Paulo Rk

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Contemplação da mente

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Sofrer pra que, pra que chorar?

Não gosto muito de ‘testemunhar’ tristezas alheias, seja ela de quem for, pois tais sentimentos negativos nos contagiam, e se é ruim ficarmos tristes com as nossas próprias dificuldades, é muito pior testemunhar tristezas das pessoas que amamos.
Principalmente para mim que sou “metido” a Madre Thereza de Calcutá, busco ajudar todos aqueles que estão sofrendo, pois conforme aprendi e aprendo na filosofia budista, ‘quando iluminamos o caminho das outras  pessoas, iluminamos os nossos próprios’.
Só que de repente, ajudar pessoas não é uma tarefa fácil, porque embora eu aconselhe e faça alguns favores para facilitar a vida da pessoa problemática, a decisão mais importante no final de cada impasse caberá sempre a própria pessoa!
E por incrível que pareça e a despeito dos conselhos que damos, ela acaba sempre tomando as mesmas decisões errôneas, que havia tomado e que ocasionou tais sofrimentos.
Costumo dizer para todos que não tenho problema algum na minha vida, posso até ter, mas não encaro os obstáculos e dificuldades como ‘problemas’, mas sim como exercícios de matemática, que precisamos resolver para passar de ano na escola. (lembra?)
A questão é que somos nós mesmos que criamos os nossos problemas, ‘problemas’ são na verdade o resultado das nossas ações impensadas, para quem não sabe toda ‘ação gera uma reação’, assim funciona a vida, e a lei da causa e efeito é implacável com todos.
Então a lógica da razão diz que se você fez alguma ‘merda’ na sua vida, você tem que resolver, e não adianta ficar desesperado, se descabelando, chorando pelos cantos da casa ou mesmo triste.
Cometer equívocos é normal do ser humano, pois aprendemos com os nossos próprios erros em nossas vidas e ao longo da minha própria vida profissional, exercendo o meu ofício que é o de solucionar dificuldades alheias, aprendi que encarar quaisquer tipos de problemas com a mente e o coração abertos faz toda a diferença para solucionar os mesmos com muita facilidade.
Não existindo ‘portanto’, problemas insolúveis em nossas vidas e foi com essa visão prática do meu cotidiano em que inspirei o nome do meu blog; ‘Para tudo na vida há uma solução’!
Porque acredito que a única forma de impasse que exista nesse mundo é a morte, quando ela chega temos que partir e não tem jeito, afinal de contas todos nós temos nossas “datas de validades” quando é chegado o momento, temos que partir largando tudo e nos despedir de todos.
O fenômeno da morte acontece com todos, não sendo um privilegio dos humanos, até estrelas e planetas morrem, então por que seríamos uma exceção neste imensurável universo?
Mas mesmo para aqueles que perderam um ente querido nesta vida, não é motivo para ficar triste porque afinal de contas, temos que ter em mente que a pessoa que partiu, cumpriu com a sua missão e uma vez alcançada seus objetivos em vida, não haveria razões para permanecer neste mundo.
Acredito na morte como um fenômeno para nos alertar e reagirmos, lembrando que o tempo da nossa estádia neste mundo é curto e precisamos agir com certa urgência para cumprir com as nossas missões de vida em vida!
O mundo está cheio de pessoas, digo, está lotado de pessoas sofredoras, que sofrem por não ter o conhecimento da dinâmica de que somos nós mesmos os responsáveis pelos nossos próprios sofrimentos.
Porque muitos são irresponsáveis e ainda que tenham na consciência de que eles próprios cometeram o pior de todos os erros em suas vidas, não admitem, e para quem não sabem admitir erros cometidos em nossas vidas é o começo do processo para resolver quaisquer questões pendentes que nos façam sofrer.
Para fechar este pensamento ou reflexão, sugiro que comecem a escutar mais as pessoas que lhe querem o bem, analise os conselhos das pessoas que gostam de você, e compare com a sua forma de encarar a vida, porque de repente você poderá perceber um novo ângulo de visão que pode revelar não uma, mas várias formas diferentes de solucionar o que te entristecia, pense!

Paulo RK

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