Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Estou ficando cada vez mais atemporal!

Antes quando mais novo, nessa época do ano, “acendia dentro de mim um fogo”, uma gastura psicológica levada pela euforia das festas típicas do natal e seguida das vésperas da virada do ano, precisava comemorar de qualquer jeito, em casa ou na casa dos amigos.
Ficar em casa nem pensar, uma necessidade de estar juntos com as pessoas de comemorar de brindar, e beber como se não houvesse o amanhã, uma necessidade desenfreada, quase doentia, confesso!
Hoje não mais, aprendi a ser atemporal e a não seguir calendários, apenas busco ser feliz nos 365 dias do ano, sem ter compromisso algum com datas ‘criadas’ quase sempre pelo comércio, apenas para ‘alavancar’ vendas e nada mais do que isso; ‘vender produtos do estoque e lucrar com pessoas de mentes fracas que acreditam ser qualquer coisa, só pelo fato de terem poder aquisitivo de consumo maior que os outros’.
Ou num bom português, tem gente que compra sem precisão apenas para “preencher” seu vazio interior, comprando quase sempre o que elas não precisavam, para depois no meio do ano largar, deixando jogado em qualquer canto da casa e voltar com o seu ‘velho vazio interior’.
E muito pior, voltando a sua frustração do ano passado, nos dias seguintes de um novo ano, quando a própria pessoa ‘levada pela euforia’ da época, prometeu pra si mesma, fazer tudo diferente neste ‘novo ano’, só que passadas as festas e a ‘euforia’ daquele momento, a pessoa ‘cai novamente na real’ e percebe que nada mudou em sua vida, a não ser o seu peso, pois levada pela emoção, comeu tudo que tinha direito e engordou alguns quilos.
Coisa que ninguém quer principalmente as mulheres, vaidosas que são, seria mais uma preocupação desnecessária a agregar neste novo ano.
A reflexão deste texto remete a um pensamento pessoal e acho que é de muita relevância, principalmente porque me considero uma pessoa livre, diferente das outras pessoas que acostumadas a fazer o que todos fazem perdem a sua própria personalidade e essência de quem elas são, ou querem fazer em suas vidas para suas próprias vidas.
Eu não quero ser mais um a fazer o que todos fazem para ser considerado normal, alias quem disse ou quem me garante que serei feliz fazendo o que todos fazem?
Se tal premissa fosse verdadeira no mundo inteiro só existiriam pessoas felizes, mas na prática não é o que testemunhamos ou presenciamos!
Acredito que muitas das “receitas” ou conceitos de vidas praticadas por todos, nos dias de hoje e desde os nossos primórdios, tem provado ao longo dos anos que não está funcionando.
Pessoas vivem da ilusão e não conseguem saírem do paradigma estabelecido, porque embora desejar mudar seus estilos e costumes de vida, muitos ainda somos medrosos e o que é pior, muitos estão sofrendo por não conseguirem satisfazer mais as suas necessidades básicas, ‘crescendo com isso’ seus vazios interiores, com todas essas comemorações ou ilusões natalinas e festas de viradas do ano.
Não me programei neste ano, mas estou seriamente a pensar em sair da cidade em épocas como essas, ir para uma cidade do interior qualquer, longe das redes sociais, desligando o celular, não acessar a internet, só para não ter que presenciar pessoas medíocres e testemunhar pessoas que não se suportam se abraçando numa única data para depois do “evento” voltar a ser o que elas sempre fora, ‘falsas e mesquinhas’ nos 365 dias do ano, ‘affff’ sendo muita hipocrisia para o meu gosto, a minha paciência não comporta mais tais mesmices alheia!

Paulo RK

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