Paulo Rk

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Contemplação da mente

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Não preciso provar o meu orgulho por quem eu sou para ninguém, só preciso ser!

Tem gente que me questiona e critica o fato de eu mencionar que tenho muito orgulho de ser filho e descendente de japoneses e não demonstrar tal amor em redes sociais ou em tudo que faço na minha vida!
Pra começar odeio fotos e muito pior ficar expondo tudo que faço na minha vida particular e privada em redes sociais, me expondo exageradamente, acredito que não há necessidade para tal, deixando para os adolescentes tais necessidades exageradas de aparição!
Como menciono por aqui na minha vida virtual e na minha vida real não nutro preconceitos por nenhuma outra etnia que não seja a japonesa, meus pais nunca imputaram na minha educação sentimentos de ódio e desprezo com os nossos semelhantes, segundo eles próprios somos todos iguais, porque somos todos feito carne e sangramos o mesmo “tipo” de sangue vermelho.
E se hoje e dou ‘graças a deus’ por isso, meus pais me ensinaram o que é correto em termos de educação comportamental perante com os da minha própria espécie e outros, me dou bem com todo mundo e adoro conhecer pessoas, negros, amarelos, brancos, verdes, azuis e quaisquer outras formas ou cores que saem do conceito mundano e humano, desde que me tratem com respeito e dignidade, terão os mesmo de mim, pois acredito muito na reciprocidade entre as espécies e na coexistência pacifica com todos.
Um amigo negro comentou que deveria usar camisetas escritas em japonês ou mesmo ‘aquelas’ que diz; “I love Japan”, particularmente eu acho desnecessário tal ‘necessidade’ de ficar ostentando as minhas crenças para os outros, porque o meu orgulho está no meu próprio estilo de vida e por si só o meu estilo demonstram o quanto é verdadeiro a minha crença do amor que sinto e tenho por ser japa.
Ao contrário desse meu amigo negro que vive dizendo ao mundo que ‘negão é foda’, ‘que é isso ou aquilo’, ou usa direto camisetas com dizeres 100 % negro, disse a ele que faz isso por não ter convicção própria do amor que ele diz ter por quem ele é, quando somos convictos não temos que provar nada a ninguém.
Ele não entendeu e ai eu expliquei, se você ama quem você é de fato não fica provando nada para ninguém, e ‘foda-se’ os outros,  agindo naturalmente de acordo com suas próprias convicções, por exemplo, na minha vida pessoal cultivo tudo que é típico da cultura dos meus antepassados, e o mais importante, com as pessoas amigas eu ajo rigorosamente com o que elas acreditam e esperam dos japoneses, ‘amizade sincera para todo o sempre’.
Dito isso fica bem claro porque não uso camisetas com dizeres que ‘amo isso ou aquilo’, isso é falta de convicção das pessoas, quem acredita em algo, faz por merecer, e quem curte a cultura japonesa, curte em mim o meu jeito de ser, estilo de vida e a minha própria conduta honesta de ser amigos de todos sem conflitar.
Mas não conflitar com as pessoas está cada vez mais difícil, hoje  escutei uma barbaridade de um amigo virtual, na verdade ele disse que nunca poderemos ser “amigos” de verdade, pois segundo o mesmo, eu recuso de me encontrar com ele todas as vezes que ele vem a São Paulo, ele disse que no máximo ou no mínimo eu poderia ser o colega dele, apenas colega....
Observem que em tempos contemporâneos da era da informação e muitas redes sociais existentes, que nos ajudam a conhecer pessoas diferenciadas conforme suas culturas, tem gente que ainda vive mentalmente falando na era da inquisição, impondo uma condição que elas acreditam ser o correto e conflitando com tudo que elas não aceitam! (preconceitos)
Que culpa tenho eu se o “infeliz” vem a minha querida cidade quando está de férias e não quando eu estou de férias, para quem não sabe, tenho muitas responsabilidades com os meus clientes, não podendo dar ao luxo e capricho de deixar na mão em quaisquer situações ou condições, afinal de contas sou assumidamente e orgulhosamente um ‘workholic’ e tenho nas minhas atividades profissionais uma forma diferenciada de viver a vida.
Porque tudo que faço nesta minha vida profissionalmente é servir as pessoas necessitadas, e por uma questão de cultura, fui criado para servir, ser útil e isso me faz sentir vivo e me ajudar viver mais feliz comigo mesmo.
Então um estúpido, egoísta, e carente ser, diz que eu nunca poderia ser seu amigo e que no máximo serei seu colega! (risos)
Pior que ter falado tal mesmice ele fez uma “análise comportamental” da minha pessoa com base no que observa nas redes sociais, agindo como se fosse um ‘perfilador forense’ qualificado, pois falou a meu respeito com propriedade,  dizendo que não tenho vida por não postar nas redes sociais fotos da minha vida privada e social, como mencionei parágrafos acima, não sou mais adolescente, com necessidades doentias de me expor para pessoas estranhas, sou discreto, condição típica dos japoneses, mas adoro expor minhas idéias ao público, pois odeio ser julgado pelas pessoas ignorantes que nos julgam por sermos diferentes, sem antes nos conhecer, ou no que elas consideram diferentes quando não conseguem se identificar com a gente.
Gosto de expor minhas idéias através das palavras, pois tenho como base a minha própria curiosidade sobre as pessoas, do que elas gostam ou como elas enxergam o mundo.
Porque ir a restaurante badalados, estar numa festas com os amigos e entre outras atividades comuns mundanas não revelam quem realmente somos para ninguém.
Com freqüência pessoas aparecem em festas sorrindo, arreganhando seus dentes amarelos como se fossem cavalos, dizendo ao mundo como são felizes em fotos nas redes sociais, quando na verdade é tudo uma mentira montada, não sendo na verdade a sua verdadeira condição e vida neste planeta e mundo, criando uma falsa idéia de que o mundo no Facebook é maravilhoso, perfeito, e que só tem gente bonita e feliz.
Desculpe mas faço das ferramentas um instrumento para propagar verdades sobre mim, através das palavras que retratam tão bem o que verdadeiramente sou por dentro, portanto não me julguem pelas coisas que não me igualem as outras pessoas, pois por uma questão de cultura, ‘não sou como todo mundo’!
Infelizmente não gosto de excluir ou bloquear ninguém nas redes sociais, e disse a essa pessoa que mencionou tal estupidez ficar a vontade comigo, se não me considera amigo, mesmo virtual, e se acha que não sou digno da amizade dele, faça o que quiser comigo, pois tenho tolerância pela estupidez alheia, afinal de contas, sou japonês e japoneses são famosos por terem paciência oriental com a intolerância das pessoas que não conseguem respeitar e aceitar o diferente! (risos)

Paulo RK 

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