Todo mundo quer ser bonito ou bonita, buscando a beleza onde não se encontram!

Aprendi a me “desligar” do mundo moderno, não completamente, pois seria impossível vivermos totalmente desconectados do mundo, pela simples razão de que dependemos dele para nos manter, sobreviver e em alguns casos viver.

‘Em alguns casos’ porque em tempos de ‘vacas magras’, ninguém mais está tendo qualidade de vida, e dizer que estamos “vivendo” sem qualidade de vida, não é exatamente a ideia correta do termo “viver”.

Quando menciono que ‘me desliguei’ do mundo contemporâneo é em referencia aos padrões dos “valores” da mídia.

Pois descobri a tempo que viver dos valores mundanos principalmente com os valores superficiais estabelecidos pela mídia como um “padrão” é suicídio em vida.

Observo muitas pessoas da sociedade e do meu entorno, geralmente gente pobre e burra buscando a beleza imposta como padrão pelas novelas e filmes, se matando para ficarem “bonitos e bonitas” como celebridades,  outros ainda mais pobres busca “imitar” a riqueza alheia, valorizando o supérfluo, nada contra, mas viver uma vida de ‘sonhos construido’ para incentivar o consumismo exagerado sem ter qualidade de vida na vida real, é muita burrice.

Por esta razão, procuro encontrar a beleza em mim mesmo dentro de mim, procuro enxergar a beleza onde ninguém mais consegue enxergar por estarem bitoladas com a ideia padrão imposta pela mídia tão banal, fútil e efêmera.

Tristeza maior é que o que essa gente não compreende é que por trás de um ator ou atriz bonita, existe um ‘arsenal’ de recursos tecnológicos para deixa-los mais atraentes em nossos monitores de TV, para alavancar audiência ou vender produtos que nem sempre nos proporciona a satisfação desejada, muito pelo contrário, nos iludindo e nos fazendo gastar exageradamente sem precisão.

É difícil aconselhar as pessoas para deixarem de lado a vaidade através da mídia, porque tá faltando autoestima nesse povo, principalmente no povo pobre mais sofrido que precisa de alguma forma viver da ilusão criada pela mídia, para fazer deles seus escravos consumidores, onde ricos empresários ficam mais ricos pela própria ignorância desse povo que se considera feio perante a beleza enrustida das pessoas maquiadas e produzidas que a mídia diz ser “natural”!

Paulo RK