Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Aprendi a ser invisível!

Não gosto de pensar ou agir desse jeito, ter que ‘ser invisível’ só por desagradar algumas pessoas do meu convívio real ou do mundo virtual.
Mas fazer o que se às vezes incomodamos pessoas que do meu ponto de vista são ‘mal amadas’ e muito provavelmente tem algum problema de ereção ou de cunho sexual, pois se incomodam com o que não precisaria se incomodar como no caso com a minha pacata existência e por tudo que realizo neste mundo.
Ser humano é mesmo complicado, outro dia fui numa festa e como diz a canção dos anos 80, rock nacional dos bons, ‘festa estranha com gente esquisita, eu não estou legal’!
Pessoas, principalmente as com espíritos de porco, se não forem com a cara da gente nos ignoram, mas tais atitudes estúpidas não me incomodam mais, quero dizer é meio indigesto da gente ir num determinado ambiente e não ser reconhecido ou bem tratado, o que quero dizer é que não me incomoda mais, tanto quanto me incomodava antes, quando gostava de me aparecer para essa gente feia.
Bendita seja o amadurecimento, hoje compreendo que não nasci para agradar todo mundo, e se não gostam de mim, algumas pessoas acostumadas a julgar as outras pelas aparências, não faço questão nenhuma de ter amizades delas, pois pessoas acostumadas a julgar pela capa, são pessoas fúteis, e não quero ter como “amigos” pessoas deste naipe, é sem dúvida perca de tempo e decepção garantida, pois a qualquer momento tais pessoas poderão te agredir verbalmente e magoar profundamente.
Gosto de gente humilde, simples, autênticas e daqueles que falam na tua cara, tudo das coisas erradas que estamos fazendo por ignorância própria, afinal de contas amigos verdadeiros são os que se arriscam perder a nossa amizade dizendo às verdades que teimamos não querer enxergar, para o nosso próprio bem.
Não tenho um milhão de amigos, mas valorizo muito o pouco que tenho afinal de contas sei como eles gostam de mim pelo próprio respeito mútuo que nutrimos entre nós.
Mas voltando sobre a “invisibilidade” estando num mundo visível, me dói muito às vezes ter que me anular estando no meio de muita gente e do meu ponto de vista, se não fosse pelo preconceito alheio poderíamos estar trocando muitas informações sobre nós mesmos, enriquecendo o nosso lado humano.
É esquisito, à medida que a tecnologia avança e cresce a conectividade entre as maquinas a humanidade segue o caminho inverso, as pessoas parecem não querer interagir umas com as outras é meio que contraditório, o fato de desenvolvermos tecnologias convergentes e não fazermos questão de nos conectar com os da nossa própria espécie.
Antes quando mais novo tal comportamento me incomodava muito, pois me sentia desprezado, hoje como mencionei ‘depois do amadurecimento’, eu aprendi a ser invisível, e só apareço quando encontro “formas de vidas humanas inteligentes”, ‘o que ta difícil’ daqueles que gostam de fazer contato com os da sua própria espécie.
Aqueles que me desdenham, por não ser rico, bonito, ou ostentar quaisquer títulos que eles julguem necessários num ser humanos não faço a mínima questão de ser percebido por essa gente esquisita, e se estiver numa festa com certeza farei a minha parte, bebendo e comendo tudo que tenho direito e se sobrar ‘salgadinhos e docinhos’, com certeza levarei para casa para tomar no café da manhã.
Não quero justificar uma atitude negativa da minha parte, sendo invisível num ambiente onde as pessoas nos hostilizam, mas no caso a hostilidade vem da ignorância e burrice alheia, não sendo ‘mea culpa’, a própria condição de invisibilidade a qual me permito.
Na verdade tal invisibilidade tem me poupado de muitos aborrecimentos, e ainda que me machuque tal grosserias, faço vistas grossas, aparecendo apenas para as pessoas que me enxergam e me notam de alguma forma, pois adoro me conectar e faço questão das pessoas, infelizmente tais sentimentos não são recíprocos, na própria era da informação, onde deveríamos trocar experiencias da informação uns com os outros nos conectando mutuamente, não sendo o caso infelizmente! 

Paulo RK 

2 comentários:

  1. Querido amigo! Tenho para mim que pessoas que não nos aceitam como somos, são totalmente dispensáveis em nossas vidas ...

    Beijão

    ResponderExcluir
  2. belo texto, belo texto, diz muita coisa a meu respeito, me identifiquei muito! obrigado por compartilhar!

    ResponderExcluir