Paulo Rk

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Contemplação da mente

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Sentimentos bichas?

As pessoas nos surpreendem o tempo todo, e por mais que a gente amadureça e pense que já viu e ouviu de tudo, alguém abrirá a boca e soltará uma ‘bombástica’ em forma de palavras, que te deixará, no mínimo, muito desconfortável com a sua própria espécie. (risos)
Sou muito sincero nas coisas que penso e consequentemente falo para as pessoas, não tendo muitos segredos em relação aos sentimentos que nutro em relação às pessoas, que mais amo nesta vida.
Então de repente numa sociedade duramente machista, homens que não temem externar seus sentimentos mais profundos em relação às pessoas e do mundo, são consideradas, BICHAS!
Poderia ter escrito gay ou outra palavra para descrever “homens”, que não correspondem aos valores morais estabelecidos e aceitáveis por uma sociedade hipócrita, como sendo normais, no entanto, o objetivo e embora possa parecer esquisita para quem me conhece pessoalmente, foi mesmo de causar impacto, utilizando a expressão chula de BICHA!
 Afinal de contas o que pode ser considerado normal ou anormal num mundo onde ninguém tem certeza de absolutamente nada, e onde a própria estrada da vida, direciona para todos os lados?
Meio complicado não acham?
Normal do meu ponto de vista é buscar conviver ou coexistir com todas as diferenças mundanas, não ficar conflitando só porque você ou fulano, ciclano e beltrano, não conseguem aceitar o diferente.
Isso já se torna ignorância, os conflitos gerados pelas divergências dos padrões, não tem coerência alguma, pois como mencionei a estrada da vida direciona para todos os lados.
E cada pessoa colabora com o mundo da melhor forma possível,  da melhor maneira, e como ela puder com seus próprios recursos intelectuais e experiências vivenciadas em toda a sua existência.
Portanto pare com a sua estupidez de criticar pessoas, só porque elas não correspondem ao teu padrão de “normalidade”, afinal de contas quem além da tua própria ignorância, pode alegar que você é uma pessoa normal?
Recentemente comentei a um amigo sobre a minha angustia de não poder ajudar a minha sobrinha como eu gostaria, e expus como estava me sentindo impotente, sofrendo como uma mãe sofre ao ver seus filhos passando por alguma dificuldade.
A palavra “mãe” usada por mim despertou o sentimento de preconceito na pessoa que me ouvia, pois em sua opinião, homens não podem ser chamados de mães, mas, como pais.
Do meu ponto de vista a minha colocação não teve nada de “BICHA”, pois sempre vi ou percebo, um pouco de pai em minha mãe e um pouco de mãe em meu pai.
E tal percepção é compatível com a própria genética, que diz que homens possuem genes femininos e mulheres possuem genes masculinos, em quantidades e doses sabiamente ministradas pela própria natureza, com o intuito de nos tornar, quem somos de fato neste planeta.
A questão é que preconceitos de todos os tipos reinam absolutos neste planeta, pois alguns pais criam seus filhos com tais sentimentos ruins desde o berço.
Tornando em adultos nocivos com os da sua própria espécie e tornando a ideia da convivência pacifica entre as diferenças uma utopia.
Preocupo muito com as minhas sobrinhas, e se eu ainda não casei e nem tenho os meus filhos, elas poderiam ser minhas filhas, pois afinal de contas, elas são carne da minha carne e sangue do meu sangue!
E embora eu seja do sexo masculino, quando falo delas é o meu lado sentimental que está aflorando, manifestando o meu lado maternal como aquele que quer proteger a sua prole.
Do mesmo jeito que a minha mãe fazia para proteger seus filhos, minha mãe é do tipo leoa feroz, nem pense fazer qualquer coisa que coloque em risco ou simplesmente magoe suas cria.
Refletindo melhor, sobre o comentário infeliz do meu amigo, de que tenho sentimentos BICHAS ao falar como uma mãe sobre as minhas estimadas sobrinhas, é porque este meu amigo, teve uma mãe ausente e completamente indiferente a sua integridade.
E muito provavelmente ele não será um pai exemplar, pois só pode conhecer amor maternal ou dar amor a quem quer que seja quem de fato teve amor de mãe!
Paulo RK  

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