Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sábado, 10 de outubro de 2015

Eu nem sei mais qual é a minha classe, pra pobre sou rico e pra rico sou pobre! Só tenho uma certeza; ‘pobre de espírito’, não sou!



Sou muito observador, mas sou muito discreto quando observo pessoas, pois a ultima coisa neste mundo que desejo é constranger alguém, seja lá quem for.
Pois não suporto quando me constrangem seja lá de que forma for, então não desejo para os outros, o que não gosto para mim mesmo.
As pessoas se enganam muito comigo, não que seja um bom enganador, mas talvez porque elas não sejam tão boas observadoras quanto eu.
Tem gente que pensa que sou rico, uma pessoa financeiramente privilegiada, talvez pelo meu jeito de ser descontraído, por estar sempre sorrindo, independendo do dia da semana, sempre demonstro simpatia e busco ser empáticos com quem converso.
Apreendi a ser assim, porque a vida me ensinou a dar voltas por cima por todas as minhas deficiências e dificuldades que tenho,  descobrindo com a própria vida que na falta de recursos financeiros, caras feias e grosserias não ia resolver ou adiantar em nada, apenas complicar, afastando todas as pessoas que poderiam fazer algo para me ajudar de alguma forma.
Tenho a consciência de que estamos sozinhos neste mundo, apesar de algumas pessoas serem solidárias com a gente, no final das contas, a decisão final caberá sempre a nós decidirmos, e nunca ninguém poderá decidir ou fazer algo pela gente.
Mas pra todos os efeitos é bom saber que algumas pessoas depois de mãe e pai, se preocupam com a gente isso nos dá força, animo e nos ajuda a viver!
E são esses tipos de aprendizados que nos enriquece de fato nesta vida, nos tornando em pessoas melhores, eu sempre me comporto perante as pessoas, acreditando que devo ser e dar o melhor de mim mesmo com todas elas.
Quando agimos de bem com todos, de mentes e corações abertos, as pessoas nos aceitam como parte da família delas, e nos tempos onde a marginalidade e a criminalidade parecem imperar num mundo sem lei, ser tratado por estranhos como alguém da sua própria família não tem preço.
Estudo muito toda forma de cultura, busco falar corretamente de modo que todos possam me compreender, pois aprendi que quando as pessoas nos compreendem, mais perto estamos de conseguir chegar onde queremos estar e nos facilita também na obtenção do que sempre almejamos em termos materiais.
Pra quem não sabe ser compreendido é uma forma de poder!
Portanto quando chego perto de alguém, não reparo se ela é bonita, ou feia, rico ou pobre, preto ou branco, hétero ou gay, eu simplesmente me preocupo se tal pessoa tem a mente aberta, para conversarmos civilizadamente, pois é a partir deste referencial que vou descobrir se ela tem caráter ou não, se presta ou não ser meu amigo (a).
E por ser assim tem gente que pensa que sou uma pessoa muito rica, não se trata apenas de impressão particular minha, pois já me comentaram sobre isso, quando pela primeira vez levei a pessoa em meu humilde estabelecimento.
 Notei o espanto na cara daqueles que sempre pensaram que eu morasse numa bela “mansão” e fosse de família tradicional daqui de São Paulo, mas nada disso, sou filho de pessoas humildes que batalharam muito na vida, para pelo menos dar conforto aos seus filhos, e hoje sou muito grato aos meus pais e familiares.
E com esta realidade de vida, não posso deixar de ser batalhador, e apesar de sempre estar com a corda no pescoço, financeiramente falando, me mantenho sempre motivado em relação a minha vida, com as pessoas e comigo mesmo.
Pra quem não sabe, a nossa disposição em relação às pessoas, revela o quanto as estimamos!
E se as pessoas enxergam riqueza em mim, com certeza não é a financeira, mas a espiritual, pois vivo na constante busca pelo meu aprimoramento e evolução espiritual aqui na terra.
Paulo RK

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