Pra quem não sabe a pobreza
não se resume apenas nas limitações financeiras de uma pessoa, existem vários
tipos de pobrezas dentro do contexto humano, que vão desde a falta de educação,
comportamento social perante as outras pessoas dentro da sociedade, com a própria
família, higiene pessoal e o da própria “cultura” que esse povo diz ‘curtir’.
Só para constar, ‘pobreza não
é falta de dinheiro, pobreza é falta de ‘cultura’ da espiritualidade e respeito
consigo mesma e com as outras pessoas’!
Porque ‘cultura’ do meu ponto
de vista é tudo na vida de uma pessoa, algo que nos eleva a alma, nos tornando
mais leves espiritualmente falando, sendo completamente contrário da ‘cultura’
daqueles que escutam o funk, que faz apologias as drogas e criminosas,
propagando e incitando a violência contra autoridades que trabalham para manter
a ordem, fazendo as leis serem cumpridas num país dominado por bandidos.
A propósito o pobre miserável
que se faz de vitima vira bandido, talvez pela sua própria natureza avarenta e
miserável, tais pobres optam pelo “mais fácil”, ao invés de se esforçarem para
ser alguém, justificam suas incapacidades de ser qualquer coisa de valor nesta
vida, dizendo que a sociedade nunca lhe deu oportunidades.
Pura besteira, ‘coisa de
pobre ralé’ e sem grife!
Sou pobre e amo a minha
condição limitada, financeiramente falando, pois apesar da minha pobreza
financeira, não sou mal educado com ninguém, adoro escutar música de qualidade,
faço meus trabalhos voluntários, colaborando com pessoas carentes e
necessitadas da sociedade, sou limpinho e cheirosinho, busco manter a minha
mente sempre aberta, abomino quaisquer tipos de preconceitos e amo estar junto às
pessoas que me ama, pois elas me fortalecem em todos os sentidos.
O texto de hoje “nasceu” no
mercado, ‘no mercado de pobre’, fiquei sabendo que um mercadinho perto de casa
está vendendo feijão mais barato, é claro, não é o melhor feijão daquelas de
marca famosa e conhecida, mas a questão é que paguei num pacotinho de um quilo
o módico valor de R$ 5, 99.
Desde sábado que não como
feijão, pra quem não sabe, ‘feijões’ tem o mesmo efeito pra mim, que os
espinafres tem para o Popeye, portanto estou me sentindo fraquinho! (risos)
Até ai sem novidades, mas
aproveitando que estava no ‘mercadinho de pobre’ com preços mais “populares”,
resolvi entrar na fila dos frios para comprar algumas linguiças para servir de
mistura, foi onde a minha indignação atingiu o ápice.
Ao chegar na fila, fiquei ao
lado de um casal, tipo ‘casal’ metido a bandidos, a propósito é o que tem mais
por aqui na zona leste de São Paulo, o pobre daqui adora se fazer ou se mostrar,
fazendo pose de ‘Gangster’, a mulher toda tatuada de chinelo interrompeu a sua ‘conversa’
com o seu ‘provedor’, que também tinha cara de pobre sujo e mal lavado, fazendo
cara de mal em minha direção, como se eu estivesse incomodando ou invadindo o
território deles, mas como eu disse, sei ser superior a essa gente que ficou me
encarando.
Alguns pode dizer que é
complexo da minha parte ou impressão minha, no entanto eu posso garantir que
não é não, essa gente se sentem intimidadas com quem tem “aparência diferente”,
no meu caso por ser descendente e ‘filhos de japas’, é como se eles mentalmente
fizessem a pergunta, o que esse ‘amarelo’ faz em nosso território, sabe quando
alguém te olha com total desprezo?
Mas nem ligo, fui logo
fazendo ‘cara de paisagem’, não discuto com pobres miseráveis, apenas com
pobres de grife, pobres 'espirituais' não tem chances ou vez comigo, a propósito,
o pobre miserável briga entre eles, para discutir quem entre eles é o rei da ignorância,
pra ver quem é o “BAM BAM BAM” da área, do pedaço, essa gente são tão boçais,
que brigam por nada, por isso morrem na miséria e são desprezados pelos seus
governantes que lhe roubam até suas cuecas e bem debaixo de seus narizes.
Povinho pobre de espírito que
não tem classe por não ter “grife” como eu, não sabendo se portar perante as
diferenças, se sentindo inseguros por quem eles são, sendo pobres miseráveis
por não terem dignidade e respeito pelos seus semelhantes, e por não terem
moral em suas vidas precisam se auto intitular os “donos do pedaço”, quando em
verdade são donos de porra nenhuma!
Paulo RK
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