Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

domingo, 28 de julho de 2013

Não vou chorar pela morte do teu corpo, pois cobiço a tua companhia em vida!

Esta cada vez mais difícil ser feliz neste mundo sendo eu mesmo! Porque as pessoas deixaram de respeitar as diferenças alheias, acreditando que todos deveriam ser como elas. Isso explica porque vivemos num mundo completamente atribulado. E é irônico como prova o contrario, a máxima que diz que somos racionais, quando não conseguimos viver em harmonia, nem com os da nossa própria espécie. Enquanto os animais que classificamos como irracionais, vivem em bandos harmonicamente, respeitando e devotando seu lideres, e muito pior, tais animais “irracionais” coexistem com os da outras espécies. Não sendo o caso do “homo sapiens” neste planeta, ser dominante que para demonstrar superioridade, age muito pior do que o mais selvagens dos animais. Sou praticante do budismo desde muito jovem, e as “coisas” que penso, falo e as minhas próprias atitudes nesta vida, são baseadas nesta filosofia, tendo como forte essência e base, o próprio bom senso. Portanto quem me conhece, sabe que nunca vou entrar em conflitos com pensamentos contraditórios com o budismo ou mesmo, seja qual for o assunto, pois o bom senso, diz que discutir com pessoas alienadas e ignorantes é inútil. Posso estar parecendo arrogante com tal afirmação, mas todos nós sabemos que quando uma pessoa quer enxergar apenas o que é conveniente para elas, não haverá santos e nem sábios, capazes de fazerem enxergar o caminho correto. Uma postagem recente no site de relacionamentos me fez lembrar uma experiência ruim vivenciada por mim, quando um amigo faleceu. Por mais amigo que seja não costumo ir ao seu velório, e muito menos em seu enterro. Porque não acredito na morte física como as outras pessoas falam, e acho que considerações, tem que ter quando a pessoa está entre nós, viva, não depois de morta. Porque depois de morto muitas coisas mundanas deixam de ter valor para o próprio falecido, bem como para nós mesmos, pessoas conscientes, quando percebemos o quanto a vida é efêmera e deve ser vivida enquanto estamos respirando. A experiência ruim que tive na época por conta do falecimento de um grande amigo músico, foi que todos me criticaram, afirmando na minha cara que sou muito estranho, por não ter comparecido em sua cerimonia fúnebre. Eu até expliquei que quem morreu não foi ele, mas o seu corpo como um “veículo” responsável pela sua estádia neste planeta, para atingir seus próprios objetivos mundanos. Mas tudo em vão, e como mencionei não perdi meu tempo em fazer tais pessoas ignorantes, que vivem imersas em suas próprias escuridões da ignorância, acreditando serem os donos da razão em suas soberbas. Saibam que além da minha crença, conforme o budismo de que não morremos em nossas essências (alma/espirito), eu não suporto ver a face dos amigos, em seu leito de morte. Pois quando apago as luzes, e encosto a cabeça no travesseiro fico a lembrar de seus rostos, até o sono chegar, uma visão tão desesperadora quanto triste, daqueles que um dia conhecemos nesta vida, e aprendemos a amar. E cá entre nós, prefiro ter boas lembranças da vida daqueles que um dia amei por terem me cativado enquanto vivas, pois o corpo não representa a pessoa em si, ela é apenas uma imagem transitória e efêmera como tudo nesta vida. As pessoas deveriam compreender e respeitar mais o comportamento das outras pessoas, conforme suas crenças, pois afinal de contas, onde é que está o respeito e os direitos das pessoas em acreditar no que elas bem entendem? Paulo RK

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