Paulo Rk

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Contemplação da mente

sábado, 21 de junho de 2014

Sentimentos avassaladores

Todos os dias quando acordo, a minha primeira reação é olhar para o espelho e dizer; “e ai gato, o que vai ser hoje”?!
Obviamente que tal afirmativa em palavras vem acompanhado de sentimentos misto de orgulho, de ser quem eu sou, e de me achar o mais belo dos belos.
A logica desta que parece uma bobagem para algumas pessoas acontecem por duas razões:
1.    Primeiro eu me pergunto o que vou me proporcionar no dia de hoje, se alegria ou tristeza, não delego a ninguém tais responsabilidades, somente a mim mesmo.
2.    Todos os dias ao acordar a primeira coisa a fazer é dizer pra mim mesmo e para o universo, o quanto sou belo e o mais  importante, o quanto me sinto bonito por dentro.

Dois comportamentos básicos que todos deveriam tornar um hábito em suas vidas, pois como todos devem saber, palavras tem muito poder e são capazes de mudar realidades de vida em vida.
Mas pessoas parecem não compreenderem tais realidades básicas existenciais, preferindo proferir palavras negativas ou mesmo nutrir pensamentos, e sentimentos ruins dentro de si mesmas.
Querem saber da pior?
Algumas pessoas que eu amo muito neste mundo, são negativas, e elas não conseguem perceber que o grande mal vem delas mesmas, de suas bocas, no que elas falam sobre elas mesmas, ou mesmo das outras pessoas.
E os meus sofrimentos, não são pelos meus sofrimentos ou pelas minhas dificuldades, mas por não poder fazer nada em relação às pessoas que amo, e por elas não perceber que a vida poderia ser mais amena em todos os sentidos.
Conselhos a gente sempre dá, mas fazer algo por elas, não nos caberá tais incumbências, pois temos o livre arbítrio e todos teoricamente somos donos dos nossos próprios narizes.
Fazemos o que bem entendemos com o nosso livre arbítrio, mas tal poder se restringe apenas a minha vida.
Por que será que é tão difícil das pessoas compreenderem que ninguém veio ao mundo para sofrer?
Desde muito cedo, digo desde criança, sempre fui um ávido observador das pessoas e do próprio mundo ao meu redor.
E sempre me perguntei; ‘Por que as coisas acontecem do jeito que acontecem, ou por que algumas pessoas são mais felizes que as outras’?
Talvez por ter esta natureza inquietante e investigativa, conheci a filosofia budista e se hoje consigo me controlar com as ondas bravias, de um mar interior revolto, é por que tal filosofia me apazigua os ânimos.
Aprendi a questionar a própria pratica budista, porque a  filosofia nos ensina a questionar sobre realidades mundanas e a confrontar para se chegar a um denominador comum.
Não aceitando quaisquer mentiras como verdadeiro aprendi a abolir tudo que é ilusório, pois no budismo aprendemos que o sofrimento nasce das ilusões.
E com isso deixei de me iludir, em acreditar que tudo vai melhorar amanhã mesmo quando não nos esforçamos, só porque queremos acreditar convenientemente, no melhor.
Pura bobagem!
De perturbado mental a outros nomes, já me chamaram de muitas coisas, talvez hoje com mais idade e menos paciência, não me importe mais como antes, a questão hoje é outra só quero ser feliz comigo mesmo e que me deixem em paz!
Paulo RK 

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