Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Redes sociais, será que estou sabendo usa-las para o meu beneficio?


Tinha prometido para eu mesma, não me cadastrar em nenhuma outra rede social, além daquelas que já estou cadastrado.
Muito menos ficar distribuindo, e convidando o mundo inteiro, para fazer parte dela.
Uma lamentável audição, me faz voltar as origens, onde a qualidade é sempre melhor do que a quantidade.
No mundo moderno, onde os números falam mais alto , as pessoas incorporaram este conceito comercial, até em suas vidas pessoais.
Eu não quero mil “amigos,” no Orkut, Facebook, no blog, ou em qualquer outra rede de amigos, só para dizer que sou popular e que mal falam comigo.
É triste saber que muitas pessoas, acham que esta tecnologia devam ser usadas apenas, como fatores numéricos, ou puramente estatísticos, ao invés da sua proposta inicial, que é de fazer novos amigos, e obviamente conservar os velhos.
É irônico, pra não dizer estranho, utilizarmos uma ferramenta de relacionamento, quando vivemos dentro de uma realidade, onde as pessoas tem dificuldades, de se conectarem umas com as outras.
Lamentável, pois as pessoas procuram nas outras, tudo aquilo que não possuem, detalhes, com “aquilo,” quero dizer conforto material.
É uma pena , pois pessoas são verdadeiras enciclopédias, um manancial de conhecimentos e experiências em 3D, onde podemos enriquecer as nossas próprias existências.
Tenho reparado nas redes sociais, que elas tem sido palco de grandes ostentações egoscentricas, algumas pessoas se expõem com um certo exagero, que se tornam ridículas.
Eu me pergunto, qual é a lógica das pessoas viverem dentro de uma panelinha , hermeticamente fechadas (vácuo total) , se cadastrarem num site de relacionamentos?
Quando observo estas pessoas , reparo que elas se relacionam com as mesmas pessoas num período de cinco anos, e então você percebe que elas não mudaram nada.A mesma cabeça (não formadora de opinião , mas de panelinha) hehehehe, e com os mesmos pensamentos de “antigamente”, aff!
O que as pessoas deveriam saber é que crescemos quando nos relacionamos com pessoas diferentes, devemos manter os velhos e bons amigos, mas com toda a certeza, fazer novos, ajuda a manter a nossa sanidade e manter uma vida mais prazerosa.
No mundo dos blogs, não é diferente, o comércio da troca está presente, as pessoas só fazem comentários , se você fizer no deles.
Quando comecei escrever blogs, achava importante ter um número grande de comentários, mas hoje percebo que é super chato, alguém comentar por uma obrigação.
Obviamente que nem todo mundo é assim, na blogsfera, existem duas pessoas que interagem comigo, mesmo quando me ausentei por um tempo, elas não deixavam de fazer comentários, em meu espaço, bem como no Orkut, Facebook, MSN e entre outras redes.
Só queria que as pessoas, entendessem bem a finalidade do uso destas redes, eu não quero saber o que você faz nos fins de semanas, a marca do teu carro, a sua formação acadêmica, se você trabalha numa multinacional, ou se você é feio(a) ou bonito(a).
Pois para mim, estes valores são efêmeras e em determinados momentos, fúteis, quero apenas te conhecer, sentir a sua energia , conhecer a sua forma de absorver e percepções do mundo, de todas as suas emoções, como alegrias e por que não, as frustrações?
Conhecer pessoas, é interagir com o mundo, é agregar valores únicos, é poder acreditar num mundo de possibilidades diferentes, e com isto ampliar os nossos horizontes.
E agora que você está na minha rede social, interaja mais comigo, tenho muito que aprender com você , e humildemente permita me oferecer algo das minhas experiências pessoais.
Paulo Rk

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sou corintiano, moro na zona leste, trabalhador e graças a deus uma pessoa culta!


As pessoas mais próximas a mim, sabem que estou há um tempinho lutando para mudar a minha profissão.
Decidi que o meu trabalho, deverá além de pagar as minhas contas, me proporcionar muito prazer.
Será um desafio, conciliar estas duas condições, pois geralmente ao fazermos uma escolha, devemos abrir mão de outras, assim é a dinâmica da vida!
Sou corintiano, moro numa das regiões mais pobres da capital, a zona leste, e ao mencionar tal condição, estufo o meu peito com orgulho, (não por arrogância), pois não é pra qualquer mortal!
Não tenho vergonha de ser assalariado, depender de transportes coletivos públicos, e em algum mês, não ter dinheiro para pedir uma pizza.
Mas morro de vergonha, da falta de cultura de algumas pessoas , que falam barbáries, ignorando as suas próprias origens.
Fui trabalhar no feriado do dia 7 , ralei muito, foram 12 horas trabalhados com esmero, modéstia a parte, um corintiano e morador da zona leste, vizinho do Itaquerão, que adora trabalhar e não faz corpo mole.
A ideia de trabalhar 12 horas no feriado, não é tão desgastante, quanto a ideia de ter que dividir o mesmo vagão, com um mulher gritando besteiras, assuntos fúteis , típicos de pessoas mal amadas , frustradas e carentes.
Esta infeliz com uma aparência normal, compartilhou o mesmo vagão comigo as 22horas e 45 minutos , e a julgar pela sua roupa, ela não estava a passeio, uma trabalhadora como outra qualquer.
Mas com um complexo de superioridade medonha, beirando ao ridículo, ela dizia que não costumava sair com gente feia.
Nem se misturava com pessoas de poucos recursos, segunda a mesma, não costuma adicionar qualquer pessoas no Face Book , pois é muito criteriosa no relacionamento, e não aceita qualquer pessoa para ser intima a ela.
Ao ouvir este festival de besteirol, me bateu um cansaço, não físico, mas emocional/mental, por ter que ouvir uma barbárie desta natureza, depois de ter um dia cheio.
Ouvindo tamanha “ostentação”, pensei que este ser “divino”, desembarcaria na estação do Tatuapé, pois lá as pessoas são mais abastadas , e a região é super valorizada.
No entanto, ela desembarcou numa estação após a minha, e ainda teria que tomar um ônibus, para chegar ao seu reino encantado.
Refletindo a sua crise existencial, de incompatibilidade de realidades, com a necessidade de criar um mundo paralelo, ainda que seja ilusória, para saciar ou suprir uma carência pessoal.
Chego a conclusão de que a pobreza financeira, não é tão cruel quanto uma pessoa desprovida de cultura.
O sofrimento daqueles que não se aceitam, e criam uma realidade totalmente oposta a sua condição, cria todos os tipos de distúrbios sociais, e o sofrimento pessoal é no mínimo visceral!
Paulo Rideaki

sábado, 17 de setembro de 2011

Amigos, não fiquem tristes! Eu ainda adoro muito vocês!

Como costumo afirmar em palavras, a minha eterna crença, de que para tudo na vida há uma solução!
Então se sentires deprimido por estar sozinho, faça o seguinte, tome o metro, e se você morar na capital de São Paulo, melhor ainda pegue o metro na hora do hush.

Aqui não existe preconceito de qualquer tipo, todas as religiões, todas as opções sexuais, todas as raças, se convergem em único corpo, com um único objetivo voltar para suas casas, tomar um banho e comer um prato de comida bem quentinha!

Tente encontrar uma brechinha no meio deste povo maravilhosamente acolhedora, não terás tempo nem para sentir frio.

Então se estiveres sentido sozinho, sem um amigo para conversar vá de metro, mas um detalhe importante tome o Metro entre os horários das 18:00 as 19:30,eu te garanto que você terá uma outra visão do mundo e nunca mais se sentirá sozinho nesta vida!


Muito obrigado por existirem meus estimados amigos, adoro todos vocês!
Paulo Rideaki
P.S.: Fotos extraídas de um e-mail, enviada pela Vanessa

domingo, 4 de setembro de 2011

Tragédias pessoais que nos fortalecem!


Quando fui demitido por justa causa (sem razão), numa empresa onde trabalhei por cinco anos, não imaginei que algo tão ruim, pudesse acontecer na minha vida.
Tal acontecimento me deixou muito frustrado, em relação aos meus objetivos, e planos pessoais de carreira.
Mas como o meu maior “defeito” é ser otimista, não me deixei abater, sigo a minha vida, com a cabeça bem erguida, pois acredito na minha capacidade de superação.
Do meu ponto de vista, existem dois tipos de obstáculos, em nossas vidas, aquelas cuja decisão depende das nossas próprias escolhas, e outras que dependem única, e exclusivamente da decisão alheia.
No segundo caso , só nos resta acatar , aceitar , por mais que não concordamos, com uma determinada decisão ou ação.
Já a primeira opção é a melhor, do meu ponto de vista, pois temos a chance de fazer a nossa própria escolha.
Quando tal fato ocorreu em minha vida, tentei achar um outro emprego no mesmo seguimento, apesar da longa experiência na área, as empresas torciam o nariz, ou mesmo, me dispensavam no ato da entrevista.
Tal hostilidade aconteceu, pois a empresa em que trabalhei por cinco longos anos, não quis dar referencias , perguntei ao meu advogado , se eles podiam negar, ele disse que sim.
Então optei em sobreviver, nesta selva de pedra capitalista, ao meu modo e quer saber, foi a melhor opção da minha vida.
De uma certa forma, quando podemos contar com alguma plataforma(zona de conforto) , nos tornamos dependentes dela, e não criamos nenhuma defesa, ou qualquer tipo de mecanismo, para a nossa sobrevivência.
Seis anos se passaram, muitas coisas aconteceram, algumas boas, e outras não tão boas, mas estou mais fortalecido, em relação a mim mesma.
Sair da minha zona de conforto, me fez descobrir o quanto sou criativo, e o quanto eu poderia fazer algo de positivo, para mim mesmo, e para as pessoas que eu amo.
E nesta empreitada solitária, conheci pessoas incríveis, pessoas que dominam a arte da sobrevivência, e a despeito do que elas podem estar passando, sempre estão sorrindo.
Fortalecendo a minha crença de que não vale a pena lamentar, pelas coisas ruins, mas aprender com elas.
Hoje, procuro caminhar juntos com estas pessoas e se não posso, procuro estar sempre estar online com elas, pois tal conexão, me permiti melhorar a minha própria condição neste, mundo!
Paulo RK