Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Não é a maldade alheia que nos faz mal, mas a nossa maldade interior que nos consomem a alma e deteriora tudo a partir de dentro pra fora!

‘Tem gente que é assim’, tentamos elevar os ânimos alheios, motivando as pessoas através das palavras, acreditando que estamos fazendo um grande bem para toda a humanidade, e de repente, uma surpresa desagradável!
‘Tais pessoas’ se irritam com o nosso bom humor ou motivação, e segundo elas mesmas, uma motivação “exagerada” pela vida.
Como assim?
Sim é exatamente assim, ‘tem gente’ que está num nível de vida tão baixo que quaisquer pensamentos ‘positivos’ que usamos ou falamos em prol delas, parecem irrita-las, ou muito pior, a nossa boa vontade de querer vê-las sorrir novamente pode ser mal interpretado, como segundas intenções.
Quando escolhi o ‘papel voluntário’ de motivador pessoal, sabia que não ia ser nada fácil tentar fazer mudar de ideia ‘marmanjos’ que desde a infância, cultivaram uma ideia negativa de suas vidas e pela própria vida.
Mas não reclamo, porque afinal de contas, a vida é uma grande escola e as pessoas os nossos melhores mestres, desde então busco ‘aplicar’ um pouco das técnicas motivacionais nas pessoas do meu entorno, que estão desmotivadas com suas vidas e pela vida, tenho obtido os mais diversos aprendizados que na verdade, tem me agregado muitos valores, me tornando melhor a cada dia.
Para falar a verdade, descobri a ‘dinâmica da vida’, quando estudamos com profundidade um assunto especifico, descobrimos que aprendemos muito mais com as pessoas, do que com os ‘conhecimentos técnicos’ adquiridos em salas de aulas ou por qualquer outro meio.
Certamente que para adquirirmos bons conhecimentos sobre um determinado assunto é de extrema importância, aprender tanto a teoria quanto a prática, sendo que um conhecimento complementa o outro.
E foi numa dessas tentativas de aplicar todo o meu conhecimento motivacional numa pessoa, que descobri a grande verdade daqueles que perderam a motivação pelas suas próprias vidas.
Tais pessoas que reclamam sobre suas vidas e das pessoas que vivem em seu entorno, como se tudo a sua volta fosse uma ‘grande merda’, são as que mal tratam pessoas que lhe querem o bem, sendo hostis com quaisquer pessoas que buscam falar as verdades sobre elas mesmas com intuito de fazê-las enxergar no que elas estão errando e consequentemente encontrar uma solução que as façam parar de sofrer.
Hoje por exemplo um “amigo virtual” disse que eu não gosto de ouvir as verdades sobre mim mesmo, a priori fiquei ‘confuso’ porque ele mencionou isso, afinal de contas, não mencionei nada para que ele ficasse ‘sentimentalmente armado’ comigo, penso eu!
E por que fiquei confuso?
Porque ‘reflito’ sobre todas as coisas que digam a meu respeito, pois críticas nos ajudam a crescer como seres humanos, e como profissionais em determinados assuntos de nossa própria escolha, no meu caso que intenciono me tornar num ‘palestrante motivacional’, tipo estou trabalhando para isso.
Foi quando eu descobri que é inútil tentar ajudar aqueles que só querem compreender o que for convenientes para si mesmas, e todo aquele que busca de alguma forma ajudar, é considerado seus inimigos.
A grande descoberta é que não posso ser intrometido na vida das pessoas que não me convidaram para interferir em suas dificuldades pessoais de auto/superação, porque tem gente que se acostumou a “viver na merda”, e fez dos lamentos e o próprio ato abominável de ser fazer de vitima um “estilo de vida”.
Sendo que o ato de reclamar se tornou um habito, e elas não reclamam porque se incomodam com seus sofrimentos, mas reclamam porque estão acostumadas a reclamar, por ser mais cômodo talvez, do que ter que mexer na ferida para ter que fazer o curativo e melhorar como ser humano.
Não sou o dono da razão, ‘mas está decidido’, não vou mais me “intrometer” na vida daqueles que supostamente estão sofrendo, porque de repente elas não querem melhorar, querem somente alguém que as escute atenciosamente seus lamentos de fracassos e demonstre “solidariedade” falando o que elas convenientemente gostam de ouvir, ‘coitadinho’ de você.
Deprimente e lamentável tal atitude, porque de repente tais pessoas não conseguem compreender, que o grande mau não são as outras pessoas que “praticam contra nós”, mas nós mesmos quando nutrimos sentimentos ruins dentro da gente em relação às pessoas que nos querem o bem.
De repente a maldade dos outros não nos faz tão mau quanto o próprio mau que temos dentro de nós mesmo! (simples assim)

Paulo RK

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