segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Adeus ano velho 2.011, Feliz Ano Novo 2.012
O ano de 2.011 foi foda, com o perdão da palavra, não afirmo tal condição para parecer vítima de algumas situações pessoais, com as quais não soube lidar, mas com os sofrimentos e dificuldades, das pessoas próximas que amo muito.
Eu costumo afirmar que todos os meus sofrimentos, não me causam tantos estragos, pois não costumo encara-los como sofrimento, mas apenas como ‘mais um obstáculo’ a ser superado.
Com isto tento não me concentrar nos problemas e dificuldades, pois este “modus operandi”, só otimiza a gravidade da situação, anulando a nossa capacidade criativa, de solucionar quaisquer problemas.
E o que me fez sofrer neste ano, foram pessoas que não me ouviram e muito provavelmente não me ouvirão no próximo ano.
Não sou o dono da razão, mas conheço muito bem os sofrimentos, quando não conseguimos superar determinados obstáculos.
Problemas, são sempre a grande chave para a nossa felicidade, mas a questão é que nenhum ser humano consegue ver por este prisma, tratando os seus problemas com hostilidade e muitas vezes ignorando.
E o que muita gente não sabe, é que quando reclamamos da vida, por conta destes problemas, estamos fortalecendo ela, e prolongando a sua permanência em nossas vidas.
Tornando a nossa estádia neste planeta, um verdadeiro inferno, e diminuindo bastante a nossa evolução espiritual.
Entre a filosofia budista e os conceitos da administração moderna, todo o aprendizado que adquiri, aplico na minha vida, e posso lhe garantir que tem sido um grande alívio, encarar os meus problemas como um grande aliado.
Tudo em nossas vidas depende, essencialmente da forma como enxergamos determinadas situações, quanto mais distorcidas e levarmos para o lado pessoal, pior será a nossa qualidade de vida.
Existe um dito popular que diz; “ Se a vida lhe dá limões , faça uma deliciosa e refrescante limonada com elas!”
Na escrita chinesa, os famosos ideogramas, o significado da palavra ‘crise’ tem duas conotações paralelas, a primeira é a própria crise e a segunda é ‘crie.’
Quero dizer que, para os chineses em momento de crise, eles se concentram em criar soluções, esta forma de pensamento faz toda a diferença, na vida de qualquer mortal comum.
A vida é abundante para todos, não favorece determinada classe ou espécie, só precisamos mudar os nossos paradigmas e descobrir como colher o melhor desta abundancia.
Dito isto, espero que as pessoas “se liguem” mais nos sinais da vida, a vida é tão generosa que nos avisa todas as vezes que cometemos algum erro, em contrapartida somos tão tapados, que insistimos em apertar as mesmas teclas e a reclamar de tudo, a espera de um milagre.
Permitam lembra-los mais uma vez; “nós somos o milagre, somos os únicos capazes de operar milagres em nossas vidas, faze-las acontecer só depende do quanto, acreditamos nas nossas próprias capacidades de superação.”
Se você é do tipo, da pessoa que acha que o divino vai “abrir” as tuas portas, espere de braços cruzados, pois quando abrir os olhos para a realidade, já terá envelhecido, e não terá forças para mais nada.
Fortaleço esta máxima, com base num trecho da própria bíblia que diz; “faça por onde que eu te ajudarei!”
Portanto meus estimados amigos, se não conseguiu realizar metade dos teus objetivos neste ano, não faça novos planos, mas descubra qual foi o seu erro, analisando procedimentos, e aprendendo com as suas próprias falhas e ignorâncias.
E se a gente não se falar mais, desejo a todos, feliz ano de 2.012, e que este ano, seja bem melhor que ano anterior, com base em tudo o que passamos por ele, afinal de contas, não viemos ao mundo sofrer pelos mesmos erros.
Paulo RK
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Feliz natal a todos!
Mais um natal, e inevitavelmente não posso deixar de fazer, uma pequena reflexão sobre o respectivo ano.
Obviamente que não aconteceram só coisas boas, algumas vezes, coisas ruins foram uma constante , tão frequente, que já estava me “acostumando” a elas.
Mas, a vida é assim mesmo, e ela sabe muito bem como somos, seres humanos são acomodados, e preguiçosos por natureza.
Se tudo fosse um mar de rosas, não teríamos motivos para buscar as nossas felicidades, e viveríamos entediados.
Apesar de ter vivido muitos natais, ainda não consegui superar alguns medos e receios pessoais da vida.
Mas a despeito desta deficiência, não permito que ela interfira ou dite regras de como devo ser, ou me comportar com as pessoas, dentro da sociedade.
Neste ano, conheci pessoas incríveis, pessoas que adornam as nossas vidas, pela sua espontaneidade, bom humor e principalmente, pela sensibilidade em lidar com pessoas.
São as mesmas pessoas, que fazem da vida, um ‘pedacinho do céu’, de onde podemos obter a inspiração necessária, para vivermos com mais prazer.
Este ano, aprendi uma nova lição; “quando vivemos ‘armados’, emocionalmente preparados para o combate”, a probabilidade de encontrarmos pessoas com sentimentos hostis, é muito grande.
Ter a mente e o coração aberto, tratando as pessoas com respeito, admiração e carinho, o retorno é quase sempre surpreendente.
A lógica é antiga, e conhecida por tolos e sábios; “se nutrirmos os nossos corações com ressentimentos, atrairemos pessoas com as mesmas intenções!”
Esta realidade pode não ser a única de todas as verdades, mas ela fortaleça a máxima que diz, “gentilezas gera gentilezas.”
E é o que faz do mundo um ‘pedacinho do céu’, literalmente falando.
Estou em falta com os amigos da blogsfera, deixando de fazer alguns comentários, mas gostaria que não pensassem que é desfeita, nesta época do ano, ando correndo mais do que um maratonista.
Sei que não é desculpa, pois estamos todos neste ritmo, mas sempre acabam arrumando um tempinho, mas gostaria de lembra-los, que com comentários, ou sem, a amizade será sempre a mesma!
Foi através da literatura, que revelamos, os nossos sentimentos e percepções do mundo, “uns para os outros,” portanto distancia alguma, poderá nos afastar, pois as nossas almas estão conectadas, pelas palavras que vem do coração.
A todas as pessoas da blogsfera, aos amigos virtuais e reais, dedico através das palavras, sentimentos de consideração e estima, não liguem por fatores temporais, ou distanciamentos físicos, o que importa são os sentimentos que vem do coração, e se elas forem verdadeiras, nenhum obstáculo poderá nos separar.
FELIZ NATAL E SE A GENTE NÃO SE FALAR FELIZ ANO NOVO 2.012!
Paulo RK
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
A grande paranóia, 21 de dezembro de 2.012
A data 21 de dezembro de 2.012, não representa absolutamente nada para mim.
Ela é apenas uma data como outra qualquer, poderia ser a data de hoje, de amanhã e poderia ter sido ontem.
E posso lhe garantir que de ontem para hoje, nada mudou, só as coisas que por decisão própria decidi fazer diferente, quanto ao resto, nenhuma novidade.
Nós nunca saberemos até quando, estaremos neste mundo, todos temos a certeza da data dos nossos nascimentos, mas tão cruel, quanto visceral, é não saber a data das nossas validades.
Ficar alardeando, ou perder o sono por conta de uma informação, deixada por uma civilização antiga, do fim dos tempos, não faz muito sentido.
Desde que eu me entendo por gente, já vi muitas outras previsões, e posso lhe garantir que continuo ‘vivinho da silva’, enquanto assisto a população abitolada, enlouquecerem por questões, que se forem verdadeiras, não poderemos fazer, absolutamente nada.
A natureza tem nos dado o troco, foram anos de maus tratos contra ela, o homem realmente sabe ser muito cruel, com a única casa que lhe fornece abrigo.
E entre as tragédias que aconteceram no Rio de Janeiro e no Japão, o homem só pôde assistir passivamente, e a lamentar perdas, tanto materiais, quanto as preciosas vidas.
Não estou afirmando nada, mas peço que considerem a realidade, de que a única certeza, é o nosso presente, este exato momento.
Coisa boa, é ter a realidade do agora em nossas mãos, temos o livre arbítrio e podemos fazer dela o que quisermos.
Portanto pra que ficar preocupado com que acontecerá, daqui há um ano, se a única certeza que temos, é o tempo presente?
Vamos combinar uma coisa?
A partir de hoje, dia 21 de dezembro de 2011, vamos viver intensamente os nossos dias, como se fossem os últimos, e então quando chegar o dia 21 de dezembro de 2012, teremos aproveitado ao máximo, os 365 dias de nossas vidas.
E mesmo que não aconteça um acidente cataclísmico, teremos aprendido uma grande lição; ‘ devemos sempre valorizar o nosso presente, pois ela está ao nosso alcance, fazendo do nosso futuro, uma grande promessa, e com expectativas agradáveis.’
Se vivermos desta forma, não teremos tempo para pensar em tragédias, lembrem da máxima que diz; “só pensa na morte, aquele que não vive a vida!”
Fato, se o amanhã existe não sei, só sei que devo honrar e viver dignamente o meu presente, e fazer valer cada minuto da minha vida, aconteça o que acontecer!
P.S.: Existe uma realidade que parece que ninguém consegue enxergar, o mundo está acabando aos poucos, pela própria ignorância e ação da humanidade.
Acredito que não haverá uma data especifica, para tal ‘evento’ acontecer, mas ela já está presente em nosso cotidiano, e em todo o planeta, mortes por fome, sede e doenças, são uma constante.
Nada de ficar conjecturando, ou prevendo um futuro dramático para a extinção, da nossa espécie,ela já está acontecendo, e quanto mais nos preocuparmos com tragédias futuras,menos viveremos o nosso presente!
Paulo RK
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Por que a tristeza, se é natal?
A melhor experiência da vida, é trabalharmos por conta, amadurecemos muito mais, do que quando somos um simples assalariado.
Sem mencionar, que temos o tempo a nossa inteira disposição, obviamente que não é um mar de rosas, mas do meu ponto de vista, há muitos pontos positivos a serem considerados.
Considero o relacionamento humano, uma coisa muito importante, e deve ser levado a sério, pois quando não temos este contato com as outras pessoas, nos tornarmos estranhos em nosso próprio meio.
Resumindo, quanto mais contato com pessoas diferentes, melhor será a nossa capacidade de externar os nossos sentimentos.
O próprio convívio em nosso cotidiano, se torna em um continuo treinamento, para a nossa melhora.
Converso com muitas pessoas, de varias camadas sociais, formações, e níveis intelectuais diferenciadas.
E muitas delas me agregam experiências, que em um ambiente isolado não conseguiria obter.
Hoje quando olho para trás, vejo o quanto eu amadureci, de repente o que me incomodava nas outras pessoas em determinadas situações, são apenas lembranças da minha imaturidade.
Inclusive, aprendi com os meus clientes que esta, é uma prova incontestável do nosso amadurecimento, ‘quando percebemos que superamos determinados receios e aflições da vida.’
Acho que não existe uma receita ou uma formula mágica para ser uma pessoa melhor, acho que é no convívio com as outras formas pensante, e observando seus modus operandi, que moldamos a nossa personalidade.
Percebam que não estou falando em copias, nada de reproduzir atitudes ou pensamentos alheios, mas retirar delas todos os valores que nos agregam.
E encaixa-las em nosso perfil psicológico, suprindo determinadas carências e deficiências pessoais.
Mas tem uma situação que está se repetindo, e confesso que ela está me incomodando, pois sinaliza que não estou totalmente amadurecido.
A maioria dos meus clientes, estão se sentindo deprimidas , pelo simples fato de estarmos na época do natal.
Particularmente não compartilho os mesmos sentimentos, pois o natal para mim , é uma data escolhida pelo comercio, para alavancar as vendas.
E tenho a convicção deste fato, quando vejo a loucura coletiva, de comprar exageradamente, sem perceberem os aumentos abusivos dos comerciantes, é realmente desesperador.
Tudo bem que os comerciantes abusam, da pobre economia popular, mas deixar que o clima natalino, entristeça o seu coração, já é demais.
E como muitos sabem, não sou cristão, mas pelo histórico, o natal simboliza o nascimento do menino Jesus, portanto acho que as pessoas deveriam encarar esta data com mais otimismo.
Pois encaro qualquer forma de nascimento, como uma grande promessa de tudo aquilo que não se cumpriu em épocas passadas.
Deste modo tente associar esta data, como um ponto de partida para a sua vida, fazendo uma reflexão das coisas que conseguiu realizar desde o natal passado.
E não se importe, se não conseguiu realizar, pois se o dia 25 de dezembro representa o nascimento de um menino, ele pode muito bem representar o nascimento de um novo homem.
De novas decisões, de uma nova história de vida, lembre-se tudo está em suas mãos, não espere milagres, não se deixe levar pela falsa ilusão de que só porque o ano está mudando a sua vida vai mudar.
Enfim, encha a barriga como um condenado, beba como um gambá, mas não se permita ficar deprimido, pois as melhores histórias de superação na humanidade, foram conquistados com uma dose cavalar de otimismo!
Paulo RK
domingo, 18 de dezembro de 2011
A barata morreu, e levou um pouco de mim com ela
A barata voadora é foda, ao deitar para dormir apaguei a luz do quarto, e ela começou a cumprir o seu plano de voo.
É vruuum pra cá, é vruuum pra lá, distribuindo terror, ojeriza e todo sentimento de desprezo, que eu poderia nutrir, contra um simples inseto.
Dizem que deus não fez o homem a sua semelhança, mas fez da barata, o seu representante mais próximo, dando a ela, poderes sobrenaturais.
Vocês sabiam que quando arrancamos a cabeça da barata, ela consegue sobreviver?
E só morre, por não poder absorver agua, ou seja de sede, mas o “simples” fato de arrancarmos a sua cabeça , não é motivo para morrer, pelo menos para as baratas.
Enquanto isso nós humanos, nos achamos tão superiores em relação as espécies ‘inferiores’, aliás , fomos nós mesmos, que os classificamos como inferiores.
Não vou questionar as metodologias utilizadas, para esta classificação, mas acho que nenhum critério científico, foi levado em consideração, ao fazer ou cometer tal injustiça.
Recentemente, cientistas descobriram que os ratos são solidários, com os da sua própria espécie.
Quem diria os ratos, roedores que vivem em meio ao lixo e nos esgotos, serem dotados de uma sensibilidade puramente humana, tornando os ambientes hostis de sobrevivência, em um lugar melhor(para eles).
Enquanto isso na terra, “os animais de tetas”, ou os chamados seres humanos, nas nossas arrogâncias, pensamos que pensamos, e temos a convicção de que somos a semelhança, de uma consciência suprema, ou divina.
E a cada dia que passa, e na convivência entre humanos, me convenço do contrário, me respondam; ‘quem de nós, sobreviveríamos se as nossas cabeças fosse separadas dos nossos corpos?’
Nem é preciso citar exemplos comparativos tão dramáticos, é só mencionar que não resistiríamos a uma exposição mínima, mas diária de radiação.
E quanto a revelação “bombástica”, de que os ratos são solidários entre eles?
Como mencionei, a solidariedade entre as pessoas é o que nos faz melhor, tornando o inferno em um paraíso.
A falta deste sentimento, explica a atual situação mundana, as pessoas só se preocupam com as suas necessidades pessoais de sucesso, tornando as cada vez mais egoístas, e individualistas em suas ações.
Dizem que as pessoas são solidárias em grandes tragédias, mas infelizmente, penso que não deveria ser assim.
Sem dúvidas, que é motivador ver grandes mobilizações humanas, para socorrer determinadas vitimas, de catástrofes naturais, que tem acontecido com muita frequência de uns anos para cá.
Mas a grande questão, é que no ano temos 365 dias, de que vale sermos solidários, apenas ‘naquele momento’, se na grande maioria das nossas vidas, somos arrogantes e egoístas, com os nossos semelhantes?
Onde está a nossa superioridade, em relação as outras espécies, de que tanto falamos?
E quer saber o que é mais grave nesta afirmação, é que agimos com soberba entre a nossa própria espécie, distribuindo a discórdia e a ignorância, dentro da sociedade a qual fazemos parte.
A diferença entre o céu e o inferno, não é a paisagem, mas o comportamento daqueles que o habitam.
Quanto mais complexo de superioridade nutrirmos em relação as outras espécies, menos consciência teremos da nossa própria estupides.
Consequentemente tal atitude de desprezo, voltará para a própria humanidade, tornado a terra, num lugar cada vez mais difícil, de viver em harmonia com nós mesmos.
Meu sono foi sacrificado na quinta feira, mas foi vingada na sexta , quando ví a barata voadora, debaixo do meu chinelo.
Confesso ter sentido muito prazer,e por um momento, me senti no poder, matar facilmente um ser que julgamos inferior.
Feliz da barata que descansará eternamente, e bem aventurado seja todos os homens aqui na terra,tendo que conviver com a sua própria ignorância fazendo da sua única moradia um eterno inferno!
Paulo RK
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Quero ser o Ratatouille da cozinha oriental
Desde que conclui o estudo da culinária japonesa em 2009, tenho tentando uma oportunidade no ramo da gastronomia.
Confesso que não está sendo fácil encontrar, uma “brechinha” no meio de tantos profissionais, que atuam no mercado.
Estou falando de grandes chefes, que incluem em seus currículos, cursos internacionais, e muitos deles tendo trabalhado nos melhores restaurantes, das grandes capitais gastronômicas no mundo.
Alguns deles até comandaram renomados restaurantes, de Tóquio a Nova York, e para quem não sabe a gastronomia de São Paulo, é tão variada e respeitada, quanto aos melhores restaurantes internacionais.
Obviamente que não conseguiria trabalhar como seus assistentes, pois confesso não ter a experiência necessária, para acompanhar a sua arte e principalmente a sua devoção.
Sim, mencionei a palavra ‘arte’, pois descobri na culinária japonesa, que a ação de consumir alimentos, consiste em dois atos, o primeiro ato, é o visual e o segundo, o paladar.
Sendo que o prato completo, deve agradar não somente ao paladar, mas principalmente pela sua composição visual, o processo de montagem do prato rivaliza com o que há de melhor na cultura contemporânea.
O processo do dejejum, é um verdadeiro ritual, onde saciamos as nossas necessidades, não só pelo paladar, mas através dos nossos olhos.
Talvez a logica deste processo, seja o pensamento de que se o prato não estiver visualmente atraente, muito provavelmente, ele não te satisfará.
Confesso que não tinha nenhuma queda, ou vocação para a culinária convencional, aprendi meio que forçado, pois tive que cozinhar para a minha mãe.
Descobri como é divertido, e relaxante fazer combinações entre os alimentos, e as incríveis variedades de temperos, a nossa disposição.
Mas o que me despertou, foi a grande oportunidade de fazer um bico( trabalho temporário), cortando legumes, verduras e carnes, para um pessoal que comercializava Yakisobas (prato típico oriental, a base de legumes e macarrão).
Aprendi que cada corte dos alimentos, tem um significado especifico, e realça e valoriza o seu sabor característico.
Fiquei totalmente fascinado pelo processo todo, desde o principio na escolha dos ingredientes, até o fim quando o cliente, muito satisfeito, agradece pessoalmente o chefe.
Depois de muitas pesquisas e estudos, sobre os pratos frios, como sushis, sashimis e entre outros pratos orientais quentes, minha convicção, e o desejo de dominar esta culinária aumentou.
Em toda a minha vida trabalhei em muitos lugares, de escritórios, a recepções e por ultimo, e atual, na prestação de serviços, confesso que em nenhuma delas senti tanto prazer, quanto na culinária.
Opino que ser um chefe talentoso, é ser um artista com o poder de mexer com os sentidos humanos em duas dimensões, a do paladar, e o da visão.
Um poder que considero sobre humano, pois se considerarmos os olhos a janela das nossas almas, ele é capaz de transcender a matéria, com a sua arte gastronômica.
Um poder realmente absoluto, que vai muito além das nossas expectativas, transcendendo o nosso aspecto biológico, em todos os sentidos.
Pessoalmente cobiço este poder, pois sabemos que o homem precisa trabalhar por uma necessidade financeira, mas, ‘feliz é o homem que encontra prazer, associando a sua necessidade básica, com a sua incrível capacidade de recriar a antiga forma de consumirmos alimentos.’
Paulo RK
sábado, 10 de dezembro de 2011
As pessoas só precisam ser ouvidas!
Do convívio constante, com outras formas pensantes, aprendemos a definir as nossas próprias opiniões sobre nós, e sobre o mundo.
E o que me preocupava ontem, já não me faz perder o sono hoje.
Acredito que o tempo nos faz amadurecer e a compreender melhor o que é prioridade em nossas vidas.
Se antes eu era egoísta, preocupado apenas com as minhas necessidades do reconhecimento alheio, hoje consigo prestar mais atenção nas necessidades das outras pessoas.
Pois compreendi a tempo que a minha qualidade de vida não depende só de mim, mas de como eu trato as pessoas dentro da sociedade.
E como todo mortal comum, temos as nossas próprias fraquezas e carências, mas quando deixamos, elas de lado e nos concentramos em dar ao mundo, o melhor de nós, o retorno é quase sempre recompensador.
Todo sucesso na vida, depende da nossa coragem, se você for corajoso, suficiente para ignorar as suas próprias necessidades básicas, e dar ao mundo, o que você não tem.
Você acaba adquirindo, certas qualidades que nunca havia imaginado desenvolver em toda a sua existência.
Num mundo cada vez mais competitivo, de mudanças bruscas de valores, observei que as pessoas só precisam ser ouvidas.
Ainda que não possamos ajuda-las , seja qual for seus problemas, o ato de estarmos dando a atenção, faz toda a diferença na vida de uma pessoa que se sente desprezada.
Como mencionei anteriormente, nos tempos modernos, as pessoas vivem freneticamente, não tendo paciência de ouvir determinadas pessoas abitoladas, que repetem sempre as mesmas conversas, como se fosse um disco quebrado.
Mas o que as pessoas não sabem é o que faz, elas serem repetitivas, essas pessoas só querem que o mundo preste atenção no que elas estão falando.
E enquanto ninguém as ouvi-las, ou prestarem atenção em suas mensagens, elas simplesmente repetirão varias vezes o mesmo assunto, não se importando com que as pessoas se afastem se delas.
E o que é pior, essas pessoas desprezadas praticarão o desprezo como uma forma “normal” de relacionamento, considerando que todos as desprezam.
Então para algumas pessoas, a vida parece uma grande contradição, e muitos preferem ignorar certas realidades, ao invés de superarem, as suas própria fraquezas.
E a ironia de tudo isto, é que as pessoas , criticam, julgam e analisam a sociedade como se não fizessem parte dela, como se não fossem responsáveis por tudo que acontecem no mundo.
Falar é fácil, difícil mesmo é nos conscientizar de que temos culpa, em não admitir que desprezamos as dificuldades alheias, por reconhece-las em nós mesmos, e em não saber lidar com elas.
Mas ainda há tempo, enquanto existir um sopro de vida e a sensação de que temos que cumprir alguma missão, vamos tentar reverter, tudo aquilo que nos desagrada.
Paulo RK
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
O poder da gratidão
Não sou bom em tudo, mas sou muito dedicado nas coisas que me proponho a realizar na vida.
Quando moleque vivia em constante conflito comigo mesmo, pensando que deveria ser bom, em alguma área, ou me destacar em algum campo profissional.
O tempo foi passando, cresci, amadureci e de repente, tudo que era importante na minha vida, passou a ser bobagens.
É interessante como os nossos valores, mudam conforme, amadurecemos emocionalmente.
Hoje me sinto livre, me sinto melhor em relação a mim mesma, e se algum dia tive vergonha de ser eu mesma, ou fazer coisas, hoje não tenho mais.
Ao contrario de muitas pessoas, que reclamam das suas visões enfraquecidas pela ação do tempo, hoje consigo me ver com mais clareza, e com muito mais certeza de que sou alguém, e tenho valor por mérito próprio.
Me vejo normal , me sinto normal e a cada dia que passa, estou gostando um pouco mais de mim mesmo.
Não estou falando de narcisismo, mas de ter amor próprio, aprendi no processo do amadurecimento, o quanto é importante nos amar.
Quando nos amamos, parece que fica mais fácil amar o nosso semelhante, e as pessoas parecem gostar mais da gente.
Hoje não quero ser o melhor, simplesmente quero ser eu mesma, interpretar o meu papel de forma exemplar, no palco da vida.
E ainda que não consiga agradar a todos, ou que todos me aplaudam, quero sentir realizado por um dia, um mês, um ano e até mesmo por toda a minha existência.
Não tenho muitas coisas de valor na minha vida, quero dizer, não acumulei muita fortuna em toda a minha existência.
O processo de amadurecimento também me ensinou que podemos ter qualidade de vida, com coisas simples, quando aprendemos a ter gratidão por elas.
Exemplificando, quanto de nós, agradecemos pelo ar que respiramos, por termos acordados para mais um dia de vida, pela comida, pela saúde e disposição, com que nos levantamos da cama hoje?
Quando agradecemos por estas coisas simples, a vida parece tomar uma outra forma, é como se transportar para uma outra dimensão.
Uma paz preenche o nosso interior, e deixamos de observar os defeitos como defeitos, mas como uma grande dádiva.
E quando tal condição nos domina, aprendemos com os nossos próprios “defeitos”, com as das outras pessoas e do próprio mundo.
A gratidão, é a luz da humildade humana, que reacende todas as vezes que lembramos de agradecer a vida, alguém ou algum fato comum.
E é essa mesma luz, que nos direcionará para um mundo melhor, pois ela dissipará, a escuridão da eterna ignorância humana.
Paulo RK
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Recadinho para as pessoas fúteis, "o ponei vai te pegar!"
“Como dizer ao mundo, que tenho saudades das incríveis personalidades que conheci ao longo da minha existência, sem que as pessoas que conheço, pense que estou me desfazendo delas, ou sendo arrogante?”
Por que essas pessoas maravilhosas , tem por hábito serem solitárias, e costumam como as águias, voarem lá no alto, onde poucos conseguem alcança-las?
Se elas soubessem que entre o joio ainda pode se encontrar o trigo dourado, ávido para adquirir, todo o seu conhecimento, e perpetuar a sua significativa existência, acredito que elas não voariam tão alto, seriam mais acessíveis.
Enquanto isto aqui na terra, as pessoas fúteis são como ervas daninhas, crescem aos montes, e fazem um estrago danado com seus pensamentos e formas de encarar o mundo.
Não pense que me excluo ao fazer tal afirmação, pois não me julgo melhor que ninguém, no entanto tento ser diferente, tento fazer a diferença no meu dia a dia, e tento ao meu modo, não colaborar com o crescimento da ignorância coletiva.
Me dá nojo, fazer as coisas só porque os outros fazem, ser igual ou ser, convencional, é algo totalmente sem graça e não faz sentido algum!
É coisa de pessoas sem personalidade, pessoas que precisam das outras para se aceitar ou se sentirem normais.
Pareço contraditório, mas quando digo que sinto falta de pessoas que tem personalidade, não é para fazer o que elas fazem, mas porque elas sempre, tem algo para nos ensinar, algo de muito relevante sobre a vida.
A diferença entre grandes personalidades e pessoas fúteis, é que as grandes personalidades sabem ser intensas na sua própria condição do ser, não precisando se esconder atrás de qualquer coisa mundana, coisas do tipo; riquezas materiais, aparências ou qualquer outra de valor efêmera.
Enquanto as pessoas fúteis, estão toda hora se exibindo, se escondendo atrás do carro do ano, atrás de marcas de roupas ou de qualquer outra coisa que não representam elas mesmas.
Então meus amigos, eu lhe pergunto, o que é que eu posso aprender com essas pessoas fúteis?
Que ter um carro do ano, é melhor que ter uma amizade intensa, ou que andar bem vestido, é melhor do que estar com pessoas verdadeiras?
Acho que não!
Mas como um simples mortal e cheio de defeitos, não posso mudar a realidade do mundo, mas posso aceitar e aprender a conviver com elas.
É claro que lutarei comigo mesmo para não ser normal, abominarei tudo que for convencional, tudo o que faz da vida uma rotina.
Viverei a minha vida, a praticar tudo o que aprendi com as pessoas interessantes.
E uma das grandes lições que levarei além do tumulo, é ser gentil com as pessoas através das atitudes, palavras, e principalmente com os sentimentos que vem do coração!
Nada é mais forte e eterno quanto aos sentimentos do coração.
Carregarei o meu blog com tais pensamentos, com intuito de atrair pessoas com o mesmo nível de raciocínio e intenção.
Para que juntos, possamos tornar o mundo num lugar bem mais agradável, repleto de pessoas que se importam umas com as outras, e quanto as pessoas fúteis, elas aprenderão naturalmente, pois serão forçadas pela própria vida.
Pois a vida, continua a ser a nossa melhor escola, e de um jeito ou de outro sempre acabamos aprendemos uma nova lição.
Paulo RK
sábado, 3 de dezembro de 2011
Preconceito é coisa de gente medíocre e frustradas
Um amigo afro descendente, pediu para escrever algo sobre como as pessoas negras, poderiam contornar o preconceito alheio.
Este assunto, é meio complicado e delicado, pois algo que eu escreva, e seja mal interpretado pode me tornar no próprio racista.
E todos que me conhecem intimamente, sabem o que vou repetir aqui; “ fui criado num ambiente pobre, privado de muitos confortos materiais, mas num ambiente carregado de amor incondicional, e totalmente desprovido de quaisquer tipo de preconceitos, e sentimentos hostis”.
Dentro da sociedade, procuro explorar as melhores qualidades inerente nas pessoas, não colocando as questões raciais, crenças, condições financeiras ou opções sexuais em primeiro plano.
Do meu ponto vista, não existem pessoas bonitas, ricas, gays, lesbicas, pretas , brancas e ou amarelas.
Eu apenas as valorizo, quando elas me valorizam, me respeitando como ser humano, e a primeira coisa que notamos numa pessoa, é a sua educação.
Um ser humano que teve uma boa educação, sabe tratar as outras pessoas como gostariam de ser tratadas.
Como disse, temo falar de uma questão delicada ,pois é muito diferente eu imaginar ser um negro, e “ditar” regras de como ele, deveria lidar com o preconceito alheio.
Delicada por duas razões, não existe um padrão ou formulas que expliquem o comportamento humano, diante da própria ignorância humana, e a outra questão, é do ponto de vista, é sempre mais fácil falar, ou escrever sobre determinados assuntos.
Difícil mesmo, é vivenciar a realidade nua, e crua de uma sociedade considerada contemporânea, que ainda vive uma cultura da época da inquisição.
Por esta razão, vou falar como eu lido, e contorno o preconceito alheio.
Sou filho de japoneses, e posso garantir que apesar da fama, que temos de sermos trabalhadores, esforçados e honestos, somos alvos de preconceitos.
A minha primeira experiência com o preconceito, foi numa empresa de grande porte, onde trabalhei como arquivista, lá havia um outro rapaz com as mesmas funções, com menos desempenho, mas com o máximo de reconhecimento, não pelo que ele não fazia, mas por ser caucasiano, e ser descendentes de europeus.
Pura bobagem, lamentei poderia ter feito carreira naquela empresa, e optei por sair dela, não estava e nem estou disposto a sacrificar a minha qualidade de vida, por falta de cultura e excesso de ignorância dos outros.
A segunda experiência foi pior, fui fazer uma entrevista num grande hospital, a enfermeira chefe nem era loira, ela era algo do tipo tingido, que fingia e se sentia.
Ela fazia as perguntas, e não me deixava responder, e por fim encerrou a entrevista, alegando que eu não sabia falar.
Mas desta vez tive sorte, pois quem tinha me indicado, foi um amigo que era chefe da segurança, muito bem relacionado, ele fez com que a minha carta chegasse até o superintendente geral do hospital, que nem era brasileiro, não tenho a certeza, se era inglês ou americano, detalhe, falava fluentemente o português.
O resultado disso, é que ela foi convidada a se retirar do hospital, não fui totalmente o responsável pela sua demissão, mas a diretoria prestou mais atenção, depois que acusei ela de racista, e eles perceberam que a insatisfação era muito grande por parte dos seus subordinados.
Hoje tenho como lema pessoal, ‘gosto de quem gosta de mim’, não faço questão de estar entre pessoas falsas, superficiais e fúteis, infelizmente, o mundo está cheio de pessoas fúteis, e não quero estar entre elas.
O gosto humano, é tão variado quanto a quantidade de espécie, que existe neste planeta, portanto eu não vou sofrer só porque algumas pessoas, se acham “superiores”, e desprezam seus semelhantes.
Se elas soubessem o quanto são desprezíveis, ao demonstrarem as suas frustrações em praticar tal insanidade, elas ficariam envergonhadas, mas como disse o meu professor de inglês; ‘essas pessoas não tem noção das suas próprias mediocridade!’
O que posso dizer ao amigo aflito com tal hostilidade é que esteja entre pessoas que goste da sua condição, mas acima de qualquer coisa, goste de você mesma.
Aceitando e se amando fica bem mais fácil lutar contra a ignorância do preconceito alheio, seja ela qual for!
Paulo RK
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Eu sou como uma abelha
Eu tenho uma ‘coisa’, um sentimento desde criança, que é o hábito de admirar as pessoas, e achar que elas são sempre melhores do que eu.
Mas não alimento sentimentos de inferioridades com esta mania, muito pelo contrário, tento de alguma forma desenvolver ao meu modo, as características que admiro nas outras pessoas.
Não se trata de não ter personalidade, mas estou falando de seus pontos positivos , todos temos o lado bom e o lado ruim.
Um exemplo do que estou falando, é a capacidade de relacionar com todos e sempre estar de bom humor.
Uma característica rara nos dias atuais, mas desde quando era criança, percebia nas pessoas tais qualidades, e me perguntava; como fulano conseguia?
Hoje tento fazer desta característica, uma qualidade pessoal, no começo foi difícil, pois ser legal com pessoas que não são legais com a gente, é meio complicado.
Algumas vezes, fico observando as fotos das pessoas que conheço em meu site de relacionamento, e fico destacando as qualidades, dessas pessoas e comparando comigo mesmo.
Tal mania me fez perceber que as vezes, percebo qualidades nas outras pessoas, que muitas vezes elas próprias, não tem a noção desta ou nunca tinham prestado atenção.
E isso me fez despertar, que as pessoas nos dias atuais, só valorizam sentimentos ruins nelas mesmas, e nos outros.
Já repararam que as pessoas só alimentam sentimentos ruins, delas próprias e da própria vida?
Tudo bem que a vida está difícil, e nada na vida é um mar de rosa, mas acredite, se a situação estiver difícil,e você ficar alimentando com sentimentos negativos, vai ficar muito pior.
As pessoas são verdadeiras enciclopédias vivas, nelas vejo tudo que quero na minha vida, e tudo o que não quero.
Esta mania de observar as pessoas me dá um vantagem muito além , me poupando de repetir erros alheios, desta forma não preciso perder tempo em cometer erros, cujo resultado já conheço.
Em todo mundo, somamos 7 bilhões de pessoas, já repararam que temos uma vasta enciclopédia de tudo que é certo, e tudo que é errado a nossa disposição?
Determinados conhecimentos não adquirimos em escolas, universidades ou em qualquer centro cultural, tecnológico e científico, muitas delas, estão bem ao nosso lado.
Basta prestarmos atenção, as pessoas e suas experiências de vidas, são um grande aprendizado, em tempo real e muito além da experiência 3 D.
Dos amigos colho o melhor de todas as suas qualidades, e construo dentro de mim, uma fortaleza chamado caráter.
Mas mesmo os nossos desafetos, nos ensinam algo de relevante, eles nos ensinam o que não devemos ser, ou fazer para os outros.
Portanto o importante, é desenvolvermos a nossa capacidade de observação, e termos a humildade, de fazermos comparações, para que possamos ter um parâmetro de tudo, que é bom e ruim em nós mesmos.
As coisas ruins, jogamos fora, descartamos como fazemos com os lixos, e tudo que é bom cultivamos, agregamos os valores que aprendemos das outras pessoas.
Enfim, é como costumo dizer; sou uma abelha a colher o melhor néctar de todas as flores!
A vida para mim, é como um campo florido, onde os amigos representam as flores, produzindo os melhores néctares, e eu como uma abelha solitária, pouso de flor em flor a colher a melhor qualidade de todos elas.
Paulo RK
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Tentando racionalizar o preconceito e a ignorância alheia!
Às vezes eu me pergunto, por que é que tem que ser assim?
Quando se “vive” dentro de uma sociedade medíocre e hipócrita, em termos de valores, estamos sujeitos a todos os tipos de desgostos.
Não quero parecer, estar julgando a maioria das pessoas, mas eu não gosto do que vejo, e muitas vezes me sinto deslocado no meio dessa gente.
Tem gente que fala que pertence a elite, mas nem tem noção do que está falando.
A definição da palavra ‘elite’, no dicionário, é o que há de melhor numa sociedade, a flor, a nata, e a minoria mais culta ou mais forte.
Mas tudo que vejo é um bando de pessoas que se julgam superiores, pessoas imaturas, e quase sempre emocionalmente fracas.
Imaginem estas mesmas pessoas, se reunindo em panelinhas, se agrupando e fazendo o que elas pensam, ser grande coisa, “ridículo”.
E em seu imaginário doentio, essas pessoas apontam para o que elas julgam ser imoral.
A indignação é tamanha, não porque elas realmente acham incorreto, mas porque, elas não se aceitam como são.
Acabam se tornando em pessoas frustradas, fingindo ser o que não gostam, elas acabam criticando as pessoas, que tem coragem de assumir uma verdadeira relação.
Uma foto postada no facebook, não deveria causar tanta polemica, ou ser criticado como algo vergonhoso ou imoral.
É nisso que dá uma tecnologia social, nas mãos de um bando de pessoas ignorantes, que não tem noção do que seja uma verdadeira amizade.
Eu acredito que quando uma pessoa expõem uma foto, tão intima quanto dois homens ou duas mulheres se beijando, ela não quis ofender ninguém, mas apenas compartilhar seus sentimentos entre amigos.
Um sentimento de amor e carinho tão grande, tão intenso que muitas vezes supera alguns casais convencionais.
Mas o que ele não sabia, é que alguns “amigos”, tem uma cabecinha tão pequena quanto uma sementinha de mostarda, considerando tal exposição ofensiva.
Fiz questão de apoia-lo, pois imoral, são as pessoas que mostram o politicamente correto, sustentando, uma imagem que nem elas próprias suportam, só para manter as aparências.
Tais imposições, tornam estas pessoas frustradas, e toda demonstração de felicidade alheia, se torna um ato ofensivo para elas.
Inconformadas elas protestam, expondo toda a sua ignorância e incapacidade de aceitar uma condição, assumida pelo seu próprio amigo.
Amigos verdadeiros, são aqueles que te aceita do jeito que você é, somente as pessoas que tem noção, do significado da palavra amizade, e cultivam esta condição, independendo de suas opções; sexuais, religiosas, ou qualquer outra alternativa, podem ser consideradas uma pessoa da elite.
A grande maioria que pensam ser diferentes, e especiais são na verdade pessoas carentes, imaturas, e o pior, frustradas com as suas próprias incapacidades de se aceitarem.
Isto explica porque eles criticam, ou se incomodam tanto com as opções alheias!
Se deseja pertencer a elite, não se ache grande coisa, tenha humildade, mas principalmente, tente racionalizar tudo aquilo que você não aceita, como normal, e trabalhe mais com todos os seus preconceitos.
Paulo RK
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Você tem medo de que?
Outro dia estava assistindo o Exorcista, a verdadeira história, e enquanto algumas pessoas ao meu lado se contorciam de medo, e se arrepiavam com algumas cenas, eu cai na risada.
Gente, eu ri o filme todo, e em alguns momentos, eu não conseguia me conter.
Eu não sei se é porque não acredito no capeta, do jeito que todos “falam”, mas achei todas as cenas do ‘exorcismo’, muito cômica.
Principalmente, quando a menina pede ao padre, que ele transe com ela, e ao mesmo tempo ela torce o pescoço 360 º graus, subindo para as paredes, é mais ou menos, a reação de uma pessoa que não “trepa”, há um bom tempo.
Com todo respeito, achei mesmo que fosse um filme do tipo comédia, de baixo orçamento.
Ao mesmo tempo, desta hilária experiência, refleti nas coisas da vida que mais me assustam, depois de adulto.
Quando criança, temos medo de vampiros , lobisomens e os tradicionais bichos papões, seres imaginários que viviam debaixo das nossas camas, e dentro dos nossos armários.
Hoje percebo que as coisas que mais me assombram, são invisíveis, mas com consequências mais reais e dramáticas.
Estou falando do medo, de me tornar uma pessoa vazia, e não ter a consciência deste fato, medo de ser hostil com a minha vida, e com as pessoas ao meu redor.
Medo de não poder mais sorrir para o mundo, e não fazer questão do sorriso alheio, estar ao lado das pessoas só para não ficar sozinho, estar fisicamente presente mas mentalmente distante deles.
Dizem que a vida é irônica, e ela nos dá justamente tudo aquilo, que abominamos nas outras pessoas, e em nossas próprias vidas.
Então um friozinho na barriga me congela dos pés a cabeça, outro dia participei de uma reunião onde moradores de um prédio discutiam sobre melhorias e otimizações, que poderiam ser agregados sem terem que gastar mais.
Quando cheguei ao local estava ciente do tipo de pessoas com quem ia lidar, estava psicologicamente armado, mas não preparado emocionalmente, me deparei com pessoas que aparentemente não tinham razões para sorrirem.
Pois como prestador de serviço, no primeiro encontro, costumo contar uma piada para quebrar o gelo, quase sempre tirando sarro de mim mesmo.
Sempre dá certo, mas acho que naquele dia, as pessoas acordaram com mau humor, achando que o mundo estava contra elas.
Foi uma manhã ruim, imagine estar na presença de vinte pessoas e todas olhando para a sua direção, como se você fosse algum oportunista.
Temo ficar como eles incrédulos, inflexíveis e totalmente hostis com a vida e com seus semelhantes.
Acho que o meu maior medo hoje, é perder a capacidade de acreditar no meu próximo, é chegar ao extremo em dizer, para um outro ser humano ,que prefiro acreditar e conviver na companhia de animais, do que com os da minha própria espécie.
Espero que a vida não me torne em uma pessoa amargurada, ressentida e vazia por dentro, pois ultimamente tenho tido contato com muitas pessoas desta natureza, eu não me importo com a opção delas, mas se eu pudesse preferiria estar bem distante destas pessoas.
Não estou julgando ninguém, mas estou escrevendo esta crônica como um desabafo pessoal, e para expor ao mundo, qual é o meu maior medo.
E você, tem algum medo?
Paulo RK
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Indagações
Eu não sei quanto a você, mas todas as vezes que tenho uma folha em branco, uma caneta, uma tela em branco, e um teclado, me sinto no poder.
Um poder único onde posso abusar de mim mesmo, onde exponho meus delírios e percepções, de um mundo que quase sempre acho ser injusto.
Acredito que esta sensação, nasce da liberdade, de não precisarmos seguir regras, pois aqui posso cometer erros hediondos, da nossa língua portuguesa, posso dizer e gritar ao mundo, tudo aquilo que sinto, sem ser censurado.
Desde que comecei a escrever este blog, tenho refletido, sobre muitas coisas da vida.
Tenho observado mais os comportamentos alheios, e inevitavelmente tenho feito comparações, comigo mesmo.
Pois dizem, que precisamos ter parâmetros em nossas vidas, se não, acabamos fazendo coisas estranhas, e caindo no ridículo.
Gostaria de poder sentir, este mesmo poder na minha vida, mas confesso que quando afirmo, que não ligo para as opiniões alheias, estou faltando com a verdade.
Pois, apesar da minha opinião, ‘que a última coisa, com que me importo, são os comentários de pessoas ignorantes,’ continuo a ser, um humano.
E ser, um ser humano, implica em questionarmos, as nossas próprias convicções quando somos indagados.
O que sempre acaba nos fazendo reféns dos outros, acho muito medonho este sentimento, a necessidade doentia que temos pela aprovação das pessoas.
Por que será que não conseguimos manter uma opinião do principio ao fim?
Por que será que a nossa mente divaga tanto, de um ponto de vista pessoal para outro?
Recentemente me aconselharam para que eu parasse de fazer indagações, reflexões e questionamentos, então eu respondi com uma pergunta:
-Por que eu deveria parar de ser eu mesma, só porque incomodo algumas pessoas que vivem as suas vidas como fantoches?
O ignorante repete os movimentos, e os pensamentos daqueles que os manipulam, não fui criado para me anular, ou fazer as coisas que outros fazem.
Ter a liberdade, de fazer o que pensamos e sentimos, é uma forma de poder, e acredito que seja uma necessidade latente, de todo homem amadurecido.
Não tenho certeza de como as pessoas interpretam a minha literatura, pois cada ser humano, tem uma percepção distinta uma das outras, o que torna este mundo em um lugar interessante.
Hoje fiquei meio confuso, em relação a minha própria existência, pois determinados comportamentos alheios, me revelam o tipo de humanidade que abomino.
E muito provavelmente esta confusão mental e sentimental , será captada por alguns leitores que lerem esta postagem.
Mas com toda certeza, estou me sentido melhor, pois se não posso mudar o mundo aos berros, posso me aliviar abusando das palavras silenciosamente.
Paulo RK
domingo, 20 de novembro de 2011
Coisas do consciente humano!
Joseph Campbell, estudioso da mitologia e religião o norte americano escreveu:
“Encontre um lugar dentro de si onde há alegria, e a alegria expulsará a dor!”
Todos nós seguimos nossa própria jornada, cada um de nós vive a sua própria aventura, encontra todo tipo de desafios, e as escolhas que fazemos no caminho é que irão nos definir.
Essas escolhas vão nos pressionar e nos testar e nos levar ao nosso limite.
E a nossa aventura nos fará tão fortes como jamais pensamos que poderíamos ser!
Paulo RK
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Motivem se meus amigos!
A expressão; “para tudo na vida há uma solução!”, define bem a minha personalidade, e por esta razão, faço desta máxima, o nome do meu blog.
As pessoas próximas, mas que não conhecem o meu histórico dramático, pessoal e familiar, pensam que o meu mundo é um mar de rosas, mas acredite, a expressão ‘mar de rosas’, só existe em contos e poesias, pelo menos é o que acredito.
Sou como todo mortal comum, o fato de estar sorrindo e muitas vezes cantando ou mesmo dando conselhos otimistas, para as pessoas, não significa que eu seja um sujeito forte, tão pouco um falso, querendo ocultar a realidade nua e crua, com medo de revelar as minhas próprias fraquezas.
A questão, é que percebi faz um tempo, que de nada adianta cultivar os pensamentos e atitudes que nos causam sofrimentos, ficar lamentando sobre os problemas ou todas as questões da vida, que não podemos mudar, só nos faz sentir pequenos e impotentes.
O problema da humanidade, é que todos temos problemas, e poucos sabem lidar com elas.
Muitas pessoas acabam “metabolizando” seus problemas, passando a ser o problema em pessoa.
Tal atitude acaba afastando as pessoas que nos querem bem, familiares e amigos, pois quando personificamos os nossos problemas, nos tornamos insuportáveis, brigando e quase sempre, ofendendo a última pessoa que merece tal tratamento.
Sim, acredito que para tudo na vida há uma solução, mas sou sincero em contradizer esta máxima, quando encontro pessoas que não se esforçam, para melhorar seus aspectos negativos de vida.
Todo mundo tem consciência, do que é certo e errado, até mesmo aquele ser desprezível que matou a própria mãe, sabe que o que fez foi errado.
Mas mesmo assim, algumas pessoas deixam se levar pelas coisas erradas, pelas suas fraquezas, seus medos e covardia.
Até que um dia, toda a sua energia positiva é dissipada, e quando isto acontece, não terás mais vontade para nada, nem de caminhar, nem de cantar e o que é pior, nem de viver.
Somos preguiçosos por natureza, acomodados, sempre escolhemos o caminho mais fácil , mas nem sempre o que parece ser fácil, é a melhor opção.
A vida nos dá várias dicas, de como devemos ser, e a natureza a nossa volta é bem explicita, seja na terra, no ar ou mesmo no mar, neste exato momento em que estou digitando esta crônica, bilhões talvez trilhões, de seres minúsculos, estão travando uma verdadeira guerra, para se manterem vivos.
E nem precisamos ir tão longe, basta lembrar que fomos o espermatozoide vitorioso, um verdadeiro gladiador, no meio de bilhões de tantos outros com as mesmas inspirações.
Não sou especialista em comportamento humano, mas acredito numa teoria que li, em alguma literatura alheia, que dizia que nesta vida, devemos fazer o que mais gostamos, pois isso fortalece a nossa verdadeira condição humana.
A teoria afirma que, quando deixamos de fazer o que gostamos, morremos um pouco a cada dia por dentro, do contrario, temos a motivação de que precisamos para viver, com mais plenitude.
Não esmoreça a cada tentativa frustrada, ninguém pode ser 100% em tudo nesta vida, permaneça na batalha, até conseguir concretizar os seus sonhos, mas nunca desista , nunca abra mão daquilo que te motiva.
Acredito que enquanto tivermos em mente, um sonho a concretizar, teremos uma razão forte, para sorrir e viver de bem com a vida.
Agora que você não se parece mais com um girino(espermatozoide), não desista , segure os seus sonhos, pois é ela que te motivará a construir uma vida grandiosa e gloriosa!
Paulo RK
sábado, 5 de novembro de 2011
Festa estranha, com gente esquisita! Eu não tô legal...!
Não consigo ser igual a ninguém, a ideia de fazer determinadas coisas, só porque os outros fazem, me dá desespero!
Eu não sei se isso tem como origem, algum problema psicológico inerente, mal resolvido no passado, mas gosto de ser diferente.
Quer um exemplo?
Todo mundo tem o mesmo sonho, trabalhar em alguma multinacional, casar ter filhos, e viver para os restos das suas vidas, “felizes” para sempre.
Eu tenho ojeriza só de ficar planejando, primeiro porque a vida adora nos contrariar, fazendo dos nossos planos, um sonho muito distante da realidade.
Com isso aprendi a não fazer planos, e viver um dia de cada vez, e de preferencia, com os pés no chão.
Mas tem gente, que parece viver um conto eterno de fadas, e não desperta para a realidade, chocados quando digo que não tenho planos semelhantes, eles me acham um estranho, um antissocial ou uma pessoa contraditória.
Posso até ser , mas como disse, adoro não ser confundido com as massas, mesmo em pensamentos.
E por conta das coisas, que não saem como o planejado, ou por conta da famosa lei de Murphy, eu gosto de fazer as coisas diferentes, ser diferente e ao meu modo.
Mas acredite, o mundo (pessoas) está tão repetitivo, mesmo aquelas que se dizem ativas e fazem acontecer, vivem as suas paranoias, fazendo o que muitas outras pessoas fazem , repetindo as mesmas mesmices, e se achando o máximo.
Se levarmos em conta, que o que vale na vida é ser feliz, tudo bem, mas a questão é que, tem vezes que acho que nasci em um lugar errado, numa época errada.
Pois não me acostumo a rotina das massas, tipo aquela obrigação de ter que fazer determinadas coisas na vida, só porque todos fazem, só porque sou humano, e porque sempre foi assim.
Quando afirmo que pertenço a uma época mais avançada, é porque nem gosto de estar criticando as pessoas, mas elas sim, adoram me cobrar coisas que acho anormais para mim.
Acho chato, as pessoas ficarem te comparando aos teus amigos, ou com as outras pessoas, pois a vida de cada ser, tem um rumo diferente, muitas delas direcionadas pelas suas próprias necessidades pessoais, e intuições.
Se você trabalha por conta, elas afirmam; “você precisa encontrar um emprego descente!”; algumas outras dizem; “você precisa arrumar uma mulher e se casar!”
Quando chamo essas pessoas de ‘abitoladas e intrometidas’, elas podem achar até ruim, pois tantas criticas e cobranças, só é possível, porque elas gostam de mim!
Elas gostam de mim? E não aceitam o meu estilo de vida?
Alguém pode me explicar como funciona este raciocínio “macabro”, da mentalidade humana?
Pois até ontem, quando escrevia este pensamento, me considerava um estranho, hoje não tenho tanta convicção desta realidade.
Estou começando a achar que sou o único normal, a defender os meus pensamentos e a liberdade de poder ser o que realmente desejo, não seguindo padrões ou regras impostos por uma sociedade doentia, e covarde por tudo aquilo que é diferente.
Por hora, vou esquecer das ‘mesmices’ mundanas, e continuar a ouvir a música do legião urbana, onde o refrão diz; “festa estranha com gente esquisita, eu não tô legal....!”
Paulo RK
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Coisa boa,é o eterno gostinho da infância!
As melhores coisas do mundo são simples, mas as pessoas não valorizam tais condições, por serem simples!
Quer um exemplo, tem coisa melhor do que a liberdade de poder escrever seus pensamentos num espaço cibernético, sem ter que passar pela censura?
Nasci depois da ditadura, mas muitas pessoas que viveram aquela época, dizem que não podiam nem pensar em determinados assuntos, e se o governo desconfiasse, de algum pensamento contrária a sua política, eram perseguidos e quase sempre mortos.
Isso para mim está mais para terrorismo, do que para autoritarismo, bom não vou me aprofundar com assuntos delicados, de um passado que marcou as vidas de muitas pessoas, aliás, pessoas que lutaram para que pudéssemos, desfrutar hoje desta maravilhosa liberdade .
Respeito este poder, pois aprendi como é maravilhoso expressar nossos sentimentos através das palavras, e melhor ainda, quando podemos expor sentimentos e pensamentos, numa rede de alcance mundial, onde todos tem acesso.
Nos tempos atuais, nem mesmo o idioma se torna um empecilho, pois contamos com os tradutores automáticos.
A relação das coisas boas da vida é extensa, mas vou citar uma em particular, que para mim tem um “gostinho de infância” ,e muito provavelmente, carregarei na memória a imagem, do gesto, do aroma , do gosto e tudo que compõem este quadro familiar.
Descrevendo o cenário:
-Ainda vejo a minha mãe, no finzinho de tarde quando o sol está se pondo, arrumar a mesa, fazendo café, esquentando o leite, os pãezinhos com manteiga, o bolo caseiro recém tirado do forno, ainda com a fumaça saindo dela.
É mágico, quando tomo o café com leite , o pãozinho com a manteiga e o bolo feito na hora, tal paladar me faz voltar a ser criança, quando eu ainda tinha a tenra idade de 10 anos.
Coisas boas, são todas as coisas que nos faz lembrar da infância, depois de adulto, há um sentimento que resgata valores pessoais, de lá do fundo do nosso inconsciente.
Valores imutáveis, que resistem ao tempo e permanecem latentes em algum lugar do nosso coração.
Baseado na minha filosofia de vida, acredito que determinados sentimentos latentes, carregaremos muito além dos nossos túmulos.
E num mundo em constantes mudanças, é confortante saber que determinados valores dentro de nós, não se alteram, e estarão inerentes até que algum agente ou fator externo faça o manifestar.
Como é verdadeiro o trecho das escrituras sagradas que diz; “ que a maior de todas as riquezas do homem, se encontra em seu interior!”.
Paulo RK
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Por que você ainda não encontrou a sua cara metade?
Sinceridade, o mínimo que podemos dar aos nossos semelhantes, dar e exigir em troca!
É engraçado como as pessoas exigem das outras, tudo aquilo que elas gostariam de ser, e de alguma forma não conseguem ser.
Estou falando da qualidade de ser perfeito, a minha concepção de perfeição é um conjunto de imperfeições tentando ser perfeito, e o resultado final deste esforço, se torna a própria perfeição.
Ou seja, quando notamos em nós mesmos, defeitos pessoais e percebemos o quanto ela é negativa, fazemos de tudo para elimina-las, tal esforço faz de nós, um ser melhor a caminho da perfeição.
Contrario o pensamento, de que tudo que é bom já nasce pronto, se a vida é uma escola, nascemos totalmente despreparados e prontos para aprender com ela.
Acredito mesmo que um bom aluno, que passou de ano com notas boas, não precise voltar e refazer o ano que passou com esmero.
Quando as pessoas nos conhecem pela primeira vez, ficam encantadas com a gente, achando que somos tudo de ‘bom, ponto, com, ponto, BR.’
Elas se deixam levar pela interface gráfica, ou seja, pelas nossas aparências, que muito habilmente manipulamos, para parecer mais familiar.
Não estou falando de uma imagem fake, nada físico, mas a imagem a qual me refiro, é a imagem comportamental.
Dentro da sociedade, procuro agir de forma como gostaria que as pessoas agissem comigo, ou seja, educadas, prestativas e bem humoradas.
Nos tempos modernos, estes três tipos de qualidades, deixaram de ser básicas, e o que mais encontramos dentro da sociedade, são pessoas com aparências embrutecidas, com seus próprios dramas e tragédias pessoais.
Faço valer para mim, aquele ditado que diz; “em terra de cego quem tem um olho é rei!”.
E faço do comportamento alheio, uma forma de divulgar as minhas aptidões profissionais, hoje o meu cartão de visita é o meu “modus operandi”, comportamental.
Mas como disse, ninguém é perfeito, tão pouco eu mesma, mas as pessoas continuam a insistir que existem, pessoas perfeitas no mundo.
Elas sempre estão na “caça” deste ser imaculado, quando na convivência percebem que o príncipe não é tão, nobre quanto se diz nos contos.
Começando os desentendimentos, e os sentimentos de traição, é como se elas se decepcionassem na convivência diária, ao descobrir que este super homem, também tem seus defeitos, e não é tão “SUPER” quanto imaginava.
Todos nós seres humanos, precisamos ser mais realistas, não podemos ser perfeitos em tudo na vida, portanto procurar nos outros esta qualidade, é como tentar encontrar um pedaço de carvão, em meio a escuridão da noite.
É fácil exigir dos outros, o que não conseguimos mudar em nós mesmos, mas não podemos ser tão estúpidos a tal ponto.
Precisamos nos lapidar, corrigir os nossos defeitos, e tentar definir o que somos e o que queremos de nós mesmos.
Com a nossa definição do que somos, fica mais fácil procurar nas outras pessoas, valores semelhantes.
Vou fechar esta crônica, com uma conclusão coerente, pelo menos do meu ponto de vista, e ela não deverá ser considerada a ultima palavra, pois é pessoal, única e intransferível.
“Quando exigimos dos outros, valores que não encontramos em nós mesmos, fica difícil manter um relacionamento duradouro, pois, cedo ou tarde, o teu parceiro ou parceira, exigirá de nós, valores que cobramos deles, e que na verdade nunca existiram dentro de nós!”
Paulo RK
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Se não pode falar, escreva!
Muitas coisas que escrevo no meu blog, são temas que gostaria de estar discutindo com as pessoas.
Mas o tempo anda tão curto, e as pessoas parecem, não se importar com determinados tipos de assuntos.
Deste modo, escrever para mim se tornou uma válvula de escape, uma espécie de monologo , onde posso extravasar meus pensamentos latentes.
O lado negativo de escrever blogs, é que parece mesmo, “um monologo escrito,” onde só eu, coloco na tela, as minhas opiniões.
Gosto de discutir assuntos polêmicos, e de natureza misteriosas, mas nos tempos atuais, está muito difícil encontrar pessoas que curtem as mesmas coisas que agente.
Alguns só falam de futebol, outros só de politica, algumas outras só de sexo, enquanto outros só falam de religião.
Acho que faz um bom tempo, que não troco ideia com uma pessoa, ou várias pessoas sobre temas que nos intrigam, pela natureza desconhecida das nossas próprias origens, e dos nossos destinos.
Nem sei se as pessoas ainda se lembram, de como funciona a comunicação verbal entre duas pessoas.
O meu tipo de trabalho, permite conhecer pessoas e estilos de vidas totalmente distintas, uma das outras (uma grande vantagem profissional).
E tenho reparado um fator em comum entre elas, a falta de comunicação.
Acho mesmo incrível, um casal viver debaixo de um mesmo teto, sem falar absolutamente nada entre eles.
O quadro é mais complicado quando os filhos ficam entre o casal, balbuciando qualquer coisa, sem que os mesmos, tenham a consciência das necessidades de suas crias.
Vou chamar de “monologo dos mudos”, pois essas pessoas conseguem dominar o ambiente, com o seu silencio mórbido, e apesar de estarem presentes fisicamente, são totalmente alheios ao que acontece a sua volta.
E nenhuma tentativa de comunicação é estabelecida, já contei piadas inocentes, falei sobre o tempo, elogiei a casa, os móveis, os quadros, tudo em vão, pois parece mesmo que as pessoas perderam a habilidade de se comunicarem entre elas.
Na pior das hipóteses elas podem ter perdido o interesse na própria humanidade, espero estar totalmente equivocado, e que esta teoria não passe de uma especulação de uma pessoa com uma visão bastante precipitada.
Ultimamente, não tenho tido tempo para entrar nas salas de bate papos, e mesmo quando entro , algumas pessoas começam com o tradicional: “e ai como vão as coisas?”
E ao responder: “ na batalha como sempre, obrigado!”
E quando perguntamos sobre elas, o que ela tem feito ultimamente, elas ficam mudas, ou finalizam a conversa com o tradicional: “vou dar uma saidinha, depois agente se fala!”
Coisa mais chata , as vezes me questiono , será que tenho que reformular as minhas perguntas, ou no pior das hipóteses, será que estou sendo inconveniente em querer conversar com as pessoas erradas? heheheheheheheeh
Mas nem tudo está perdido, converso muito com taxistas , num trajeto para o outro, o tempo que se gasta dentro de um taxi, por conta do transito, podemos exercitar o dialogo, como duas pessoas civilizadas.
Sentados e um olhando para o outro, sem pressa, duas pessoas ainda podem se comunicar, penso comigo mesmo, graças a deus, pois já estava me sentindo um estranho, com necessidades pessoais ultrapassadas!
Na verdade a comunicação faz parte da nossa inteligência, faz parte da nossa própria humanidade, e nunca estará fora de moda, portanto se não tiver tempo a sua disposição, escreva!
Paulo RK
domingo, 23 de outubro de 2011
Domingão livre, fico de boa e a toa!
Hoje pela manhã, a luz do sol me despertou com a sua claridade ,dispersando da minha eterna ignorância , a escuridão.
Acordei sentindo uma gratidão infinita e uma necessidade enorme de dizer as pessoas o quanto sou feliz por estar vivo.
A batalha está longe de ter acabado, e se fizermos uma comparação com a eternidade, só estou começando a minha longa jornada, para atingir a iluminação.
Ultimamente tenho notado como as coisas tem dado certo para mim, mas preciso lembrar a todos que nem tudo na vida, é um mar de rosas.
Este comentário só é possível, pois me apego muito aos resultados positivos da minha vida, e aprendo muito com os erros.
Para os que gostam de números, faço um comparativo, das 100 coisas que planejo apenas 30 dão certo, pode parecer pouco para muitos, mas os 70 não realizados, me faz valorizar os 30, como a maior de todas as dádivas alcançadas.
E apesar de todas as coisas, que não posso mudar no mundo e de todas as contradições da vida, que se opõem a minha frente, eu consigo estar em paz comigo mesmo.
Percebi a tempo, que a vida não nos dá tudo o que pedimos , mas nos fornece todos os recursos de que precisamos para viver dignamente.
Se eu desejar algo além do meu ao alcance, é só arregaçar as mangas e ir a luta, pois como todos devem saber, nada na vida é de graça.
Tudo está em nossas mãos, e tudo depende da nossa vontade, de fazer algo acontecer, em nossas próprias existências.
Ter recursos financeiros ou não, passam a ser apenas um detalhe, quando temos a consciência de que nada supera a motivação, de um homem determinado.
A condição de ter a mente aberta, faz de mim uma pessoa afortunada, pois consigo aprender com as pessoas do meu convívio, me poupando dos resultados desagradáveis de ter que pagar por um erro cometido.
Mas não é só com os erros alheios que aprendemos, sem dúvidas que a os resultados positivos das pessoas, além de nos mostrar o caminho correto, nos motivam.
E são estes pequenos detalhes da vida, que nos tornam em pessoas melhores, fazendo das nossas vidas uma experiência agradável, em todos os sentidos. Hoje acordei com uma sensação boa dentro de mim, uma gratidão pelas coisas simples que tenho, e principalmente pela paz de espirito.
Vou finalizar esta crônica, expondo o pensamento que me fez mudar e compreender que a vida não é injusta, ela simplesmente nos faz colher, tudo que plantamos.
Muitas pessoas a minha volta, acostumados a plantar ventos, só tem colhido tempestades, e por terem as mentes fechadas, não conseguem enxergar tal fato.
Criticando, e muitas vezes amaldiçoando as suas próprias vidas, criando se assim um ciclo de eterno sofrimento.
Um velho ditado diz ; “se não estiver gostando, daquilo que está recebendo, preste atenção no que está oferecendo ao mundo!”
Paulo RK
sábado, 22 de outubro de 2011
Acorda gente! Já estamos no inferno!
Consideração aos estimados leitores, blogueiros e amigos:
“Não quero parecer ignorante ou uma pessoa insensível com os assuntos abordados neste blog, só exponho neste espaço, os meus pontos de vista conforme a minha própria percepção, e noção do mundo em que vivo.
Por favor, não levem nada para o lado pessoal, pois lembrem se que na vida nada é pessoal!”
Existem no mundo pessoas que vivem dizendo; “senhor , todo poderoso, livrai nos do mal”, mas elas mesmas insistem em manter uma visão estreita do mundo e das pessoas, e cultivam pensamentos que os afastam da realidade.
Tais pensamentos fazem mal, a elas próprias, pois como podem crescer e desenvolver como seres humanos, se privam do conhecimento que a própria vida nos oferece.
Só pode valorizar os prazeres da vida, quem verdadeiramente experimentou a dor , portanto ficar se esquivando das pessoas ou desprezando –as , julgando pelo que elas fazem, é totalmente contraditório, as próprias escrituras sagradas diz; “amais uns aos outros como a tí mesma!”
Não acham que está na hora de fazer uma interpretação mais justa, e coerente daquilo que vocês consideram sagrados?
Interpretar uma realidade, conforme a sua própria conveniência é uma forma de manipular uma realidade, ou uma outra maneira de mentir.
Já é errado mentir para os outros , pior é ficar se enganando, achando que deus, um ser que ainda reside no imaginário coletivo, irá te poupar só porque , profere trechos bíblicos, sem ao menos compreende- las.
Por que dizem que temos que temer deus, se ele é o nosso pai?
Com o meu pai biológico, aprendi que o respeito é muito mais poderoso, do que qualquer medo.
Um relacionamento baseado em medos e castigos , não é um relacionamento natural ou saudável, daqueles que se dizem racionais.
Uma forma sádica de relacionamento, baseado sempre na dominação dos mais fracos pelos mais fortes, e tal pensamento torna totalmente contraditória aquelas pessoas que afirmam que deus nos fez a sua semelhança.
Pois como podem afirmar que deus, é poderoso, e nós não somos nada diante a sua grandiosidade , e ao mesmo tempo afirmar que , somos a sua semelhança , tal falta de lógica, neste raciocionio me faz compreender a estupidez de um mundo contemporâneo.
Me sinto bem mais próximo de deus, ao lado das pessoas que amo, do que ficar repetindo frases copiadas dos textos sagrados ,e por esta razão, não perco tempo em discutir com pessoas com visões limitadas, que só aceitam aquilo que lhe for convenientes.
Sexualidades, religiosidades, politicas e esportes, são temas complexas, e não podemos discutir com qualquer pessoas.
Mas muita gente não enxerga por este prisma, e é por isso que vivemos dentro de uma sociedade que considero como o próprio inferno.
Cada um defende o seu ponto de vista, como sendo único e verdadeiro, ninguém mais quer o ouvir, o que o seu próximo esta pensando.
Se no paraíso as pessoas são solidárias umas com as outras, e tentam compreende-las sem julga-las , aqui no inferno, a realidade é o inverso.
Acho mesmo que estas pessoas são porta-vozes do diabo, se não forem os próprios, pois se não acredito em deus, na forma de como todos acreditam, tão pouco acredito neste ser maligno, que todos dizem ser o mal.
Prefiro acreditar que deus seja a nossa própria imagem, quando agimos com bondade sem julgar ou condenar alguém, da mesma forma que acredito que o diabo seja o homem, na sua condição mais egoísta e intolerante de ser.
Paulo RK
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
A ignorância é uma benção
As vezes fico de bobeira a observar o mundo a minha volta, totalmente desligado e distante de tudo e de todos.
Não sei se tal atitude possa ser resultado anômalo, de algum mau funcionamento neural, ou apenas uma distração da minha parte, ou mesmo um simples cansaço mental.
Um momento tão rápido, quanto estalar dos dedos, mas ao mesmo tempo, o suficiente para eu esboçar um pensamento, e uma pergunta que carrego desde a minha tenra infância.
Tal questionamento me faz sentir um vazio dentro de mim, pois não consigo reduzi-la a uma proporção lógica, que me leve para algum lugar.
As vezes, tenho a impressão que vivo mesmo dentro de uma redoma, idealizada e criada por mim.
Para não ter que responder, tantas perguntas que o mundo insiste em fazer.
Como poderia saber, de todas as respostas se mal posso compreender as minhas próprias indagações?
As vezes, as pessoas parecem tão incertas e suas questões cada vez mais complexas, desafiando a própria física, que as mantém fixas no solo terrestre.
Por hora sei que não posso perder o controle , e apesar de todo o conhecimento adquirido, e não ter absolutamente nada coerente para falar, devo criar algo que satisfaça seus egos.
As pessoas complicam as perguntas, pois elas não querem saber da verdade, pois a verdade pode muitas vezes machucar , diz um ditado que a ignorância é um benção, então elas preferem uma explicação tão complexa, quanto insana, para poder viajar um pouco, antes do choque final.
Quanto a mim, apesar de defender a verdade em todos os aspectos, faço o que me mandam, claro que tenho consciência, mas vivemos dentro de uma sociedade, onde o bom senso diz; “manda quem pode e obedece quem tem juízo!”
Nenhum homem é verdadeiramente livre, podemos ter esta falsa ilusão, mas de alguma forma, ao vivermos dentro de uma sociedade, estamos presos as pessoas.
Dentro de alguma realidade e que de alguma forma, nos faz prisioneiros uns dos outros e das nossas próprias crueldades, de não querer enxergar a verdade.
Pois como devem ter percebido , eu também sou prisioneiro das questões mundanas que não posso lidar de forma racional e lógica, tão pouco responde-las .
Quando disse que pareço viver numa redoma, é porque não sou diferente de ninguém e ao deparar com algum dilema da vida, opto por respostas que satisfaçam o meu ego, em detrimento da razão!
Paulo RK
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Somos os verdadeiros super heróis na arena da vida
Não sou o homem aranha, super homem ou o incrível Batman, mas aprendi muito cedo que ter grandes poderes implica em termos grandes responsabilidades.
Responsabilidades de ser um ser humano, para alguns, pode parecer pouco, mas acredito e a despeito da força física, que estes super heróis possuem , a condição e as responsabilidades de sermos, o que somos, supera em muito a capacidade extraordinária deles.
Citarei alguns exemplos, que muitos vão concordar, e algumas outras discordar.
Manter a nossa sanidade mental, vivendo numa arena chamada sociedade, entre pessoas que não tem noção de suas obrigações e direitos, é mesmo uma batalha, e desafio constante .
Sabe o que é tentar ser feliz, e as pessoas a sua volta, não fazer absolutamente nada para melhorar as suas vidas, e ainda ter que ouvir críticas delas, afirmando que você não se importa com os outros?
Será mesmo que o super homem, suportaria viver ao lado delas?
Ter que viver num país onde os impostos são os mais caros do mundo, e as condições são as mínimas possíveis, e ainda ter gente ao teu lado, fingindo que está tudo bem, e se achando melhor do que eu, só porque conseguem ser felizes mantendo as aparências.
Uma perguntinha , quando é que essa gente vai acordar, e se conscientizar da tragédia social em que nos encontramos?
O fim do ano está chegando, e logo em seguida teremos o carnaval, lindo e maravilhoso, mas as pessoas continuam sempre fazendo as mesmas coisas, fechando os olhos para a realidade, ignorando os nossos verdadeiros direitos ,como cidadãos contribuintes.
Pagamos muito caro, pelos direitos garantido pela constituição de locomoção, a condução de São Paulo é uma das mais caras do mundo, e ainda não temos metro que funcione 24 horas.
Então vivo num dilema, comprar um carro atualmente é muito fácil, mas o que não suporto é a ideia de ter que desembolsar, para sustentar a indústria de impostos, que deveria ser ao meu ver, menos abusivas!
Será que Peter Parker, sobreviveria num país como o nosso , contando apenas com seus poderes aracnídeos?
Quantas oportunidades de trabalho na madrugada perdi, por conta deste dilema, pois acho que São Paulo uma grande metrópole , uma cidade que não para, deveria ser como Nova York , ter pelo menos um transporte que funcionasse 24 horas.
Mas reclamar para quem?
Se a preferencia da grande maioria, parece ser sustentar a indústria dos impostos, e enriquecer os corruptos, negando os seus verdadeiros direitos de locomoção, sem ter que pagar mais por eles.
Uma andorinha sozinha não faz verão, e um super herói não poderia concertar o mundo sozinho, e a Marvel resolveu mais uma vez, reunir todos eles para combater o mal, pelo menos no cinema.
A indústria cinematográfica tem esse dom, o poder de nos fazer sonhar com que não existe, quanto a mim, um simples cidadão contribuinte.
E apesar da grande responsabilidade, de ter que pagar os impostos mensalmente, fingirei estar bem, aliás como todos fazem, mostrando ao mundo que sou feliz, por viver num pais maravilhoso(fato), com um futebol que já foi incrível e um carnaval de tirar o folego.
Somos ou não, verdadeiros heróis, com grandes responsabilidades (impostos) mas com poderes questionáveis (direitos)?
Paulo RK
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Com uma camera na mão , faço pose e exponho o meu coração
Duas coisas importantes que aprendi na vida, uma é defender as minhas ideias com unhas e dentes, e moldar o mundo conforme os meus interesses , não pela força, mas através dos meus pensamentos e atitudes altruístas, deixando “marcas” por onde passo e principalmente nas pessoas.
A outra é não ter vergonha de ser eu mesma, aprendendo sempre uma nova técnica para tornar o menos bonito, em mais atraente.
Recentemente fui criticado como uma pessoa invejosa e mal amada, por algumas pessoas que leram as minhas criticas, sobre uma determinada pessoa que se diz humorista , ofendendo e fazendo piadinhas de mal gosto.
O problema maior é que tem público para esse tipo de “humor”, particularmente , concordo quando dizem que vivemos num país com liberdade de expressão, mas até que ponto, podemos ofender as pessoas gratuitamente, em nome de uma arte, ou por conta da liberdade de expressão?
Fazer rir é uma arte, diria até uma ciência, pois é muito complexa, não sendo para qualquer um.
Infelizmente algumas pessoas acéfalas dizem que este “comediante” é inteligente, não vejo inteligência alguma em dizer, que um povo em determinada região do Brasil é feia, muito menos atribuir um produto de uma grande empresa de comunicação, como objeto de uso exclusivo, de traficantes e prostitutas.
Realmente não tenho nada haver com esta pessoa, que se diz um profissional, mas lembro bem dos grandes comediantes brasileiros, estes sim mestres em suas artes, e principalmente inteligentes.
Posso citar o rei Chico Anísio, que fazia humor com as outras etnias , fazia humor com o gay, com os políticos, com os pobres, mas em nem um momento, ele ofendia essas pessoas, extraindo de forma exemplar e com uma habilidade excepcional o humor de cada condição e situação.
Não é nada pessoal, mas tenho o compromisso de manifestar a minha indignação pois vivo na mesma sociedade que este acéfalo.
Não combater o mal é colaborar para o seu crescimento, não vou ficar quieto vendo um antissocial, tornando o desrespeito humano algo comum entre as pessoas.
Se já está difícil nos tempos atuais, as pessoas se respeitarem umas as outras, imaginem com um “incentivo” deste, um sujeito que faz parecer (banal) normal tratar as pessoas com total falta de respeito.
Eu penso, que as pessoas que tem uma imagem pública, deveriam ter mais responsabilidades sociais, colaborando para o desenvolvimento social e não prejudicando, implantando “valores” imorais e decandentes.
A segunda grande coisa importante, que eu aprendi , são as “técnicas” simples de tirar fotos caseiras, e que “amenizam” determinados traços grotescos de nossas faces , reduzindo a “nossa feiura” e nos tornando um pouco mais atraentes.
Permitam me, uma brincadeira de mal gosto comigo mesmo, em dizer que sou feio, lembrem-se, não existe ninguém feio neste mundo, apenas pessoas que não se gostam, não quero parecer contraditório com a crônica acima citada.
No meu caso não gosto do meu nariz, acho ele muito protuberante, e ele me incomoda bastante nas fotos, parece que só ele quer aparecer!
Então um amigo que fez um curso profissional de fotografia, me deu uma aula tipo , coisa rápida, mas com uns toques simples com efeitos incríveis.
Existem posições para fazer parecer pequeno o gigante, existem técnicas para valorizar determinadas características e por fim a luz, numa foto a luz é tudo, saber tirar proveito da melhor hora do dia , aproveitando a melhor luz do sol é a coisa mais fantástica que aprendi nestes dias.
Antes não gostava de postar, fotos do meu rosto nas redes sociais, agora não paro mais , estou totalmente “encantado” com o meu look, me achando o próprio deus grego rsrsrsrsrsrsrsrs.
Finalizo esta crônica concluído dois aspectos da vida que acho muito importante , a primeira é o respeito pelo próximo, e a segunda é o amor que devemos cultivar de dentro de nós mesmos, buscando sempre uma solução para mudar o que nos incomoda nesta vida!
Paulo RK
domingo, 16 de outubro de 2011
Vem cá, só para te lembrar deixar eu cochichar !
Todos que me conhecem sabem que sou budista, pratico esta filosofia de vida desde 99, e desde então tenho me sentido melhor em relação a mim mesmo, em todos os aspectos.
Nesta filosofia, aprendi que a inconstância da mente humana é o responsável pelo sofrimento da própria humanidade, se fossemos constantes em nossos pensamentos como os rios, tal sofrimento não existiria.
Embora não pareça, fui criado num ambiente muito lógico, com todos os problemas e fraquezas mundanas.
Mas nunca deixei que tais fraquezas me impedissem de observar o mundo, de forma clara, sem querer mistificar ou “endeusar”, as pessoas ou algum fenômeno extraordinário.
Tento ver tudo da maneira mais simples possível, e dentro da razão que estabeleci como coerente e aceitável para mim mesmo.
Certamente que existem coisas que está fora da minha compreensão, nestes casos, não fico procurando uma explicação ou gastando os meus neurônios com coisas que não posso mudar ou explicar, fato!
O que mais me irrita no ser humano, logo, em mim mesmo, é a necessidade burra de querer dar explicação para tudo nesta vida.
Acho mesmo que as pessoas seriam melhores, se todos vivessem as suas vidas intuitivamente, e parassem de querer justificar tudo.
Se a vida é uma sucessão de acontecimentos, algumas vezes contraditórias e imutáveis, prefiro aceitar as coisas como são, e continuar a viver ao meu modo, sem maiores complicações.
Do meu ponto de vista, isto é viver intuitivamente, não quero que vocês pensem que sou uma pessoa passiva, daquelas que aceita tudo aquilo que nos obrigam a engolir.
Me considero uma pessoa inteligente, e prefiro gastar a minha energia vital com coisas mutáveis, e não com as coisas que não posso controlar, “capixê?”
É burrice, medir forças com quem tem músculos a mais, e cérebro de menos, faço valer aquele velho ditado; “se não pode com ele, junte se a ele!” , simples assim.
Cada vez mais me convenço que é inútil me preocupar com coisas que ainda não aconteceram na minha vida.
Inseguranças?
Claro que sinto, pois é um sentimento comum a todo ser humano, no entanto, todas as vezes que me pinta esta neura, me ponho a meditar(mantras budistas), e me concentro nas coisas boas que posso oferecer ao mundo, e a mim mesmo.
Garanto lhes que esta opção de vida , me revigora e me inspira a ter bons sentimentos em relação as pessoas, e a mim mesmo.
Quando elevo a minha condição espiritual , enxergo do alto todos os meus problemas, e a visão daqui de cima me permite ter a consciência do que posso e não posso fazer, para resolver determinadas questões.
Pessoas , apesar de eu não conhece-los pessoalmente (virtuais), algumas outras tão intimamente(reais), quanto eu mesmo, para ambas, a mensagem será a mesma, procure a sua forma de oração, e eleve a sua condição espiritual.
Tente enxergar teus problemas do alto, e não se envolva com elas a ponto de não enxergarem uma luz no fim do túnel.
Para todos os efeitos a visão daqui de cima, é sempre melhor do que a de baixo, sempre foi, mas só estamos tendo a consciência deste fato, agora(antes tarde do que nunca)!
Paulo Rk
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