Paulo Rk

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Contemplação da mente

sábado, 8 de outubro de 2016

Posso não ser um exemplo de ser humano, mas pelo menos tenho caráter!

Sou muito intenso seja na bondade ou na maldade, a questão é que não sou gratuito com ninguém, se forem bom comigo serei a bondade em pessoa, do contrário é verdadeiro, não me façam maldades gratuitamente, porque conhecerão o capeta como anfitrião e o próprio inferno aqui na terra.
Porque vocês devem ter reparado o mundo está cheio de gente gratuita com sentimentos ruins, querendo tirar proveito daqueles que tem sentimentos bons uns com os outros.
Dizem que temos que perdoar gente assim, mas sou sincero em dizer que não perdoo, porque eu posso dizer que perdoo da boca pra fora, mas a confiança nunca será mais a mesma.
Só os tolos conseguem perdoar quem faz mal a eles intencionalmente, eu não aceito isso, porque procuro ser correto com as pessoas e espero delas um pingo de decência e caráter.
Certo que somos seres humanos, e cometer erros de vez enquanto faz parte da nossa natureza intrínseca, mas no caso acima citei a palavra ‘intencionalmente’, saindo do conceito humano de que muitos de nós cometemos erros ‘de vez enquanto’, então......
Tem gente que fala que para um ‘japonês’ eu sou muito “danado”, o problema dessa gente que adora rotular é que estão acostumados com os japoneses mais antigos, estereótipos de orientais, que aceitam tudo de cabeça baixa, meneando a cabeça positivamente para tudo que é forçosamente oferecido a eles, sem ao menos que alguém pergunte de suas reais necessidades.
Meus avós eram assim, pois quando chegara ao Brasil o Japão estava em guerra com os americanos, então o povo brasileiro sendo aliado dos Estados Unidos eram hostis, mas eram alguns nem todo mundo era, a minha vó me contou que certa vez estava com a minha mãe na estação de trem, quando dois brasileiros apontaram para elas e disseram num tom de deboche e preconceito, ‘olhem duas macacas amarelas’!
 Nem preciso dizer o quanto elas ficaram com medo, pois quando chegaram ao Brasil elas se quer falavam o português, a minha mãe era muito criança, apesar de ter sentido medo, ela nem sabia o que significava a expressão ‘macaca amarela’, posteriormente o homem que recrutava imigrantes para trabalhar nas fazendas traduziu para minha vó, mas imagino o quanto deve ter doido tal grotesca recepção, pois ela parecia muito ressentida quando relatou tal acontecimento para seus netos.
Mas são ‘histórias da humanidade’ e não nutro quaisquer ressentimentos por conta disso, afinal de contas sou de uma geração mais recente e acredito que nasci numa época boa, época dourada, onde colho os frutos dos meus antepassados.
No entanto gente estupida e folgada existirão em várias épocas, como certos boçais que me “tiram” como otário me fazendo de besta pensando que sou bobo, para quem não sabe faço caro de bobo propositadamente, na verdade é um mecanismo de defesa, o meu pai me ensinou a não demonstrar as nossas verdadeiras habilidades no primeiro contato, seja no aspecto profissional, escolar ou na vida social.
Quando desconhecemos um “terreno” precisamos fazer o reconhecimento, e quando nos revelamos no primeiro encontro, ficaremos vulneráveis as maldades alheias, sendo a minha ‘cara de bobo’ um mecanismo de defesa para saber com quem estou lidando, no começo mencionei que as pessoas estão acostumadas com os estereótipos dos meus antepassados, mas o que eles não sabem é que apesar da minha cara de bobo e do meu jeito ingênuo de ser, posso ser o pior pesadelo daqueles acostumados a subestimar as pessoas.
Respeito é bom, mas a minha tolerância pela falta de respeito daqueles que não tem caráter é curta, principalmente com os que costumam ser gratuitos mexendo com quem eles não conhecem, pois sou das antigas e conforme meus antepassados ‘avós e avôs’ me ensinaram o meu lema de vida é, ‘respeito é bom e eu gosto’!

Paulo RK

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