Paulo Rk

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Contemplação da mente

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Cigarro, vício maldito!

Difícil é bancar um bom anfitrião com pessoas que tem vícios que a gente não tem, muito pior, é quando “vivemos” num quarto minúsculo onde tudo parece ficar menor na presença de uma segunda pessoa, mas saibam que me esforço muito apesar dos obstáculos, porque acredito nas dificuldades para superarmos nossas próprias limitações, físicas e mentais.
Não estou reclamando ou me fazendo de vítima, mas como costumo falar por aqui ou na minha vida real, estou apenas desabafando, um desabafo de quem não suporta o cheiro da nicotina daqueles que fumam, ou a fumaça que impregna todo o ambiente e as nossas roupas.
Quanto ao espaço, apesar de viver num minúsculo quartinho, ele é grandioso por dentro, como um bom coração de mãe costuma ser, pequeno por fora, mas gigantesco por dentro, abraçando todo mundo que buscar em meus aposentos e na minha companhia um pouco de luz, paz, carinho e afeto que não conseguem com freqüência em locais mais espaçosos.
Porque na vida é assim, certas “vantagens” físicas não oferecem o que realmente as pessoas necessitam, “de repente” porque tudo na vida é muito relativo, quando o menos pode ser mais e o mais menos.
Então no meu caso, da inconveniência do hóspede fumante, pode não ser o pior problema de todos os problemas da minha vida, porque afinal de contas sou adepto daqueles que acreditam que para tudo na vida há uma solução, então sem maiores alardes.
Sendo assim costumo ver o lado positivo de todas as inconveniências que nos acontecem nesta vida, não procuro agravar, dramatizando realidades que me contrariem, procurando explorar ao máximo o lado ‘B’, como o lado bom de tudo de ruim que acontece.
No caso do ‘hóspede fumante’, eu simplesmente deixo bem aberto as janelas e portas, apesar dele não fumar dentro de casa em respeito a mim, mas começo a tossir como se eu próprio fosse fumante, porque sou muito sensível ao cheiro da nicotina.
O propósito desta reflexão é sobre a quebra da rotina, que assim como o próprio cheiro e o odor da nicotina eu odeio, quando moramos sozinhos nos acostumamos à vida solitária, nos tornando egoístas em muitas situações bobas, desenvolvendo manias e rotinas que detonam as nossas próprias qualidades de vida.
Portanto quando temos que lidar com situações “novas” do incomodo nos faz muito bem, afinal de contas pior que o cheiro da nicotina impregnadas em nossas roupas, cabelos e ambientes minúsculos, é ter que “viver” uma vida rotineira sem maiores ‘emoções’.
Para quem não sabe rotinas são os piores cânceres das nossas vidas, acredito que ela mata (espiritualmente) tanto quanto o próprio vício ceifa a vida daqueles viciados nesta maldita droga.

Paulo RK

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