Paulo Rk

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Contemplação da mente

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Alguns "brasileiros" não sabem ser bons amigos!

Eu não quero que se ofendam com o que vou mencionar por aqui, porque nem todo brasileiro é interesseiro, mas a grande maioria dos que se dizem brasileiro não sabem ser amigo de ninguém.
Pode ser meio confuso, porque apesar de ser discriminado pelos próprios brasileiros que tem “cara de brasileiro” e não de japa como eu, ninguém é brasileiro de fato, porque todo mundo descendem de alguma outra etnia que não a brasileira, para os que não sabem ‘brasileiros de verdade são os nativos’ como os índios, esses sim, podem dizer que são brasileiros legítimos, afinal de contas, quando os europeus invadiram as terras tupiniquins eles já viviam por aqui.
Enfim todos os filhos ou netos de estrangeiros que nasceram em solos tupiniquins, somos todos brasileiros, mesmo eu, que tenho a cara de Pokémon sou um brasileiro verde amarelo, quero dizer mais amarelo do que o resto de descendência branca ou negra, pois sou de origem asiática. (risos)
Mas a questão da reflexão desta postagem é o comentário que vou fazer, tenho cinco amigos japas e o restante não japas, observem que sei distinguir ou separar bem os amigos dos colegas, considerando amigos, aqueles com quem nutro mais afinidades do que com os demais colegas.
Colegas são superficiais, a gente quase sempre não freqüenta a casa deles, e não mantemos tanto contato como os amigos, os amigos são mais próximos, ou pelo menos deveriam. (risos)
Recentemente passei por uma dificuldade antiga, não tenho carro por opção, se antes não tinha dinheiro para comprar um automóvel, hoje tenho, a verdade é que nos tempos atuais, qualquer “coitado” compra uma carroça à prestação perder de vista, sendo mais fácil comprar um carro do que comprar uma propriedade para moradia, ‘eita’ país injusto em que vivemos.
Muitos amigos meus não vivem sem carro, podem não ter o que comer dentro de casa, mas não andam a pé de jeito algum, mas cada um com seu cada um, a questão é que eles vivem dizendo; ‘Paulão, se precisar fazer correria de carro, é só chamar’!
E não cobrando nada de ninguém, pois não gosto de cobranças, a questão é; ‘por que é que prometem’?
Não sou abusado, não abusando da boa vontade de ninguém, mas acho que se promete algo é porque a intenção de ajudar é inerente a promessa, mas descobri recentemente que não é bem assim que acontece.
Muitos “amigos meus” quando precisam de mim ajudo sem titubear e com muita boa vontade, mas infelizmente tal recíproca não acontece, outro dia mencionei esta triste realidade para um “amigo” e ele respondeu positivamente que sim.
Então desde então não sou mais solícito como era antigamente, se algum “amigo meu” me pedir algo, coloco o em segundo plano, quero dizer não deixo de fazer o meu primeiro para depois cuidar dos assuntos alheios, cuido primeiro das minhas necessidades para depois e se ‘sobrar tempo’ atender os meus “amigos”.
Não quero que pensem que seja uma discriminação, mas dos cinco amigos japas, agem iguais a mim, quando eu peço algo ou uma ajuda eles largam tudo para me socorrer, aprecio tal comportamento, pois me identifico, acredito ser o correto, afinal de contas e em outras palavras amizade são trocas de favores, de que adianta você ter um amigo se coloca os interesses dele em segundo plano e nunca pode contar com o mesmo quando precisa?
Não estou dizendo com isso que os amigos devem atender primeiro as necessidades dos outros em detrimentos dos seus afazeres, mas tem assuntos que não são urgentes em nossas vidas e que podem ser feitos depois para poder ajudar primeiro um amigo com dificuldades urgentes para serem resolvidos naquele momento.
Por esta razão e dependendo da gravidade do assunto, não corro mais para ajudar “amigos brasileiros”, pois diferentemente dos japoneses amigos, eles não vê as dificuldades alheias como sendo urgente, mas é importante deixar claro que não deixo de ajudar, só que agora tudo ao meu tempo, só corro com os amigos que enxergam e colocam a minha amizade como sendo prioridade em suas vidas.

Paulo RK

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