Paulo Rk

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Contemplação da mente

sábado, 4 de maio de 2013

Pobreza minha de cada dia e o sabão caseiro!

Quando eu morava com a minha família, pai, mãe e irmãs, nunca passei por necessidades básicas. Eu não gosto de falar de coisas ruins por aqui, porque acho que ninguém merece ficar ouvindo as desgraças alheias. Mas eu prometo só desta vez! Estou cheio de roupas sujas para lavar, olha só que legal, hoje de manhã percebi que estava sem sabão de pedra, sabão em pó, só com algumas gotas de amaciantes, num frasco esquecido em um canto qualquer da casa. Um detalhe, eu ganho muito óleo usado e “limpo” das pessoas para quem trabalho, e costumo consumi-las homeopaticamente em saladas e frituras. Mas são dez litros de óleo acumulado, então resolvi eu mesmo fabricar os meus sabões caseiros. Porque recentemente aprendi a “fabricar” no youtube, achei o processo lento mas o barato da limpeza, e economia doméstica incríveis, sem mencionar que é ecologicamente correto. Então decidi ir comprar um acido especifico, abri a minha carteira, e para minha grande surpresa, eu tinha cinco reais, pensei todo feliz, vou comprar o acido e pães para tomar o meu breakfast, pois não vivo sem pão! Mas como a alegria de pobre dura pouco, ao chegar no depósito tive um trauma, quando o vendedor me falou o preço do acido; “cinco reais e noventa e nove centavos!” Uma observação, alguém sabe por que todos os preços acabam sempre com nove, tipo R$ 5,99? Voltando ao assunto, como eu sou uma pessoa “classuda” ou seja cheia de classe, e sei disfarçar muito bem a minha pobreza, falei que não sabia a quantidade exata, e que após confirmar iria voltar para comprar. Mal sabe o vendedor, o estado emocional que ele me deixou ao falar do preço da dita cuja (acido), e dentro da minha cabeça uma rápida analise aconteceu e me fez concluir; “acho que as roupas sujas podem esperar por mais uma semana, mas nem pensar em ficar sem os tradicionais pãeszinhos, com manteiga no café da manhã que tanto amo!” Morar sozinho é bom pela liberdade de poder fazer todas as coisas, por outro lado existe o ônus de ter que pensar em tudo. Bons tempos quando morava com a minha família, pai, mãe, irmãs e cachorros. Paulo RK

2 comentários:

  1. Você é um fofo mesmo... Concordo com você, melhor ficar com o pãozinho, a roupa que espere! Bjo!

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  2. eu continuo achando que apesar das adversidades morar sozinho pode economizar muita dor de cabeça

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