Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sábado, 30 de setembro de 2017

Será que estou perdendo o meu “tesão”? (Risos)

Tenho percebido uma condição própria ou característica do meu ser, e não é de hoje, quando eu gosto de algo eu repito incansavelmente, até a exaustão, até que enjôo e ‘largo de mão’.
Exemplo uma música que eu goste, escuto várias e várias vezes até enjoar, um prato saboroso que gosto, ‘como’ até enjoar, ou qualquer outra coisa da minha vida que me agrade e cause motivação pela minha vida, eu repito, incansavelmente até não querer mais.
A “polêmica” toda é porque não gosto de enjoar das coisas que gosto, porque de repente ‘aquela música’ bonita que eu selecionei no meu player, já não é mais a minha predileta, e se quer faço questão de escutar novamente.
Ou mesmo das delícias que gosto de comer ou gostava de comer na minha infância, hoje em dia quando vejo certos pratos ou guloseimas que comia no passado, torço o nariz, e mesmo estando com fome eu desprezo.
Porque de repente enjoar das coisas que gostamos parece coisa de gente fútil, de pessoas descartáveis, dos tipos que usa e abusa de coisas ou pessoas para depois descartar como se não prestasse mais a ela.
Não sei se estou sendo coerente nesta minha reflexão, mas a questão é que acho que estou perdendo o “tesão” em escrever em blog, e estou tipo meio que com remorso, com os meus fiéis e carinhosos seguidores e com o próprio blog.
Para quem não sabe, comecei a escrever este blog desde 2009 por sugestão de amigos, quando era mentalmente perturbado e não conseguia transmitir os meus pensamentos ou sentimentos mais profundos as pessoas do meu entorno e convívio.
Passaram oito anos desde que comecei a escrever em blogs, não aprendi a escrever “direito”, mas nada demais, porque ninguém fala ou escreve corretamente a ponto de apontar meus erros por aqui, no entanto sou muito grato a este blog porque ‘se’ hoje sou mentalmente organizado e consigo falar para as pessoas com mais clareza, tudo que sinto por elas e expressar com exatidão a minha visão e percepção do mundo em que vivo, foi graças a este abençoado blog.
Nem estou querendo fazer tempestades dentro de um copo de refrigerante  cheia de gelos transbordantes, mas a questão é que amadurecemos, e crescemos mentalmente, ‘supostamente’ e  nossos anseios mudam conforme “evoluímos”, de repente tudo que era bom ontem, hoje não é mais e assim sucessivamente, acho que a isso a humanidade denomina ‘evolução’.
‘Puta que pariu’, acho que estou perdendo aos poucos o ‘tesão’ de escrever em blogs, assim como muitas outras coisas que fazia na minha vida com mais freqüência, ao mesmo tempo que não queria tirar ela da rede mundial.
Porque de certa forma ela faz ou pelo menos fez parte da minha vida, como um arquivo pessoal, aqui registrei todas as situações do meu cotidiano que me causaram alguma forma de reflexão e que com certeza me agregaram muitos valores me definindo quem sou hoje.
Então aquele sentimento de ingratidão que odeio nas pessoas, pareço estar sendo ingrato, ou muito pior me sinto ingrato, só de pensar em desativar ou extinguir o ‘Para tudo na vida há uma solução!’, ao mesmo tempo em que penso não poder ‘trair’ os meus seguidores, tão fiéis e carinhosos comigo que me motivaram e incentivaram a escrever nesta vida.
Estou em cima do muro e pela primeira vez não sei o que fazer e que atitudes tomar, quase sempre sou muito decidido e tomo decisões fáceis, tenho opinião própria mas desta vez está sendo diferente, não sei se continuo com o blog, ‘mas ficar nessa’, demorar para postar por não ter tempo é uma falta de respeito com os meus seguidores ávidos por leituras, nem quero parecer soberbo, pois sei que a minha literatura neste blog é fraca e as pessoas merecem ler algo com mais relevância, mas mesmo sabendo da minha condição literária fraca, tenho uma qualidade superior, que é o compromisso com as pessoas que me incentivam e motivam nesta vida.
Só não queria perder ‘tesão’ pelas coisas que gosto ou gostava de fazer, porque apesar de atualmente estar experimentando novas realidades de vida, me sinto como parte de mim estivesse morrendo aos poucos, mesmo em nome ou por questões naturais que é o da nossa ‘evolução espiritual’ neste mundo e planeta!

Paulo RK

sábado, 16 de setembro de 2017

Se me tratarem com hostilidade conhecerão o diabo e o inferno aqui na terra!

Tem uma balconista num mercadinho perto de casa onde costumo comprar mantimentos que me trata mal, ‘ou seja’ tratava até ontem, porque simplesmente usei uma técnica psicológica do desprezo que deu muito certo.
Tudo começou quando certa vez estava na fila e essa pessoinha ao invés de me atender pulou a minha vez, atendendo a pessoa atrás de mim, fiquei PUTO e dei um grito, a pessoa que estava atrás da fila ficou até constrangido, e a moça fazendo cara de paisagem nem pra pedir desculpas, apesar de não me importar, pois estou ‘cagando’ com as considerações de quem não deveria estar ocupando o lugar de algum desempregado que faça por merecer este trabalho de atendimento ao consumidor, ao contrario dela.
Decidi então desprezar essa “cidadã” e todas as vezes que ela me atendia, se quer olhava para os olhos dela, fazendo somente o pedido, sem quaisquer expressões faciais completamente apáticas e ninguém gosta dos sentimentos do desprezo então ontem ela começou a interagir comigo, dizendo algo que não tinha nada haver, só para puxar assunto.
Não julgo ninguém pela etnia, condição social ou mesmo pela opção sexual, mas certas pessoas negras parecem agir de má fé comigo ou perante a sociedade, denegrindo eles mesmos a própria etnia através de seus comportamentos hostis, daí acham ruim quando algum branco racista desabafa dizendo coisas como; ‘tinha que ser preto’, nem pensem que estou me fazendo de vítima, pois estou aqui a relatar o que presencio no meu cotidiano e que me incomoda muito.
Outro dia um negro me abordou na rua, dizendo estar armado e “gentilmente” me pediu a carteira e o celular, não sei o que me deu, mas como estava caminhando nem encarei no rosto dele, pois dizem não ser bom olhar direto nos olhos do meliante e continuei a caminhar, enquanto ele afirmava estar armado.
 Pensei comigo mesmo, ele está com a mão no bolso da blusa de moletom com o dedo indicador simulando uma arma, continuei a caminhar em direção a multidão, e pensei comigo mesmo a esta altura se fosse mesmo uma arma ele tinha me mostrado, permaneci mudo e caminhando até que ele desistiu e gesticulando qualquer coisa com a mão me deixou em paz na minha luta diária para ‘sobreviver’, coisa o que ele desconhece.
Obvio que não devemos reagir, pois cada ‘caso um caso’, mas nessa situação notei que se tratava de um ‘neguinho’ usuário de droga, além de mentiroso e vagabundo, trajava calça, blusa moletom e um boné, ‘bad boy’, e o infeliz ainda falava como um gangster, todo “poderoso” e certo de si.
Pensei comigo mesmo; que infeliz, eles são responsáveis pelas suas próprias desgraças se fazendo de vitimas quando não se esforçam para nada nesta vida, não se esforçam em lutar pelos seus sonhos e se quer se esforçam para conquistar as pessoas, fazendo o bem para eles mesmos, preferindo culpar a sociedade e a maioria branca, deixando a desejar em comportamentos.
A vida nos dá o que fornecemos a ela, o ditado que diz; ‘colhemos o que plantamos’ é um fato que não podemos negar, pois é dando que recebemos qualquer coisa, e tanto a moça balconista e o ladrão negro que me abordou na rua, não se esforçam em suas vidas, por não terem gratidão pelas oportunidades que a própria vida nos proporciona.
Dizer que nunca teve chance na vida, é mentira, pois todos sem exceção temos um lugar ao sol neste mundo e vida, só precisamos nos esforçar e lutar, mas qualquer pessoa ingrata seja de que etnia for sempre estará na merda, enquanto não tiver humildade de querer servir as pessoas com amor  fazendo o bem a si mesmos e as pessoas do entorno delas, para quem não sabe quando tratamos as pessoas bem elas nos tratam bem e a vida se torna num lugar parecido com o paraíso.

Paulo RK

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Quando somos novos, somos bobos e medrosos!

Sabe o que me lembro da minha juventude, das coisas que deixei de fazer por conta da minha timidez, e me arrependo amargamente, é eu sei que ‘arrependimentos’ não irão melhorar a minha condição emocional, no entanto ela serve de lição para não mais deixar de fazer ou de realizar grandes oportunidades em minha vida, deixando escapar entre os meus dedos oportunidades.
Na verdade não era só a timidez que me impediam de viver a minha própria vida do jeito que eu queria, era também muito medroso, tinha medo até da minha sombra.
Mas hoje ‘penso’ que tudo mudou, alias mudei muito em conteúdo, pessoas que me conheceram no passado, se espantam ao encontrar comigo e depois de muito tempo, fazendo comentários que estou enjoado de escutar de tão repetitivo; dizem ‘nossa japa como você mudou’!
E a tal mudança que eles se referem é a minha personalidade, de tímido e introvertido a destemido e falador, completamente oposto do que fui um dia na minha juventude.
O que eu fiz?
Bom além do amadurecimento que nos faz muito bem as nossas cabeças, eu conheci uma filosofia de vida, que me ajudou e me norteia nas muitas indagações e dúvidas que tenho em relação a minha própria vida.
Partindo do principio que a vida é um fator subjetivo, que ninguém enxerga ao mesmo tempo em que ninguém pode negar da sua existência, pois costumamos dizer; ‘a vida de fulano’ é assim ou assado.
A questão é que ela só existe através de nós mesmos, são as nossas escolhas que determinam a qualidade de nossas vidas, não existiria vida, se caso decidisse ficar indiferente a toda realidade que acontecem em nosso entorno.
Mas sendo uma ‘escolha’ o fato de “viver” as nossas vidas de forma apáticos, indiferentes com o que nos aconteçam em nosso entorno não podemos dizer que seja um ‘estilo’ de vida, mas como tudo na vida acontece em ‘causa e efeito’, o individuo que se isola de todo o resto da sociedade, morrerá sozinho.
E não existe tristeza maior do que o individuo ter “vivido” uma vida inteira solitariamente, por livre e escolha própria, “acreditando” naquela retórica de que ‘antes só do que mal acompanhado’.
Tem um ditado chinês que diz; ‘nada é bom ou justo sozinho’, acho que isso explica muito sobre o que quero dizer, mas para finalizar esta reflexão, agradeço muito a vida, por ter conhecido a filosofia budista na minha vida, e ter amadurecido mentalmente conseguindo enxergar o que percebo em alguns amigos que acreditam que ‘religiões e filosofias’ de vidas são umas bobagens desnecessárias.
Eu sei que existem muitas “religiões” no mundo, e a grande maioria tem feito muitas coisas erradas em nome de um “deus”, que eles se quer conseguem compreender, mas confesso, estou feliz com a filosofia budista porque simplesmente eu mudei da água pro vinho, ‘literalmente’, não fiquei rico, mas acho que a visão que tenho hoje, a mentalidade com que lido com a minha realidade do meu entorno, dinheiro algum no mundo poderia pagar por quem sou hoje, precisamos de uma religião verdadeira, lembre-se que tanto Buda e Jesus mencionam em suas escrituras sagradas; ‘nenhum ser humano veio a terra para sofrer', por esta razão acredito nas 'religiões e filosofias' de vida para nos livrar dos sofrimentos das nossas próprias ignorâncias e se você frequenta uma religião e continua a sofrer é porque ela não é verdadeira, não está lhe servindo com os  propósitos reais de que 'religiões' devem prestar!

Paulo RK

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Não sou eu que sou estranho, mas as pessoas que são mentalmente perturbadas!

Tenho dentro de mim ‘valores pessoais’ que são incompatíveis com as pessoas do meu entorno, pra começar não sou preconceituoso, e costumo enxergar a minha vida e todos os acontecimentos com muita naturalidade, aceitando de boa todas as condições alheias e tudo de muito bom agrado, importante mencionar; ‘tudo que não machuque ou prejudique o nosso semelhante’.
Parto do princípio que em nossas vidas é tudo um aprendizado, novas experiências que nos ajudam a nos tornar em seres humanos melhores,  aproveitando ao máximo, tentando assimilar os pensamentos alheios, escutando com muita atenção nas coisas que as pessoas falam, e refletindo muito, fazendo comparações entre a minha conduta e as condutas alheias em relação a própria vida, porque para quem não sabe, aprendemos muito com as diferenças.
E com isto tenho aprendido muito, alias foi na fase do pós-adolescente, no processo de transição para a fase adulta, do amadurecimento, que compreendi o quanto sou normal e as pessoas do meu entorno ‘fracas’, no sentido moral, não sendo eu o ‘estranho’.
Porque quem vive atacando as outras pessoas, e “vivem” na defensiva é porque quase sempre temem se relacionar com as outras pessoas por não terem habilidades alguma para relacionarem com pessoas diferentes ou com quem quer que sejam, pois tais pessoas não conseguem lidar com seus próprios conflitos pessoais, por esta razão conflitam com todos aqueles com quem tem que manter alguma relação, seja profissional ou social.
Hoje amadurecido aprendi a não escutar mais críticas ou comportamentos desprezíveis daqueles que se julgam melhores que alguém, que se julgam superiores baseados quase sempre em valores efêmeros e completamente mundanos.
Porque foi no processo do amadurecimento que aprendi a arte de ser invisível com aquele que não suporto ou não compartilho dos mesmos gostos ou predileções sinistras, contrárias dos sentimentos humanos da união e do amor ao próximo.
Vou parecer contraditório com o que vou mencionar, mas quando digo que aprendi a ser invisível com certas pessoas do meu convívio, quero dizer que aprendi a me anular perante a ignorância alheia, e se antes uma pessoa soberba que pensa que é superior em tudo, que é mais inteligente, o mais bonito, ou que ‘pensa que pensa’ falava algo negativo a meu respeito, isso me deixava puto e dava o prazer de perder meu tempo em provar para ele que estava errado, agora, aprendi que pessoas fúteis de baixa moral de conduta, são dignas do desprezo.
Sim aprendi que o desprezo é pior do que qualquer tipo de argumento lógico que eu use em minha defesa, porque essa gente só sabe compreender o que é conveniente para eles mesmos.
‘Tolos ou sábios’, ninguém gosta de ser desprezado, e ao aprender tal condição do ser humano desenvolvi uma técnica comportamental, reaprendi a viver de forma mais leve e solto desprezando o desprezível, sendo eu mesmo num mundo em que as pessoas se afirmam serem muitas coisas sem se quer ter humildade para compreender que não somos ninguém, ou melhor, agindo ou sendo sozinhos.


Paulo RK

Eu temo pessoas que colocam “deus” a frente de quem elas são, escondendo suas falta de caráter!

Sou muito sociável, adoro conhecer pessoas diferentes e fazer novas amizades, sejam elas quem for, não discriminando ninguém, pois desconheço o preconceito e recentemente tive que ignorar uma pessoa do meu Whatzapp, fazendo isso muito contrariado, porque odeio desprezar quem quer que seja ou excluir pessoas que um dia eu conheci e me cativaram de alguma forma.
Nas minhas redes sociais tem gente de todos os tipos, porte e calibre e trato todos com igualdade, com muito respeito e carinho fraternal, pois é assim que gosto de ser tratado pelas pessoas do meu entorno, não fazendo diferença com ninguém só porque ela pertence a uma determinada religião, grupo social, castas ou etnia.
Gosto que as pessoas se sintam bem em minha companhia e fico feliz quando elas me confessam gostar da minha personalidade, isso não tem preço, não há dinheiro no mundo que pague.
Mas recentemente tive que deixar de enviar alguns materiais em vídeo para uma pessoa, como mencionei anteriormente encaro as redes sociais como uma brincadeira onde compartilharmos postagens divertidas e sátiras da própria condição humana patética de ser.
De repente um crente se ofendeu com tudo que eu enviava para ele, e começou a me ofender em palavras,  no começo ele me informou de boa que não gostava, daí eu respeitei, porque ninguém é obrigado a gostar das mesmas brincadeiras que gostamos nas redes sociais ou na vida real, respeito é tudo, e eu respeitei não enviando mais.
Tem muita gente no meu Whatzapp e às vezes eu me empolgo me esquecendo de excluir o envio para determinadas pessoas, ‘menino’ o crente virou o diabo, começou a falar como se eu quisesse colocar ele contra a sua esposa ou como se eu estivesse atiçando o mesmo para cometer pecados e torpezas de cunhos sexuais com outras mulheres.
Só que fui tolerante e pedi desculpas prometendo que ficaria mais atento e não mais cometeria tal “blasfêmia” contra a sua crença, apesar de não achar que era para tanto, mas o cúmulo do absurdo aconteceu depois.
Ele me envia muitos salmos pelo Zap e sempre que posso dou uma lida, pois apesar de ser budista não gosto de ser ignorante em determinados assuntos mundanos, pois quem julga as outras pessoas ou realidades de vida sem conhecer é um boçal desprezível e certa vez a cada envio de salmos eu teclava ‘amém’, foi quando ele se ofendeu de novo, ‘insinuando’ que eu não lia, não podendo ler com tanta velocidade para dizer ‘amém’.
Fiquei chocado com mais essa reação boçal do crente, tentei explicar que o significado do ‘amém’ é ‘assim seja’, e quis dizer isso mesmo; ‘assim seja’ para cada Salmo recebido dele.
Percebi nele sentimentos de muita malícia, maldade, mágoas e ressentimentos de todos os tipos contra a sua própria natureza humana, transferindo tais mágoas para as outras pessoas, eu não assim, não compartilho destes mesmos sentimentos que essa gente que se dizem crentes e vivem falando em nome de deus, acreditando ser melhores que as outras pessoas, quando elas mesmas julgam o que desconhecem e atiram pedras no telhado das outras pessoas, não percebendo o quão mal fazem a elas mesmas, quando agem contrario ao que pregam.
Então se ele me envia algo pelo Whatzapp eu retribuo, enviando outra mensagem do mesmo nível e padrão, do contrario não faço questão alguma de cultivar amizades com pessoas maculadas e com os piores sentimentos da conduta humana, não tenho maldade alguma, infelizmente essa gente que fala muito em deus, tem as suas vidas destruídas pelas suas próprias palavras mentirosas tendo a necessidade de se esconderem num suposto “deus perfeito” pelas suas próprias falta de caráter de se assumirem quem elas verdadeiramente são por dentro!  

Paulo RK

As coisas mais simples do mundo são os acontecimentos mais importantes de nossas vidas no passado!

Sabe do que me lembrei fim de semana passado (?), lembrei da minha avó, pessoa humilde, cuja infância sofreu muito até a fase adulta por conta da sua madrasta, dizem que ‘madrastas’ são bruxas e no caso da madrasta da minha avó, faz jus a tal menção.
Pra começar pessoas que não gostam de crianças são pessoas más, esta é a  minha opinião porque quem não consegue se comover ou se render pelas ‘travessuras fofas’ de uma criança, ou não teve infância, ou tem a alma mais dura que uma pedra ou sei lá como descrever esse tipo de gente que não gostam de crianças ou animais.
Pior é nos dias de hoje, quando “seres humanos” fazem filhos e os descartam em sacos de lixos, numa lixeira, num córrego ou mesmo numa fossa como eu já vi num noticiário local.
Enfim nós “seres humanos” somos a pior espécie de todas as espécies existentes neste planeta, destruímos tudo o que conquistamos para depois fugirmos das responsabilidades de ter que assumir os nossos próprios erros cometidos a culpar seres subjetivos como o próprio diabo, que assim como deus ainda vive no coletivo imaginário das pessoas covardes que detestam assumir seus próprios erros.
Mas voltando ao assunto da ‘madrasta’ da minha avó, ela explorava a minha avó quando ainda era muito pequena e a obrigava a fazer muitos afazeres domésticos, não sobrando tempo nem para estudar.
A minha avó queria estudar só que a ‘bruxa’ não a permitia, se quer comprava cadernos ou lápis, em uma das suas tristes lembranças infantis, a minha avó contava para mim que ao entardecer ou no fim da tarde, ela ia ao fundo da casa ‘secretamente’, para ficar treinando algumas letras do alfabeto japonês que um menino vizinho lhe ensinava, eu lembro que fiquei muito triste com este relato porque a minha avó mencionou que treinava escrevendo no chão, com os carvões que sobrava da fogueira, do fogão a lenha  que ela alimentava durante o dia para fazer a comida.
E depois de ter casado e ter muitos netos e netas, a minha avó cultivava um habito muito bonito que marcaria para o resto da vida seus netos, pelo menos guardo tais lembranças da passagem da vida dela com muita nostalgia e me fortalece muito em momentos difíceis.
Tendo sido muito importante tal gesto simbólico para mim, infalivelmente e todos natais ela comprava um lápis, uma borracha e um caderninho, embrulhava com esmero e presenteava cada neto e neta como se fosse um presente de muito valor.
Certa vez no meu capricho e inocente infantilidade reclamei e pedi a ela uma caneta, estava “cansado” de ganhar lápis, e o meu sonho de consumo era ganhar uma caneta Bic, ela muito sabiamente disse que ainda não sabia escrever e com o lápis e a borracha eu poderia errar o quanto quisesse, pois poderia apagar e consertar o erro, e me prometeu que quando aprendesse a escrever iria me presentear com muitas canetas. (risos)
A reflexão deste texto, é que se hoje sou humilde, não dá boca pra fora como muitas pessoas são, mas tenho humildade em meus sentimentos e não faço tanta questão do luxo e da ostentação seja ela quais forem, é porque nasci nesta família, a minha avó, com todos os sofrimentos que teve no passado, na sua juventude não se tornou numa pessoa má, fria ou se quer odiava seus netos, muito pelo contrário ela nos incentivou muito a estudar, aprender uma profissão e principalmente os valores vitais da humildade humana.
E todas as vezes que me deparo com um caderno, um lápis, uma borracha e um apontador, lembro com muita nostalgia dela, é muito bom ter tido contato com pessoas maravilhosas como a minha avó, pessoa que me enriqueceram  meus valores pessoais e que me definem muito bem quem eu sou nos dias de hoje!

Paulo RK

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Alguns "brasileiros" não sabem ser bons amigos!

Eu não quero que se ofendam com o que vou mencionar por aqui, porque nem todo brasileiro é interesseiro, mas a grande maioria dos que se dizem brasileiro não sabem ser amigo de ninguém.
Pode ser meio confuso, porque apesar de ser discriminado pelos próprios brasileiros que tem “cara de brasileiro” e não de japa como eu, ninguém é brasileiro de fato, porque todo mundo descendem de alguma outra etnia que não a brasileira, para os que não sabem ‘brasileiros de verdade são os nativos’ como os índios, esses sim, podem dizer que são brasileiros legítimos, afinal de contas, quando os europeus invadiram as terras tupiniquins eles já viviam por aqui.
Enfim todos os filhos ou netos de estrangeiros que nasceram em solos tupiniquins, somos todos brasileiros, mesmo eu, que tenho a cara de Pokémon sou um brasileiro verde amarelo, quero dizer mais amarelo do que o resto de descendência branca ou negra, pois sou de origem asiática. (risos)
Mas a questão da reflexão desta postagem é o comentário que vou fazer, tenho cinco amigos japas e o restante não japas, observem que sei distinguir ou separar bem os amigos dos colegas, considerando amigos, aqueles com quem nutro mais afinidades do que com os demais colegas.
Colegas são superficiais, a gente quase sempre não freqüenta a casa deles, e não mantemos tanto contato como os amigos, os amigos são mais próximos, ou pelo menos deveriam. (risos)
Recentemente passei por uma dificuldade antiga, não tenho carro por opção, se antes não tinha dinheiro para comprar um automóvel, hoje tenho, a verdade é que nos tempos atuais, qualquer “coitado” compra uma carroça à prestação perder de vista, sendo mais fácil comprar um carro do que comprar uma propriedade para moradia, ‘eita’ país injusto em que vivemos.
Muitos amigos meus não vivem sem carro, podem não ter o que comer dentro de casa, mas não andam a pé de jeito algum, mas cada um com seu cada um, a questão é que eles vivem dizendo; ‘Paulão, se precisar fazer correria de carro, é só chamar’!
E não cobrando nada de ninguém, pois não gosto de cobranças, a questão é; ‘por que é que prometem’?
Não sou abusado, não abusando da boa vontade de ninguém, mas acho que se promete algo é porque a intenção de ajudar é inerente a promessa, mas descobri recentemente que não é bem assim que acontece.
Muitos “amigos meus” quando precisam de mim ajudo sem titubear e com muita boa vontade, mas infelizmente tal recíproca não acontece, outro dia mencionei esta triste realidade para um “amigo” e ele respondeu positivamente que sim.
Então desde então não sou mais solícito como era antigamente, se algum “amigo meu” me pedir algo, coloco o em segundo plano, quero dizer não deixo de fazer o meu primeiro para depois cuidar dos assuntos alheios, cuido primeiro das minhas necessidades para depois e se ‘sobrar tempo’ atender os meus “amigos”.
Não quero que pensem que seja uma discriminação, mas dos cinco amigos japas, agem iguais a mim, quando eu peço algo ou uma ajuda eles largam tudo para me socorrer, aprecio tal comportamento, pois me identifico, acredito ser o correto, afinal de contas e em outras palavras amizade são trocas de favores, de que adianta você ter um amigo se coloca os interesses dele em segundo plano e nunca pode contar com o mesmo quando precisa?
Não estou dizendo com isso que os amigos devem atender primeiro as necessidades dos outros em detrimentos dos seus afazeres, mas tem assuntos que não são urgentes em nossas vidas e que podem ser feitos depois para poder ajudar primeiro um amigo com dificuldades urgentes para serem resolvidos naquele momento.
Por esta razão e dependendo da gravidade do assunto, não corro mais para ajudar “amigos brasileiros”, pois diferentemente dos japoneses amigos, eles não vê as dificuldades alheias como sendo urgente, mas é importante deixar claro que não deixo de ajudar, só que agora tudo ao meu tempo, só corro com os amigos que enxergam e colocam a minha amizade como sendo prioridade em suas vidas.

Paulo RK

Por que será que um bom dia pode ser tão ofensivo para algumas pessoas?

Costumo enviar mensagens de todos os tipos para os meus amigos, principalmente no Whatzapp, ‘de bom dia à boa tarde, de boa noite à feliz qualquer dia comemorado numa data específica do calendário’ e são muitas datas comemorativas, alias hoje em dia, tem dia para tudo, dia disso e dia daquilo.
Particularmente acho besteira e fútil ficar comemorando datas atribuindo a uma profissão ou quaisquer outros gêneros do comportamento humano, porque afinal de contas de que adianta comemorar apenas um dia, numa única data o profissional de determinada área se em todos os 365 a pessoa é tratada como lixo e sem quaisquer tipos de respeito que merece não apenas o profissional, mas como um ser humano que somos.
E aqui no Brasil a hipocrisia rola solta e em alta velocidade, mas não precisamos ir muito além deste exemplo, no caso nem precisamos sair de casa, tem “ser humano” que trata seus pais como se fossem lixos, para depois nos dias dos pais ou das mães ficarem fazendo “almoços especiais”, tirando fotos e postarem nas redes sociais, mostrando uma realidade maquiada só para mostrar para os outros o quanto a sua família é “feliz”, por pura hipocrisia e tais mesmices acontecem também nas festas de fins de anos.
Não estou aqui para julgar ninguém, apenas um comentário do que acredito ser desnecessário, porque quando não gosto não fico adulando ninguém, não vivo das aparências, a não ser que tenha algum interesse numa determinada pessoa, aí consigo ser falso, ou muito pior sou muito perfeccionista nas coisas que faço ou procuro ser, então às vezes confesso fico com medo de mim mesmo pelas coisas que faço com o intuito de alcançar meus objetivos nesta vida, mas é importante deixar claro que não prejudico ninguém ‘puxando tapetes’  apenas convenço ‘persuassão’ a “pessoa alvo” de que elas precisam fazer algo que elas não queriam fazer.
E voltando ao assunto dos ‘bons dias’ serem ofensivos para algumas pessoas, tem gente no meu whatzapp que esbraveja porque eu mando ‘bons dias’ todos os dias, e para os que não reclamam, mencionam condições horrendas ao meu respeito, dizendo que eu não trabalho por isso tenho tanto tempo disponível para ficar enviando “besteiras” no ‘zap zap’.
Poxa vida quanta insensibilidade dessas pessoas, ou elas acordam todos os dias de mau humor por serem mal humoradas, ou sofrem de hemorróidas, e é por isso que acredito ser desnecessário comemorarmos todos os dias uma data especifica porque o povo não tem educação ou civilidade para cultivar um simples gesto de amor e respeito ao próximo nos dias normais desejando um simples bom dia, ‘simples’ mas de profundo significado intrínseco, então por que ficar se amostrando em datas comemorativas nas redes sociais, dizendo feliz dia disso ou daquilo se a própria pessoa é incapaz de desejar um simples bom dia para seu semelhante (?), então melhor é ficar quieto!

Paulo RK

Pessoas carências! (safadezas)

Acho que de carente todo mundo tem um pouco, acredito ser como as diabetes, todo mundo tem, ‘uns com baixo outros perigosamente com alto grau de níveis de açúcar no sangue, colocando em risco a sua própria vida, sendo recomendável a procura de um médico o mais rápido possível’.
Mas diferentemente das pessoas carentes os diabéticos só fazem mal a elas mesmas quando não tratadas, porque as pessoas carentes fazem o maior estrago na vida de quem elas pegam para “cristo” em nome da sua própria carência, ‘misericórdia’!
E quase sempre pessoas carentes pegam para fazer de “cristo” todas as pessoas que dão um pouco mais de atenção do que qualquer outra pessoa indiferente com as suas dificuldades neste mundo.
Sou uma pessoa solícita gosto muito de ajudar pessoas que tem dificuldades em suas vidas e são batalhadoras, odiando aqueles que são inúteis que só vivem a reclamar sobre todas as coisas da vida, sem se quer levantar um dedo em prol de si mesmo, “vivendo” uma vida como se fosse vitima de tudo e de todos, desses tipos eu quero é distancia, porque preguiça mental e falta de motivação são contagiosos.
Prefiro estar junto às pessoas humildes, sem muitos recursos, mas batalhadoras, gosto de gente com este perfil porque eu mesmo sou assim, fui criado assim e provavelmente morrerei com este perfil, deixando nas pessoas, boas lembranças do guerreiro que sempre fui neste mundo e isso não tem preço, porque afinal de contas riquezas materiais são efêmeras, mas a nossa personalidade pode ser eternizada nos corações daqueles que conquistamos aqui neste planeta e mundo.
Por esta razão enquanto vivo, gosto de fazer tudo pela pessoa que me cativou, dedico meus tempos livres a fazer tudo pela pessoa, tudo que ela estiver precisando, mas para isso a pessoa precisa falar de suas dificuldades, não como reclamação, pois odeio reclamações sem atitudes, mas como um simples comentários.
Qualquer tipo de dificuldade mundana quando mencionada numa conversa informal pode ser transformada em soluções, do contrário é verdadeiro, quando a pessoa faz de suas dificuldades uma reclamação, como se as outras pessoas tivessem a obrigação de resolver para elas sem que elas mesmas tomem atitudes para pelo menos buscar resolver o que as afligem, aí complica, tais pessoas se tornam desagradáveis no convívio social, e todos do seu entorno se esquiva da mesma, vivendo quase sempre solitárias.
E tais pessoas se tornam carentes porque segundas elas mesmas ‘ninguém gosta delas’, mas a questão é que essas pessoas não se analisam, não tem ou não gostam de autocríticas e vivem eternamente a reclamar ‘levando tudo para o lado pessoal’, dizendo que ninguém gosta dela, quando na verdade não é dela que as pessoas não gostam, mas de suas próprias atitudes perante a sua própria vida que deixa muito a desejar para si mesma.
Quando assumimos a condição passiva em nossa vida, tendemos a sofrer pelas nossas próprias inércias, e quase sempre pessoas ativas que batalham na vida em busca da realização e concretização de seus sonhos, mantém tais pessoas inoperantes distante do seu convívio, pois como mencionei parágrafos acima elas são “contagiosas”. (risos)

Paulo RK

sábado, 2 de setembro de 2017

Como lido com pessoas fúteis!

Novamente me permitam explicar quando menciono por aqui ou na minha vida real o termo ‘pessoas fúteis’, não estou a julgar pessoas que não conheço, mas estou a observar e a criticar pessoas do meu entorno de cabeças e mentes fracas que se desfazem das outras pessoas por elas não corresponderem as suas “expectativas”. (expectativas fúteis para variar)
Porque tem gente que discriminam as outras pessoas por não serem bonitas, ricas ou populares, como se elas próprias fossem TOP em tudo nestes requisitos, muito pelo contrario essas pessoas que costumam discriminar ou desprezar as outras pessoas pelos aspectos físicos são pessoas carentes, solitárias, soberbas e quase sempre gordas com baixa auto-estima, só para citar algumas condições dessa gente moralmente fraca.
Graças aos meus pais desconheço quaisquer tipos de preconceitos, então até que a própria pessoa se revele sem caráter em algum momento para mim, vou tratar ela com a mesma dignidade do respeito que gostaria de ser tratado, porque afinal de contas é dando que se recebe.
E sou muito grato a esta educação de berço, pois se hoje me dou bem com todos é porque não deixo de conversar e tratar bem as pessoas porque ela seja “esquisita ou estranha”, afinal de contas como mencionei parágrafos acima, ninguém é absolutamente normal para julgar ou discriminar quem quer que seja.
Não estou sendo contraditório, me dou bem com todos, mas com pessoas fúteis sou obrigado a ser simulado ou falso, eu poderia simplesmente desprezar, mas isso me tornaria iguais a essas cabecinhas, no entanto sou falso com todas elas, e me perdoem a franqueza, mas não consigo ser bacana com quem nutre ou cultiva sentimentos do desprezo contra a nossa própria humanidade.
Tem uma pessoa que conheci no trabalho, inclusive ela está no meu Facebook ela vivia me desprezando, e todas as vezes que se aproximava de mim percebia que a sua “simpatia” era forçada e não se preocupava em deixar uma má impressão, e nem ligava apesar de ser indigesto afinal de contas eu nunca fiz nada conscientemente para ela, a minha simples presença parecia a incomodar e isso me deixava feliz, pois enquanto ela se esforçava para ser “simpática” comigo eu só precisava ser naturalmente eu mesmo para incomodar.
E se me perguntarem por que eu mantenho essa “fofa” na minha rede social, ‘simples’, pessoas de má conduta e moralmente fracas me ajudam a aprimorar a minha própria condição neste mundo, indicando tudo que eu não posso ser em relação ao meu semelhante, não trabalho mais na mesma empresa, o tempo passou e a nossas idades avançaram, a ação do tempo é implacável, mas nada de tristeza, e se o corpo da gente decai pela própria ação do tempo a nossa mente e moral tem que seguir caminhos opostos.
Quero dizer as nossas mentes não pode ser decadente, como a ação do tempo em nossos corpos, que decai naturalmente pela ação da gravidade e pela perda de líquidos em nossas células, pela própria ação do envelhecimento das células e sobre o exemplo dessa pessoa fútil presente na minha rede social, é que percebo o quanto ela está envelhecida fisicamente nas aparências, mas continua a mesma mentalmente, fraca e sem moral, pois ainda mantém relacionamentos de “amizades” com o mesmo pessoal fútil, alias o bom dessa gente é que não tem coragem de aceitar o novo, ‘o diferente’, preferindo viverem em seus mundinhos, expondo suas vidas particulares como se ainda fossem adolescentes, acreditando que sabem viver suas vidas como ninguém.
Então eu atuo assim, quando tenho que “conviver” com pessoas fúteis finjo gostar delas e  mantenho o contato, mas “contato” à distância, só para observar e aprender com suas mesmices, mas não faço questão alguma de conversar pelas redes sociais, pessoalmente ou mesmo pelo celular, apenas o contato a distância, pois aprendemos observando as pessoas boas, mas aprendemos muito mais com as pessoas fúteis.

Paulo RK

Prisioneiros de suas próprias mentes! (prisões mentais)

Eu vejo tanta gente infeliz em meu entorno, não quero parecer estar julgando ninguém, e não quero dizer que sou 100% feliz na minha vida, porque acho que se fosse não estaria mais compartilhando desta mesma vida com todos.
Porque acredito que viemos ao mundo e nascemos nesta vida não a passeio ou por um acaso, mas para aprimorarmos as nossas próprias condições fracas do ser, ‘fracas’ no sentido de sermos ignorantes ao nosso próprio respeito, porque quando nos conhecemos de fato e admitimos certos erros e fraquezas de conduta moral, podemos dizer que somos moralmente fortes, as pessoas fracas são covardes e vivem sempre na defensiva, acusando as pessoas do seu entorno por tudo de errado que lhes aconteça ou tudo que os contrarie em suas vidas.
Tem gente assim, ‘teimosas como mulas’ e não aceitam quaisquer tipos de opiniões sobre elas mesmas ou sobre suas condutas, então tem gente que comete um erro atrás do outro a vida inteira, se atolando cada vez mais, como se estivessem mergulhadas dentro de uma areia movediça, até que chega um momento que as areias de suas próprias ignorâncias as consomem por completo, sufocando as não restando nada mais e nada menos do que viver sem esperanças, “esperando a morte chegar”, não se dando conta que estavam mortos à tempos, e que o pulsar do seu coração, era apenas uma ação milagrosa do batimento involuntário de um músculo, que a própria pessoa desperdiçou, quando deveria ter feito muito mais por ele ou ela mesma.
Dito isso vou mencionar que noto muita gente “livre”, que parecem viver dentro de uma redoma, dentro de uma prisão, sim elas são prisioneiras delas mesmas de suas próprias prisões mentais; ‘dizem que um homem pode estar fisicamente preso, mas se estiver livre em pensamento, a prisão física passará despercebido’ vivendo intensamente e conforme as possibilidades de sua liberdade mental, não sendo a prisão física uma dificuldade ou um empecilho para serem felizes.
Quando estou me sentido deprimido, obvio que me sinto mal sobre mim mesmo, afinal de contas sou como qualquer outro ser humano, ‘sangro por dentro e por fora’, mente quem diz o contrário, e ao contrario de muita gente não tenho medo ou receio de falar sobre as minhas fraquezas por aqui ou pessoalmente, pois acredito nelas para o aprimoramento da minha própria condição espiritual aqui na terra, mas voltando ao assunto, ‘quando me sinto deprimido’, procuro pessoas “cruéis”, pessoas que falam as verdades na minha cara, que não titubeiam em falar na minha cara o que temo por conveniência não enxergar e reflito, refletindo como se não houvesse o amanhã, porque afinal de contas, não quero me tornar um ‘prisioneiro da minha própria mente’ me enganando eternamente.
Quero aproveitar ao máximo da minha liberdade física e justificar a minha vida a cada batida do meu músculo involuntário que aqui chamamos de coração, tendo a humildade de me aceitar com todos os meus defeitos, mas nunca me conformar, sempre lutando, buscando ser uma pessoa melhor a cada amanhecer de um novo dia, pois de uma coisa eu tenho certeza, se hoje acordei, estou com saúde e o meu coração ainda bate ‘pulsa’ com tanta energia me dando vigor e motivação, tenho muito a fazer até cumprir com a minha missão de vida dignamente, e não me arrepender quando estiver em meu leito de morte de quem viveu nas sombras das outras pessoas, quero lembrar em meu leito de morte que vivi e soube aproveitar a liberdade de gozar a minha vida plenamente, buscando sempre ser eu mesmo!

Paulo RK

Que venha um ‘Setembro’, maravilhoso e cheio de glórias?

Eu vejo ou leio muito isso nas redes sociais, ou mesmo saírem tais ‘desabafos’ das bocas das pessoas, sempre quando elas passam por um mês anterior difícil, elas esperam ou criam expectativas de que o mês seguinte seja ela qual for, será melhor do que a do mês anterior.
Mas como tudo na vida, a vida não vai melhorar só porque a folhinha do calendário mudou de um mês para o outro, e tal ilusão acontece todos os anos, nos finais de anos, talvez levado pela euforia das comemorações, das festas quando todos nutrem a falsa impressão de que no “ano que vem” tudo vai mudar e ser diferente quando no meio do ano, percebe que continuam na mesma mesmice do ano anterior.
As pessoas preferem ‘acreditar’ que tudo vai mudar amanhã ou depois, porque é cômodo, acreditar por acreditar, e não fazer nada é mais fácil, pois não temos que tomar decisões, bastando simplesmente cruzar nossos braços e esperar, “vivendo” na eterna expectativa de dias melhores.
A questão é quem tem gente que ‘espera, espera e espera’, nada acontecendo, daí vem à frustração e começa a reclamar, eu conheço pessoas que se fazem de vitimas em tempo integral, e não fazem nada, absolutamente nada de positivo em relação as suas próprias vidas, esperando e cobrando dos outros, do governo e das pessoas do seu entorno mudanças que só lhe dizem respeito.
Então fica difícil de um mês ou ano vindouro ser melhor do que os meses ou anos anteriores, acreditar por acreditar não basta, meu pai sempre dizia que nascemos com duas pernas e dois braços perfeitos é para fazermos algo para nós mesmos, quem cruza os braços e “vive” a reclamar estará condenado a morrer reclamando e na própria desgraça de nunca terem vivido com dignidade suas vidas.
Porque para quem não sabe, ‘reclamar ou chorar’ que a vida está difícil ou ruim, só funcionava enquanto éramos ainda bebês e fazíamos cocos nas fraudas ou tínhamos fomes quando nossas mães providenciavam e atendiam carinhosamente os nossos choros, mas agora que somos adultos estamos sozinhos e por conta e responsabilidades própria, somos responsáveis ou pelo menos deveríamos ser, pelos nossos próprios atos, portanto se fizer merda, não espere colher coisas boas, porque a vida funciona assim mesmo, ‘colhemos tudo que plantamos’.
À tempos deixei de ser temporal hoje posso dizer e com muito orgulho que sou atemporal, então não fico eufórico ou esperançoso que o amanhã será melhor que hoje, mas vou vivendo um dia de cada vez, vou vivendo o meu presente fazendo dele o melhor que posso, afinal de contas, quem pode mudar a minha vida para o melhor, não são as mudanças que acontecem nas folhinhas dos calendários, mas as minhas próprias atitudes baseadas nas minhas decisões de querer sempre o melhor para mim mesmo, buscando e fazendo positivamente tudo que estiver ao meu alcance!

Paulo RK