Paulo Rk

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Contemplação da mente

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Amar o próximo como a ti mesmo! (quando desprezamos os nossos semelhantes é porque não nos amamos de fato)

Adoro sentir fortes emoções, pela minha própria inquietação latente e inerente de dizer as pessoas do mundo, que existo e desejo muito conhecê-las.
Pessoas são mananciais de conhecimento e sabedoria, então eu faço muita questão de estar perto delas, ‘todas as vezes que tiver oportunidade de me aproximar e conhece-las mais intimamente’.
E cada vez mais raras tais oportunidades, é meio irônico porque as pessoas que mais reclamam da solidão em suas vidas, parecem não fazer questão da companhia alheia, conheço muita gente contraditória, porque a lógica é simples, para conhecer pessoas, temos que nos relacionar com elas, e se você vive dentro de casa isolada da civilização, a probabilidade de conhecer alguém para dar um sentido à sua vida é quase sempre zero.
Simplesmente porque sozinhos não podemos fazer muitas coisas, se quer conseguimos viver uma vida plena, não tendo motivação para fazer muitas coisas, seres humanos como ‘seres sociais’, não fomos criados para viver isolados do mundo e das pessoas ao nosso redor.
A convivência com os da nossa própria espécie nos fortalece a inteligência emocional, por esta razão quem tem um grande número de amigos, são pessoas flexíveis, conversam quase de tudo um pouco e sempre estão de bom humor. (mentes abertas)
Obviamente que quanto mais fechadas às pessoas se demonstra, são complexadas porque pessoas isoladas da sociedade, criam todo tipo de sentimentos ruins (rancores) com elas mesmas e o que é pior pelos outros, reparem que pessoas com vida solitárias, criticam muito os trejeitos e maneiras das outras pessoas, seja pela inveja da sua própria incapacidade de se libertarem de suas próprias timidez ou de serem o que elas gostariam de ser neste planeta. (mas não tem coragem)
A lógica da vida na convivência social harmônica é; quanto mais relacionamento pessoal você tiver, mais feliz você será e estará com todos e consigo mesmo, do contrario é verdadeiro.
Se isolar do mundo por conta de alguns atritos ou desinteligências do passado com algum ser desprezível será por pura burrice, porque na vida não existe só um tipo de gente, a vida é generosa e nos oferece um monte de tipos e qualidades de pessoas, cabendo a nós o privilégio de escolher a pessoa certa com quem desejamos ter algum tipo de relacionamento.
Detalhe quando menciono ‘relacionamentos’, nem sempre é amoroso, nos relacionamos com pessoas de diversas formas e maneiras possíveis, que não só a romântica entre um homem ou mulher, ou entre homem e homem ou mesmo entre duas mulheres.
O preconceito é o outro empecilho que nos impede de vivermos em harmonia com todos, principalmente dos preconceitos que as pessoas que vivem isoladas do mundo, criam em suas mentes doentias, como um “conceito” errôneo das pessoas ou por tudo que elas desconhecem nesta vida, por viverem isoladas das pessoas e do resto do mundo.
As pessoas com poucos amigos são egocêntricas e a grande maioria, se consideram superiores as outras pessoas, conferindo a elas o poder da soberba de julgar comportamentos alheios, discriminando todos que lhe incomodarem, psicologicamente.
O ‘incomodo’ nem sempre é físico, quase sempre pessoas que se isolam por livre espontaneidade, se incomodam com a felicidade alheia, e manifestam o seu desagrado de forma verbal e completamente desagradável por tudo que ela considera ofensiva para ela mesma.
Observem que pessoas com estilos de vida solitária são sempre desagradáveis, nunca estão satisfeitas com nada, e vivem a reclamar com os comportamentos alheio, e a tendência tem de se agravar com o passar dos anos, e cada vez que a pessoa envelhece mais desagradável elas se tornam, parecendo que elas próprias não se suportam.
Culpa de quem?
Delas mesmas, porque a minha vida é de minha responsabilidade, eu tenho o livre arbítrio de fazer as minhas próprias escolhas nesta vida, se desejo ser feliz tenho que buscar aprendendo como se faz para ser feliz com as outras pessoas, pois ninguém nasce sabendo, e nenhuma faculdade ou cursos técnicos nos ensinam tal “matéria”, aprendendo na escola da vida, sendo as pessoas os nossos melhores mestres.
Então eu agradeço muito a vida por ter a maravilhosa educação que tive dos meus pais, onde aprendi o NÃO PRECONCEITO, e se hoje não classifico ou identifico as pessoas pelas aparências, ou faço julgamentos pelas suas etnias ou opções sexuais, é graças à educação que tive e principalmente por ter conhecido a filosofia budista que tem me agregado muito em termos de valores pessoais, inclusive aprendi a me dar valor e a reconhecer a própria beleza interior por quem eu sou dentro do budismo e a valorizar o meu semelhante por quem elas são de fato, não pelo que elas representam externamente.
Hoje penso o quanto é hedionda o preconceito racial, a homofobia, ou quaisquer outras formas de desprezos contra os nossos semelhantes, pois todas elas são fundamentadas na ignorância do não saber que todo ser vivo aqui na terra, tem a capacidade de amar o seu próximo.
A ignorância dos boçais, que não conseguem enxergar que entre dois homens pode existir o amor, tal como existe num relacionamento que eles consideram “normais”, entre um homem e uma mulher, chega me dar nojo.
A sujeira quase sempre ou sempre está na mente daqueles que enxergam o sexo da pior forma possível, da forma mais suja que eles imaginam ser por não conhecerem o verdadeiro amor entre duas pessoas, ou mesmo por vontade própria e a falta de coragem de assumirem quem eles são preferindo criticar aqueles que não possuem medo de serem felizes neste mundo tal como eles são de verdade.
Com base na educação de berço que tive com os meus pais, e mais recentemente na filosofia budista aprendi que podemos sentir amor por tudo, não só por uma mulher, mas por um homem, por um bichinho de estimação, pela natureza e por tudo que corresponde a nossa realidade aqui na terra e inclusive por nós mesmos.
Porque é fato, aquele que não se ama, não consegue amar seu semelhante!
Quem despreza os outros por quaisquer motivos é porque ela não se aceita tal como ela é ou por quem ela é de fato, vivendo uma vida infeliz conflitando com todos ao seu redor por viverem internamente num constante conflito.
Paulo RK

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