Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

domingo, 23 de setembro de 2012

Calma gente! Perdi a primeira batalha,mas não perdi a guerra!

No fim do ano passado, e começo deste ano decidi mudar o meu paradigma, e fazer tudo diferente. Contrariando os anos anteriores, decidi não fazer mais planos com base na empolgação momentânea, como todos fazem levados pela euforia das festas, e fogos de artifícios! Passados nove meses e faltando apenas três meses para o término deste ano, fiz um levantamento, não para ficar cobrando resultados e viver numa paranoia, e me sentir mal pelas coisas que não deram certo. Mas para “avaliar” todos os meus esforços para a realização das metas e objetivos estabelecidos, desde o começo deste ano. Sou sincero em revelar que das duas coisas, “de muitas outras coisas que me propus a fazer diferente, não deram certo,” pelo menos por enquanto, pois ainda tenho três meses para honrar, com o compromisso de superação pessoal e felicidade! Uma destas coisas era de fazer a “coisa certa” nesta vida, de não ser ruim com as pessoas, só porque elas me tratam mal, ou como dizem, por ai; “não dar o troco, com a mesma moeda!” No começo foi “mamão com açúcar”, fácil demais, e por seis meses senti orgulho de mim mesmo, por estar sendo superior, em relação a baixarias alheias. Mas se a voz do povo é a voz de deus, eles realmente sabem o que falam, quando afirmaram que ‘ninguém é de ferro!’ A gente se cansa e se estressa de levar tantas ferroadas, todas as vezes que oferecemos pão e agua, para quem tem fome. Alias eu não entendo por que as pessoas, são tão burras em maltratar as pessoas, que lhe querem o bem? Em muitas das minhas meditações (orações), peço perdão por não conseguir ser superior ou forte o suficiente, com esse tipo de comportamento desprezível humano, e por ter abrido mão, do meu juramento de ser, e fazer a diferença em tudo neste ano. A questão crucial e visceral, é quando gostamos das pessoas que queremos o bem, e elas parecem não dar a mínima, jogando tudo a perder. Pratico a filosofia budista desde 1999, onde aprendo que devemos ser bons com as pessoas, mesmo elas sendo ruins com a gente. Por outro lado, a vida me ensinou que ser bom com as pessoas é uma coisa, mas ser trouxa delas, é uma outra história. Não queria pensar deste modo, pois não gosto de hostilidades, mesmo em pensamentos, pois se as coisas já estão difíceis na vida, com o conceito “cada um pra si,” imaginem a merda e a anarquia, as pessoas praticando hostilidades com naturalidades. Não estou querendo “justificar” a minha falta de competência, em realizar a primeira etapa da minha mudança de paradigma. Registro em meu blog tais pensamentos, a titulo de desabafos, posso não ter ganhado a primeira batalha, mas não perdi a guerra, pois como mencionei, ainda tenho três meses para refazer as coisas, tentando consertar a miopia das pessoas, e faze-las enxergar, o que seria bom para todos. A “segunda coisa”, das muitas outras coisas, que me propus a fazer diferente no inicio do ano, que também não deu certo, é um pouco mais pessoal. Mas também depende da participação e cooperação das outras pessoas, e novamente me vejo “emperrado”, nos paradigmas e preconceitos alheios. Sou uma pessoa que adora experimentar situações, e tudo que não seja convencional e apesar de toda a “modernidade” assumida em que vivemos, e em pleno século XXI, as pessoas ainda continuam caretas em muitos assuntos de suas próprias sexualidades. Algumas até se salvam, mas a grande maioria são carregadas de paradigmas, e sentimentos de culpa e vergonha, deixando de viver em toda a sua plenitude. Eu até tento me moldar as pessoas deste mundo, mas tá complicado, pois nem todo mundo enxerga a vida, com os mesmos olhos que a gente, de repente uma proposta que eu faça, pode soar extremamente ofensiva para alguém. Tudo isso porque as pessoas, não conseguem enxergar mais a sua própria natureza e condição com bons olhos, vou encerrar esta crônica com um pensamento e uma importante reflexão de vida (pelo menos para mim): “Nós não podemos mudar as cabeças das pessoas, tão pouco mudar o mundo, mas as propostas de mudanças que fazemos a nós mesmas, faz toda a diferença em nossas próprias vidas! Pois quando decidimos qualquer coisa mentalmente, e agimos de acordo, as nossas ações geram uma realidade, totalmente diferentes daquelas que estamos acostumados. E qualquer situação ou experiência de vida nova, renova as nossas esperanças e perspectivas, motivando a prosseguir com mais vigor, e entusiasmos pela vida!” Paulo RK

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