Por mais que você esteja
cercado de pessoas que afirmem em palavras que te ama, na verdade você sempre
estará sozinho, porque um milhão de pessoas amigas não poderão tomar nenhuma
decisão por você, no máximo poderão te aconselhar, opinar, mas a ultima decisão
do fazer ou não, sempre caberá a você mesmo.
Por esta razão, ou enxergando
por este prisma e lógica o homem ou o ser humano em si, sempre será solitário,
independendo se acompanhado ou sozinho nesta vida, porque a nossa natureza,
baseado no livre arbítrio será sempre solitária!
Mas tem gente que não
consegue compreender tal realidade, preferindo estar sempre na companhia das
outras pessoas, ou mesmo não suportando a ideia de viverem solitárias neste
mundo, fazendo questão de viverem ao lado de quem muitas vezes não tem nada
haver com ele ou ela mesma, tendo também pessoas que “amam” a solidão,
preferindo viverem sozinhas que mal acompanhadas.
São essas contrapartidas da
vida que me intriga, me fazendo refletir sobre muitas outras coisas da minha
própria condição, que de repente o inevitável, me fazendo a seguinte pergunta, ‘quem sou
eu’?
Às vezes ou muitas vezes me
vejo em cima do muro, preferindo analisar, refletir os comportamentos alheios,
para depois chegar alguma conclusão que me ajude a definir a minha própria
condição do ser, afinal de contas, quem sou eu?
O “interessante” que não
chego à conclusão alguma, apenas fico fazendo comparações entre eu e as outras
pessoas, não julgando os erros alheios, mas colhendo, captando um pouco da
sabedoria dos outros, e ‘porque não’, das burrices alheias, para quem não sabe,
não aprendemos apenas com os acertos das outras pessoas, muitas vezes os erros
tem muito mais a nos ensinar do que os próprios acertos, afinal de contas
ninguém pode ser cem por cento assertivos nessa vida.
Acho que ando meio neurótico,
na verdade acho que nunca fui normal em toda a minha vida, sempre gostei de
observar, analisar e refletir as pessoas do meu convívio, de repente esqueço me
quem eu sou, penso que sou o avesso das pessoas, mas se não me sinto como as
pessoas e se entre as pessoas existem ‘formas antagônicas’ e eu que me
considero diferente de tudo e de todos, o que eu realmente represento ser pra mim mesmo?
Paulo RK
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