Paulo Rk

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Contemplação da mente

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Nenhuma maldade ou sentimentos ruins das outras pessoas poderão me afetar ou influenciar negativamente ou me impedir de ser feliz neste mundo!

A frase do tema deste texto faz parte das escrituras sagradas do budismo ou da própria filosofia budista a qual me apego muito em momentos difíceis, quando tenho que lidar com a minha própria maldade e fraqueza interior.
Porque não importa o quanto às pessoas possam praticar maldades e hostilidades de todos os tipos “contra nós”, se não tivermos maldades interior, nada do que vier de fora nos afetará e muito pelo contrário, não precisamos nem nos preocupar, porque a ‘lei da causa e efeito’ existe e é inexorável, agindo conforme as nossas próprias ações, e tudo que fizermos para os outros, de bem ou de mal, recairá sobre nós mesmos.
O livre arbítrio existe e cada um faz o que bem entende dela, assim todos aqueles que desejarem o mal para quem quer que seja, todo o mal que ele desejar recairá sobre ele mesmo e muito pior, porque não viemos ao mundo para praticar o desamor, conforme explica a filosofia budista.
Todos nós viemos para transformar nossos sofrimentos em alegria, e no próprio ato da luta em busca incessante da nossa felicidade neste mundo, está implícita a nossa condição de eternos aprendizes.
Aprendemos com todos, com o colega da escola, do trabalho, com o vizinho, com um estranho e principalmente com os membros das nossas próprias famílias, especificamente com quem mais conflitamos dentro de casa.
E “sofremos” porque muitas vezes o nosso orgulho, enquanto ‘membro da família’ não nos permite admitir certas falhas pessoais com que deveríamos aprender e nos fortalecer, para sermos uma pessoa melhor, um irmão, um pai, seja lá qual for o nosso “personagem” dentro de uma família em que estivermos encarnados.
Dizem e eu acredito muito nesta teoria de que nós próprios escolhemos a família que temos, bem como os amigos ou com as pessoas com quem relacionamos nesta vida, tal teoria, tem um nome, dizem que se chama ‘afinidade’ e que nós não teríamos nascido nesta família se não tivéssemos afinidades com as pessoas que ‘representa’ os personagens de mãe, pai e irmãos.
Tendo também além da ‘afinidade’ o fator ‘missão’, que o budismo cita em vários momentos, explicando que nenhum ser humano veio ao mundo em vão, todo mundo nasce com uma ‘missão intrínseca, inerente e latente’, só não temos consciência.
E como podemos descobrir as nossas missões de vida?
Deveria ser simples e é, só que cada pessoa lida com seus problemas de forma peculiar e muitos tomam o sentindo contrário da evolução na vida, sabemos que seres humanos, são seres sociáveis por natureza, e que ninguém pode viver sozinho ou isolado do resto da humanidade.
Então observo muitas pessoas se isolarem do seu meio, não se permitindo o contato humano, afirmando estarem decepcionadas com os da sua própria espécie, escolhendo quase sempre viver entre e com os animais de estimação, e muito pior, “vomitam hostilidades verbais” como, ‘prefiro os animais que viver com pessoas sem caráter’!
De certa forma eu concordo com tal máxima, no entanto precisamos aprender não só com os animais, mas principalmente com os da nossa própria espécie.
Tudo bem, cada um com seu cada um, mas do ponto de vista filosófico budista, precisamos conviver com os da nossa própria espécie, e por mais que seja conflitante um relacionamento, é deste conflito que despertamos para as nossas verdadeiras missões nesta vida.
Costumo dizer que nasci duas vezes neste mundo, quando sai pela primeira vez do ‘ventre sagrado da minha mãe’ e ao conhecer a filosofia budista que me despertou para a minha verdadeira realidade intrínseca e que me norteia, me despertando e direcionando para ser mais assertivo e fazer a coisa certa nos piores ou nos bons momentos de minha vida!   
Por esta razão acredito que todos devem ter uma religião ou filosofia de vida verdadeira, que nos façam questionar sobre as nossas próprias condutas enquanto seres humanos, ninguém pode viver feliz sem um direcionamento nesta vida, estou falando de viver sem ter fé!
Mas não de uma fé cega que leva ao fanatismo e ao declínio moral humano, mas numa fé que nos fortaleça perante as nossas próprias fraquezas como seres humanos e que nos faça enxergar o que convenientemente não queremos enxergar enquanto mundanos.
E quanto a você estimados e queridos leitores o que te guia, qual a força que te norteia neste mundo de muitos caminhos?

Paulo RK

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