
De tempos em tempos, acontece comigo insights terríveis dentro da minha massa encefálica.
Digo “terríveis” porque ao invés delas me esclarecer algo, na verdade, elas deixam a minha cabeça com mais dúvidas cruéis, exercendo uma pressão terrível, do querer saber, de dentro pra fora.
Eu não sei se isso é normal, ou se acontece com as outras pessoas, mas, são dúvidas básicas, que ninguém até hoje conseguiu responder com a mesma simplicidade, que resolvemos as mais básicas das equações matemáticas, quanto um mais um, é igual a dois.
Então quando ela acontece na minha cabeça, questões como porque vivemos do jeito que vivemos, e porque não poderia ser diferente, acontecem simultaneamente em minha mente.
Causando todo tipo transtornos emocionais, e apesar de parecer normal aos olhos de muita gente, eu sempre estou em frangalhos por dentro.
Pois como mencionei por aqui mesmo, não mostro o que sinto por dentro, e faço tudo parecer bem mais fácil.
É por isso que tem tanta gente neste mundo, que pensa que eu não tenho problema algum, e que todas as minhas necessidades são infantis.
Podem até ser, mas não deixam de ser problemas, a questão, é que não queria ter mais insights, dentro da minha mente.
Gostaria de viver como muita gente vive, anestesiadas e levadas apenas pelo momento, não questionando a vida, e porque as coisas são como são, e por que elas acontecem.
Isso é demasiadamente doloroso, porque talvez homem nenhum consiga responder com exatidão, e firmeza de pensamentos em palavras, pelo menos não enquanto estivermos neste planeta.
Porque a vida tem sentidos e significados múltiplos, como se fosse uma flecha que aponta para vários locais ao mesmo tempo, e cada pessoa escolhe, conforme a sua própria intuição.
Se já é difícil tentar explicar comportamentos de um único individuo, imagine explicar a própria vida, na sua forma mais subjetiva?
Paulo RK
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