Paulo Rk

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Contemplação da mente

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Necessidades do corpo humano!

A melhor ‘coisa’ do mundo é a gente se sentir vivo, e não tem melhor forma de vivenciar tal condição, do que liberando nossas mentes de todos os tipos de preconceitos que acumulamos dentro de nós mesmos ao longo da convivência com gente de baixo nível cultural e espiritual.
Ninguém é melhor que ninguém, mas sou sincero em dizer que me julgo muito melhor do que muita gente preconceituosa, porque ‘preconceitos’ não agregam nada a ninguém e se quer podem ser consideradas como ‘sentimentos’ humanos, na verdade e do meu ponto de vista, são ‘sentimentos desumanos’.
A questão é, e sempre existirão ‘questões’ existenciais a serem consideradas porque não vivemos solitários no mundo, temos que coexistir pacificamente com todos, mesmos com os que ‘navegam’ na contra mão de tudo que é considerado correto e positivo para as pessoas.
Tem uma teoria que li em algum artigo de alguma revista cientifica e em alguma sala de espera, que dizia que o corpo humano manifesta doenças a partir do momento que são impedidas ou suprimidas de manifestar suas necessidades básicas.
Só me lembro deste trecho, pois lembro que no momento que ia me aprofundar na leitura desta revista fui chamado pela pessoa com o qual tinha marcado encontro.
E tal trecho do texto a qual não pude me aprofundar na leitura completa, me despertou a curiosidade e a minha criatividade.
Tenho muitas teorias conceituais na minha vida, muitos deles não podendo realizar em público pelo próprio preconceito alheio e estabelecido pela humanidade como uma forma de respeito ao próximo.
Mas acho que a ‘teoria’ se referia à importância de fazermos o que sentimos vontades, tipo ‘não passar vontades’!
Na fase infantil fazemos de tudo e não tememos fazer as coisas que temos vontades, por sermos crianças e somos felizes por isso, então crescemos, crescendo também as nossas vaidades e vergonhas por quem somos e pela nossa própria natureza.
Estabelecemos regras comportamentais que nos afastam do contato com as pessoas, quase sempre separadas por gêneros, homens mulheres, homossexuais, lésbicas, negros, brancos, amarelos e assim uma lista de ‘conceitos’ que só colaboram para as nossas próprias infelicidades e isolamentos neste planeta e mundo que deveriam ser para todos.
Tenho uma lista de ‘coisas’ que o meu corpo pede para eu realizar, no entanto, vivendo num mundo padronizado quando todo aquele que busca ser diferente é discriminado e isolado como se fosse um doente e demente contagioso, tenho que me privar.
E desta privação nasce de dentro de nós ‘doenças imaginárias’ como é a própria depressão, criamos conceitos ‘civilizados’ quando a própria natureza básica humana é selvagem e irracional.
Criamos um estilo de vida falso que não corresponde a nossa verdadeira natureza intrínseca, e do meu ponto de vista, deveríamos viver como os animais na natureza vivem, instintivamente, mas somos “inteligentes”, temos que nos diferenciar e distanciar dos animais que erroneamente consideramos irracionais.
Mas a que preço?
Nesta necessidade de auto-afirmação pela ‘civilidade moderna’, testemunhamos “humanos” praticando todo tipo de violência contra a sua própria espécie e com os das outras espécies, certas barbáries que chocam a nossa própria humanidade, nos faz questionar de vez enquanto ‘se vale à pena contrariar as nossas naturezas básicas em nome do que nunca seremos’ civilizados!  

Paulo RK 

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