Paulo Rk

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Contemplação da mente

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Sou pobre, mas pobre de grife!



Pra quem não sabe a pobreza não se resume apenas nas limitações financeiras de uma pessoa, existem vários tipos de pobrezas dentro do contexto humano, que vão desde a falta de educação, comportamento social perante as outras pessoas dentro da sociedade, com a própria família, higiene pessoal e o da própria “cultura” que esse povo diz ‘curtir’.
Só para constar, ‘pobreza não é falta de dinheiro, pobreza é falta de ‘cultura’ da espiritualidade e respeito consigo mesma e com as outras pessoas’!
Porque ‘cultura’ do meu ponto de vista é tudo na vida de uma pessoa, algo que nos eleva a alma, nos tornando mais leves espiritualmente falando, sendo completamente contrário da ‘cultura’ daqueles que escutam o funk, que faz apologias as drogas e criminosas, propagando e incitando a violência contra autoridades que trabalham para manter a ordem, fazendo as leis serem cumpridas num país dominado por bandidos.
A propósito o pobre miserável que se faz de vitima vira bandido, talvez pela sua própria natureza avarenta e miserável, tais pobres optam pelo “mais fácil”, ao invés de se esforçarem para ser alguém, justificam suas incapacidades de ser qualquer coisa de valor nesta vida, dizendo que a sociedade nunca lhe deu oportunidades.
Pura besteira, ‘coisa de pobre ralé’ e sem grife!
Sou pobre e amo a minha condição limitada, financeiramente falando, pois apesar da minha pobreza financeira, não sou mal educado com ninguém, adoro escutar música de qualidade, faço meus trabalhos voluntários, colaborando com pessoas carentes e necessitadas da sociedade, sou limpinho e cheirosinho, busco manter a minha mente sempre aberta, abomino quaisquer tipos de preconceitos e amo estar junto às pessoas que me ama, pois elas me fortalecem em todos os sentidos.
O texto de hoje “nasceu” no mercado, ‘no mercado de pobre’, fiquei sabendo que um mercadinho perto de casa está vendendo feijão mais barato, é claro, não é o melhor feijão daquelas de marca famosa e conhecida, mas a questão é que paguei num pacotinho de um quilo o módico valor de R$ 5, 99.
Desde sábado que não como feijão, pra quem não sabe, ‘feijões’ tem o mesmo efeito pra mim, que os espinafres tem para o Popeye, portanto estou me sentindo fraquinho! (risos)
Até ai sem novidades, mas aproveitando que estava no ‘mercadinho de pobre’ com preços mais “populares”, resolvi entrar na fila dos frios para comprar algumas linguiças para servir de mistura, foi onde a minha indignação atingiu o ápice.
Ao chegar na fila, fiquei ao lado de um casal, tipo ‘casal’ metido a bandidos, a propósito é o que tem mais por aqui na zona leste de São Paulo, o pobre daqui adora se fazer ou se mostrar, fazendo pose de ‘Gangster’, a mulher toda tatuada de chinelo interrompeu a sua ‘conversa’ com o seu ‘provedor’, que também tinha cara de pobre sujo e mal lavado, fazendo cara de mal em minha direção, como se eu estivesse incomodando ou invadindo o território deles, mas como eu disse, sei ser superior a essa gente que ficou me encarando.
Alguns pode dizer que é complexo da minha parte ou impressão minha, no entanto eu posso garantir que não é não, essa gente se sentem intimidadas com quem tem “aparência diferente”, no meu caso por ser descendente e ‘filhos de japas’, é como se eles mentalmente fizessem a pergunta, o que esse ‘amarelo’ faz em nosso território, sabe quando alguém te olha com total desprezo?
Mas nem ligo, fui logo fazendo ‘cara de paisagem’, não discuto com pobres miseráveis, apenas com pobres de grife, pobres 'espirituais' não tem chances ou vez comigo, a propósito, o pobre miserável briga entre eles, para discutir quem entre eles é o rei da ignorância, pra ver quem é o “BAM BAM BAM” da área, do pedaço, essa gente são tão boçais, que brigam por nada, por isso morrem na miséria e são desprezados pelos seus governantes que lhe roubam até suas cuecas e bem debaixo de seus narizes.
Povinho pobre de espírito que não tem classe por não ter “grife” como eu, não sabendo se portar perante as diferenças, se sentindo inseguros por quem eles são, sendo pobres miseráveis por não terem dignidade e respeito pelos seus semelhantes, e por não terem moral em suas vidas precisam se auto intitular os “donos do pedaço”, quando em verdade são donos de porra nenhuma!
Paulo RK

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