Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vida passageira!


Hoje mais amadurecido, sou capaz de falar das minhas próprias fraquezas,medos e ignorâncias, que deixei para trás, hoje faço uma analise de tudo que me deixava inseguro, e não me dou mais ao luxo, de ter tais sentimentos, não mais!
Hoje sou mais eu, não totalmente livre,pois ainda restaram fragmentos de algumas recordações, nocivas a minha condição, mas simplesmente consigo ser mais leve, e fluir naturalmente, obviamente com pensamentos mais leves, consigo ser mais definido e esclarecido, do que na minha adolescência.
Todas as coisas bestas, que criamos dentro das nossas cabeças, enquanto criança/adolescente, em função de pensamentos ou opiniões alheias,hoje não existem mais.
Percebo o quanto, o fator tempo foi importante, ainda que relutemos e de alguma forma desprezamos, as datas de aniversários, elas são fundamentais para os nossos desenvolvimentos.
Tal desprezo nasce pela vaidade, em saber que estamos ficando menos elásticos, por conta da diminuição, natural do organismo em produzir elasticina, mas quem se importa, se o corpo,e a nossa vida são efêmeras, então por que o desejo doentio de querer ser eterno aqui na terra?
Dizem que se compararmos a vida com a eternidade, ela passa num piscar, num estalar dos dedos.
Se é verdade o que dizem, prefiro envelhecer fisicamente e estar bem comigo mesmo,estar de bem e disposto com a própria vida.
Pois é, esta a minha verdadeira condição, dentro da realidade eterna.
Sim, existem pessoas que não conseguem superar seus medos e aflições, de quando eram pequenos, mas eu acho que é uma questão de como elas encaram suas vidas, ou lidam com seus problemas pessoais.
Tenho observado, comportamentos e formas de pensamentos, as pessoas desta natureza, que ainda não conseguiram se livrar de traumas e complexos infantis, são aqueles que não buscam uma solução,mas fazem dela uma ferramenta para chamar a atenção dos outros.
E por uma carência afetiva, buscam externar estes sentimentos, e expor a sua fragilidade, para que de alguma forma, as pessoas preencham as suas necessidades egocêntricas.
Mas isso não é viver, é cultivar um sofrimento eterno, é frear, é não acompanhar um universo em constante expansão(evolução).
Hoje compreendo a calma e a paciência dos meus avós, eles costumavam nos observar e dizer, “calma filho para que tanta presa?”
A lógica desta afirmação, é que a vida é passageira, e é inútil corrermos pois todos temos, os nossos próprios tempos, para acertar, errar e principalmente, para aprendermos com todos estes fatores.
Agradeço por terem lido até o último parágrafo, conte sempre comigo!
Paulo RK SP MINDS NAMASTÊ!

5 comentários:

  1. HOje só tenho uma coisa a dizer: sábias palavras Paulo.
    Tenha uma ótima noite.
    Bjs.

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  2. Detesto textos que parecem me descrever perfeitamente. Isso acontece porque encarar os próprios medos e defeitos é uma experiência sempre desagradável, mas muito, muito necessária.

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  3. a arte para o viver plena e abundantemente se reside no processo individual de superação constante ... se assim não for ... não teremos vida ... pobres aqueles q se prendem em suas fraquezas sem luta e superação ...

    bjux

    ;-)

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  4. Como muito bem dito, pelo colega, Paulo Braccini, a vida é um eterno processo de superação constante. E esse processo é sempre individual. Diria eu, que muitas vezes, solitário. Quando sofremos algo, ou passamos por algum momento conturbado, nunca acreditamos que aquilo um dia vai passar. Amigos, parentes, pessoas queridas, todos dizem "Vai passar" mas nunca acreditamos. Conforme crescemos, evoluímos, amadurecemos e superamos tal assunto, percebemos claramente, que não vale a pena sofrer em demasia, pois, por mais clichê que possa parecer; tudo realmente... Passa.

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