Modus operandis III The end!

Para finalizar os pensamentos no formato “modus operandi”, gostaria de relatar uma outra experiência vivida por uma senhora.
Na faixa dos seus sessenta e poucos anos, viúva, e tendo como fonte de renda, uma aposentadoria deixado pelo marido.
Atualmente, ela vive com um dos seus filhos, que após se separar da mulher, voltou para o seio da sua querida mãe.
Esta senhora vive doente, acredito que boa parte dos seus males, vem do péssimo hábito de reclamar na vida, para ela nada está bem, se está chovendo, ela reclama, se faltou sal no feijão, ela também reclama.
Além das constantes reclamações, o assunto principal preferido dela, é doença.
Como uma pessoa, pode gostar tanto de falar em doenças?
Passo até mal, quando tenho que lidar com este tipo de pessoas.
Sendo um expert na arte de escutar, e por conseqüência deste fato, elas se sentem à-vontade em falar sobre as suas vidas, pude notar o seu aspecto negativo mais marcante.
“Uma pessoa que vê dificuldades em todas as oportunidades,” tenho notado que a vida insiste em ser generosa , mas insistentemente elas ignoram este fato.
E preferem viver, uma vida de puro sofrimento, ignorando todos os aspectos positivos, que a vida lhe proporciona. Elas se fecham em seu “mundinho”, preferindo acreditar que foram “escolhidas,” para terem este estilo de vida, e desabafam; “deus quis assim”, “deus sabe o que faz” e entre outros absurdos, que nem mesmo ELE, teria a paciência de ficar escutando (rsrsrsrs).
Esta senhora, foi convidada a morar com a sua cunhada, numa cidade do interior, onde os padrões e qualidades de vida, é bem melhor do que aqui em São Paulo.
A sua cunhada é aposentada, e tem um beneficio muito generoso, ela vive sozinha em uma casa, que mais parece um palácio, seus filhos, todos casados, moram um pouco distante dela.
Esta senhora, se dá muito bem com a sua cunhada, mais até, do que com as suas próprias irmãs, no entanto, ela já detectou uma dificuldade, nesta que poderia ser a sua grande oportunidade.
Ela comentou que a sua cunhada, não deixa ela fazer absolutamente nada, nem mesmo varrer ou lavar uma louça,e o pior é que, lá ela come de graça, bebe e é tratada como se fosse uma rainha(reproduzindo suas palavras).
A sua cunhada, e os filhos dela, insistem para ela morarem juntas, pois o que ela precisa, é de uma companhia, com quem possa conversar e passar seus dias.
Querem saber o que esta senhora relatou para mim?
Ela disse que o histórico da família da cunhada, é de pessoas com problemas cardíacos, então, ela morre de medo, de um dia, acordar e ver a sua cunhada morta ao seu lado!
Fiquei aterrorizado com esta declaração!
Eu não tenho muita certeza, se estou passando de forma correta, a mensagem que pretendo passar para todos aqueles que buscam neste blog,um momento de reflexão, mas sinto na obrigação, de estar relatando casos como este, para que possam comparar com as suas próprias vidas.
Eu mesmo, costumo fazer uma analise do meu comportamento, e me faço a seguinte pergunta: - “Será que sou como esta pessoa, será que desperdiço as grandes oportunidades da minha vida?”
Quando somos otimistas em relação a vida,passamos por varias provações, e muitas vezes nem sentimos a sua gravidade, mas do contrário é verdadeiro, muitas vezes as pessoas deixam de viver a vida plenamente, por criarem obstáculos e dificuldades imaginários com efeitos reais.
Muito obrigado por lerem até o último parágrafo, e conte sempre que precisarem comigo!
Paulo RK SP MINDS NAMASTÊ!