Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

sábado, 18 de abril de 2015

Eu sou um Frankstein moderno!



Outro dia estava assistindo o filme de Frankestein, uma versão atualizada do clássico do terror mundial, desta vez, o filme bem moderno, levantou um dilema que me convidou a pensar até agora sobre uma questão, muito tempo depois, de ter assistido ao filme, olhe que já faz mais ou menos um mês.
A questão dentro da minha eterna e indagadora mente seria: ‘o “monstro” Frankestein, era feito de vários corpos diferentes de outros seres humanos, então, teria ele, várias almas diferentes dentro de si’?
Tal questão me veio à mente porque no próprio filme, todos achavam que o Frankestein não tinha alma, nem sentimento e se quer pensava, no entanto, ele tinha sentimentos e muito mais humanos, do que os próprios “humanos” que queriam extermina-lo no filme.
Então fui logo refletindo sobre essa questão, o que nos faz humanos neste mundo e nos distingue dos outros animais?
Dizem na psicologia que é extremamente importante o homem manter um relacionamento saudável, com os da sua própria espécie neste mundo, porque quando interagimos com pessoas diferentes, fortalecemos as nossas próprias convicções de quem realmente somos.
Eu concordo muito com esta afirmação, pois hoje, poderia descrever sobre mim mesmo, que sou como o monstro Frankestein moderno, carregando dentro de mim sentimentos e coisas boas das pessoas, com quem me relacionei até hoje, porque quando nos relacionamos com as outras pessoas, elas acabam deixando um pouquinho delas dentro de nós, e vice versa.
Por esta razão a gente não pode ficar exaltando as coisas ruins das outras pessoas, ignorando o seu lado positivo, porque todo mundo tem os dois lados, o lado bom e o seu lado ruim.
E de alguma forma, se a gente quer ser o melhor, ou para obter um pouco do melhor das pessoas, temos que saber valoriza-las do jeito que elas são, para que elas se sintam a vontades e confiantes para nos mostrar o seu lado BOM.
Em toda a minha vida desde criança sempre tive uma característica boa; das pessoas se sentirem a vontade comigo, de falar sobre as suas vidas, seus medos, qualidades e defeitos, é como se eu tivesse um dom natural de faze-las sentir a vontade comigo.
Por esta razão percebi que é bom ler livros, mas muito melhor é escutar, ouvir as pessoas e prestar muita atenção no que elas falam sobre suas vidas, e sobre elas mesmas.
De repente hoje posso afirmar sem titubear que sou um Frankestein moderno, e carrego dentro de mim, sentimentos bonitos daqueles que cruzaram pelo meu caminho nesta vida!
Paulo RK

Um comentário:

  1. que linda analogia, belissimo texto.. alias tem outros textos legais em seu blog... eu achoq ue todos somos um pouco franksteins modernos não? abraços

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