Paulo Rk

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Contemplação da mente

sábado, 30 de setembro de 2017

Será que estou perdendo o meu “tesão”? (Risos)

Tenho percebido uma condição própria ou característica do meu ser, e não é de hoje, quando eu gosto de algo eu repito incansavelmente, até a exaustão, até que enjôo e ‘largo de mão’.
Exemplo uma música que eu goste, escuto várias e várias vezes até enjoar, um prato saboroso que gosto, ‘como’ até enjoar, ou qualquer outra coisa da minha vida que me agrade e cause motivação pela minha vida, eu repito, incansavelmente até não querer mais.
A “polêmica” toda é porque não gosto de enjoar das coisas que gosto, porque de repente ‘aquela música’ bonita que eu selecionei no meu player, já não é mais a minha predileta, e se quer faço questão de escutar novamente.
Ou mesmo das delícias que gosto de comer ou gostava de comer na minha infância, hoje em dia quando vejo certos pratos ou guloseimas que comia no passado, torço o nariz, e mesmo estando com fome eu desprezo.
Porque de repente enjoar das coisas que gostamos parece coisa de gente fútil, de pessoas descartáveis, dos tipos que usa e abusa de coisas ou pessoas para depois descartar como se não prestasse mais a ela.
Não sei se estou sendo coerente nesta minha reflexão, mas a questão é que acho que estou perdendo o “tesão” em escrever em blog, e estou tipo meio que com remorso, com os meus fiéis e carinhosos seguidores e com o próprio blog.
Para quem não sabe, comecei a escrever este blog desde 2009 por sugestão de amigos, quando era mentalmente perturbado e não conseguia transmitir os meus pensamentos ou sentimentos mais profundos as pessoas do meu entorno e convívio.
Passaram oito anos desde que comecei a escrever em blogs, não aprendi a escrever “direito”, mas nada demais, porque ninguém fala ou escreve corretamente a ponto de apontar meus erros por aqui, no entanto sou muito grato a este blog porque ‘se’ hoje sou mentalmente organizado e consigo falar para as pessoas com mais clareza, tudo que sinto por elas e expressar com exatidão a minha visão e percepção do mundo em que vivo, foi graças a este abençoado blog.
Nem estou querendo fazer tempestades dentro de um copo de refrigerante  cheia de gelos transbordantes, mas a questão é que amadurecemos, e crescemos mentalmente, ‘supostamente’ e  nossos anseios mudam conforme “evoluímos”, de repente tudo que era bom ontem, hoje não é mais e assim sucessivamente, acho que a isso a humanidade denomina ‘evolução’.
‘Puta que pariu’, acho que estou perdendo aos poucos o ‘tesão’ de escrever em blogs, assim como muitas outras coisas que fazia na minha vida com mais freqüência, ao mesmo tempo que não queria tirar ela da rede mundial.
Porque de certa forma ela faz ou pelo menos fez parte da minha vida, como um arquivo pessoal, aqui registrei todas as situações do meu cotidiano que me causaram alguma forma de reflexão e que com certeza me agregaram muitos valores me definindo quem sou hoje.
Então aquele sentimento de ingratidão que odeio nas pessoas, pareço estar sendo ingrato, ou muito pior me sinto ingrato, só de pensar em desativar ou extinguir o ‘Para tudo na vida há uma solução!’, ao mesmo tempo em que penso não poder ‘trair’ os meus seguidores, tão fiéis e carinhosos comigo que me motivaram e incentivaram a escrever nesta vida.
Estou em cima do muro e pela primeira vez não sei o que fazer e que atitudes tomar, quase sempre sou muito decidido e tomo decisões fáceis, tenho opinião própria mas desta vez está sendo diferente, não sei se continuo com o blog, ‘mas ficar nessa’, demorar para postar por não ter tempo é uma falta de respeito com os meus seguidores ávidos por leituras, nem quero parecer soberbo, pois sei que a minha literatura neste blog é fraca e as pessoas merecem ler algo com mais relevância, mas mesmo sabendo da minha condição literária fraca, tenho uma qualidade superior, que é o compromisso com as pessoas que me incentivam e motivam nesta vida.
Só não queria perder ‘tesão’ pelas coisas que gosto ou gostava de fazer, porque apesar de atualmente estar experimentando novas realidades de vida, me sinto como parte de mim estivesse morrendo aos poucos, mesmo em nome ou por questões naturais que é o da nossa ‘evolução espiritual’ neste mundo e planeta!

Paulo RK

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