Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sábado, 16 de novembro de 2013

Falando sobre Gays!


Eu não sou psicólogo tão pouco um especialista sobre pessoas gays, mas, acredite se quiser me pediram para falar sobre eles.
Um tema complexo, mas aceitei o desafio, pois para quem não sabe uma vida sem emoção, é como degustar uma comida sem tempero, intragável!
Desafio maior será não agredir pessoas gays com as minhas opiniões, pois serão baseadas num achismo pessoal.
Normalmente tomo muito cuidado para não ofender alguém em meu blog, pois considero este espaço virtual, um santuário a qual devo respeitar todas as diferenças, existentes.
Pois acredito que a falta de respeito no mundo, já está de bom tamanho, e ela não tem feito bem a quem quer que seja.
Recebi três e-mails, solicitando que eu abordasse o tema gay em meu blog, apesar de eu ter comentado, para as pessoas que me escreveram que não sou um especialista no assunto, eles insistiram afirmando que adoram a minha forma de abordar assuntos polêmicos.
A priori me senti extremamente lisonjeado, só agora em frente ao computador e em cima do teclado, estou sentido o peso da minha consequência, em querer falar sobre um assunto que não entendo patavinas.
Mas vamos ao que interessa, vou tentar me superar novamente!
Graças a deus meus pais não “embutiram” nenhuma forma de preconceitos na minha educação, e por esta razão, sempre convivi muito bem com todas as diferenças. (coexistir)
Quando sai pela primeira vez no mundo, me espantei ao sentir preconceitos por eu ser “diferente”, ou por pertencer à etnia asiática.
E tal preconceito não foi só na fase adulta, as crianças deste mundo sabem ser tão cruéis, ou bem mais cruéis quanto o seu equivalente adulto, portanto conheci este sentimento ruim, desde muito pequeno.
Mas como tive e tenho um suporte exemplar dos meus pais, sempre superei de boa os preconceitos raciais.
Então a gente cresce e vai fazendo novos amigos, e conhece pessoas completamente diferentes que estamos acostumados a lidar.
Conhecemos médicos, advogados, juízes, eletricistas, encanadores, maconheiros, traficantes, bandidos, gays e lésbicas.
Meus pais nunca falaram com censura ou qualquer tipo de discriminação com quaisquer opções de vida, inclusive, a minha mãe tinha uma amigona que era uma excelente profissional manicure, e que era também, uma lésbica.
Era, porque nunca mais a vi, mas as poucas lembranças que tenho dela, e segundo as palavras da minha própria mãe, é que ela tinha muito caráter.
 Eu sempre fui muito solidário com todos que procuravam abrigo debaixo das minhas asas, das pessoas ignoradas por serem ‘feias’, dos ‘nerds’ que eram considerados débeis mentais, e das próprias ‘bichas’ como os outros garotos, costumava chamar os gays.
Sempre fui uma opção, a luz no final do túnel para as pessoas desprezadas em seu próprio meio, e até um oásis no meio do deserto para quem precisava de um amigo. (risos)
Hoje tenho muitos amigos, gays e lésbicas, e querem saber da melhor?
São os meus melhores amigos, sempre que preciso falar sobre alguma dificuldade pessoal de ordem existencial, eles são as melhores opções para eu compreender que na vida, só sofrem quem realmente tem medo de viver, e que rir ou chorar, só está em nossas próprias mãos, e principalmente decisões.
Dito isso, defenderei todos os gays e lésbicas, porque eles também sentem amor, e não é no sentido apenas sexual, pois como todo ser humano, eles sentem o amor fraternal de carinho e principalmente respeito pelo seu próximo.
Se existe alguma sujeira, é porque tais preconceituosos tem dentro delas mesmas, uma imagem errônea e suja do próprio sexo, onde tudo é pecado mortal.
Espero não ter ofendido alguém com o que falei sobre este tema e assunto delicado, e antes de finalizar gostaria de mencionar uma curiosidade engraçada.
Duas pessoas perguntaram se eu sou gay, pois repararam que interajo de igual para igual no Facebook, dizendo as mesmas coisas que “elas” falam pra mim.
“Sem problemas”, se eu fosse não teria problema algum em assumir, pois acho bonito, as pessoas se aceitarem e serem humildes não nutrindo sentimentos ruins, como é o próprio preconceito contra elas mesmas.
Na verdade eu falo com todo mundo de igual para igual, uma técnica de vendas, para fazer com que as pessoas se identifiquem com a gente e compre os nossos produtos.
Tais técnicas ‘tem me feito’ muito bem, no aspecto pessoal e comercial, conquistando cada dia, novas pessoas e o próprio mundo!
Paulo RK

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