domingo, 13 de março de 2011
Prisioneiros mentais
Criei duas manias saudáveis, e fiz desta um hábito em minha vida!
Ao acordar, tomo o meu café para alimentar o meu corpo físico, pois comprovadamente, dizem que é fundamental começarmos o nosso dia, bem alimentados, o segundo, é a alimentação da minha alma.
Ou seja, não saio de casa, sem ler ou dar uma folhada no jornal, para checar os principais acontecimentos do dia.
Hoje, um comentário de um colunista, me chamou a atenção, falando sobre a tragédia que aconteceu recentemente, e ainda está acontecendo, em menores proporções no Japão.
Ele mencionou, que o povo já estava psicologicamente acostumados a estas tragédias!
Eu fiquei matutando, e aquela inevitável condição de eterno questionador , venho a tona.
Nós pessoas, seres humanos, criamos vários obstáculos em nossas mentes, incertezas, que destroem as nossas qualidade de vida, e o que é pior, muitas delas irreais, tornando muitas vezes, a nossa própria condição insuportável.
Por conta deste desprezível hábito, esquecemos do significado de muitas coisas boas da vida, inclusive do próprio significado, e razão pelas quais estamos vivos.
É impressionante como as pessoas não procuram melhorar as suas vidas, elas estão tão acostumadas a reclamar, que não conseguem nem ao menos, enxergar um ponto de luz, no fim do túnel.
Elas se tornam prisioneiras das suas próprias cegueiras, e ignorâncias, culpando as pessoas do seu convívio, e como não bastasse este ato insano, elas chegam ao cumulo de achar que deus, tem algo de muito pessoal, com elas.
Reparem que tudo está dentro de nossas cabeças, a ameaça aqui é imaginária, não são as pessoas , não é deus, nem os fatores e fenômenos naturais.
Ao ler esta menção; “psicologicamente acostumados”, fiquei me perguntando, se este povo tendo que conviver com ameaças “naturais” e reais, teriam tempo para criar dramas, e monstros internos irreais, e sofrer o dobro, com eles?
Penso, que não conseguiria ter que viver com esta realidade, de que a qualquer momento, seu pais pode ser tragado pelo vasto oceano, e as suas existências apagadas, como se fosse desligar o interruptor, e apagar as lâmpadas.
Mas graças a deus, vivemos num pais, que deve ser um milhão de vezes maior que o Japão, e não dispomos de tragédias naturais, tão dramáticas como as do tsunamis, furacões, tufões e terremotos.
Então, convido a todos a lembrar, que por conta deste fato real, não podemos nos dar ao luxo, de vivermos trancafiados, em nossos próprios presídios mentais.
Criar condições limitadoras, em nossas mentes, nos torna tão pecadores quanto aqueles que tiram a vida do seu semelhante, pois deixar de viver a vida, é o mesmo que nos matar!
Acho que esta idéia, é tão chocante quanto ver os corpos mortos caídos no chão , totalmente inanimados, como se fossem um objetos qualquer.
O fenômenos “naturais”, que ultimamente não estão sendo tão naturais como deveriam, estão acontecendo com mais freqüência, e com maior intensidade,só em São Paulo, tem chovido direto desde o fim do ano passado, isto não é normal!
Então, vamos viver mais intensamente, esquecer de todas as barreiras que nos limitam e expandir as nossas visões, em relação a nós mesmos, e ao próprio mundo ao nosso redor.
Procurar melhorar em tudo, sem magoas , sem restrições, preconceitos de qualquer tipo, e tudo aquilo que nos impede de vivermos uma vida plena!
Fato, somos impotentes em relação as ameaças naturais, e não podemos fazer absolutamente nada em relação a esta realidade, mas podemos nos libertar das nossas amarras, que nos aprisionam em nossas próprias mentes!
Espero ter colaborado com todos vocês, meus queridos e estimados amigos, com alguma mensagem relevante, e espero que elas sejam tão reflexivas para vocês, quanto são para mim!
Muito obrigado por terem lido até o último parágrafo, adoro todos vocês!
Paulo RK SP MINDS NAMASTÊ!
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Subscrevo totalmente este seu post, de tal
ResponderExcluirmaneira que gostaria de o inserir num blogue
que criei:
http://sinfoniaesol.wordpress.com
em que dou espaço a outros blogues que
considero de qualidade.
Insiro um post desse blogue e convido a
que o visitem.
Se concordar basta que no seu comentário
diga que sim e que o seu blogue permita
que o copie.
Um beijinho e obrigada pelo seu amável comentário.
Irene
Olá, Paulo!
ResponderExcluirSe soubesse que algo iria acontecer com antecedência ficaria louca. É horrível viver sob esse tipo de pressão.
Ontem, recebi um Relato da Hana, Foi o suficiente para me tirar o sono.
Passe no Blog e leia o relato.Não estou no meio do caos, mas me deixou totalmente sem ação.
Fica com Deus!
As arteiras
Olá, Paulo!
ResponderExcluirTambém recebi o link da entrevista. Mas só vi depois que postei.
E isso me entristeceu mais ainda.
Não a conheço pessoalmente, mas ela transmite tanta paz e tanta sensibilidade em seus post, que vc passa a lhe querer bem.
Estou vibrando por ela e por todos que estam nessa situação.
Bjs!!
As arteiras
Nos mesmos nos trancamos nas nossas celas invisíveis e jogamos a chave fora. Criamos esses limites para nós mesmos porque vemos o mundo e as cousas que nele acontecem de forma ameaçadora. Acho que é o nosso instinto inato de auto-preservação.
ResponderExcluirEi Paulo,
ResponderExcluirGostei muito da reflexão de hoje, foi completa, tanto que não sobrou mais nada a ser dito.
Beijão.