Sociedade, Eu mesmo!

“A sociedade cobra muitas coisas d’agente, desde comportamento, até a nossa forma de vestir!”
Cresci ouvindo esta frase, mas por que será, que damos tanta importância as pessoas, e ao que eles pensam ou falam?
Fato! Ninguém compra minhas roupas, paga meu aluguel, ou paga para que eu atue, ou tenha determinados comportamentos, perante seus ‘olhos famintos’.
A frase do primeiro parágrafo desta crônica, fez com que eu refletisse sobre a sua veracidade, e inevitavelmente cheguei a conclusão de que ela é inverossímil(pura bobagem).
Somos parte de um todo, chamado sociedade, e cada um dos indivíduos paga por seus próprios demônios, vivendo com seus próprios preconceitos e esquisitices,cada qual a sua maneira.
Então não podemos generalizar a sociedade, baseado num comentário de algum otário frustrado, que se acha um padrão de comportamento exemplar.
Certa vez ouvi de um político a seguinte frase; “a voz do povo é a voz de deus!”
Mas graças ao bom deus, descobri a tempo que ele estava completamente equivocado, e numa versão mais moderna, redondamente enganado!
Acho que é uma frase de mal gosto, e o pior, ela é uma blasfêmia praticada contra o nome e a imagem daquele que só nos ensinou, a ter amor e respeito com os nossos próximo ( semelhante).
Enfim, acredito que nos tempos “modernos”, as pessoas querem ser o que não são, logo elas se sentem o centro das atenções.
Achando que as pessoas estão criticando, quando na realidade não são as pessoas, mas elas mesmas, não se sentem bem em relação a elas mesmas.
Transferindo com isto , a responsabilidade e culpa por seu mal estar, a própria sociedade.
Quando menciono alguns amigos, ‘refiro a eles como pessoas de bem com a vida ,’ pois acredito que fazem jus a esta denominação, vivem a vida de forma descolada, e nem tão ai, para que os outros pensam a seu respeito.
Fluem conforme a sua época, vivendo um momento de cada vez, mas de forma intensa, e com o compromisso de serem unicamente felizes!
Confesso que ao lado deles, me sinto um verdadeiro jungle-man, pois ainda tenho vergonha de usar determinadas roupas, ou determinados tipos de corte de cabelo.
Mas acredito que ao questionar o primeiro parágrafo, desta crônica, eu tenha dado um pequeno salto para minha evolução, e um grande avanço reflexivo para toda a humanidade.
Vou encerrar esta crônica com uma celebre frase ; “Pobre é a pessoa cujos prazeres dependem da permissão de outro. Frase de Madona !”
Agradeço por terem lido até o último parágrafo.
Paulo RKSP NAMASTÊ!!!!!!!!!!