Paulo Rk

Paulo Rk
Contemplação da mente

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A indústria do século XXI

Na natureza tudo muda, tudo se transforma, esta é a lei do universo, implacável e constante.
No século passado, o homem teimava não compreender, que tudo poderia ser transformado e reaproveitado, e o que era bom poderia ser ainda melhor, sem causar impacto ao nosso planeta.
E que ser ecológico, não era mais uma tendência da moda, mas sim uma questão de sobrevivência.
E com a virada do século, os resultados de toda a miopia da humanidade, começou a manifestar e o homem que teimava sobre a natureza, agora teme os resultados da sua própria ignorância.
Com isso, a natureza nos convida a repensar, e a recriar o nosso tão primitivo processo de produção de bens de consumo.
Nos dias atuais, a ordem é não estocar, é produzir apenas aquilo que o homem pode consumir.
Não tem sentido produzir produtos caros, onde poucos podem consumir, pois uma produção em série teria como conseqüências, a poluição ambiental e gastos desnecessários de recursos.
Produzindo resíduos, normalmente tóxicos, poluindo a nossa atmosfera, rios , mares e a própria terra.
A idéia do passado de grandes fábricas, com dois a três turnos neste século, já é considerado pré-histórica.
A nova ordem agora, é o da reciclagem, acredito que as indústrias do amanhã, pensarão numa forma de trabalhar com o lixo, tão abundante quanto o número de pessoas morrendo pelos fenômenos não tão naturais.
Com tudo, existem governantes fazendo pouco caso aos constantes alertas, tão visíveis que não precisamos nem ver com os nossos próprios olhos, bastaria apenas senti-los.
Agradeço por terem lido até o último parágrafo.
Paulo Rk

Um comentário:

  1. Muito interessante o seu texto. Como um gás tóxico, a ignorância nos torna fracos e frágeis. Na tentativa de nos tornarmos cegos aos gritos da natureza, nós acabamos por não ouvir suas ameaças e, agora, estamos tentando fugir de um massacre já ocorrido. Nós estamos tentando esquecer um futuro passado. Estamos tentando mudar sem mudar, sem nos esforçar, a indomável natureza do existir. Como humanos, somos tolos.

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