Paulo Rk

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Contemplação da mente

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Sou amigo de ‘A, B, C’ e de todos!

A difícil arte de nos relacionarmos com pessoas de diferentes comportamentos sociais e culturais não é tarefa para qualquer pessoa amadora.
Não que eu me considere um profissional, na verdade neste quesito eu ainda estou engatinhando, e admiro pessoas com habilidades de se relacionar com todos e coexistir com todos elas pacificamente.
E vocês irão compreender o porquê estou “mexendo” com este assunto tão complexo quanto insano.
Eu adoro ‘conectar’ com as pessoas, fazer amizades com elas e conhecer a níveis mais profundos seus pontos de vistas e formas diferenciadas de serem elas mesmas.
Repare que embora existam no mundo bilhões de pessoas, nenhuma delas é igual umas as outras, podem ser semelhantes, mas nunca iguais, dizem que até os gêmeos idênticos tem alguma diferença que os distinguem uns dos outros. (fascinante)
Porque sou da seguinte opinião; ‘são com as pessoas que aprendemos algo de ‘relevância’ que nos ajude a aperfeiçoar as nossas próprias condições de seres humanos neste planeta’!
Pois pense, apesar de nos relacionarmos com outras espécies como cães, gatos e entre muitos outros animais, não poderíamos nos comportar como tais ‘animais de tetas’ no meio humano, embora eles sejam muito fofos, afinal de contas somos humanos e apesar dos animais parecerem conhecer mais sobre o amor do que nós mesmos, não podemos nos comportar como animais perante a sociedade composta unicamente de seres humano. (certo?!?!?!)
Acredito profundamente que nenhuma teoria em salas de aulas de universidades famosas, conseguiria nos ensinar o que verdadeiramente conseguimos aprender em 365 dias nos relacionando com pessoas.
Porque acredito que o processo do aprendizado é muito sofisticado e de tão ‘sofisticado’ ela se torna natural o processo do aprendizado humano para a nossa própria construção como um ser humano, então quanto mais nos relacionamos com pessoas, mais aprendemos a nosso próprio respeito, simples assim!
Por esta razão não acredito naqueles que se dizem decepcionados com humanos, eu fujo de pessoas que fazem tais afirmações ridículas, porque na verdade tal pessoa está decepcionada com ela mesma, achando que todo mundo ao seu redor é decepcionante como ela própria. (minha opinião)
Outra observação que faço, é sobre o comportamento das pessoas que se isolam do convívio social, elas desenvolvem ‘manias’, trejeitos estranhos que marcam de forma negativa a sua condição de ser, chamando a atenção desnecessária das outras pessoas dentro da sociedade.
E tais ‘esquisitices’ acontecem, porque pessoas que “vivem” isoladas do seu meio não possuem parâmetros do que é normal do comportamento humano, conheço muita gente do meu entorno que estão cometendo esse grave equivoco de conduta.
A gente aconselha, tenta chamar para sair, faz de tudo, mas a própria pessoa parece não se interessar em fazer o que seria normal de um ser humano, ter relacionamentos para aprender.
Eu percebi que quanto mais gente eu conheça é melhor para mim, pois no começo era muito tímido e sempre admirei as outras pessoas, principalmente aquelas que se destacavam em seu meio.
Sempre observava e admirava pessoas que eram ‘o centro das atenções’, achava fascinante por todos desejar estar em torno dela, e esse pessoal cobiçado, geralmente sabiam conversar de tudo, sempre simpáticas e solícitas com o seu próximo.
São os tipos de pessoas que eu desejo ser, e em nenhuma das salas de aulas, seja nas universidades, nas aulas técnicas, nos laboratórios de pesquisas reunidos com pesquisadores inteligentes, e em nenhuma delas eu consigo ter o tal do aprendizado para ser a pessoa que admiro tanto.
Foi no budismo que aprendi à máxima que diz que somos todos eternos aprendizes, sendo a vida uma grande escola e as pessoas os nossos melhores mestres da vida!
Saber a gente sabe de muitas teorias, mas colocar algumas teorias em prática que é complicado no começo deste texto mencionei que estou ‘engatinhando’ no quesito ‘relacionamento pessoal’ e não estou mentindo quando afirmo tal condição.
Por exemplo, quem não tem um amigo ‘macho alfa’ na vida, aqui não vou mencionar nomes, então vou chamar de amigo ‘A’, e quem não tem um amigo ‘homossexual’, aqui vou chamar de amigo ‘B’, de bicha, mas não no sentido pejorativo pelo ‘amor de deus’ com todo respeito, apenas para dar mais ‘ênfase dramático’ no texto e por fim, tenho um amigo que é ‘cabelereiro’ que diz curtir de tudo nesta vida, sabe daquelas pessoas que você não sabe muito bem qual é a dele, enfim e aqui vou chamar de amigo ‘C’.
A questão é que ultimamente não estou sabendo como agir ou como lidar com o amigo ‘C’, todas as vezes que vou cortar o cabelo, pois apesar dele ser uma pessoa maravilhosa daqueles que gosta de ajudar todo mundo que estão passando por necessidades do seu entorno, ele fica zoando com o meu amigo ‘B’ que vai cortar cabelo com ele também, pois é um ótimo cabelereiro.
Ele não fica fazendo brincadeiras de mau gosto, mas o amigo ‘C’ é muito brincalhão, e fica tirando sarro do amigo ‘B’ e eu não gosto que fale, mesmo sendo de "brincadeiras" de quem eu gosto.
Mas não é só com o amigo ‘C’ que ele fica zoando, ele fala também do amigo ‘A’, e quer saber com certeza ele deve falar de mim na “brincadeira” para os outros, e aqui vou me chamar de o amigo ‘J’, no caso o amigo ‘japa’, pois dizem que quem fala dos outros para gente com certeza fala de nós para os outros.
A questão é como lidar com tal situação e comportamento humano?

Paulo RK 

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