domingo, 13 de fevereiro de 2011
Pra não dizer, que não falei da liberdade, alcançada!
Vivemos na parte ocidental do planeta, e nesta parte do globo terrestre, todos, temos o direito de expressão, garantidas.
Artistas, os não artistas, jornalistas, comentaristas, faladores de plantão, e até os fofoqueiros, podem falar o que pensam ,e podem expressar seus sentimentos, sem nenhuma restrição.
Mas nem sempre foi assim, meu pai sempre falava sobre uma época no Brasil ,onde era proibido fazer reuniões em casa, para discutir qualquer tipo de assunto, mesmo que estes encontros, fosse entre amigos, para discutir sobre a pescaria da semana passada, ou mesmo, sobre a péssima colheita do mês.
Ele dizia que o governo ficava na “cola” destes grupos rebeldes, e alguém do grupo poderia ser seqüestrado, torturado, e seus corpos nunca seriam encontrado pelos seus familiares.
Que horror, ta parecendo aqueles filmes de terror, onde aquele grupinho de jovens, saem para fazer uma festinha, e um psicopata do tipo serial killer, sai matando um por um.
Não vivemos mais esta realidade em nosso pais, graças a algumas pessoas que lutaram e alguns derramaram muito mais do que sangue, perderam as suas vidas, acreditando que poderíamos viver num pais livre e democrático.
Com toda a certeza, vivemos num pais livre, e se é democrático, não sei dizer, mas que podemos nos reunir com os amigos em nossas calçadas, nos bares, em praças e entre outros lugares públicos e falar mal do sistema, e criticar o governo, podemos.
Mas já repararam , que tanta liberdade conquistada, e concedida é desperdiçada?
Existe uma outra forma de prisão, e muitos vivem nela há anos, e a despeito do que a liberdade concedida, pode nos proporcionar, estas pessoas vivem um sofrimento, como se estivessem dentro de uma cela.
Estou falando da prisão mental, tem gente que não consegue se libertar dos seus próprios problemas, e fazem delas, as suas próprias grades.
Se hoje podemos fazer, o que bem entendemos na vida, por conta da liberdade, existem pessoas, que se limitam, e vivem a época da ditadura mental.
Criamos ao longo de nossas existência, um regime muito pior do que a própria ditadura, fortalecemos tanto esta condição, que nos tornamos refém de nós mesmos.
Não existem pessoas nos bisbilhotando, escutas colocados em nossas residências, ou todo o perigo de sermos seqüestrados, e torturados, não mais, no entanto, tem gente, que vive numa eterna paranóia, se esquecendo, de serem elas mesmas, em função de um perigo imaginário.
Quanto tempo perdido, estamos desperdiçando, toda a luta empenhada por aqueles que um dia perderam as suas vidas, acreditando que as gerações futuras, tirariam grandes proveitos delas.
Tudo por conta da nossa covardia, em enfrentar os nossos problemas e fraquezas, deixando que elas nos dominem.
Nos entregamos e deixamos nos dominar por todo tipo de sentimentos negativos, e esquecemos de um mundo amplo, cheio de oportunidades e de braços abertos, para as nossas propostas.
Liberte-se da sua ignorância, valorize mais a sua vida, pelo fato de que tens a liberdade para fazer dela, o que bem entender.
Quer saber o nome da tua prisão, ela se chama ignorância fundamental, e se você não lutar contra ela, fará de você ,um eterno zumbi, sabe aquela condição, de estar respirando, mas não estar vivendo?
Não quero que considerem as minhas palavras verdadeiras, e nem como se fossem as últimas, mas vejo as pessoas, se preocuparem tanto com os seus problemas, e ignorarem as grandes oportunidades da vida, que muitas vezes passam bem debaixo de seus narizes.
“Eu sou uma pessoa má, não tenho sorte no amor, ganho mal,sou pobre, não tenho uma família unida” e entre outros fatores que fazem as pessoas infelizes.
São todos s fatores comuns, a qualquer mortal no mundo, portanto não precisamos ficar repetindo estas condições, como se fossem mantras, recite por favor coisas positivas.
E lute, para mudar estes aspectos, que te incomodam tanto, se você sabe qual é o teu problema, ficar repetindo ou afirmando tal condição, só aumentará o teu sofrimento e a suas crenças nelas.
Focalize, e reflita, use a tua sabedoria para vencer o seu aspecto negativo.
Somente desta forma, poderá gozar da liberdade daqueles que um dia lutaram ,e morreram por ela, vamos aproveitar da melhor forma os benefícios, deste grande legado, deixado para a nossa geração.
Muito obrigado por terem lido até o fim desta postagem!
Paulo SP RK MINDS NAMASTÊ!
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Olá amigo!
ResponderExcluirQuem agradece sou eu acredite!
Este legado desperdiçado de forma cruel e sem sentido. O que nos faz pensat mas afinal- o que de fato vale a pena?
Se ficamos parados somos irresponsáveis e frágeis por nao agir.
Se lutamos contra algo e nos fazemos notar naquilo que acreditamos achando deixar para que outrem manifeste o mesmo apego, com a mesma ou maior força- garra.
É amigo, fazer o bem sem olhar a quem mesmo!
Do contrário, acabamos parando e morrendo pelo caminho.
Espero reve-lo no Alma, postei um poema coisa essa que a tempos nao escrevia, espero que possa contar se gostar!
Forte abraço!
Um ótimo domingo!
Olá meu amigo Paulo...
ResponderExcluirEm primeiro quero me desculpar pela ausência neste longos dez dias, mas sabe como é voltar ao trabalho, escola, alunos , professores, pais e por aí vai. Chegava cansadona em casa e mal ia tb nos meus blogs, mas estou de volta viu? não esqueci de vc não hehehe.
Amigo...que poster tudão. Sabe que tem um pouco a ver com o post que fiz hoje no Blog As palavras que me definem? Lendo teu post, me lembrei da época da ditadura e da minha mãe. Ela tinha um medo terrível do que estava acontecendo, pois era na época professora federal e dois amigos seus tinham sido presos. Um deles foi brutalmente torturado e não resistiu. Eu era criança e não entendia tamanho medo, lembro apenas que passavamos por uma prisão e ela e meu padrasto lembrava quase que em mais palavras o amigo encarcerado. As marcas que ficaram estão até hj no coração de minha mãe.
Bjs e mais uma vez me perdoe pela ausencia.
Tá, vou confessar, as vezes passo por aqui e nem falo com você,venho só pra brincar com o Jeycobinho. Bjo!
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