Paulo Rk

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Contemplação da mente

terça-feira, 27 de abril de 2010

Um pouco de amor próprio pelo amor de deus


Já notaram que entra ano e sai ano tem pessoas que fazem exatamente o que faziam há muito tempo atrás?
Como numa experiência feita com um peru, onde ele foi colocado no centro de um circulo riscado no chão,e sem nenhuma barreira fisica ele foi incapaz de sair do local.
Somos mais ou menos como esta ave, criamos barreiras invisíveis que nos impedem de vivermos a vida mais plenamente.
Vivemos nossas vidas nos condicionando e acostumamos com a zona de conforto.
Então para que mudar?
O pior do que vivermos numa zona de conforto, é que temos a consciência de que o tempo está passando e a sensação de que algo precisa ser mudado, a própria vida nos convida a todo instante a evoluir.
E a própria dinâmica da vida, nos faz sentir que precisamos fazer algo, e ainda que não saibamos exatamente o que, ficamos insatisfeitos com determinadas situações.
E mesmo que o nosso inconsciente implore por mudanças, não conseguimos mudar, porque existe um tal de paradigma.
Não vou chama-la de vilã pois temos a inteligência e o livre arbítrio para mudar nossos destinos.
Tudo está em nossas mãos, mas por que então insistimos em apertar as mesmas teclas e sempre?
Falta de amor próprio, ou por que não temos vergonha na cara para assumir as nossas derrotas?
Ou será que descendemos dos perus do ponto de vista comportamental ao invés dos macacos como a ciência costuma afirmar?
Será que somos tão tapados que não conseguimos enxergar o obvio?
O problema maior é que temos a consciência que estamos cometendo erros, ouvimos conselhos, concordamos e muitas vezes prometemos mudar, no entanto nos flagramos fazendo as mesmas coisas e sempre.
Ao ponto das pessoas que nos amam desabafarem, e afirmarem indignados que não vão dar mais conselhos.
Acho que esta insistência é na verdade falta de amor próprio, quando não a temos, culpamos pessoas e situações alheias pelos nossos fracassos em administrar determinadas situações em nossas vidas.
Mas não se engane, ao culpar os outros não estamos nos poupando porque nos amamos, mas sim ocultando a verdade de nós mesmos, querendo camuflar a nossa condição covarde e irresponsável perante a vida.
Muito obrigado por terem lido até o último parágrafo.
Paulo RkSp

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