior do que estar de mau humor, é perder a paciência com as pessoas, carentes, egocêntricas e infantis. Digo pior, porque o meu mundo, gira em torno dessas pessoas, e não posso me dar ao luxo, de despreza-las, pois dependo ‘financeiramente’ delas, para sobreviver. Mas como superar este desafio, se ninguém conseguiu controlar o tempo? Bom, na verdade e como disse; “ninguém conseguiu controlar o tempo”, ainda. Portanto estou exercitando (adequando), a minha goela para receber, engolir ou como vocês preferirem, grandes volumes (quantidades) de sapos. Pois a mecânica da vida (mundo), funciona assim, desse “jeitinho”, se você não pode mudar uma realidade, ou aprende a conviver com ela, engolindo o maior número de sapos, ‘ou viverá num eterno conflito,’ muitas vezes, perdendo grandes oportunidades, profissionais e sociais. Acho que para ter alguns “lucros” na vida, vale a pena fazer alguns sacrifícios. Por outro lado, existem pessoas que não temos necessariamente, a obrigação de atura-las, pois felizmente não dependemos delas financeiramente, ou socialmente. E aí que exponho, o meu outro lado, e como diria um famoso cantor de rock; the dark side of the moon, mostro o lado escuro da minha lua interior! Mas se as “condições meteorológicas”, fosse favoráveis, com toda certeza, teria mais paciência, em irradiar a minha, eterna e calorosa conciência búdica! Quer saber como é o meu lado; “dark side of the moon?” É como as nuvens acinzentadas que cobrem o céu azul, é como o frio que gela o teu corpo a partir do teu coração, enfim, é a mosca que caiu na tua sopa, quando você ingeria, com toda vontade, para aquecer a sua alma. Um fulaninho, que se diz repórter de uma revista tal, metido, soberbo e arrogante, não conseguiu entender o que eu estava falando, e se ofendeu por conta da sua própria ignorância. Fiquei pasmo, pela sua sensibilidade exagerada, e ignorância excessiva, então pensei, não falei; “vai a merda, seu ignorante, cretino e tapado, vai se danar!” Eu não sei se tal fulaninho, é telepata e lê mentes, mas o resultado disso, é que ele me excluiu do facebook, e posteriormente do blog. Fiquei pensando, como poderia um sujeito trabalhar como repórter, numa revista que exige mentes abertas, se não consegue compreender o básico de um pensamento alheio, se ofendendo com tão pouco? Mas não importa, o fardo da ignorância, é dele, ele que carregará para o resto da sua vida, e quem sabe, muito além do seu túmulo. Quanto a mim, e dependendo das previsões do tempo, sejam elas boas ou ruins, não farei muita coisa para agradar as pessoas, que não preciso, pois tão desconfortante do que estar com o corpo gelado, por conta do frio, e da chuva, é ter que abrir as mentes das pessoas ignorantes, que não se esforçam para compreender, as outras pessoas, ou o mundo em que elas vivem. Paulo RK

domingo, 3 de junho de 2012

Eu sou um artista da vida, tentando sobreviver!

Se viver é uma arte, definitivamente somos todos artistas! E os desafios são cada vez maiores, pois a vida tem exigido de nós, doses cavalares da mais pura criatividade. Somos artistas meio que forçados, pois a vida, tem nos dado pouco tempo para inspirações. Tudo na vida acontece como numa explosão do ‘big bang’, subitamente, tão de repente, e rápido, que o nosso piscar de olho, pode parecer uma eternidade. Me auto intitulo um artista, não da arte da sobrevivência, mas um artista, que reinterpreta a realidade de todas as coisas, de forma poética, e completamente desconhecida, pelo mundo convencional. Os artistas, tem um estilo de vida bem diferente das pessoas comuns, elas parecem ser mais sensíveis a realidades, de todas as coisas. E tal sensibilidade nos faz sofrer, com coisas que aos olhos das outras pessoas, podem parecer tolas, bobeiras, sem a mínima importância. E tal diferença, sempre soa “estranho” para as outras pessoas, por sermos diferentes! A questão é que as pessoas se sentem tão incomodadas, com as diferenças alheias, que sempre acabam expressando algum sentimento de ojeriza, ou mesmo, a pratica de atos violentos, na sua grande maioria, ‘gratuitos’, com tudo aquilo que é novo. Até hoje não entendo direito, porque as pessoas da sociedade, ditas modernas ou contemporâneas, nutrem sentimentos de aversão, em relação ao seu semelhante. Achei que tais pensamentos, pertencessem a época da inquisição, quando mulheres eram acusadas de praticar bruxarias, e eram queimadas vivas, em praças públicas. Pelo jeito, algumas pessoas ainda continuam a viver naquela época, onde tudo que é diferente, é coisa do demônio. Obviamente que sobreviverei a todo esse mar da ignorância, pois sou um artista, e no meio de tantas hostilidades, e comportamentos hediondos, vou expressar a beleza que consigo, extrair de sentimentos tão desprezíveis, pois esse será o meu grande legado, neste planeta. Não preciso ser igual a ninguém, não vivo em bandos, não faço parte desta grande massa, principalmente de uma “massa” decadente e doentia, vou defender o meu pensamento, e a minha própria persona. O grande pecado da humanidade “moderna”, é ao mesmo tempo, a sua própria infelicidade, da sua total falta de personalidade. Copiando, e se moldando a pensamentos e personagens “ pré-fabricadas” pela mídia, deixando de ser elas mesmas, o peso da baixa autoestima será imensa. Mas como todo bom artista, não lamentarei pela ignorância alheia, deixarei que a própria gravidade terrestre, arraste esses vermes ao chão, que eles possam apreciar toda a grandiosidade do meu trabalho, do solo. Se eles não se esforçaram para compreender o meu talento, quando estavam no mesmo nível da perspectiva visual, então que contemplem, do nível inferior, pois só assim, e talvez só desta maneira, consigam enxergar o mundo com a mesma grandeza, com que a vejo. E que de lá de baixo, possam aprender a ter mais humildade, e aceitar as adversidades das pessoas nesta vida, da forma como vejo o mundo, do respeito que tenho pelas outras pessoas, foi tudo que aprendi até agora, cultivando a humildade em relação ao meu semelhante, e sou feliz por isto. Pois tem gente que viveu uma vida inteira, e ainda não compreenderam que há lugar para todos neste imensurável palco da vida, e que a vida é mais feliz desse jeito! Niestch escreveu: “tudo aquilo que não te mata, te fortalece!”, verdade absoluta e incontestável! Enxergar o belo no meio de tantas “coisas” feias, é um privilégio, um dom para poucos, antes me sentia infeliz, hoje não mais. Pois percebi o quanto sou abençoado, com a forma com que vejo e interpreto este maravilhoso mundo! Paulo RK

sábado, 2 de junho de 2012

Por que adultos não conseguem ser felizes, como as crianças nos playgrounds?

Dias desses, fui fazer um serviço em um prédio ao lado de uma escolinha, chamada, jardim da infância feliz I. Da sacada do prédio, podia se ver o playground, lugar sagrado para muitas crianças, onde elas podem ser elas mesmas, manifestando o que elas tem, de melhor, ou seja a própria alegria de viver. Acho que é isso, que nos falta, quando somos crianças, não precisamos de muitas coisas, para sermos felizes! Como cheguei ao local de trabalho muito cedo, fiquei contemplando o tal playground, por um bom tempo. Dei uma boas olhadas nos brinquedos, como os balanços, escorregadores, as gangorras, as piscinas de bolinhas, e confesso que fiquei com uma vontade danada, de dar um mergulho naquela piscina, simulando um mergulho. Vê se tem cabimento, um adulto como eu, viajando num lugar estritamente proibido, para maiores! Rsrsrsrsrs E os muros?!!?!?! Um mais bonito e colorido do que o outro, todos com o desenho, do ‘procurando Nemo’ e do Sherek, todos ricamente coloridos, fazendo a alegria da criançada. Por alguns instantes, viajei naquele mundo encantado, e desejei ser criança mais uma vez, quando retornei a realidade, me deparei com muitos afazeres, arregacei as mangas, e pus as mãos, na massa. No trabalho, me entrego de corpo e alma, algumas vezes mais de corpo, do que a própria alma, e vice versa, estava tão concentrado, que não percebi a hora passar, era a hora do almoço. Só me dei conta do horário, pois tal concentração, foi quebrada pelos gritos de euforia, das pequenas criaturas, soltas como se fosse um grande ‘rebanho’, e todas felizes, não escondiam a felicidade inerente, por estarem lá. O silencio da abobada, e monótona paisagem urbana, foi interrompida, e no lugar das buzinas e motores barulhentos, podiam se ouvir, risadas em forma de gritos, mas gritos de alegria, das crianças felizes, que alívio! Ainda estava cedo para eu almoçar, mas mesmo assim aproveitei o espirito daquele rebanho infantil, e resolvi acompanha los, daqui do alto, da sacada do prédio a observar os pequeninos, que na sua inocência, conseguem ver alegria e as coisas boas, em tudo nesta vida. Estava comendo a minha “malmita”, preparada com todo o amor e carinho, para que ela não fique ruim, naquele dia resolvi levar marmita, pois era um cliente novo, e não pretendia arriscar e ter que almoçar na rua, pois não tinha a certeza, que o cliente ofereceria almoço no local. De uma “galfada” a outra, um pensamento me fez refletir, e uma comparação inevitável, em meus pensamentos, sobre a felicidade dos adultos, e das crianças no playground. A questão, que se formou em minha mente, e não quer se calar, esta me incomodando, desde aquele ‘momento’ que prestei atenção, na felicidade infantil. A questão é; ‘por que nós adultos, nos esforçamos tanto para sermos felizes, e não conseguimos ser?’ Talvez porque seguimos por caminhos errados, na procura da tão almejada felicidade. Porque criamos paradigmas, equivocados da felicidade, e nos enganamos o tempo todo, que a alegria da vida, se encontra ‘justamente’ nas coisas, que não possuímos! Acho que seriamos mais felizes, se buscássemos a felicidade dentro de nós mesmos, sendo humildes com as nossas verdadeiras, condições existenciais, não se apoiando a nenhum valor mundano, de natureza efêmera. E como as crianças daquele playground, não se importar com as condições raciais, socioeconômicas, e beleza aparente dos nossos coleguinhas, mas fazer questão da felicidade ‘daquele momento’, compartilhar, explorar e manifestar a própria alegria da vida inerentes! Paulo RK