Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

domingo, 31 de março de 2013

Pessoas moscas mortas

As pessoas são engraçadas, acho mesmo muito cômico as pessoas que julgam os seus semelhantes, enquanto elas mesmas não conseguem enxergar seus piores defeitos. Outro dia flagrei duas pessoas colocando lenha na fogueira, ou num português claro, metendo pau numa outra pessoa, em sua ausência. No primeiro instante, me espantei, fiquei chocado por ouvir determinadas palavras, saírem da boca daqueles que eu realmente admirava, achei muito pequeno da parte deles. O pior, e na minha opinião, é que ao me verem eles nem disfarçaram ou mudaram de assunto, continuaram sem cerimonias, e ainda me convidaram a participar deste ato tão desprezível, que é a falsidade. Totalmente constrangido dei um sorrisinho meio tímido e amarelo, totalmente constrangido, dediquei o meu tempo aos meus afazeres. Inevitavelmente percebi de quem eles estavam falando, eu conheço a pessoa em questão, e posso afirmar que ela não é uma mosca morta, pode até ser uma pessoa “meio devagar”, mas não uma mosca morta. Fiquei com uma vontade danada de defender, pois quando eu gosto de uma pessoa, independente do que ela seja, eu não tolero que alguém fale ou faça mal na sua presença, ou bem pior, na sua ausência. Situação difícil e delicada para mim, pois tais pessoas, são as mesmas pessoas que pagam as minhas contas, e de certa forma, facilitam bastante a minha vida. Portanto tive que ficar “pianinho”, pois tais pessoas são as ultimas pessoas neste planeta, com quem eu poderia bater de frente, defendendo o meu ponto de vista em relação as outras pessoas. Mas uma coisa eu falo, ficarei muito esperto com determinas pessoas, se elas costumam falar mal das outras pessoas por trás, é muito provável que falem de mim também. Não que eu me importe, mas sabe como é, é bom não vacilar perto de pessoas tão baixas (ignorantes). Paulo RK

sábado, 30 de março de 2013

Captando o melhor das experiências alheias

Se você me ver quieto, em algum canto de algum lugar desta nossa linda cidade, CUIDADO! Você pode estar sendo observado, analisado e avaliado por mim. Mas não me confundam, com as pessoas que julgam as outras indiscriminadamente, pois não julgo ninguém pelos teus atos, por que não temos esse direito, afinal de contas, ninguém tem,pois não somos juízes. Além disso, sou um mortal comum como todo mundo, e não estou acima de ninguém para apontar erros alheios, aliás, como muita gente sem noção costuma fazer. Observo, porque aprendi que comportamentos das outras pessoas, falam muito mais sobre elas, do que as suas próprias palavras, pois as palavras podem ser mentirosas. Mas muito mais do que conhecer novas personalidades, quando observamos o “modus operandi” alheio, aprendemos lições valiosas de vida, informações preciosas, quando aplicadas em nosso cotidiano, podem nos livrar e poupar de cometermos os mesmos erros. Evitando se assim determinados procedimentos errôneos em vida, baseados nas experiências alheias. Isso é muito agregador, contornando os indesejados dissabores nesta vida, podemos nos dedicar com o que é mais importante para nós com mais plenitude. Engana se, todos aqueles que pensam que só aprendemos dentro de uma sala de aula, afinal de contas, a vida é uma grande escola, e as pessoas os nossos melhores mestres da vida. Paulo RK

sexta-feira, 29 de março de 2013

Desgruda de mim, pelo menos uma vez na vida amigo!

Que os amigos da infância são infinitamente melhores, é inquestionável, mas tem um porém, a gente tem que “suportar” certas manias alheias, por mais tempo (risos). E haja paciência, pois algumas manias persistem mesmo depois de alguns deles terem casado. Estou falando daquela mania que algumas pessoas possuem de não fazerem as coisas sozinhas, dependendo sempre das outras pessoas, para cumprirem determinadas tarefas do seu cotidiano e de sua inteira competência e ossada. Quem de nós, não ouviu de algum amigo ou de alguma amiga, a clássica ou célebre frase; “só vou se você for junto, ou só faço se você fizer?” Não vou negar que passei por esta fase, mas foi na adolescência, eu juro, quando eu precisava chamar algum amigo para ir ao mercado , todas as vezes que minha mãe me incumbia, desta enfadonha tarefa. Eu realmente odiava muito ir ao mercado, principalmente sozinho, mas sempre dava um jeitinho para encontrar um cumplice daquele ato tão desprezível (risos). A graça de toda essa história, é que todos nós crescemos, alguns formaram família e tem seus próprios filhos, e por terem seguido a risca os padrões estabelecidos pelo mundo capitalista, como o correto, de casar e ter filhos, eles me criticam dizendo que sou muito infantil. A ironia é que eles se sentem adultos e mentalmente maduros porque cumpriram com um padrão estabelecido, não sei por quem, mas continuam com os mesmos hábitos da infância. Daquele lance, de ficar me chamando para ir ao mercado, mecânico ou qualquer outro lugar para resolverem seus “problemas”, e o pior é que não consigo negar. O foda é que, sempre acabo protelando os meus afazeres, por conta da infantilidade alheia, de não conseguirem fazer as coisas sozinhos. Tudo em nome da velha e boa amizade, se vale apena ou não, isso já e uma outra história. Paulo RK

quinta-feira, 28 de março de 2013

A maldição de ser chamado de Paulinho, que não larga do meu pé!

Eu tenho uma cisma muito grande com a vida, por ter nascido do jeito que sou. E não estou falando da minha etnia, ser filho de japas, já fui muito encucado na infância com o fato de ter nascido “diferente” dos demais coleguinhas, confesso. Pois como todos sabem as crianças podem ser tão cruéis quanto nós adultos, quando temos olhos e cortes do cabelo diferenciados. Enfim esta é uma outra história superada, e sem quaisquer tipos de traumas psicológicos, ainda bem que tudo aquilo que não nos mata, fortalece. Mas eu tenho um problema pessoal de grandes proporções e ultimamente ela tem me preocupado muito, pois parece que o meu “amadurecimento” não tem dado conta desta que considero uma “maldição”. Fisicamente falando eu sempre fui franzino, com o tempo eu cresci, fiquei grande graças aos remédios que a minha mãe, vivia inventando ou aprendia com as suas amigas. Para vocês fazerem uma ideia da minha tragédia pessoal, eu comecei a ter barbas ou qualquer outro tipo de pelos no rosto e corpo, depois dos meus 25 anos. É verdade que elas são ralinhas, mas estou completamente satisfeito, pois para quem sempre foi careca de pelos, elas estão de bom tamanho, não quero parecer ingrato (risos)! Mas houve uma falha técnica nos remédios que a minha mãe preparava, pois a minha voz não engrossou. Enquanto todos os meus amigos tinham barba na cara, e falava como gansos no processo do “engrossamento” de suas vozes, eu ainda piava como um pintinho (risos). Hoje, os amigos da infância falam grosso, e tem muitos pelos nos braços, ‘morro de inveja’ e ainda dobraram o seu tamanho físico, alguns até engordaram. Apesar de dizer que eu morro de inveja deles por terem muitos pelos nos braços, é só uma brincadeirinha, pois na verdade, tenho nojo de pelos. Elas incomodam, nos fazendo soar, principalmente quando os nossos serviços são braçais, como no meu caso. Mas de todos os meus dramas pessoais, esta não é aquela que considero a maior de todas as maldições, pois depois que amadureci mentalmente, passei a me aceitar melhor, e hoje me sinto uma pessoa bonita em todos os aspectos. Desde então e a partir do dia em que me aceitei, as pessoas começaram a me achar bonito, se são verdadeiras ou falsas as opiniões alheias, não me importo, pois do jeito que as coisas andam no mundo real, prefiro viver feliz, mesmo acreditando numa mentira. Mas o que me incomoda de fato, são as pessoas que ainda me chamam de “Paulinho” mesmo depois de velho, eu sei que é uma forma carinhosa de tratar uma pessoa, mas isso tem influenciado negativamente no meu lado profissional. E não me refiro somente as pessoas que me conhecem a muito tempo, recentemente conheci um pessoal, e para o meu desespero, me chamaram de Paulinho. Muito pior do que te chamarem pelo diminutivo, são as pessoas não te darem créditos de que somos capazes de assumir determinados compromissos profissionais. É onde reside toda a crueldade do meu dilema existencial, que chamo sem exagero algum de maldição, e confesso, mesmo depois de ter amadurecido não consigo me desvencilhar desta. E olha que tenho me esforçado muito, eu engrosso a voz, argumento como um adulto qualquer, e faço pose de gente grande, mas mesmo assim, um infeliz escolhido pelo destino me chama de Paulinho. Confesso não saber mais o que fazer, pois se sou o meu própria cartão de visita, e se a imagem que estou passando para o mundo, mesmo sem querer é de uma pessoa imatura, estarei profissionalmente arruinado. Paulo RK

quarta-feira, 27 de março de 2013

Qual é o momento certo nesta vida para sermos felizes?

Certa vez li num artigo cientifico o seguinte comentário: “o tempo tal qual a conhecemos não existe, ou seja, a noção temporal que temos de passado, presente e futuro não são reais.” Porque tanto o passado, quanto o futuro, acontecem num único instante de vida, que denominamos presente. Obviamente que tal informação estava escrito em inglês como todo artigo cientifico que se preze, e o meu inglês não é lá grandes coisas. Portanto não tenho certeza se interpretei corretamente tal informação. Mas de uma coisa eu posso garantir, tal informação foi o suficiente para fazer trabalhar a minha mente criativa, causando um tsunami de perturbações emocionais, devastando todo meu interior racional. E tal reação foi também o bastante, para eu fazer comparações e rever todos os meus conceitos que até então, reservava para o futuro, acreditando que o meu amanhã seria bem diferente do dia de hoje. Posteriormente percebi que interpretei o artigo cientifico corretamente, pois na física quântica tal realidade de simultaneidade faz todo sentido, quando dois estados que conhecemos e as mais comuns, como o ligado ou desligado, podem acontecer juntas. É meio confuso para nós, que só aceitamos uma realidade de cada vez, ou seja, ou esta ligado ou desligado. A esta altura vocês devem estar se perguntado, o que a física quântica tem haver com as nossas vidas? Tem tudo, pois quando li esta realidade muito distante do, “eu quero acreditar”, percebi o quanto é inútil ficarmos planejando os nossos futuros, se não vivemos os nossos presente de forma plena e com mais atitudes. Pura lógica, se tudo acontece no aqui e agora, não tem sentido eu ficar com a minha bunda gorda e branca sentada na cadeira, acreditando que o futuro será melhor, só porque eu quero acreditar nesta possibilidade convenientemente. É muita pretensão, mas não estou querendo dizer com isto que não devemos planejar os nossos futuros! O raciocínio é; “se não estou acontecendo no presente, ou seja, se não estou fazendo o que devo fazer agora, para mudar uma realidade que me incomoda, será uma grande tolice acreditar que tudo vai melhorar no futuro!” Não somos videntes para prever o futuro, mas podemos ser mais racionais e tomarmos atitudes neste exato momento para sermos felizes, pois é o agora que determinará o nosso amanhã. Então se você me perguntar, qual é o momento certo para sermos felizes nesta vida, eu te respondo sem titubear, que o momento é agora! P.S.: Desculpem pela minha falta de ética por não mencionar a fonte do artigo onde li sobre a realidade do nosso tempo. Pois ainda não perdi o velho habito de ler tudo que encontro pela frente sem antes verificar as fontes, mas peço que considere apenas o lado pratico como o da reflexão em nossas vidas, deixando de lado o seu aspecto cientifico. Paulo RK

terça-feira, 26 de março de 2013

Não se afogue em seus próprios problemas, não seja o teu pior carrasco!

Problemas todo mundo tem, mas o problema maior não é termos problemas, afinal de contas o que são problemas? Consideramos problemas toda a realidade que nos contrariam, ou seja, todas as coisas que acontecem na contra mão dos nossos planos e objetivos traçados ao nosso bel prazer e conveniência. Tal contrariedade será o suficiente para sentirmos frustrados, vitimas, e o pior representante da classe homo sapiens neste planeta. A questão é que problemas e soluções, coexistem simultaneamente e a forma como administramos determinados problemas, faz toda a diferença para a solução da mesma. Basicamente é como a realidade de retirar o antidoto de alguma doença, extrair do próprio veneno a cura. Não estou querendo simplificar nada, mas acho que as pessoas dramatizam demais exagerando em tamanho os seus problemas pessoais, porque a vida tem me ensinado que somos nós mesmos que dificultamos a nossa estadia neste maravilhoso planeta. Temos que nos conscientizar que problemas são frutos das nossas próprias ignorâncias, portanto não precisamos sentir vitimas, porque em muitos casos, somos os nossos próprios carrascos. Mas se errar é humano, será digno das nossas partes corrigirmos todas as merdas que fazemos ao longo das nossas existências. Porque a função de todos os nossos problemas que criamos em vida, não é para nos depreciar, mas nos levar a um nível melhor de compreensão, sobre as nossas próprias natureza intrínseca. Portanto se você está passando por algum problema neste exato momento que estiver lendo esta crônica, pense e reflita sobre todas as coisas que te fazem sofrer nesta vida. Mas mesmo assim, se lhe faltar clareza mental, converse com as pessoas, compartilhe o peso daquilo que te faz mal, estou falando em desabafar, para quem não sabe, ela alivia as nossas tensões, oxigenando as partes mais criativas dos nossos cérebros. Lembrem-se, se precisamos navegar em águas turbulentas, manter a nossa estabilidade mental e emocional, será necessário para alcançarmos todos os nossos objetivos. Porque tenho como opinião de que nenhum ser humano veio ao mundo para sofrer de miséria, doenças e ou desarmonias de quaisquer tipo. Paulo RK

segunda-feira, 25 de março de 2013

Pontos em comum entre o rico e o pobre

Adoro dizer pra todo mundo que sou pobre, e posso garantir que não é falsa modéstia. Pois ser humilde de recursos materiais e da alma, é a coisa mais linda deste mundo, principalmente quando a realidade mundana, está cada vez mais decadente, baseados em falsos valores como no caso é o materialismo. Não me importo em andar a pé, nem ligo se vivo do trabalho ou se passo por alguns apertos e privações num determinado mês e deixo de comer “aquela” Pizza do Leopoldo. E sabem por que? Porque eu ainda estou vivo, com muita saúde e principalmente por ter muita disposição com a vida e com as pessoas deste planeta. Pode parecer pouco para muitos, mas pensem comigo, num país abundante de recursos como o nosso, se tivermos 99% de disposição com as pessoas, tudo fica bem mais fácil, mesmo que a economia local não nos favoreça. Graças a deus, nem tudo neste mundo gira em torno do dinheiro, ele ajuda bastante não vou ser hipócrita, mas ainda podemos ser útil a nossa maneira, com os nossos próprios recursos (disposição) . E é justamente por não entender esta realidade que o homem rico nunca está satisfeito com nada, apesar da aparente riqueza, e do seu poder de compra, determinadas pessoas ricas sentem um vazio visceral em seu interior. Não estou conjecturando ou simplesmente afirmando uma realidade baseados no achismo, mas com base no convívio e desabafos de pessoas afortunadas. Mas não se enganem sentir este vazio inerente, não é só privilégio apenas dos endinheirados, existem pessoas pobres da mesma classe social que eu, que também sentem esse buraco em suas almas. A questão é; o que fazer? Não sou médico da alma, mas as adversidades pelos quais passei por toda a minha vida, apreendi uma valiosa lição; “na vida temos que ser útil, procurar ser útil de alguma maneira!” Não basta estar respirando para dizermos ao mundo que estamos vivos, precisamos justificar não para os outros, mas para nós mesmos que não viemos a este mundo a passeio, e procurar dar sentido a cada manhã e a cada despertar do dia. Paulo RK

domingo, 24 de março de 2013

Todos temos um poder extraordinário e ela se chama, intuição!

Todo mundo tem um poder extraordinário, é só uma questão de acreditar, e principalmente escutar a voz interior. O problema é que as pessoas perderam a confiança em si mesmas, ou o que pode ser pior, perderam a fé nas suas próprias capacidades de vencer. Desacreditadas em si mesmas, elas se esqueceram, numa forma de orientação poderosa, comum a todo ser vivo deste planeta, chamado intuição. As pessoas sábias agregam os conselhos alheios, com as suas próprias intuições, fazendo desta uma poderosa ferramenta, para crescer nesta vida. Infelizmente a grande maioria da população deste planeta, não tem consciência do que elas mesmas são capazes de realizar, se ouvissem mais a voz que vem de dentro, como é a intuição, não viveriam as suas vidas infelizes, por não conseguir desvencilhar as atribulações mundanas. Nas varias literaturas sagradas e filosofia de vida, que li até hoje, compreendi que o homem tem tudo que necessita dentro de si, para viver esta vida mais plena. O grande erro das pessoas neste mundo, e o grande problema existencial, é que pensamos ou aceitamos o conceito errôneo, de que para ser alguém precisamos ter, quando na verdade, só precisamos ser. Quando acreditamos, e passamos a ser o que realmente desejamos nos tornar, a nossa mente se abre e com os nossos horizontes expandidos, você conseguirá superar todos os tipos de vicissitudes desta vida. Conjecturo que a intuição venha das nossas almas, e que as nossas almas capte de alguma forma, as orientações que vem deste imensurável e insondável universo. Pois acredito que somos parte de uma força maior, não apenas uma mera criação, como uma cópia imperfeita e incapaz, de realizar qualquer coisa neste mundo. Nós não viemos a este mundo para manifestar doenças, misérias ou desarmonia qualquer, viemos concretizar e comprovar as nossas verdadeiras condições divinas. Portanto fale pouco e escute mais as pessoas e o mundo, mas principalmente, escute a sua voz interior, e faça desta uma poderosa ferramenta de sabedoria, para transcender quaisquer tipos de barreiras! Paulo RK

sábado, 23 de março de 2013

Quem, eu gente boa? Ahammmm, sei!

Sabe o que tenho reparado nas pessoas que costumam dizer que somos gente boa? É que quase sempre, não podemos contar com elas para nada. Do contrário é verdadeiro, sempre estamos ao lado destas pessoas quando elas mais precisam, como se fosse um cão adestrado, a abanar o rabo aguardando novas instruções. Sempre as suas ordens, sem reclamar ou exigir absolutamente nada, em nome da amizade, mas a questão, e sempre haverá uma questão existencial, é a reciprocidade. Onde será que ela se encontra, todas as vezes que a pessoa afirma sorrindo que somos gente boa? Meu pai costumava dizer que dentro de um relacionamento sincero de amizade, existe a troca de favores. Sendo que o conceito da amizade é tudo aquilo que posso fazer por você e vice versa. Obviamente que esta realidade exclui o dinheiro, e graças a deus nem tudo nesta vida gira em torno dela, apesar dela facilitar bastante as nossas vidas, ela complica nas mesmas proporções um relacionamento entre pessoas não tão amigas. E você pode ter a certeza aqueles que te chamam de amigo pelo dinheiro, estão muito longe de serem amigos verdadeiros. Pois amigos verdadeiros sempre estarão ao teu lado, na doença, na pobreza e principalmente na alegria, independendo de qualquer fator externo. É uma coisa, um sentimento que vem da alma ou do coração. Dito isto, eu me afogo em meus dilemas existenciais, me afasto da pessoa, ou finjo acreditar nela, e me enganar dizendo que sou feliz com a sua amizade? Não estou jogando na cara de alguém ou cobrando algo de alguma pessoa que vivem dizendo que sou gente boa, mas é foda, quando sabemos que na verdade, não podemos dizer o mesmo delas, ou seja, que são gente boa! Paulo RK

quinta-feira, 21 de março de 2013

Abstinência total, sem tv e sem computador, solidão total!

Recentemente passei por uma experiência que não desejo a nenhum dos meus piores inimigos; “a experiência de ficar sem acesso a internet e sem a programação da teve a cabo!” Porque a minha t.v., resolveu pifar na mesma hora que o meu PC literalmente entrou em coma profundo, seguido de óbito. Foi meio engraçado, na verdade eu não tinha muito o habito de assistir televisão, preferindo mesmo conversar com pessoas inteligentes pela internet, mas acredite, ela fez a maior falta. Quem mora sozinho deve saber, passei a maior solidão de todos os piores isolamentos que um homem pode suportar em toda sua vida aqui na terra. Pareço exagerado?!??!? Não, e nem quero que pensem que estou dramatizando uma realidade comum a todos as pessoas que moram sozinhas. Quer saber o que foi mais engraçado, de toda esta cruel experiência vivida por mim? Quando morava com os meus pais e com a família toda, eu tinha um sonho de morar sozinho e longe de toda aquela barulheira, daquela bagunça e de toda falta de privacidade. Mas acreditem, por algumas semanas que fiquei sem os aparatos eletrônicos, senti a maior falta de toda aquela muvuca! E realmente percebi o quanto era feliz, tendo pouca privacidade e com toda aquela bagunça, se eu pudesse voltar ao tempo, não titubearia em voltar a viver dentro daquela tão atribulada família. Afinal de contas é sempre bom estar em família nos momentos bons e ruins de nossas vidas, quanta saudades. Paulo RK