Paulo Rk

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Contemplação da mente

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Se eu tivesse nascido mulher, seria tipo uma Bruna Surfistinha!

Que eu adoro assistir filmes verídicos todo mundo sabe, outro dia assisti Bruna Surfistinha. A princípio exitei, pois confesso que tenho preconceitos com filmes nacionais, principalmente deste gênero, que falam sobre sexo, mas confesso, fiquei encantado com o que vi. Assistiria novamente sem titubear, e recomendaria todo mundo apreciar esta pequena obra, por várias razões. Primeiro pela competência com que o filme foi feito, segundo pela maravilhosa interpretação da estonteante atriz, Débora Seco, e a terceira, pela própria história e lição de vida da Raquel, nome verdadeiro da personagem Bruna Surfistinha. Eu me identifiquei com a “Surfistinha” não do ponto de vista sexual, pois não me prostituo para ganhar dinheiro. Mas pela sua capacidade de lutar pela sua autonomia financeira, e não ficar na dependência alheia, como muitos costuma fazer. Alias tem muita gente por ai que vivem uma vida parasitária, e não estou falando só das mulheres, tem muitos marmanjos que vivem as custas das outras pessoas, sem um pingo de amor e respeito pelo próximo. E o que mais me revolta nessa gente parasitária, é a hipocrisia, determinadas pessoas que tem este estilo de vida, são tão arrogantes, e vivem a vida a julgar aqueles, que se esforçam para terem uma vida pelo menos mais digna. Quantas pessoas julgam aqueles ou aquelas que se prostituem para ganhar dinheiro, para terem um padrão de vida no mínimo decente, tendo elas próprias uma vida medíocre e infeliz? Não estou incentivando as pessoas se prostituir, mas saibam vocês que é a profissão mais antiga do planeta, e cá entre nós, está cada vez mais difícil ter qualidade de vida, ganhando o mísero salário mínimo. Quando eu estudava conheci pessoas que pagavam suas faculdades, e entre outras despesas vendendo seus corpos. Ao mesmo tempo, que percebia que o povo tinha preconceitos com tais pessoas, procurando não se envolver com elas, e sempre deixando as de lado, com os trabalhos em grupos. Acredito que o preconceito seja muito pior que a própria prostituição, pois ela não tem um propósito, como o próprio ato de usar o corpo, para obter lucros. O que eu quero dizer, é que por trás de uma atividade considerada vergonhosa, por pessoas pequenas, que tem vergonha de suas próprias sexualidades, existem sempre uma razão de ser, e motivo que justifiquem seus atos. Ninguém pode ser considerado profano (que desrespeita a religião) ou maculado(desonrado), só porque escolheu a prostituição como meio de vida, mas se vocês insistirem perseguir tais pessoas, que ganham as suas vidas dedicando ao sexo, observe bem o mundo em que vivem. Eu garanto que o lixo da sociedade, não são pessoas como a Bruna Surfistinha, mas pessoas que em nome da decência moral e social, metem as mãos no seu bolso, e vivem a julgar aqueles que tem coragem de ganhar um dinheiro honesto! Paulo RK

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