Paulo Rk

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Contemplação da mente

domingo, 14 de agosto de 2016

Para onde foram os blogueiros do passado, fonte da minha eterna inspiração?

Houve uma época que escrever em blogs era moda, assim como está sendo hoje ser ‘vlogueiro’ ou nos termos mais atuais, ‘youtubers’.
Então decidi voltar as minhas “origens” e visitar alguns blogs do passado que serviram como base e inspiração para que eu construísse o meu próprio.
Fiquei um pouco triste porque muitos deles, não existem mais, não sei o que aconteceu se desanimaram ou se estão sem tempo, mas a verdade é que farão muita falta, pelo menos pra mim, ávido leitor e profundo ‘estudante’ das cabeças pensantes alheias e anônimas.
No começo eu ficava vislumbrado com os pensamentos alheios que me faziam literalmente “viajar” ou a pisar onde eu nunca tinha ‘pisado’ antes, ou se quer imaginava pensar ou me atrever a enxergar o mundo da forma como eles próprios enxergavam, estava muito além da minha própria razão de ser e compreensão.
Todos eles perfeitos em conteúdos e mais ainda, excepcionais em seus formatos que tinham um ‘visual poderoso’ de tirar o fôlego.
Sem dúvidas que esses ‘blogueiros’ representaram muito para mim e ainda hoje continuam a exercer fortes influências positivas dentro dos meus objetivos e metas que desejo alcançar nesta vida.
Obviamente que muitos deles se quer imaginam o quanto eu os admirei e ainda admiro, sou um tipo de ‘admirador secreto’, que sem quaisquer autorizações bebo todos os dias um pouco da sabedoria desses gênios anônimos, que contribuem com seus pensamentos e modos diferentes de enxergar o mundo do seu entorno, nos fazendo refletir e mudar as nossas próprias visões e conceitos, muitas vezes errôneas e distorcidas de um mundo convenientemente criado para nos proteger dos nossos próprios medos de enfrentar a vida.
Por onde anda esses ‘gênios anônimos’, o que estarão fazendo, por que deixaram de escrever em blogs?
Se é que deixaram de escrever, alguns excelentes blogueiros, anunciaram via redes sociais, que deixariam de escrever em blogs, fiquei muito chateado, mas fazer o que se não cabe a mim à decisão particular de decidir o que fazer na vida das outras pessoas?
Lembro certa vez que um blogueiro ficou chateado por ninguém fazer comentários sobre seus escritos, à questão é que quando o mesmo mencionou tal fato, entrei em parafusos, porque em seus textos ele simplesmente não se importava com os ‘feedbacks’ das outras pessoas, ou seja, para ele tanto fazia se alguém comentasse ou não, porque simplesmente, ele fazia o que gostava de fazer, que era escrever em blogs e ponto final!
 Ah, ‘quase entrei em parafuso’, porque de repente ele se descrevia de um jeito em seus textos e era completamente o oposto na sua realidade e pratica de vida, comentou até em desistir de escrever por conta deste fato.
Eu me lembrei deste episódio, e fui procurar o seu blog, e uma profunda tristeza me invadiu porque não encontrei no costumeiro endereço eletrônico.
E foi justo no blog dele que aprendi a importância de fazermos as coisas que gostamos de fazer, ‘porque queremos fazer’, porque somos livres, quando somos quem somos, não precisando pedir permissão para quem quer que seja, porque somos livres na escolha do que queremos ser!
Um pensamento poderoso e profundo que não encontrei em nenhuma outra literatura, foi no blog deste ‘escritor anônimo’ que hoje não existe mais, ‘infelizmente’ e que encontrei o “norte” um rumo para que pudesse direcionar e focar a minha própria mente no que é mais importante para mim mesmo.
Comecei a escrever em blogs não por ‘moda’, mas por sugestões de amigos que observaram em mim, dificuldades para me expressar de forma clara e sucinta, era muito confuso e atropelava em pensamentos qualquer raciocínio lógico, fazendo de mim uma pessoa sem nexo.
Hoje desde 2009 quando comecei a escrever pela primeira vez em  blogs, não estou falando bonito, se quer escrevo corretamente, no entanto consigo me comunicar com as pessoas de forma clara, e ainda que cometa muitos erros gramaticais e verbais, as pessoas parecem me compreender tal como eu gostaria que elas me compreendessem, e isso não tem preço.
Pois dizem que aqueles que sabem comunicar das suas necessidades pessoais para as outras pessoas estão bem mais  próximo do poder de conseguir o que elas querem, sem o uso da força ou mesmo por tudo que o dinheiro pode comprar, simplesmente pelo poder das palavras bem utilizadas.

Paulo RK 

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