Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O meu melhor lado pessoal e positivo da vida, é a condição de ser pobre!

Muita gente foge da pobreza financeira como o próprio Conde Drácula foge da cruz, tentando ocultar das outras pessoas, a sua verdadeira condição de vida, “camuflando” o que elas nunca vão ser.
Não quero ser pessimista quanto ao futuro de alguém, mas quando afirmo que elas nunca serão ricas, é porque ninguém pode superar uma condição ou realidade de vida, ignorando a sua verdadeira natureza intrínseca.
Funcionando mais ou menos, como uma pessoa alcoolatra, ela não procura ajuda, pois não tem consciência de que é uma pessoa doente, e precisa de tratamentos especiais.
O grande problema do nosso país, é que o povinho adora viver de aparências, e aparentemente tal condição ‘fake’ (falsa), satisfaz o pobre e miserável infeliz. (risos)
Miserável e infeliz, porque nenhuma ilusão de vida pode lhe trazer a verdadeira felicidade neste mundo, apenas os sofrimentos típicos de uma pessoa iludida.
Enquanto este povinho não despertar das realidades mentais (espiritual) que as fazem sofrer, elas nunca transformarão as suas pobrezas materiais.
Pois dizem que a vida é o reflexo de toda a sua condição inerente, se tens uma mente prospera e disposta pela vida, a tua realidade será tão prospera quanto os teus próprios sentimentos inerentes.
Portanto a tua felicidade não estará garantida, caso ganhe uma Ferrari exclusiva, ela pode até prolongar a tua ilusão, mas por ser ilusão ela se dissipará com o tempo.
E uma vez dispersa as nuvens da ilusão, a sua frustração voltará a tona, pois a Ferrari, símbolo máximo de status, não representa verdadeiramente a tua realidade e condições inerentes de vida.
Para se livrar da pobreza, você primeiro precisa se conscientizar das tuas limitações, identificar os teus pontos fracos, e trabalhar com elas, com o intuito de melhorar determinadas condições, que  tanto te incomoda.
Quando eu falo que adoro ser pobre, e busco ser feliz na minha pobreza, não se trata apenas de um marketing pessoal bem bolado, para ganhar benefícios alheios e conquistar pessoas (clientes).
Tudo bem, ela pode até fazer parte do meu marketing pessoal no aspecto profissional para a minha sobrevivência, mas ao mesmo tempo, ela me faz lembrar que não é vergonha ser financeiramente humilde.
O problema é que as pessoas iludidas “pensam” que ser rico tem muito haver com as aparências, valorizando só o lado material, então, para essa gente que pensa pequeno, você só estará bem se estiver andando com um carro do ano, almoçando em restaurantes caros, vestindo roupas de marca e viajando todos os anos no exterior.
Isso explica bem, porque a maior doença do século XXI são as doenças da alma, como a própria depressão.
As pessoas trabalham muito em função das aparências, e desejam de forma doentia ostentar tudo o que elas associam com a imagem da riqueza.
Desprezando o que é mais relevante em nossas vidas, como os sentimentos que vem dos nossos corações, como as próprias  condições de nossas almas.
Não estou falando que devemos  abrir mão, dos valores materiais, pois  segundo o Buda,  matérias também nos levam a iluminação, mas não viver em função delas, achando que somos ricos só porque temos uma Ferrari na garagem ou qualquer outro bem material.
A pessoa fica depressiva, porque valoriza tanto a matéria em detrimento da sua própria riqueza espiritual, que quando não consegue mais ostentar a imagem da riqueza mundana, ou pelo menos no que ela acreditar ser riqueza, ela morre por dentro.
Por esta razão, digo ao mundo, e para quem quiser me ouvir, sou pobre, Corinthiano, ando em coletivos, moro na zona leste e com muito orgulho!
Algum problema?
Paulo RK

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