Paulo Rk

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Contemplação da mente

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

É o que te faz ser o melhor nesta vida!

Longe de querer ser o dono da razão quando afirmo quaisquer coisas por aqui, mas quando afirmo qualquer “coisa”, sempre me baseio nas experiências vivenciadas por mim.
E sempre coloco uma observação, que as minhas palavras não devem ser consideradas como as ultimas palavras ou verdadeiras de todo, apenas lida com cautela para agregar ou não, algum conhecimento para aqueles que tentam ser felizes nesta vida, e a todo custo.
Porque eu mesmo sou dessas pessoas, daqueles que podem estar passando pelas piores experiências de vida, mas nunca deixam de acreditar em dias melhores, sempre buscando a renovação através da fé na filosofia de vida a qual pratico desde 1.999, e para quem não sabe, é o budismo de Nitiren Daishonin.
Apesar do nome deste Buda estar em japonês, Buda somos todos nós, portanto ele poderia se chamar José, Enzo, Charles, enfim a configuração apenas mostra que ele se originou em um determinado país, mas não que pertença aquele, determinado pais.
Pois a filosofia budista, baseada na lei mística que rege todo este vasto universo, é também uma ideia universal para nos livrarmos da escuridão de todos os nossos sofrimentos, latentes e inerentes como é a própria ignorância humana.
E em se tratando de pessoas, seres humanos, somos todos iguais, em termos de problemas existenciais, apenas imaginamos ser diferentes ou melhores uns que os outros, pela própria ignorância fundamental que nos acompanham desde os nossos primórdios.
É fácil vocês compreenderem o que estou falando, muitos de vocês devem conhecer alguém muito próximo, que pensam ser  melhores que os outros, só porque trabalham numa multinacional, por terem poderes aquisitivos privilegiados, um carro zero quilometro na garagem ou por tudo aquilo, que não levamos pós morte.
 Ao longo da minha existência no meu bendito processo do amadurecimento, compreendi que somos melhores não porque eu tenha algum privilegio material nesta vida, mas quando sou livre em fazer tudo que desejar na minha pacata, mas relevante existência.
Pois todos, temos as nossas próprias razões de existir, nada é em vão, nada é por um acaso, tudo tem seu significado, e se você não sabe qual é a sua razão de existir, busque a, seja curioso pelo menos, lute pelas coisas que vale a pena!
Obviamente e como todos mortais comuns, gostaria de fazer  coisas que estão fora da minha realidade de vida, como a prática de esportes radicais em lugares exóticos, mas não vou sofrer pelas coisas que não me apetecem, mas vou caprichar nas coisas que eu posso realizar.
É muito simples e lógico, pois tenho observado pessoas que deixam de fazer o que elas podem estar realizando enquanto vivas, e “vivem” a sofrer pelas coisas que não podem.
Eu não nasci para sofrer, então busco sempre estar de acordo com a minha realidade, fazendo tudo que posso, com toda certeza, sou humilde financeiramente, revelando também a minha condição inerente espiritual de humildade, portanto são muitas coisas nesta vida que me agrada e gosto de fazer nos meus tempos livres.
Apesar de ter uma única “coisa” (esportes radicais) que não posso fazer, e prefiro acreditar que tal condição de impedimento seja temporária, mas por enquanto vou fazendo o que estiver ao meu alcance, e não padecer antes do tempo, pois não sabemos quais são os nossos limites reais.
Em partes todo o sofrimento humano nasce da não aceitação pelo que você é, e segundo a própria filosofia budista, dedicar as coisas que podemos mudar faz todo sentido, porque mudando o que é mutável, nos convencemos que podemos mudar quaisquer outras realidades de nossas existências.
E quando criamos a convicção de que podemos transformar as nossas realidades de vida, todos os obstáculos em nossas vidas não passam de uma simples brincadeira de criança.
A questão é que pessoas estão acostumadas a lamentar por tudo nesta vida, lamentam pela violência, pelas condições sociais desfavoráveis do nosso país e pela própria morte da bezerra. (risos)
Esquecendo nas coisas boas que ela própria poderia estar realizando em prol da sua própria felicidade, tal comportamento não é nenhum mistério, porque seres humanos, além de ignorantes pela própria natureza, também somos preguiçosos.
Pois é cômodo nos acomodar e colocar a culpa no governo, na política, na sociedade e nas pessoas que vivem ao nosso redor para justificar a nossa inercia e completa apatia na luta pelas nossas próprias felicidades.
Aprendi que o que me faz melhor nesta vida, não são as coisas que eu consegui comprar ou acumular neste mundo, mas as pequenas conquistas do meu cotidiano, como o carinho das pessoas que me cercam, e principalmente pela liberdade que eu me proporciono em poder fazer tudo que desejar, conforme a minha realidade de vida.
Então a mensagem está bem clara para todos, concentre as tuas energias nas coisas que você mais gosta e pode estar realizando nesta vida, não importa se é uma realização simples, do plantio de uma flor no seu quintal a conquista do teu grande amor nesta vida, mas faça e aconteça, vivencie a emoção de que viemos neste mundo para viver intensamente os nossos sonhos!
Paulo RK

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