Assunto fatídico

Em determinados dias me sinto auto confiante para dizer que sou o cara, e em outros não tenho tanta certeza daquilo que pensei, falei ou afirmei.
Totalmente contraditório para aqueles que buscam uma definição para sua própria vida, não sou um modelo ou exemplo a ser seguido.
Um dia, um drogado, um amigo, me disse, “olho por olho, dente por dente busque a resposta no seu inconsciente!”.
Uma frase, uma rima, quem se importa, se a mensagem é bem clara, limpa e objetiva.
Quanto de nós, proferimos palavras de tão profundo significado e de tal poder reflexivo?
Quando somos criança, somos considerados pura esperança, mas a medida que crescemos somos podados por aqueles que um dia depositou confiança, e ao mesmo tempo destruiu todas as possibilidades e potencialidades daquela pequena promessa.
Sinto dentro do meu coração, e quando falo coração não estou falando do órgão musculoso que pulsa, mas desejo esboçar a profundidade dos meus pensamentos e sentimentos.
Caminho pela estrada que escolhi, pois se algum dia me arrepender tenho a convicção de que o arrependimento será bem menor.
Protegido por meus ancestrais, faço a máxima deste blog, “para tudo na vida há uma solução”, uma diretriz, para ser vivida sem medo ou receio de qualquer tipo.
O tempo foi passando, e eu aprendendo os direitos que eu tenho como cidadão, mas estes direitos estão cada vez mais distantes como algo intangível.
Sinal dos bons tempos, resgatei aquelas gargalhadas gostosas que costumava dar quando ainda não tinha responsabilidade nenhuma nesta vida.
Sinais dos tempo ruins, ainda continuo a ter insônias, quando determinados assuntos me afligem, e apesar da diretriz e da estrada que insisto em prosseguir , as pedras que encontro no caminho expõem o meu lado indefinido, um eu ainda temeroso.
E ao ler as minhas postagens,um xucro fazendo uso de palavras tão bizarras quanto ele próprio, me chamou de bufão com a intenção de me achincalhar.
Ainda bem que existem pessoas que faz questão de falar difícil, pois em muitos casos a minha ignorância permite evitar aborrecimentos sem sentido algum.
Atordoado mais uma vez pela eterna contradição, e pelos meus dois neurônios que chamo carinhosamente de tico e teco, que vivem numa eterna guerra santa, dentro da minha caixa encefálica.
Tento desatar mais este nó, o homem acadêmico com seu canudo desprovido de sensibilidade, desferindo palavras incompreensíveis achando estar impressionando, e o homem drogado que fala coisas simples de fácil compreensão e de tão profundo significado.
Façam as suas apostas quem dos dois poderá ser mais feliz?
Muito obrigado por terem lido até o último parágrafo.
Paulo RkSp